COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

Cai o custo da dívida mobiliária interna Apesar da apreciação na semana, a divulgação dos dados de inflação nos EUA abaixo do esperado ajudou a conter o avanço do dólar, que encerrou a semana cotado a R$ 3,16 (+1,2%). Os mercados cambiais reagiram às altas dos retornos dos bônus soberanos dos países avançados. Porém, houve uma reversão da recente trajetória de deterioração dos prêmios de risco dos emergentes. A expectativa é de que um eventual anúncio de mudanças tributárias nos EUA não proporcione movimentos mais acentuados de mercado. Localmente, a taxa real de juros ex-ante mantém a sua trajetória de queda (-0,16 p.p. na semana), encerrando em 3,04% a.a.. A Pnad Contínua de agosto apontou manutenção da recuperação no mercado de trabalho, com a retração de 0,2 p.p. na taxa de desemprego para 12,6%. A situação fiscal em agosto teve uma sensível melhora, decorrente das receitas extras com os precatórios judiciais, o Programa Especial de Regularização Tributária e as concessões. Ainda, o custo da DPMFi reduziu-se em 0,3% na margem para 10,85% a.a., permanecendo 3,1 p.p. abaixo do observado em. No que se refere ao tipo de detentor, em 12 meses, o peso dos não residentes caiu 3,0 p.p. para 12,7% do total. Por último, o déficit em transações correntes fechou em US$ 13,5 bilhões contra US$ 25,8 em. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,7% 4,5% 4,3% 4,1% 3,9% 3,7% 3,97% Fonte: Focus BCB IPCA (%) Mediana - agregado 29/09/17 Há 1 semana Há 4 semanas Set 0,10 0,12 0,29 Out 0,36 0,35 0,37 2017 2,95 2,97 3,38 2018 4,06 4,08 4,18 PIB - Mediana das projeções Variação anual 0,50% 2,00% Fonte: Focus BCB 2,30% 2,38% 0,68% 0,70% 01/09/17 22/09/17 29/09/17 2017 2018 No Boletim Focus da semana, a mediana das projeções para setembro apontou um IPCA de 0,10%, com uma queda de 0,02 p.p.. Já a de outubro elevou-se em 0,01 p.p. para 0,36%. Para os encerramentos de 2017 e 2018, também foram observadas retrações de 0,02 p.p., encerrando respectivamente em 2,95% e 4,06%. Com uma alta de 0,13 p.p. na semana, a inflação esperada para os próximos 12 meses terminou em 3,97% a.a.. Quanto às estimativas em relação ao PIB, houve uma nova revisão para cima, com as projeções apontando para avanços de 0,70% em 2017 (+0,02 p.p.) e de 2,38% em 2018 (+0,08 p.p.). A pesquisa ainda indica que a taxa Selic deve terminar o ano em 7,00% e a taxa de câmbio do dólar em R$ 3,16. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

Taxa de Juros Swap DI Pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 11% a.a. 5,8% 10% 5,3% 4,8% 9% 4,3% 8% 7% 7,13% 3,8% 3,3% 2,8% 3,04% Fonte: B3 Fonte: B3 Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,4% 9,0% 8,6% 8,2% 7,8% 29/09/17 22/09/17 01/09/17 7,4% 7,0% Fonte: B3 hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Meses A taxa de juros para o swap DI pré-fixado de 360 dias apresentou um leve recuo de 0,03 p.p. na semana, encerrando em 7,16% a.a.. Esse movimento, alinhado à alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, reduziu a taxa de juros real ex-ante em 0,16 p.p. para 3,04% a.a.. Já na estrutura a termo das taxas de juros, os vértices mais curtos registraram baixas, enquanto que ambos os vértices de dois e três anos fecharam com altas de 0,03 p.p.. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,5 3,4 72 3,3 3,2 3,1 3,0 3,16 70 68 66 69,49 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index 102 100 98 96 94 92 90 93,08 O dólar encerrou a semana cotado a R$ 3,16, com uma alta de 1,20%. No mês de setembro, o avanço foi de 0,43%. A economia dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,1% no segundo trimestre, o melhor ritmo em dois anos. Apesar da apreciação na semana, a divulgação dos dados de inflação abaixo do esperado ajudou a conter o avanço da moeda. Os mercados cambiais reagiram às altas dos retornos dos bônus soberanos dos EUA. O Dollar Index, que monitora o comportamento do dólar em relação às principais moedas globais, apresentou um avanço de 1,0%, encerrando aos 93,08 pts.. Em linha com o fortalecimento do dólar, o índice que acompanha o comportamento das moedas de países emergentes recuou 1,5%, terminando aos 69,49 pts.. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Brasil França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base 17 11 350 3 1 1 1 3 340-5 0-1 -4-1 -3-4 330 320 310 317 Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ 59 54 49 44 Fonte: Bloomberg 57,54 Na semana, houve uma reversão da trajetória recente de deterioração dos prêmios de risco dos países emergentes. A expectativa é de que um eventual anúncio de mudanças tributárias nos EUA não proporcione movimentos mais acentuados de mercado. O CDS de cinco anos para a economia brasileira recuou cinco pontos na semana, com alta de três pts. em setembro. Países como México e Rússia tiveram movimentos semelhantes, a exceção ficou com a África do Sul. O EMBI, índice que mede o spread dos retornos dos títulos soberanos de países emergentes, recuou três pontos na semana, encerrando aos 317 pts.. A cotação do barril tipo Brent do petróleo encerrou a semana em US$ 57,24, com um avanço de 1,2%. No mês de setembro, a commodity se destacou ao ter apresentando uma alta de 9,85%, movimento este auxiliado pela queda dos estoques mundiais de petróleo e seus derivados diante dos melhores indicadores de demanda. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

