MOTIVAÇÃO UM NOVO COMBUSTÍVEL EMPRESARIAL Daniele Cristine Viana da Silva 1 Maria José Vencerlau 2 Regiane da Silva Rodrigues 3 André Rodrigues da Silva 4 Fábio Fernandes 5 RESUMO O Artigo Científico tem como objetivo mostrar os fatores motivacionais nas empresas destrinchando seus pontos fortes e resultados. O fator motivacional é de extrema importância na vida humana, pois está presente nas nossas necessidades básicas, nas nossas prioridades e muitas vezes funcionam como um impulsor na realização de algumas tarefas profissional ou até mesmo realização pessoal, visando satisfação dos resultados do que for realizado ou adquirido. Ele também aborda algumas das principais teorias da motivação e como elas ajudam na gestão de uma organização. A liderança tem importante papel na motivação dos colaboradores, fazendo com que eles se sintam bem em trabalhar e busquem a realização de suas metas. Palavra-chave: Motivação, Liderança, Teorias da Motivação. INTRODUÇÃO Grandes empresas estão buscando cada vez mais valorizar seus colaboradores, mesmo com esse progresso nem todas as instituições buscam o mesmo objetivo algumas ainda analisam seus colaboradores apenas como números, o objetivo deste artigo é ressaltar a importância de praticar a motivação com os clientes internos utilizando como uma ferramenta que agrega valor ao produto final direta ou indiretamente. Utilizando alguns dados científicos podemos constatar que a motivação pode ser individual ou até mesmo coletiva, focar nos resultados e benefícios que essa pratica pode apresentar para ambas as partes levando em conta que o capital humano é formado por movimentos e emoções, ações e reações, alguns conceitos representam teorias sobre o que é motivação e qual a sua importância, reconhecimento pelos esforços realizados e motivos para 1 Aluna do CST de Gestão da Qualidade do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) E-mail: dany_15_viana@hotmail.com 2 Aluna do CST de Gestão da Qualidade do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) E-mail: mariajose.venceslau@yahoo.com 3 Aluna do CST de Gestão da Qualidade do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) E-mail: regiane.rodrigues1988@gmail.com 4 Docente do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) E-mail: andre_rod_silva@ig.com.br 5 Docente do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) E-mail: prof.fafer@bol.com.br
2 continuar focado em diversos tipos de atividades, motivação como um novo combustível empresarial pode ser considerado uma nova forma melhorar o ambiente de trabalho visando teorias motivacionais. Outro fator importante é analisar quais são esses determinados profissionais que formar a equipe empresarial ativa em, uma empresa Para que se encontrem respostas é necessário pesquisar a fundo fatores que podem desvendar essas questões de grande importância, O ato de motivas ou se sentir motivado é uma ação que leva as pessoas a almejar novos desafios, objetivos e resultados, é sinônimo de empenho e comprometimento, pois são conceitos sequenciais. É um impulso que leva a pessoa a agir de determinada forma ou realizar algum tipo de atividade que seja benéfico a si próprio ou a uma equipe em geral envolvendo diversos interessados. O grau de competência do ser humano diversas vezes depende do que ele ganha em troca dos esforços realizados, basicamente se compromete em realizar algo com mais competência desde que se sinta motivado seja para uma realização pessoal, financeira, empresarial ou beneficio mutuo. Então o artigo relata alguns dos pontos mais importantes sobre este tema que na verdade está presente na vida de todos, cada um de um formato diferente e todos com o mesmo objetivo satisfação final. 1. MOTIVAÇÃO Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção, meta, foco e persistência dos esforços para alcançar uma determinada meta. Também está relacionada com o cargo e com a natureza das tarefas que a pessoa executa. Envolve sentimento individual, reconhecimento profissional e auto realização. Motivação é um assunto que atrai a atenção de muitas organizações, para que a mesma obtenha um bom resultado organizacional. Ela deve ser o centro das atenções para que os funcionários se sintam mais motivados nas atividades que exercem. E sentindo-se motivadas, elas ganham um gás a mais no seu dia a dia, buscando sempre atingir seus objetivos e chegando a um resultado esperado, e assim ultrapassando suas expectativas.
