Química Orgânica Experimental I. Extração com Solventes

Documentos relacionados
EXTRAÇÃO COM SOLVENTES

Extração com Solventes

Preparação do cloreto de t-butila. Carina de Freitas Vellosa Daiane Cristina Romanini

1 Extração Líquido-Líquido

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES

Propriedades físicas dos reagentes e produtos da prática EXTRAÇÕES COM SOLVENTE

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES

EXPERIÊNCIA 04 EXTRAÇÃO COM SOLVENTES REATIVOS

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Recristalização da Acetanilida

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Preparação do Cloreto de t-butila. Ana Carolina Boni Glaucio de Oliveira Testoni Susilaine Maira Savassa

TABELA 1) Constantes físicas, características e periculosidade dos reagente e produtos.

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

QUÍMICA FARMACÊUTICA

Extração da Cafeína a partir de saquinhos de chá

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR

MATERIAIS BÁSICOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA. Tópicos de Química Experimental. Débora Alvim/ Willian Miguel

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

Química Geral Experimental - Aula 4

Síntese do Biodiesel a partir de óleo vegetal Procedimento experimental (adaptado de 1 )

Purificação do Éter Etílico Parte 1

3005 Síntese de 7,7-diclorobiciclo [4.1.0] heptano (7,7- dicloronorcarano) a partir de ciclohexeno

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Experiência N º11. Recristalização e determinação da pureza de sólidos

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Experiência 04 - Solubilidade

Preparação do Cloreto de terc-butila

SEMINÁRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

Química Geral Experimental - Aula 4

Laboratório de Análise Instrumental

Recristalização da Acetanilida. Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani

Destilação Fracionada do Sistema Limoneno-Hexano

Química Orgânica Experimental

Prof. José Valter SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Experimentos de Química Orgânica

EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA-UNESP INSTITUTO DE QUÍMICA CAMPUS DE ARARAQUARA EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona

RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA. Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães

Parte II. Meneah Renata Talita

Alexandra Silva Fernandes

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano

Preparação do cloreto de terc-butila

5007 Reação do anidrido ftálico com resorcinol para obtenção de fluoresceína

Fluxograma Purificação do Éter Etílico I

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

02/05/2016. Normas de laboratório INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO:

1023 Isolamento de hesperidina da casca da laranja

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Ms. George Verçoza

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo:

Separação de misturas

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

Tarefa 22 Professor Gustavo

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL CURSO Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental PERÍODO: BIMESTRE Primeiro PROFESSOR Priscila de Freitas Siqueira

INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES. META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização.

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido)

Exercícios de Solubilidade. Talita M.

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. DISCIPLINA:Química SÉRIE: 3º. ALUNO(a): Lista de Exercícios P1 I Bimestre

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

SISTEMAS MATERIAIS. Conceitos Fundamentais, Classificação, Purificação. Reis, Oswaldo Henrique Barolli.

Soluções Curva de solubilidade, concentrações e preparo de soluções Professor Rondinelle Gomes Pereira

Equipamentos e Técnicas laboratoriais: Amostragem e separação de misturas

EXPERIÊNCIA 8 TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

4025 Síntese de 2-iodopropano a partir do 2-propanol

Qual a quantidade de halogenetos que existe na água do mar?

4024 Síntese enantioseletiva do éster etílico do ácido (1R,2S)-cishidroxiciclopentano-carboxílico

Concentração de soluções e diluição

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano

SEMINÁRIO DA EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA DO CHÁ PRETO

Professor Daniel Rossi Janeiro de 2012

4002 Síntese de benzil a partir da benzoína

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo

Química Orgânica. Separação e Purificação de Compostos Orgânicos. Relatório 2. Instituto Superior Técnico. Trabalho realizado por:

1011 Síntese do 1,4-di-terc-butil benzeno a partir do terc-butil benzeno e cloreto de terc-butila.

3 - Reciclagem de poli(tereftalato de etileno), PET, e reutilização do ácido tereftálico (3 aulas)