set/16 out/16 dez/16 jan/17 IGP-M Variação mensal Variação Mensal Por grupo 0,20% 0,16% -0,03% 0,64% 0,54% 0,08% 0,01% 0,10% 0,47% IGPM INCC 0,10% 0,14% 0,47% 0,40% -0,67% -0,72% IPC -0,09% 0,33% -0,93% -1,10% IPA -0,05% 0,74% IPA mensal Abertura Produtos Industriais -1,61% Produtos Agrícolas -0,04% 0,48% 1,00% Em setembro, a inflação medida pelo IGP-M foi de 0,47% contra 0,10% no mês anterior. Em seus componentes, somente o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve deflação -(0,09%), decorrente da retração de 0,47% em Alimentação e a desaceleração no grupo de Transportes (1,70% para 0,56%). Já os demais apresentaram elevações, sendo de 0,14% no Índice Nacional da Construção Civil (INCC) e de 0,74% para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Nesse último caso, pesou a forte alta dos Produtos Industriais (1,00%), ainda sentindo o efeito do aumento dos impostos para combustíveis em toda a cadeia de produção. Contudo, os Produtos Agrícolas permanecem em queda (-0,04%), beneficiados pelo comportamento das commodities, com destaque para café (-2,32%) e leite in natura (-7,19%). Em 12 meses, o IGP-M acumula uma deflação de 1,4%, sendo: -3,9% para o IPA; 2,9% para o IPC; e 4,1% para o INCC. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

ago/14 dez/14 abr/15 dez/15 abr/16 dez/16 ago/14 dez/14 abr/15 dez/15 abr/16 dez/16 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14 fev/15 Pnad Contínua Desocupação Trimestre móvel Fora da Força de Trabalho Em milhões de pessoas 14% 66 13% 12% 12,6% 65 64 64,4 11% 10% 9% 8% 63 62 61 7% 60 6% 59 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução Massa Salarial Rendimento Habitual real - mar/12=100 113 112 111 110 109 108 107 106 105 104 108,5 A Pnad Contínua do trimestre findo em agosto apontou uma taxa de desemprego de 12,6% contra 12,8% no mês anterior. Em, a taxa era de 11,8%. O desalento da força de trabalho é evidenciado pelo patamar elevado de pessoas que não estão procurando emprego (64,4 milhões), com altas de 0,2% na margem e em 12 meses. No mês, os setores em que a ocupação mais cresceu foram: construção civil (1,8%) e serviços prestados às empresas (1,2%). O destaque negativo ficou para a indústria que foi o único setor a apresentar retração no mês, embora que modesta (-0,1%). Por último, apesar da redução do rendimento médio real (-0,6%), a massa salarial aumentou ligeiramente em 0,1%. A série do índice da massa salarial com mar/12=100 ficou praticamente estável, finalizando em 108,5 pts. contra 105,6 pts. observado em. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 06

ago/12 jan/13 jun/13 nov/13 abr/14 set/14 fev/15 jul/15 dez/15 out/16 set/16 out/16 dez/16 jan/17 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 nov/15 Fiscal Necessidades do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Déficit Nominal Acumulado em 12 meses (%) do PIB 200 12% 180 10% 160 157,8 8% 9,0% 140 6% 120 4% 100 2% 80 0% Primário Meta Evolução da Dívida Em relação ao PIB 78% 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% 33% 28% DLSP DBGG 73,7% 50,2% Em agosto, o setor publicou teve um déficit primário de R$ 9,5 bilhões, reduzindo o déficit acumulado em 12 meses para R$ 157,8 bilhões. A redução do déficit primário, na comparação com o mesmo mês do ano passado, decorreu da receita extra proveniente de: (1) R$ 6 bilhões em precatórios judiciais depositados nos bancos por mais de dois anos e que não foram retirados pelos beneficiados, como permite a Lei nº 13.463/2017; (2) R$ 3 bilhões do Programa Especial de Regularização Tributária; e (3) R$ 1,4 bilhão na receita de concessões. A conta de juros nominal também recuou na margem (-0,1 p.p.), encerrando em 6,6% do PIB. Contribuiu para o resultado o processo de diminuição da taxa básica de juros. Entretanto, as operações com swaps cambiais tiveram uma perda de R$ 30,0 milhões em agosto. Assim, o déficit nominal teve uma queda de 0,3 p.p. na margem, finalizando em 9,0% do PIB. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) teve uma alta de 0,5 p.p. em agosto, indo para 50,2% do PIB. Em maior intensidade (0,6 p.p.), a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou 73,7% do PIB. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

