Experiência N º11. Recristalização e determinação da pureza de sólidos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Experiência N º11. Recristalização e determinação da pureza de sólidos"

Transcrição

1 1 QMC 5119 II Semestre de 2014 Experiência N º11 Recristalização e determinação da pureza de sólidos 1. Introdução O método mais utilizado para a purificação de sólidos é a recristalização. Nesse método, um composto impuro é dissolvido em um solvente e deixado cristalizar. À medida que se formam cristais, moléculas de outros compostos dissolvidos (consideradas impurezas) na solução são excluídas da estrutura cristalina e o composto de interesse pode ser obtido na forma pura. O processo de recristalização tem por base a propriedade que muitos compostos variam a solubilidade em função da temperatura, ou seja, geralmente aumentando-se a temperatura da solução, a solubilidade do sólido também aumenta. Por exemplo, uma maior quantidade de açúcar de cana (sacarose) pode ser dissolvida em água quente em comparação à temperatura ambiente. O que você poderia esperar se uma solução concentrada de açúcar, em água quente, for colocada na geladeira? À medida que a temperatura da solução diminui a solubilidade do açúcar na água também decresce e certa quantidade desse sólido começa a cristalizar. Sobre solubilidade, cristalização, recristalização e purificação de sólidos. A dissolução de um soluto em um solvente é acompanhada pela liberação ou absorção de calor. Quando a dissolução de um soluto em um dado solvente libera calor, o H solução é menor do que zero, a solubilidade do soluto nesse solvente decresce com o aumento da temperatura. Ao contrário, isto é, quando o processo absorve calor, o H solução é positivo e a solubilidade do soluto nesse solvente aumentará com o aumento da temperatura. A dependência da solubilidade de um soluto em um solvente com a temperatura é representada por gráficos construídos a partir de dados experimentais, como exemplificamos a seguir. A Figura abaixo representa um tipo comum de curva de solubilidade. Cada ponto na curva de solubilidade (região 2) nos indica solução saturada de KNO 3 em água. Isso significa que o soluto, a cada temperatura representada no gráfico, está no limite de solubilidade nesse solvente. A região 3 (abaixo da curva) representa a concentração da

2 2 solução não saturada (insaturada) e qualquer ponto da região 1 (acima da curva) indica solução supersaturada. Portanto, podemos alterar a solubilidade de um soluto em um determinado solvente, mediante a alteração da temperatura do experimento. Solubilidade de KNO 3 (g em 100 g de água) KNO Temperatura, o C Observe na figura a seguir que outros solutos apresentam diferentes curvas de solubilidade. Cristais podem ser obtidos a partir de soluções, mediante a evaporação do solvente ou da diminuição da temperatura da solução. Solubilidade de sais (g em 100 g de água) 120 NaNO 3 KNO KCl NaCl Temperatura, o C A curva de solubilidade de cada soluto indicará a temperatura que a solução deverá ser resfriada para se iniciar a cristalização do composto. Por exemplo, através de um resfriamento irá cristalizar KNO 3 a partir de sua solução aquosa, pois a sua solubilidade em água decresce com a redução da temperatura. Por outro lado, a