Complemento das Aulas 13 e 14: Os principais equipamentos presentes em um laboratório

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química B Intensivo V. 1

Transcrição:

Química Orgânica Experimental I Extração com Solventes Discentes: Guilherme A.D. Trevisan Thomas Habeck Ian Maluf Farhat Docente: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira

Princípios básicos O que é extração? É a transferência de um soluto de um solvente para outro. Qual a Finalidade? Isolar determinados compostos orgânicos de soluções ou suspensões aquosas onde se encontram. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 2

Princípios básicos Exemplo Prático Extração de produtos naturais de tecidos vegetais e animais Cafeína de uma solução aquosa de chá. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 3

Materiais Usados Frasco cônico: Utilizado para volumes menores que 4 ml. Tubo centrífugos: Utilizado para volumes até 10 ml. Funil de separação: Utilizado para maiores volumes. Frasco cônico Tubo centrífugo Funil de separação Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 4

Propriedades dos Solventes Imiscível; Formar duas Fases; Não reagir Quimicamente; com o Soluto; A Substância Orgânica a ser extraída deve ser mais solúvel no segundo solvente; Volátil; Não ser inflamável ou tóxico. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 5

Solventes mais Utilizados Tabela 1:Constantes físicas de alguns solventes Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 6

Tipos de Extração Extração Simples Extração Múltipla Extração Quimicamente Ativa Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 7

Definições Extração Simples e a extração que é realizada apenas em uma etapa ou seja, determinamos o volume de solvente extrator e realizamos a extração com todo esse volume de uma única vez. Extração Múltipla envolve duas ou mais extrações simples. Extração Quimicamente Ativa tem como objetivo alterar quimicamente um composto a fim de mudar sua constante de distribuição. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 8

Extração Quimicamente Ativa É utilizada quando desejamos separar dois compostos orgânicos que são ambos solúveis no mesmo solvente. Assim fazemos uma reação para mudar quimicamente o composto. Baseia-se em uma reação ácido-base onde o produto (sal) é solúvel na fase aquosa e insolúvel no solvente orgânico. Exemplo: Ácido Carboxílico e Hidrocarboneto reagindo com Hidróxido de Sódio Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 9

Coeficiente de distribuição K = Solub ilidade no solvente Solub ilidade no solvente B A Durante a agitação o soluto se dissolve nas duas fases. A quantidade do soluto dissolvido em uma das fases depende da sua solubilidade naquele solvente. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 10

Coeficiente de distribuição O coeficiente de distribuição desse composto orgânico A será dado pela razão da solubilidade nos solventes. K = So lub ilidade na éter dietílico So lub ilidade na água K = 20g /100 ml 5.0g /100ml K = 4.0 Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 11

Coeficiente de distribuição Conhecendo o coeficiente de distribuição do composto orgânico A, pode-se calcular a quantidade de soluto extraído em uma extração simples ou em uma extração múltipla. Supondo que temos uma solução contendo 50,0g do composto A em 100ml de água, quanto do soluto podemos extrair utilizando 100ml éter dietílico? (K = 4) Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 12

Exemplo Extração Simples Utilizando uma extração simples vamos calcular a quantidade de soluto extraído empregando-se 100 ml de éter dietílico. K 4 x = = 200 Concentraçao no éter Concentracao (50 x g /100 ml Re solvendo : = 4x x) g /100 ml = x na água 40 g no éter dietílico Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 13

Exemplo Extração Múltipla Usando os dados anteriores vamos calcular a quantidade de soluto extraído empregando-se 3 adições de 33,3 ml de éter dietílico. 1ª Extração : 4 = Re solvendo : 200 4x 100 x x g / 33,3 ml (50 x) g /100ml x = 33,3 = 28,55g na primeira extração 2ª Extração : x g / 33,3 ml 4 = (21,45 x) g /100 ml Re solvendo : 85,8 4x x = 100 33,3 x = 11,10g na segunda extração 3ª Extração : x g / 33,3 ml 4 = (10,35 x) g /100 ml Re solvendo 41,4 4 x = 100 : x 33,3 x = 5,9 g na terceira extração Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 14