3 Mas também é um tema muito complexo dentro da Gestão de Pessoas. As empresas vivem criando programas para motivar seus funcionários e para isso precisam conhecer melhor sua equipe, entender qual o objetivo de cada um, o que leva a trabalhar, se desenvolver e crescer profissionalmente. Tem que se criar um ambiente que agrega prazer à necessidade de trabalhar. Mirar somente na motivação plena, sem sofrimento é um erro. A necessidade e o prazer estão interligados, pois as pessoas precisam do trabalho, mas querem também trabalhar num ambiente que lhe dê prazer. Não se pode lidar com falsos motivadores e nem com falsas promessas. Motivar é conhecer e trabalhar com cada um, dentro da organização, é permitir o potencial motivacional, dando-lhes permissão para que eles mostrem sua autonomia e satisfação pessoal. As empresas são carentes de pessoas que tem potencial produtivo e criativo, existente no seu interior. E ela tem a difícil missão de transformar em um comportamento natural, espontâneo e produtivo. Para que isso aconteça, é preciso um conhecimento sobre o comportamento humano, através de estudos e nunca de bom senso. A motivação também está ligada a maneira de liderar adotada pela organização. As pessoas precisam ser lideradas e não chefiadas, pois existe uma grande diferença entre essas duas palavras e peso nas funções que elas exercem. Fonte: Livro Motivação nas Organizações: Cecília Whitaker Bergamini 5ª Ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. 2. LIDERANÇA Um bom líder consegue elevar a maturidade motivacional e ativar sua competência. Um chefe promove distribuições de prêmios e punições.
4 E são estes estilos de liderança que fazem toda diferença dentro de uma empresa ou de um determinado setor, levando assim as pessoas a terem motivação diária ou não. Ele tem poder de influenciar na motivação, seja no sentido positivo ou negativo. Com toda sua sensibilidade e competência, ele deve saber administrar as habilidades interpessoais, que é da personalidade de cada um, com uma troca de informações ou emoções, fazendo com que eles se abram as suas expectativas motivacionais, baseado na confiança entre ele e sua liderança. Também é indispensável que o líder saiba usar suas habilidades para que tenha uma boa eficácia no desempenho das atividades de seus colaboradores. Fonte: Livro Motivação nas Organizações: Cecília Whitaker Bergamini 5ª Ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. 3. TEORIAS DA MOTIVAÇÃO As Teorias da Motivação foram desenvolvidas visando medir o índice de motivação das pessoas, baseados em suas necessidades. 3.1 Teorias das Necessidades Abraham Maslow A motivação está diretamente ligada à satisfação de necessidades. Pirâmide das Necessidades Humanas de Maslow
5 Fonte: http://abacoti.com.br/cnv Na base da pirâmide estão às necessidades primárias como as satisfações de necessidades fisiológicas, como respiração, água, comida, etc. Necessidades de segurança, como segurança financeira, condição de trabalho, amor, relacionamento, etc. Nas necessidades secundárias são as necessidades de realização pessoal, como afeto, autoestima, realização pessoal. Fonte: Material do caderno. 3.2 Teorias das Expectativas - Victor H. Vroom É conhecida como uma das teorias que procuram explicar as motivações humanas. Esse processo deve ser explicado em função dos objetivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. Esta teoria consiste ao processo central do ser humano, seu comportamento e o desempenho, são resultado de uma escolha consciente. A força da tendência para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que essa ação trará certo resultado exerce sobre o indivíduo. As três relações: Relação esforço-desenvolvimento: Quantidade do esforço levará ao desenvolvimento; Relação desempenho-recompensa: Grau que o indivíduo acredita que determinado nível de desempenho levará a um resultado; Relação recompensa metas-pessoais: Recompensa organizacional satisfazem as metas. 3.3 Teoria da Equidade J. Stacy Adams e G. C. Homans Dará ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a justiça relativa na relação laboral dentro da empresa que trabalha, ela parte do princípio de que a motivação pode
