DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E PSIQUIÁTRICA ENP 375 ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER, SAÚDE MATERNA E NEONATAL

Documentos relacionados
RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 PRÉ-REQUISITO (R4) PROVA ESCRITA

ENFERMAGEM OBSTÉTRICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICO Situação/Cenário Clínico

ORGANIZADOR. Página 1 de 7

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

ADMISSÃO DA PACIENTE NA EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA

ASSISTÊNCIA NO PRÉ-PARTO, PARTO E PUERPÉRIO. Enf Obstetra Karin Scheffel

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 5. Profª. Lívia Bahia

Setor: Alojamento Conjunto Responsável pela prescrição do POP Enfermeiro Responsável pela execução do POP Técnico de enfermagem e Enfermeiro

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

RELATÓRIO DIVISÃO ADJUNTA DE ATENÇÃO À SAÚDE

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO PROFª LETICIA PEDROSO

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 4. Profª. Lívia Bahia

A ASSISTÊNCIA IMEDIATA AO RECÉM- NASCIDO. Profa. Dra. Emilia Saito Abril 2018

Instrutivo para Preenchimento do Roteiro para Consulta do enfermeiro no puerpério pós-parto cesáreo MARCIA REGINA CUNHA SÃO PAULO 2015

CONCURSO PÚBLICO DE SELEÇÃO PARA RESIDÊNCIA MÉDICA

GRAVIDEZ. Profª: Karin

Profa Emilia Saito Agosto 2018

INSTRUMENTO PARA ENTREVISTA POR TELEFONE 45 A 60 DIAS APÓS O PARTO Nº DO QUESTIONÁRIO DE ENTREVISTA NA MATERNIDADE: Nome da entrevistada:

Ficha de Investigação de Óbito Infantil

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO. Disciplina ERM Cuidado Integral à Mulher Flávia Gomes-Sponholz 2015

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

O RECÉM-NASCIDO NORMAL A TERMO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM PROFª LETICIA PEDRSO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO PROF.ª. LETICIA PEDROSO

Modelo de Plano de Parto. Hospital da Criança e Maternidade

Tema 3 Parto, nascimento e puerpério 55

60 horas Prof.ª Leticia Pedroso

Plano de Parto Hospital Universitário da USP. Nome: Data de Nascimento: Data Provável do Parto:

Imagem da Semana: Partograma

SIC. Casos Clínicos PEDIATRIA

Profª Elaine C. S. Ovalle

AVALIAÇÃO DO PUERPÉRIO MEDIATO EM UMA MATERNIDADE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PELO PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Assistência de enfermagem na transfusão feto-fetal: estudo de caso

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Puerpério. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM. SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Parto/Aborto. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

1 a ETAPA - PROVA C/NN NEONATOLOGIA

PS 17 ENFERMEIRO (Centro Obstétrico) FAURGS HCPA Edital 04/2007

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 11. Profª. Lívia Bahia

Programa Analítico de Disciplina EFG361 Enfermagem Materna

Leia estas instruções:

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

IDENTIFICANDO E PREVENINDO A OCORRÊNCIA DE TRAUMA MAMILAR EM PUÉRPERAS ATENDIDAS NO PROJETO CPP

Prof.ª

PROVA OBJETIVA. b) Cite o diagnóstico do quadro clínico apresentado pelo doente e liste quais medidas imediatas devem ser tomadas a partir do mesmo.

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 10. Profª. Lívia Bahia

Aula 20 Pré-Natal de Alto Risco IV: Doenças. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Leia estas instruções:

I Workshop dos Programas de Pós-graduação em enfermagem

31/08/2015. Obstetrícia. Profa Elaine C. S. Ovalle. Diagnóstico. Beta- hch. hormônio gonadotrófico coriônico

Fonoaudiologia Neonatal

MEDICINA LEGAL. Sexologia. Parte 3. Profª. Leilane Verga

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO

Gravidez. Prof.ª Leticia Pedroso

MATERNIDADE DE CAMPINAS

PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO. Prof Dra. Juliana Stefanello

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA- FAMED PROCESSO SELETIVO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA - CEEO UFU

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Marlou Cristine Ferreira Dalri. Declaração de conflito de interesse

INFECÇÃO PUERPERAL SOB O PONTO DE VISTA DA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA NA ENFERMAGEM. Introdução

AULA- 2 ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM UNISALESIANO

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE

INSTRUÇÕES. Nº da Inscrição

RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ

PLANO DE PARTO. , conforme a Lei /2005 que garante a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto.