Ago/15 Out/15 Dez/15 Fev/16 Abr/16 Jun/16 Ago/16 Out/16 Dez/16 Fev/17 Abr/17 Jun/17 Ago/17 nov/15 Títulos Públicos Custo DPMFi Acumulado em 12 meses (a.a.) Composição da DPFMi 15% 15% 14% 14% 13% 13% 12% 12% 11% 11% 10% estoque emissão 11,10% 10,85% 47% 42% 37% 32% 27% 22% 17% Prefixado Preço Flutuante 35,8% 33,1% 30,7% Fonte: Tesouro Nacional Distribuição DPMFi Por tipo de detentor 15,3% 15,5% 15,0% 15,7% 14,3% 12,7% 24,6% 25,1% 24,8% 21,1% 22,1% 25,2% 23,3% 23,1% 22,4% dez/16 IF's Fdos Investimentos Previdência Não-residentes Outros* Fonte: Tesouro Nacional * Outros: cliente pessoa física residente, governo e seguradoras Fonte: Tesouro Nacional Em agosto, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) fora do Banco Central fechou com um saldo de R$ 3.286 bilhões, com alta de 1,9% no mês e de 16,1% a.a.. O processo de queda da taxa de juros tem impacto significativo no seu custo de emissão, com queda de 3,5 p.p. em 12 meses, saindo de 11,40% a.a. em julho para 11,10% a.a.. O custo da DPMFi reduziu-se 0,3% na margem para 10,85% a.a., permanecendo 3,1 p.p. abaixo do observado em. Com relação à composição, a parcela com taxas flutuantes representa 33,1% do total. Em trajetória cadente, os títulos indexados a índices de preços compõem 30,7%. Em cenário favorável ao risco da taxa de juros, a participação dos prefixados continua como a mais representativa (35,8%). No que se refere ao tipo de detentor, em 12 meses, o peso dos não residentes caiu 3,0 p.p. para 12,7% do total, mesmo com a queda do risco soberano. Das instituições financeiras diminuiu em 0,9 p.p.. Como principal contrapartida, a participação dos fundos de investimentos elevou-se em 4,1 p.p. para 25,2% Comportamento Semanal de Mercado Página 08

out/15 dez/15 abr/16 jun/16 out/16 dez/16 nov/15 nov/15 Setor Externo Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Estrangeiro Direto Acumulado em 12 meses - US$ bi 0-10 -20-30 -40-50 -60-70 -80-90 -13,5 87 85 83 81 79 77 75 73 71 69 67 82,5 Balanço de Pagamentos - bens e serviços Acumulado em 12 meses - em US$ bi 30 20 10 - - 10-20 - 30-40 - 50 Em agosto, o saldo em transações correntes foi deficitário em US$ 302,0 milhões contra US$ 648 milhões em no mesmo mês de 2016. Em 12 meses, o saldo é deficitário em US$ 13,5 bilhões, contra US$ 13,8 bilhões em julho, apresentando uma forte queda de 47,9% a.a.. O processo beneficia-se do comportamento da balança comercial, que apresenta um superávit de US$ 60,7 bilhões nos últimos 12 meses. O resultado só não foi melhor por conta de serviços que acumulam um déficit de US$ 32,6 bilhões, sendo US$ 2,9 bilhões somente em agosto. Dessa forma, o balanço de pagamentos para bens e serviços apresenta um superávit mais modesto (US$ 28,173 bilhões em 12 meses). O investimento direto no país saiu de US$ 4,1 bilhões para US$ 5,1 bilhões em agosto. Entretanto, em 12 meses, o saldo acumulado diminuiu de US$ 84,5 bilhões para US$ 82,5 bilhões, porém muito acima do déficit em conta corrente. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 nov/15 mar/16 jul/16 set/16 jan/17 mar/16 jul/16 set/16 jan/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Índices de Confiança Dessazonalizados 95 90 92,8 89 86 89,2 85,6 85 80 75 70 65 77,5 83 80 77 74 71 68 60 65 Ind. Transf. Construção Serviços Comércio NUCI Em % 90 85 80 75 70 65 60 81,5 74,9 65,6 A medida que a economia vem apresentando sinais de crescimento, observa-se uma melhora no sentimento de confiança dos empresários nos quatros setores analisados, conforme as sondagens elaboradas pela FGV. No mês, o destaque fica para o setor de serviços com a forte alta de 2,4 pts. para 89,2 pts.. Somente em 2017, a confiança do setor acumula uma alta de 9,3 pts.. No que tange à utilização da capacidade instalada (NUCI), os setores apresentaram resultados distintos. Com uma elevação de 3,5 p.p., alcançou 65,6% no setor de construção civil. Em menor intensidade, para a indústria de transformação cresceu de 74,2% para 74,9%. Já para serviços teve uma retração de 0,6 p.p. para 81,5%. Ind. Transf. Construção Serviços Comportamento Semanal de Mercado Página 10

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