6 depender do equilíbrio entre o que a pessoa pode oferecer à organização, através de um sistema ou seu desempenho, aquilo que recebe através da sua recompensa, as pessoas sentemse motivadas para sempre receber algo em troca, pode ser monetário, reconhecimento público, transferências ou outros tipos de recompensas que podem motiva-los. É fundamental que os gestores não esqueçam que por vez, uma iniquidade sem importância no seu ponto de vista, pode representar injustiça para as outras pessoas, já que cada um tem ponto de vista diferente. 3.4 Teoria dos Dois Fatores Frederick Herzberg Teoria dos dois fatores, também conhecida como teoria da Higiene e Motivação, de Frederick Herzberg, aborda a situação de motivação e a satisfação das pessoas. Essa teoria tem o intuito de evitar que o funcionário fique insatisfeito em seu trabalho, porém, também não conseguem sentir-se completamente satisfeitos. Os Fatores Higiênicos, diz respeito às condições físicas no local de trabalho, sobre o salário e seus benefícios, políticas organizacionais, clima organizacional, oportunidade de crescimento dentro da empresa, etc. Eles são considerados apenas para evitar com que as pessoas fiquem desmotivada, pois a ausência desmotiva, mas a presença não é também um elemento que possa motivar. Fatores Motivacionais Envolve o sentimento de realização, crescimento profissional e de reconhecimento em seu local de trabalho. Herzberg usou esse termo, porque os fatores pareciam ser capazes de ter um efeito positivo sobre a satisfação no trabalho. Essa motivação-higiene foi estendendo-se, passando a concluir todos os níveis nas organizações, desde a alta direção, até os funcionários mais simples. Temos que mostrar com o trabalho de Herzberg, que esses fatores são importantes, são capazes de enriquecer a função, ou seja, aumentar a responsabilidade e amplitude da função ou desafio no trabalho, trazendo motivações. 3.5 Teoria X e Y
7 Ela foi uma teoria desenvolvida pelo Douglas McGregor, nos EUA, depois da Segunda Guerra Mundial e ela fala sobre a essência dos trabalhadores. A Teoria X é baseada em ideias, onde o funcionário é preguiçoso, não gostam de trabalhar. Eles também evitam todas as formas as suas responsabilidades e precisam de alguém para dirigi-los, pois não conseguem tomar decisões sozinhas. Esse tipo de trabalhador, se puder não faz nenhum esforço, ele não trabalha, chegam ao ponto de ser ameaçados com punições para que realizem suas atividades para a organização alcançar seus objetivos. São poucos ambiciosos e acima de tudo, gostam de sentir-se seguros. Em outro caso, a Teoria Y é sobre pessoas com comportamento completamente diferentes, pois são criativas e gostam de receber responsabilidades. A utilização de esforço físico e mental é tão comum, que parecem estar em seu ambiente de lazer, pois não desgostam do trabalho. Tem capacidade de desenvolver suas imaginações, para ajudar os problemas organizacionais. O relacionamento deles é bom e tarefas desafiadoras maximizam a motivação. Essa concepção começou a fluir no que veio a se chamar de escola de administração das Relações Humanas, mas acabaram caindo em desuso durante os anos 70. Demonstração de fases da motivação 4. CONCLUSÃO O objetivo é transmitir ideias sobre motivação e mais do que isso conscientizar a importância de manter esta ferramenta em pratica e atualização constante Conceitos que
8 incentivam a acreditar que a motivação pode revolucionar a forma de pensar, experimentar estipular metas para alcançar objetivos, se motivar não é apenas conseguir algo é mais do que isso é sempre buscar algo mais, manter constantemente a objetividade como uma rotina e assim melhorar diversas atividades relacionadas ao que diz respeito a comportamento e até mesmo auto realização. 5. REFERÊNCIAS CECÍLIA Whitaker Bergamini. Motivação nas Organizações. 5ª Ed. 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: http://abacoti.com.br>. Acesso em: 24 setembro 2015. Disponível no material do caderno