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA

Adaptação do Recém-Nascido

O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO

Patologias Obstétricas

RELATÓRIO GERENCIAL DE DADOS CONVÊNIO PARTO SEGURO À MÃE PAULISTANA - CEJAM

III ENCONTRO DA SUCF CA FF PROTOCOLOS DE ATUAÇÃO AVALIAÇÃO INICIAL

ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL

Questão 01 Diagnóstico da gestação

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PARTO

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA GABRIELLE ALMEIDA RODRIGUES

PREENCHER E APRESENTAR ASSINADO NA INTERNAÇÃO

FAURGS HCPA Edital 01/2011 PS 02 ENFERMEIRO I Obstetrícia Pág. 1

G A B A R I T O. Concurso: RESIDÊNCIA DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Ano: 2016

USG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R3) / ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ATENDIMENTO PRÉ-NATAL PROF.ª LETICIA PEDROSO

COMITÊ ESTADUAL DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA 20 ANOS. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA e PROCESSO DE TRABALHO DOS COMITÊS ESTUDOS DE CASOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM

ANEXOS FETAIS. Profª: Karin

2.1. DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DO TRABALHO DE PARTO - FASE ATIVA

Traduzido por Míriam Rêgo de Castro Enfermeira Obstetra Equipe Bom Parto

ASSISTÊNCIA AO PARTO. Departamento de Saúde Materno-Infantil /FMUFC Assistência Básica a Gestante e RN

PUERPÉRIO NORMAL E PATOLÓGICO PROF. IAPERI ARAUJO

Transcrição:

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MATERNO-INFANTIL E PSIQUIÁTRICA ENP 375 ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER, SAÚDE MATERNA E NEONATAL ESTUDOS DE CASO CENTRO OBSTÉTRICO GRUPO III Ana, primigesta, 27 anos, procurou a maternidade com queixa de dor em baixo ventre há alguns dias. Veio acompanhada pelo marido e a mãe. Refere que procurou a instituição há 7 horas, quando foi examinada e dispensada com orientação quanto à frequência das contrações uterinas. Na ocasião, apresentava BCF de 146 bpm, contrações uterinas de fraca intensidade, mas de forma esporádica (intervalos maiores de 10 minutos). Com IG= 39 2/7 semanas, calculadas pela DUM e compatível com primeiro USG. No retorno à maternidade, ao exame físico obstétrico, apresentava: PA= 120 X 80 mmhg, T= 36,4 C, P= 76 bpm Altura uterina = 34 cm Batimentos cardíacos fetais = 144 bpm, rítmicos Dinâmica uterina = 3/10 minutos, moderadas. Ao toque vaginal: colo uterino pérvio para 5 cm, médio e centralizado; apresentação cefálica em OET, em plano 0 de De Lee; bolsa amniótica íntegra. À amnioscopia = líquido claro com grumos grossos. Diante desses achados, Ana foi internada para assistência ao parto. Assim, responda: 1. Em que período clínico do parto, Ana se encontrava na ocasião de sua admissão no centro obstétrico? O que caracteriza o início desse período clínico do parto? E o seu término? 2. Especifique qual a fase desse período clínico do parto, que Ana se encontrava. 3. Quais são os parâmetros de desenvolvimento fetal e do bem-estar fetal no caso de Ana? Há compatibilidade entre eles? 4. Considerando a informação: variedade de posição OET, o que significa as três letras de nomenclatura obstétrica? Associando com o dado de que a

altura da apresentação está em 0 de De Lee, qual tempo do mecanismo do parto já ocorreu? 5. Quais os cuidados de enfermagem, gerais e obstétricos que devem ser implementados durante a internação de Ana até o final desse período clínico do parto? (considerar as práticas assistenciais classificadas como benéficas para a parturiente e acompanhante, e que devem ser estimuladas, segundo as evidências científicas). GRUPO V Sara acabou de dar à luz de parto normal com episiotomia a um RN do sexo masculino (refere que chamará Felipe) com 39 semanas e 3 dias de idade gestacional pelo Capurro Somático, pesando 3.240 gramas. Após 15 minutos da expulsão fetal, Sara está aguardando a expulsão da placenta e membranas amnióticas, com sangramento vaginal contínuo em pequena quantidade, útero contraído ao nível da cicatriz umbilical e permanece com soro glicosado 5% instalado em veia periférica. Assim que nasceu, Felipe foi colocado sobre o abdômen materno e realizado o clampeamento e secção do cordão umbilical. Permaneceu em contato pele a pele com a mãe e estimulado a iniciar a sucção à mama materna. No exame físico de Felipe, apresentava-se corado, eupneico e FC= 152 bpm. Recebeu Apgar 9, 9 e 10. Realizado Credê. Considerando as informações acima: 1. Identifique o período clínico do parto que Sara se encontrava. Descreva o início e término deste período. 2. Qual o motivo do sangramento vaginal contínuo neste período e quais as suas implicações? 3. Explique o que é Capurro Somático e qual a sua finalidade. 4. Explique o que é Escore de Apgar e qual a sua finalidade. 5. Quais os cuidados a serem prestados ao RN logo após o nascimento? Justifique cada cuidado. 6. Explique o que é o método de Credê e qual a finalidade deste procedimento. 7. Justifique os benefícios das práticas de promoção do contato precoce do recém-nascido com a mãe e da amamentação na sala de parto.