Eficiência Somando-se as quantidades de soluto extraído nas 3 extrações, têm-se que 45,50g do soluto será extraído utilizando-se a extração múltipla. Concluímos que é mais eficiente usar um solvente em três pequenas extrações do que em uma extração grande. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 15

Métodos de Extração Para volumes menores que 4ml (micro) Fase Inferior Fase Superior - Método 1 - Método 2 Frasco cônico Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 16

Fase inferior Extração de uma solução aquosa utilizando o CH 2 Cl 2 (d = 1,33g/ml) A solução aquosa contém a substância desejada. B - Diclorometano é usado para extrair a fase aquosa. C A pipeta é colocado no frasco cônico. D A fase orgânica é removida e transferida para um recipiente seco. A fase aquosa permanece no frasco original. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 17

Fase superior: 1º método Extração de uma solução aquosa utilizando o éter dietílico (d = 0,7174g/ml) A - a solução aquosa contém a substancia desejada. B Éter é usado para extrair a fase aquosa. C A fase aquosa é removida e transferida para um recipiente. A fase que contém éter permanece no frasco original. D - A camada etérea é transferida para um novo frasco. A camada aquosa é transferida de volta ao frasco original Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 18

Fase superior: 2º método Extração de uma solução aquosa utilizando o éter dietílico (d = 0,7174 g/ml) A - Pressione o bulbo e coloque a pipeta no frasco B - Colete ambas camadas C - Coloque a camada aquosa inferior de volta ao frasco D - Coloque a camada etérea em um recipiente seco Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 19

Métodos de extração Para volumes maiores que 10 ml (macro); Fase superior Fase inferior Funil de separação Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 20

Fase Superior (Macro) A - A solução aquosa contém a substancia desejada. B Éter (d = 0,7471 g/ml) é usado para extrair a fase aquosa. C A fase aquosa é removida pela torneira do funil para um recipiente. A fase que contém éter permanece no funil de separação. D - A camada etérea é transferida para um novo frasco através da abertura superior do funil, a fim de se evitar qualquer tipo de contaminação com traços da fase inferior que podem estar ainda aderidas a superfície do vidro. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 21

Fase Inferior (Macro) A solução aquosa contém a substância desejada. B - Diclorometano (d = 1,33 g/ml) é usado para extrair a fase aquosa. C A fase orgânica é removida pela torneira. D A fase aquosa pode ser removida pela abertura superior do funil ou pode-se adicionar mais diclorometano para uma segunda extração. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 22

Etapas na extração 1) Preparando o funil de separação: Apóia-se o funil em um anel metálico ou fixa-o a uma garra do suporte. Cuidados: Observa-se a ausência de vazamentos na tampa e na torneira do funil Funil de separação Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 23

Etapas na extração 2) Adicionando os líquidos: Antes de adicionar os líquidos tenha a certeza que a torneira está fechada. Não encha o funil mais do que ¾ da sua capacidade. Video I Adicionando Líquidos Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 24

Etapas na extração 3) Misturando os líquidos: Antes de introduzir a rolha, gire a separação do funil calmamente. Coloque a rolha e a segure com uma mão e inverta o funil. Imediatamente abra a torneira para a ventilação de vapores de gases formados (Diminuir a pressão interna). Video II Misturando os Líquidos Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 25

Etapas na extração 4) Separando as camadas: Antes de proceder, tenha a certeza que a rolha foi removida ( o vácuo criado dificulta a drenagem do líquido ). Abra pouco a torneira e a segure pelo outro lado para evitar que a torneira escorregue e sai do lugar. Video III Separando as Camadas Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 26