3 3 diminuição da temperatura de uma solução aquosa de NaCl não seria um método adequado para a cristalização, pois a solubilidade desse sal, conforme mostrado na figura é praticamente independente da temperatura. As curvas de solubilidades são úteis para nos indicar se seria possível ou não a purificação de um sólido de suas impurezas. Suponha que temos NaNO 3 contaminado com KNO 3. As curvas de solubilidades desses dois compostos indicam que a 10 o C, por exemplo, NaNO 3 é muito mais solúvel em relação a KNO 3. Assim, se dissolvermos 100g de KNO 3 misturado com NaNO 3 em 100g de água quente e em seguida resfriamos a solução a 10 o C, podemos prever que KNO 3 irá cristalizar separado do NaNO 3 que ficará em solução. Esse processo de purificação de um composto por recristalização é normalmente utilizado em laboratórios e na indústria química. Devemos diferenciar entre os processos de cristalização e de precipitação de um sólido. Na cristalização, ocorre uma lenta e seletiva formação de cristais, o que resulta no composto puro, enquanto que na precipitação, um sólido amorfo (sem forma cristalina) é formado rapidamente da solução, misturado com impurezas e por isso deve ser cristalizado. Por esta razão, normalmente conseguimos um sólido, a partir de uma solução, que em seguida deve ser cristalizado e recristalizado, no processo de purificação. Etapas para a recristalização de um composto: a) Encontre, mediante ensaios (em tubos de ensaio), um solvente ou uma mistura de solventes, adequado para a recristalização; b) Dissolva o sólido impuro em um volume mínimo do solvente quente (antes do seu ponto de ebulição); c) Realize uma filtração, para eliminar impurezas insolúveis e recolha o filtrado; d) Deixe a solução em repouso, até atingir a temperatura ambiente para cristalizar o composto desejado; e) Filtre os cristais ou os micro-cristais, conforme o caso para em seguida realizar a recristalização. A escolha do solvente Existem quatro importantes propriedades do solvente que você deverá levar em conta, para a recristalização: 1. O composto deve ser muito solúvel a quente e pouco solúvel à temperatura ambiente. Esta diferença de solubilidade, em função da temperatura, será essencial para o processo de recristalização. Por exemplo, água é excelente para a recristalização do ácido benzóico. A 10 o C, somente 2,1 g desse ácido se dissolve em um litro de água, mas a 95 o C a solubilidade aumenta para 68 g/l; 2. As impurezas devem ser solúveis à temperatura ambiente e insolúvel à quente e assim podem ser removidas por filtração. Desse modo, após a solução ser

4 4 esfriada, alguma impureza remanescente ficará dissolvida e o filtrado será descartado; 3. O solvente não deverá reagir com o composto de interesse, pois esse composto seria perdido durante a recristalização; 4. O solvente deve ser volátil, para facilitar a cristalização e evitar que moléculas do solvente se incorporem na rede cristalina do composto. Portanto, para um novo composto, deve-se pesquisar, através de ensaios (envolvendo tentativas que envolvem erros, acertos e certo fator sorte ) para se encontrar o solvente ou a mistura de solventes adequados para a recristalização. Primeiro deve-se realizar testes de solubilidade (em tubos de ensaio), com diferentes solventes (água, metanol, etanol, acetato de etila, hexano, etc.) à temperatura ambiente. Se o composto dissolver à temperatura ambiente, então esse solvente não serve para a recristalização. Quando o composto é insolúvel à temperatura ambiente, a mistura deverá ser aquecida, para se observar se o sólido sofre dissolução a temperatura mais elevada. Em seguida a solução deve ser resfriada até a temperatura ambiente, seguida de repouso em geladeira (se precisar) para se observar o aparecimento de cristais. Dissolvendo o sólido Uma vez selecionado o solvente, adicione o sólido impuro em um erlenmeyer ou em um béquer e adicione um pequeno volume do solvente quente. Atenção: Nesta prática você não irá utilizar metanol, por ser muito tóxico e inflamável (com chama invisível), mas se você utilizar esse solvente não esqueça que metanol não pode ser aquecido, em recipiente aberto (como em um béquer), diretamente em chapa de aquecimento ou na chama de Bunsen, devendo ser aquecido em banho maria. Mantenha a solução em leve aquecimento (banho maria ou chapa de aquecimento) e adicione pequenos volumes do solvente quente, sob agitação, até dissolver todo o sólido. Se outras adições do solvente quente não dissolver algum sólido remanescente, isso seria uma indicação de impurezas insolúveis. Então fique atento e observe se existem impurezas insolúveis, mesmo à temperatura mais elevadas e nesse caso filtre a solução, desprezando as impurezas retidas no papel de filtro e aproveitando o filtrado. Cristalizando o sólido Após as impurezas terem sido removidas, feche o recipiente (béquer, por exemplo) com um vidro de relógio ou com papel alumínio e nesse caso, faça pequenos furos para o escape do solvente. Deixe a solução quente em repouso (sem tocar, nem agitar) para esfriar até a temperatura ambiente e se for o caso coloque-a na geladeira, para cristalizar. Nunca provoque um esfriamento rápido, antes de atingir a temperatura ambiente, pois você estaria favorecendo o aparecimento de um precipitado impuro, misturado aos cristais.