Estudos de caso Alojamento Conjunto Grupo I Anita, primípara, 21 anos, com 6 horas de pós-parto normal, encontra-se internada na unidade de Alojamento Conjunto com o RN, acompanhada do pai da criança. Relata insegurança nos cuidados ao RN. Ao exame físico obstétrico identificou-se: mamas flácidas, ambos os mamilos semi-protrusos, colostro presente em pequena quantidade em mama direita e na esquerda, ausente. Abdômen levemente distendido e dolorido à palpação, útero contraído (18 cm), desviado à direita, acima da cicatriz umbilical, loquiação vermelha com alguns coágulos e em quantidade aumentada, períneo com edema discreto, com laceração de primeiro grau suturada, queixa de dor nível 6 (0-10), discreto edema em MMII, micção e evacuação ausentes após o parto. RN do sexo feminino com 39 semanas de idade gestacional, pesou 3.300g ao nascer, apresenta-se chorosa, corada com mãos e pés levemente cianóticos (recebeu Apgar 8, 9, 9), eupneica, abdômen flácido, coto umbilical gelatinoso com cord-clamp, não apresentou eliminação de urina e mecônio após o nascimento. Questões 1. Explique o mecanismo fisiológico da lactogênese. A produção de colostro da Anita está adequada para o período pós-parto? 2. Descrever as características do útero puerperal e da perda sanguínea vaginal nas primeiras horas do pós-parto. 3. Analise os achados clínicos relativos ao útero puerperal e loquiação apresentada pela Anita. 4. Qual (is) o (s) diagnóstico (s) de enfermagem da puérpera relacionado (s) ao útero puerperal? Justifique. 5. Analise os parâmetros clínicos do recém-nascido apresentados e justifique os cuidados a serem prestados ao recém-nascido e indique diagnósticos de enfermagem pertinente à situação.

Grupo II Marcela, primípara, está no 2º dia pós-parto fórcipe, em alojamento conjunto com o RN e acompanhada de sua mãe. Queixa-se de cansaço por não ter dormido na última noite. Ao exame físico obstétrico identificou-se: mama esquerda flácida, mamilo protruso com fissura e colostro presente em pequena quantidade; mama direita tensa, quente, hiperemiada e com nódulos de retenção em quadrante inferior externo, mamilo plano e íntegro. Relata que o RN não consegue sugar a mama direita e que por isso está amamentando somente na mama esquerda, que está dolorida - escore 7 (0-10). Abdome globoso, útero contraído abaixo da cicatriz umbilical (AU= 13 cm). Queixa-se de cólicas uterinas ao amamentar. Lóquios rubros em média quantidade e odor característico. Episiorrafia com bom aspecto. Refere dor perineal escore 5 (0-10). Sinais de Homans e Bandeira negativos. Refere micção presente e evacuação ausente, desde o parto. RN do sexo masculino, com 40 semanas de idade gestacional, 3.970g e 52 cm. Apresenta boa pega e sucção vigorosa da mama materna esquerda, mas não consegue abocanhar mamilo materno direito. Abdome flácido e globoso, coto umbilical gelatinoso e sem sinais de infecção, mantendo cord-clamp. Períneo com bom aspecto. Descamação em pés e tornozelos. Mecônio e micção presentes. P= -120g. Avó refere que não amamentou nenhum dos seus 5 filhos, porque doía muito e seu leite era insuficiente e, questiona a possibilidade da introdução de leite artificial. Questões 1. Discorrer sobre as modificações da loquiação no período puerperal. A loquiação de Marcela está adequada para seu período de pós-parto? 2. Quais são as intervenções de enfermagem relacionadas à sutura perineal? 3. Por que devemos realizar o teste de Homans e de Bandeira nas puérperas? 4. Explique o mecanismo fisiológico que justifica o fato de Marcela sentir cólicas ao amamentar. 5. Quais os tipos de ingurgitamento mamário? Qual a principal causa do ingurgitamento patológico das mamas? Qual a sintomatologia e características das mamas com ingurgitamento patológico? 6. Qual (is) o (s) diagnóstico (s) de enfermagem da puérpera relacionado (s) à amamentação? Justifique.