Emulsões Definição: Emulsão é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (a fase contínua). Video IV - Emulsao Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 27

Emulsões A) Dois líquidos imiscíveis separados em duas fases. B) Emulsão da fase I dispersa na fase II. C) Emulsão instável voltando ao estado inicial A. D) Agente surfactante atuando na interface para estabilizar a emulsão. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 28

Exemplos de Emulsões Manteiga: Emulsão constitunte de 80% de gordura (nata do leite), o restante e predominantemente água. Margarina Maionese Cosmeticos Locoes e Cremes Café Expresso Agua e Oleo Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 29

Emulsão Água e Óleo Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 30

Como Evitar? Como Eliminar? Se houver gomas, materiais viscosos ou poliméricos na solução, causará problemas na hora de separar. Como Evitar : Evitar agitação vigorosa, (emulsão é termodinamicamente instável, energia é necessário para sua formação) Remoção, se presentes, de agentes emulsivos que possam aumentar a estabilidade da emulsão. Esses agentes ficam adsorvidos e evitam a união das gotículas diminuindo a velocidade da floculação. Como Eliminar : Filtrar Deixar em Repouso Centrifugar Adicionar uma solução de NaCl saturada (Video V Eliminando Emulsão) Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 31

Efeito Salting Out Se o coeficiente de partição (k) for muito menor que 1, a extração simples não será eficiente. Pode-se, em alguns casos aumentar esse coeficiente por adição de sais, como cloreto de sódio, sulfato de sódio ou cloreto de amônio, à solução aquosa. A adição de sais diminui consideravelmente a solubilidade da maior parte dos compostos orgânicos em água. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 32

Extração Líquido-Líquido Na extração líquido-líquido contínua, o solvente orgânico passa continuamente sobre a solução contendo o soluto, levando parte deste consigo, até o balão de aquecimento. Como o solvente está sendo destilado, o soluto vai se concentrando no balão de aquecimento. É um processo útil para quando a diferença de solubilidade do soluto em ambos os solventes não é muito grande (baixo valor de KD). Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 33

Extração Sólido -Líquido Esta técnica de extração é utilizada quando a solubilidade do composto orgânico na água é baixa. Quando o solvente condensado ultrapassa um certo volume, ele escoa de volta para o balão, onde é aquecido, e novamente evaporado. Os solutos são concentrados no balão. O solvente, quando entra em contato com a fase sólida, está sempre puro, pois vem de uma destilação! Equipamento: Extrator de Soxhlet Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 34

Prática Extração Simples 1. Dissolver pequena quantidade de cristal violeta em 2 a 3 gotas de etanol e adicionar 30 ml de água. Dividir a solução em duas porções iguais (15 ml) A e B. 2. Transferir a porção A para um funil de separação de 100 ml (testar previamente vazamento) e adicionar 15 ml de clorofórmio. 3. Efetuar a extração obedecendo a técnica correta para o uso do funil de separação. 4. Colocar o funil na posição vertical, aguardar a separação das fases e recolher a fase orgânica e aquosa em tubos de ensaio (Etiquetar os tubos anotando as fases em cada um). Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 35

Prática Extração Múltipla 1. Transferir a porção B para um funil de separação de 100 ml e efetuar a extração com 5 ml de clorofórmio. 2. Recolher a fase orgânica em um tubo de ensaio e reextrair a fase aquosa com 5 ml de clorofórmio. Recolher a fase orgânica no mesmo tubo de ensaio. 3. Repetir a extração da fase aquosa com 5 ml de clorofórmio e proceder como descrito no item anterior. 4. Transferir a fase aquosa para um tubo de ensaio (fase aquosa 2) através da boca do funil de separação. 5. Comparar a intensidade das cores das soluções A e B nos dois tipos de extração e discutir os resultados. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 36

