Adenocarcinoma da cárdia ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0
JEG Anatomistas (reflexão peritoneal, feixes musculares). Fisiologistas (EIE). Endoscopistas (Borda superior das pregas gástricas). Patologistas (transição do epitélio escamoso para o colunar).
5 cm JEG CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT/MUNICH PARA CÂNCER DA CÁRDIA 1997 1 cm 2 cm 5 cm Gama-Rodrigues et al, 2007
TIPO I
TIPO II Adenocarcinoma da Cárdia
CÂNCER DA CÁRDIA Tipo III
OMS 2000: Adenocarcinoma da junção esôfagogástrica é definido como aquele localizado na transição entre esôfago e estômago e cujo centro está dentro de 5 cm da JEG (correspondendo ao tipo II de Siewert).
QUADRO CLÍNICO - AZIA - QUEIMAÇÃO - DISFAGIA
DIAGNÓSTICO ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA
Esôfago normal Esôfago de Barrett Metaplasia e displasia Adenocarcinoma PK, 2007 De Gottardi et al. Molecular Cancer 2006 5:48
Estadiamento para o câncer da cárdia Esôfago 7 a AJCC = UICC Tis Carcinoma in situ /Displasia de alto grau T1 Lamina própria ou submucosa T1a Lamina própria ou muscular da mucosa T1b Submucosa T2 T3 Muscular própria Adventícia T4 Estruturas adjacentes T4a Pleura, pericárdio, diafragma, ou peritônio adjacente T4b Outras estruturas adjacentes, e.g., aorta, vértebra, traquéia N0 Sem met. p. LN regionais N1 1 a 2 LN regionais N2 3 a 6 N3 > 6 [N1 era local dependente] M0 Sem metástases à distância M1 Com metástases à distância [M1a, b eram local dependentes Mudanças em relação à 6a ed
ESTADIAMENTO PRÉ OPERATÓRIO TC ABDOMEN E TORAX ECOENDOSCOPIA RAIO X CONTRASTADO (EED)
Linfonodos na região para aórtica, hiato e regiões infradiafragmaticas. Department of Surgery JGCA, 1998
CÂNCER DA CÁRDIA Husemann et al, 1989 Padrão de invasão linfonodal em 422 pacientes com câncer da cárdia.
Distribuição de metástases linfonodais em cânceres ressecados da cárdia Feith M, Stein HJ, Siewert R, Surg Clin N Am, 2006
Tratamento cirúrgico Sallum, Cecconello, Gama-Rodrigues, 2004
Tratamento cirúrgico. VIA ABDOMINAL VIA TORACO-ABDOMINAL Uma toracotomia esquerda pode ser realizada quando há alta chance de cura nos casos em que o tumor invade acima de 2 cm da JEG ou quando há suspeita elevada de invasão linfática (Aikou & Natsugoe, 2003). TORACOSCOPIA
Tratamento cirúrgico Para os tipos II e III em nosso serviço, preferimos realizar a gastrectomia total, evitando as proximais. A taxa de recidiva nas gastrectomias proximais chega a 39,7% com 23% no estômago remanescente. (Yoo et al, 2003).
Tratamento cirúrgico Devido à elevada incidência de tumores bem diferenciados, margens menores podem ser toleradas (atenção à avaliação pré-op.). Nesses casos a congelação é absolutamente necessária (Siewert et al, 1995).
Tratamento cirúrgico A esplenectomia deve ser evitada, pois leva a elevadas taxas de morbidade e mortalidade. (Sasako, 2003; Kassab et al, 2003).
JCOG 9502 Sasako M et al. Lancet Oncol 2006; 7:644-51 Abdominal n=82 Tóraco-abdominal n =84 Mortalidade hospitalar 0 3 (4%) Complicações % 34 49 Deiscência anastomose 6 8 Fístula pancreática 12 16 Abscesso abdominal 9 14 Piotórax 1 5 Pneumonia 4 13 Mediastinite 0 5 Outros 16 20 Uso de respirador % 7 14 Reoperações % 2 6
Proporção sobrevida Adenocarcinoma da Cárdia 割合 JCOG 9502 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 Sobrevida global Tóraco-abd. (n=85) A 群 B 群 Abdominal (n=82) 0.0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 登録後年数 Sasako M et al. Lancet Oncol 2006; 7:644-51 Anos após a randomização
Conclusão do JCOG 9502 A abordagem tóraco-abdominal NÃO é recomendada para tumores do estômago que invadam menos de 3 com da JEG. Sasako M et al. Lancet Oncol 2006; 7:644-51
Conclusões Procedimento trans-torácico para o tipo I, especialmente quando houver indícios de baixo acometimento linfonodal. Para o tipo II cirurgia limitada transhiatal. Omloo JMT. Ann Surg 2007; 246:992-1001
Câncer do esôfago
Conclusões JCOG e Estudos Holandeses Tipo I Esofagectomia com linfadenectomia mediastinal. Tipo II Gastrectomia Transhiatal estendida. Tipo III Gastrectomia Transhiatal estendida.
TIPOS DE RECONSTRUÇÃO GASTRECTOMIA TOTAL COM RECONSTRUÇÃO EM Y DE ROUX ESOFAGOGASTRECTOMIA COM ESOFAGOCOLOPLASTIA
CONCLUSÕES TEM MAIOR MORBIMORTALIDADE TIPO I ABORDAGEM TORACOABDOMINAL TIPO II E III ABORDAGEM ABDOMINAL REQUER DO CIRURGIÃO CONHECIMENTO ANATOMICO, PRÁTICA NA REALIZAÇÃO DA LINFADENECTOMIA E HABILIDADE CIRURGICA REFINADA
OBRIGADO eliasjilias@gmail.com