5 5 Muitas vezes, durante o resfriamento em um banho de gelo, por exemplo, o composto dissolvido falha na formação de cristais. Quando isso ocorre e o seu objetivo é o de obter cristais, então friccione, por algum tempo, o interior do recipiente com um bastão de vidro. Desse modo, surgem pequenas partículas de vidro que induzirá a nucleação dos cristais e rapidamente você iria observar uma grande massa de cristais serem formados. Essa técnica foi utilizada durante o experimento para a obtenção do alúmen de alumínio e potássio (Experiência 09). Outras vezes podemos adicionar um cristal do composto desejado à solução, para atuar como semente, para induzir a cristalização. Se ambas as tentativas falharem, provavelmente o composto foi dissolvido em muito solvente quente. Se você concluir que isso estaria ocorrendo, então, reaqueça a solução até a ebulição (para diminuir o volume) e repita o processo, isto é, permita que a solução atinja novamente a temperatura ambiente para se iniciar a cristalização e posterior filtração para a separação dos cristais. Não podemos lhe garantir sucesso total em uma cristalização, pois cada caso é um caso, mas essas são as orientações básicas para você iniciar a sua formação em técnicas de cristalização/recristalização/purificação de sólidos. 2. Procedimento experimental Nesta experiência você irá realizar purificações de um sólido e para decidir o grau de pureza da substância escolhida, você irá realizar a determinação da temperatura de fusão (pelo método de Thiele), do composto impuro (antes da cristalização) e purificado (após a recristalização). Utilize a substância alúmen de alumínio e potássio, que foi sintetizado na Experiência 09. Tendo como referência o valor do ponto de fusão publicado na literatura, e na faixa de fusão observada, você decidirá quantas recristalizações serão necessárias para obter o melhor grau possível de pureza desse composto. Ao final do processo, você deverá calcular o rendimento do processo. Portanto, não se esqueça de pesar a substância (antes e após a recristalização)! Prepare uma tabela para a anotação dos dados sobre os pontos de fusão. 3. Questionário 1- Procure na literatura a fórmula química e o valor do ponto de fusão para alúmen de alumínio e potássio. 2- O que significa recristalização e qual a sua utilidade? 3- O que significa dizer que um determinado composto é amorfo? 4- Apresente uma propriedade do solvente que se deve levar em conta para uma recristalização. 5- Porque metanol não deve ser aquecido diretamente em uma chapa de aquecimento? 6- Apresente dois procedimentos experimentais para se induzir a formação de cristais.

6 7- Apresente a tabela com os dados de pontos de fusão do composto utilizado (antes e após as purificações) e com as respectivas massas dos cristais. Discuta os resultados e apresente os cálculos dos rendimentos nos processos de purificação do sólido neste experimento. 8- Conclua sobre a eficiência do processo de purificação do composto utilizado. 6

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS OBJETIVOS Observar soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas; Construir a curva de solubilidade de um sal inorgânico. INTRODUÇÃO Os depósitos naturais

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Grupo 2 Maísa Sanchez Gomes Mariana Cutigi Recristalização Método para purificar sólidos ou para separar compostos que são solúveis à quente e insolúveis, ou pouco solúveis,

Leia mais

Figura 1. Variação da solubilidade dos compostos em função da temperatura. fonte: 2010, 2008, 2005, 2002 por P. W. Atkins e L. L. Jones.