7. Qual (is) o (s) diagnóstico (s) de enfermagem do recém-nascido relacionado (s) à amamentação? Justifique. 8. Proponha 5 intervenções de enfermagem para Marcela e seu recém-nascido para o estabelecimento da amamentação eficaz. Grupo IV Estela, 32 anos, dois filhos anteriores nascidos de partos normais, encontra-se no 3º pós-parto por cesariana, internada em alojamento conjunto, com alta hospitalar prevista para hoje. Ao exame físico, apresenta-se corada, hidratada, mamas com pontos de ingurgitamento mamário em quadrantes inferiores, não fazendo uso de sutiã. Mamilos protrusos com fissura anelar em cicatrização, queixando-se de dor às mamadas. Abdômen flácido, útero contraído (AU=14 cm), incisão cirúrgica limpa e seca, referindo dor à movimentação, nível 6 (0-10). Micção presente e evacuações ausentes, apenas flatulência. MMII com edema ++/4+. O RN do sexo feminino e peso ao nascer 2.970 gramas, tem apresentado dificuldade em sustentar a sucção por ser sonolento. No 1º. dia de vida (DDV) apresentou P=- 100 gramas, no 2º. DDV o P foi de -105 gramas e no 3º. DDV -50 gramas. Recebeu 10 ml de fórmula láctea (FLT) em copinho por duas vezes no 2º. DDV. Recebeu as vacinas recomendadas e submetido aos exames de triagem neonatal. Questões 1. Quais são os fatores que podem dificultar a exoneração intestinal no puerpério? Quais devem ser as intervenções de enfermagem? 2. Discorra sobre o padrão de perda de peso corporal em recém-nascido. A perda de peso do RN de Estela está adequada para o período pós-natal? 3. Mencione os exames de triagem neonatal e sua finalidade. 4. Mencione as vacinas obrigatórias para o RN e sua finalidade. 5. Proponha as intervenções de enfermagem para Estela e seu recém-nascido para a alta hospitalar.

Estudos de Caso Berçário GRUPO VI RN de Solange, 4 horas de vida, PIG, Peso ao nascer= 2.200 gramas, Capurro Somático= 36 semanas e 5 dias, está internado na Unidade Neonatal por taquipnéia transitória do recém-nascido (TTR). Encontra-se em incubadora com 2 L/O 2 à 36,8ºC em monitorização contínua. Ainda não conseguiu sugar a mama materna em razão da sonolência e está apresentando tremores. Dextro= 40 mg/dl. Demais parâmetros: FC= 164bpm; FR= 86mr/m; Saturação de O 2 oscilando entre 89-92%, T axilar= 35,8ºC. Mantendo cianose de extremidades. 1. Explique a definição e fisiopatologia da taquipnéia transitória do recémnascido; 2. Explique e justifique os cuidados de enfermagem ao neonato com TTR. 3. Explique a definição e fisiopatologia da hipoglicemia transitória neonatal; 4. Explique e justifique os cuidados de enfermagem ao neonato com manifestação clínica de hipoglicemia neonatal. GRUPO VII RN de Shirley, 2º dia de vida, Capurro Somático= 38 semanas e 2 dias, permanece internado na Unidade Neonatal para antibioticoterapia devido à bolsa rota materna por aproximadamente 16 horas. Apresenta-se ictérico Zona III leve, abdômen flácido, coto umbilical em processo de mumificação, com saída de secreção amarelada em média quantidade, períneo com hiperemia moderada. Mantendo acesso venoso periférico em MSE. Apresenta equimoses em dorso das mãos. 1. Explique a fisiopatologia da hiperbilirrubinemia neonatal bem como a classificação por zonas dérmicas acometidas; 2. Explique e justifique a conduta de enfermagem em relação à limpeza ( curativo ) do coto umbilical. 3. Explique a relação entre hiperemia perineal e antibioticoterapia; 4. Explique e justifique os cuidados de enfermagem ao RN de Shirley.