Extração Quimicamente Ativa 1. Dissolver em 100 ml de éter: 2 g de ácido benzóico e 2 g de p-diclorobenzeno. 2. Calcular o volume de solução de hidróxido de sódio 5%, necessário para reagir com ácido. (15ml) 3. Extrair a solução éterea superior duas vezes com a solução básica, usando em cada extração o volume calculado. 4. Recolher as fases aquosas em um béquer de 250 ml. 5. Lavar a fase éterea com 10 ml de água e transferir o extrato aquoso para o béquer. 6. Transferir a fase etérea para um erlenmeyer de 250 ml e adicionar cerca de 1g de cloreto de cálcio com agitação ocasional. 7. Eliminar o agente secante por filtração em papel pregueado (ou por decantação), recolhendo a fase orgânica em um béquer previamente pesado. 8. Eliminar o éter, pesar o resíduo e determinar o ponto de fusão. 9. Elaborar um procedimento para recuperação do ácido benzóico. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 37

Fórmulas Estruturais Eter (eter dietilico) Cristal Violeta (Cloreto de Hexametilpararosanilina) Cloroformio (triclorometano) Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 38

Agentes Secantes A solução orgânica pode ser lavada para se retirar alguns traços de água. Para isso utiliza-se agentes secantes como o cloreto de cálcio. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 39

Agentes Secantes Agente secante Tabela 2 : Características de alguns agentes secantes CaCl 2 CaSO 4 MgSO 4 K 2 CO 3 Na 2 SO 4 Capacidade Velocidade Aplicação Alta Médio Hidrocarbonetos Baixo Rápido Geralmente utilizado Alto Rápido Não utilizado em meios ácidos Médio Médio Não utilizados para compostos ácidos Alto Devagar Geralmente utilizado Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 40

Purificação Quando da obtenção de um composto orgânico pelo processo de extração, impurezas tais como o solvente orgânico podem ficar adsorvidas na superfície do sólido, assim a purificação é uma importante etapa na obtenção de compostos orgânicos com alto grau de pureza. Lava-se o composto orgânico geralmente com água, ácidos 5% e bases 5%. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 41

Filtração a Vácuo A sucção acelera a filtração, especialmente para precipitados gelatinosos Materiais Usados: - Funil de Buchner - Kitassato - Bomba de Vacuo Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 42

Toxicidade Nome Toxicidade Solubilidade Outras Etanol Inflamável Solúvel em solventes polares Incolor Clorofórmio Tóxico CANCERÍGENO Sol. em álcool e acetona Volátil. Odor característico Ac.Benzóico Tóxico Água = 4.2 g/l Irritante para pele, olhos e mucosas p-diclobenzenoo Tóxico Sol. Álcool, éter e acetona Hidróxido de sódio Corrosivo Sol. água Higroscópico Éter etílico Irritante Insol. em água, Sol. em benzeno e etanol Odor característico Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 43

Resíduos DESCARTE 1 extrato aquoso com resíduos de benzoato de sódio, de água e de hidróxido de sódio: Pode ser descartado na pia, pois o benzoato de sódio é um sal solúvel em água. RESÍDUO SÓLIDO - agente secante, água e impurezas solúveis em água: Como no caso, nosso agente secante é CaCl 2, não se deve jogar na pia, pois o mesmo é insolúvel em água, portanto, pode-se descartar no lixo. Os solventes orgânicos clorados, como por exemplo, o clorofórmio, deve ser descartado num recipiente adequado para os mesmos, para posteriormente, ser incinerado. Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 44

Bibliografia D.L. PAVIA, G.M. LAMPMAN and G.S. KRIZ JR. lndroduction to Organic Laboratory Techniques,2nd ed., Saunders, 1995, pag 685-704 Goncalves, D., Wal, E. & Almeida, R. R. Quimica Organica Experimental, ed. McGraw-Hill, 1998, pag 75-80 http://labjeduardo.iq.unesp.br/orgexp1/extracaocomsolventes.htm Merck Index Grupo 8 - Guilherme, Ian, Thomas 45