Figura 1. Variação da solubilidade dos compostos em função da temperatura. fonte: 2010, 2008, 2005, 2002 por P. W. Atkins e L. L. Jones. Experiência 4. SOLUBILIDADE 1. Objetivos No final desta experiência, espera-se que o aluno seja capaz de: - Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. - Utilizar técnicas simples de extração,

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002

Seminário de Química Orgânica Experimental I. Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Seminário de Química Orgânica Experimental I Silene Alessandra Santos Melo Douglas Fernando Antonio Outubro 2002 Recristalização da Acetanilida Introdução Cristalização Precipitação Recristalização Cristalização

Leia mais

Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água.

Figura 1: Ilustração do processo de dissolução do NaCl em água. Solubilidade 1. Introdução Na maioria das reações químicas, os reagentes e produtos são usados e obtidos na forma de misturas homogêneas, chamadas de solução. Uma solução contém uma quantidade relativamente

Leia mais

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE

Experiência 02 - SOLUBILIDADE SOLUBILIDADE 1. Objetivos SOLUBILIDADE No final dessa experiência, o aluno deverá ser capaz de: - Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. - Utilizar técnicas simples de separação de misturas. 2. Introdução

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE

EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 2 - SOLUBILIDADE 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas

Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas Exercícios sobre Solubilidade - conceitos e curvas 01. (Ufrrj) Ao analisar o gráfico acima, percebe-se que a) a solubilidade do KCl é maior que a do KBr. b) à medida que a temperatura aumenta a solubilidade

Leia mais

a) 20 d) 100 b) 40 e) 160 c) 80

a) 20 d) 100 b) 40 e) 160 c) 80 01) (Unifesp-SP) Uma solução contendo 14 g de cloreto de sódio dissolvidos em 200 ml de água foi deixada em um frasco aberto, a 30 C. Após algum tempo, começou a cristalizar o soluto. Qual volume mínimo

Leia mais

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que:

Considerando os pontos A e B e a curva dada, pode-se afirmar corretamente que: 01. (UFPR) Para uma solução binária a curva do gráfico a seguir, onde o eixo das abscissas contêm as temperaturas, em C, e o das ordenadas os valores da solubilidade, em g de soluto por 100g de solvente.

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA Jaqueline Nicola Thaís Rosa INTRODUÇÃO O produto obtido de uma reação química, na maioria das vezes, encontra-se no estado impuro, e é necessário purificá-lo.

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA INTRODUÇÃO A RECRISTALIZAÇÃO consiste na dissolução de uma substância sólida num solvente, a quente, e depois, por resfriamento, obtém-se novamente o estado

Leia mais

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE

EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE EXPERIÊNCIA 5 SOLUBILIDADE 1. OBJETIVOS No final desta experiência, espera-se que o aluno seja capaz de: Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. Utilizar técnicas simples de extração,

Leia mais

CADERNO DE ESTUDOS DIVERTIMENTOS EXTRAS n.2 SOLUBILIDADE

CADERNO DE ESTUDOS DIVERTIMENTOS EXTRAS n.2 SOLUBILIDADE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS FUNDAMENTAL NII NOME: TURMA: DATA: CADERNO DE ESTUDOS DIVERTIMENTOS EXTRAS n.2 SOLUBILIDADE 1. (G1 - cps 2011) Em uma das Etecs, após uma partida de basquete sob sol forte,

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação

RECRISTALIZAÇÃO. Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação RECRISTALIZAÇÃO Método de purificação de substâncias sólidas Princípio: Dissolver a substância em um solvente a quente e deixar a solução esfriar lentamente. Cristalização versus Precipitação lento / seletivo

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA CONCEITOS A purificação de substâncias sólidas através de recristalização baseia-se nas diferenças em suas solubilidades em diferentes solventes e no fato de que a maioria das

Leia mais

Recristalização da Acetanilida. Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani

Recristalização da Acetanilida. Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani Recristalização da Acetanilida Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani Conceitos: Compostos orgânicos sólidos s quando isolados de reações orgânicas raramente são puros; estão geralmente contaminados com

Leia mais

SOLUÇÕES Folha 01 João Roberto Mazzei

SOLUÇÕES Folha 01 João Roberto Mazzei 01. (PUC SP 2009) O gráfico a seguir representa a curva de solubilidade do nitrato de potássio (KNO 3) em água. A 70 C, foram preparadas duas soluções, cada uma contendo 70 g de nitrato de potássio (KNO

