Resposta reparadora decorrente da exposição progressiva da mucosa do esôfago ao conteúdo gástrico (refluxo ácido, alcalino ou misto).

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2 DEFINIÇÃO Substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago pelo epitélio colunar com células intestinalizadas (metaplasia intestinal). Resposta reparadora decorrente da exposição progressiva da mucosa do esôfago ao conteúdo gástrico (refluxo ácido, alcalino ou misto). EB metaplásico é associado com um aumento da proliferação celular e turnover que pode progredir para displasia. Lesão precursora do adenocarcinoma esofágico. Sem metaplasia intestinal é Barrett?

3 PREVALÊNCIA 1,3 A 1,6% da população geral Potencial de malignidade (adenocarcinoma) Sem displasia = 0,2-2,1% ao ano Displasia de alto grau = 6,6% ao ano Menor em Barrett curto que em Barrett longo

4 DIAGNÓSTICO Diagnóstico EDA Confirmação Histologia EDA: epitélio colunar tem mucosa com menor espessura e capilares mais superficiais, dando coloração salmão ou rósea e textura aveludada.

5 EDA com magnificação, cromoendoscopia com corantes, cromoscopia digital (NBI, FICE) e endomicroscopia orientam o local adequado de biópsia EDA luz branca S 80-90% Cromoendoscopia com corantes: - Vitais: azul de metileno (absorvid pelas células com metaplasia) - Contraste: índigo-carmin e ácido acético (realça a superfície do epitélio)

6 CLASSIFICAÇÃO Pela extensão: Longo se estende por 3 cm ou mais, acima da junção esofagogástrica Curto extensão menor que 3 cm

7 Classificação de Praga (2006): C = extensão circunferencial do epitélio colunar acima da transição esofagogástrica M = extensão máxima do epitélio colunar acima da transição esofagogástrica

8 RASTREAMENTO? Screening endoscópico - controverso Fatores de risco: sexo masculino, raça branca, > 50 anos, história familiar de EB, duração prolongada dos sintomas de refluxo, tabagismo e obesidade. O rastreamento acaba ocorrendo naqueles portadores de DRGE que são geralmente encaminhados para a EDA. Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY 1

9 HISTOLOGIA EB não displásico EB com displasia indeterminada EB com displasia de baixo grau EB com displasia de alto grau Carcinoma in situ Adenocarcinoma Determina o tratamento e a vigilância Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY 1

10 VIGILÂNCIA ENDOSCÓPICA PROTOCOLO DE SEATTLE (American College of Gastroenterology) EDA convencional biópsias regulares em 4 quadrantes a cada 1 a 2 cm de extensão da área metaplásica e biópsias adicionais de qualquer área irregular. EB sem displasia: - Vigilância é controversa (não é custo-efetiva) - Taxa de progressão para adenocarcinoma: 0,12-0,6% por ano - EDA a cada 3-5 anos - Alternativa: ablação do EB Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY 1

11 VIGILÂNCIA ENDOSCÓPICA Displasia de baixo grau: - Taxa de progressão para adenocarcinoma 0,77% ano ano - Diagnóstico deve ser confirmado por um patologista GI experiente - Tratar o refluxo (IBP) - Confirmar com EDA após 6 meses - EDA anual - Considerar ressecção ou ablação do EB Displasia de alto grau: - Vigilância é para detectar foco de carcinoma in situ ou adenocarcinoma - Diagnóstico deve ser confirmado por um patologista GI experiente - Considerar ressecção ou ablação do EB - EDA a cada 3 meses em pacientes selecionados - Considerar EUS-EDA para estadiamento e linfadenopatia - Considerar abordagem cirurgica Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY 1

12 Volume 76, No. 6 : 2012 GASTROINTESTINAL ENDOSCOPY 1

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14 TRATAMENTO Clínico: todos Endoscópico: displasias de baixo grau, displasias de alto grau e adenocarcinoma intramucoso Cirúrgico (esofagectomia): tumores avançados, ressecção difícil ou falha dos métodos endoscópicos

15 TRATAMENTO ENDOSCÓPICO Visa erradicar não somente a região de displasia de alto grau ou do adenocarcinoma, mas também da displasia de baixo grau e toda mucosa com metaplasia. Técnicas de ressecção: Dissecção submucosa (ESD) ideal. Vantagem: ressecção em peça única histopatológico. Desvantagem: tempo prolongado do procedimento, treinamento, maior taxa de complicação, alto custo, equipamentos específicos. Ressecção por mucosectomia (EMR) piecemeal. Pode ser realizada com auxilio da ligadura elástica. Vantagem: simples, rápido, menor custo e menor treinamento.

16 Técnicas de ablação Terapia fotodinâmica (PDT) injeção venosa de agente fotossensível que são captados por células, porém com maior trofismo por células neoplásicas. Ao serem expostas a ondas de luz específca, são destruídas. Alto custo e alto índice de estenoses. Ablação por Radiofrequência (RFA) contato térmico através de um balão que é insuflado para contato circunferencial ou placa, para tratamento focal. Menos complicação. Recomendado como complementação do tratamento de ressecção.

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