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

EXPERIMENTO 3 SUBSTÂNCIAS E MISTURAS OBJETIVOS INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO 3 SUBSTÂNCIAS E MISTURAS OBJETIVOS INTRODUÇÃO EXPERIMENTO 3 SUBSTÂNCIAS E MISTURAS OBJETIVOS Observar a diferença entre uma substância e uma mistura de substâncias; Aprender algumas formas de separação e purificação de misturas; Determinar a pureza

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO

PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO PURIFICAÇÃO DE UM COMPOSTO ORGÂNICO SÓLIDO INTRODUÇÃO Substâncias sólidas raramente são puras quando obtidas a partir de uma reação. Conseqüentemente, desde a época dos primeiros alquimistas, substâncias

Leia mais

Classificação das soluções quanto à solubilidade de solubilidade

Classificação das soluções quanto à solubilidade de solubilidade 25 abr Classificação das soluções quanto à solubilidade e curvas de solubilidade 01. Resumo 02. Exercícios para aula 03. Exercícios para casa 04. Questão contexto 05. Gabarito RESUMO Três são as formas

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA 3 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. OBJETIVOS No final desta experiência espera-se que o aluno seja capaz de: Determinar pontos de fusões usando o método gráfico da curva de resfriamento.

Leia mais

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade.

Prof.: HÚDSON SILVA. Soluções. Frente 2 Módulo 5. Coeficiente de Solubilidade. Prof.: HÚDSON SILVA Frente 2 Módulo 5 Soluções. Coeficiente de Solubilidade. # SOLUÇÕES É uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Exemplos: Água + Açúcar, Gasolina + Álcool, CLASSIFICAÇÃO DOS

Leia mais

Disciplina: Práticas de Química Orgânica. Materiais e Reagentes

Disciplina: Práticas de Química Orgânica. Materiais e Reagentes Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Gerência de Ensino e Pesquisa Departamento Acadêmico de Química e Biologia Prática n o 08 _ Síntese e purificação da

Leia mais

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 1. Objetivos Aprender a preparar soluções usando balão volumétrico Reconhecer soluções diluídas, saturadas e supersaturadas Observar a termodinâmica do processo de dissolução 2.

Leia mais

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva

recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Recristalização Purificação da acetanilida por meio da recristalização Por: Edmar Solé Murilo Montesso Rodrigo A. Moreira da Silva Introdução Cristalização é um processo pelo qual se obtém material puro.

Leia mais

Experiência 04 - Solubilidade

Experiência 04 - Solubilidade Experiência 04 - Solubilidade 01. OBJETIVOS: No final desta experiência o aluno deverá ser capaz de: Identificar algumas variáveis que afetam a solubilidade. Utilizar técnicas simples de extração, recristalização

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSORA: Núbia de Andrade. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2017 PROFESSORA: Núbia de Andrade DISCIPLINA: SÉRIE:3º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental

Leia mais

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 1. Prof a.

QUÍMICA. Soluções: características, tipos de concentração, diluição, mistura, titulação e soluções coloidais. Parte 1. Prof a. QUÍMICA Soluções: características, tipos de concentração, Parte 1 Prof a. Giselle Blois SOLUÇÃO As soluções são misturas homogêneas (que apresentam uma única fase) de duas ou mais substâncias, sendo que

Leia mais

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade

Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade Classificação das Soluções Aquosas e Coeficiente de Solubilidade 1. (UERJ) O gráfico a seguir, que mostra a variação da solubilidade do dicromato de potássio na água em função da temperatura, foi apresentado

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. OBJETIVOS No final desta experiência espera-se que o aluno seja capaz de: Determinar pontos de fusões usando o método gráfico da curva de resfriamento.

Leia mais

CQ136 Química Experimental I. Técnicas de purificação e critérios de pureza

CQ136 Química Experimental I. Técnicas de purificação e critérios de pureza CQ136 Química Experimental I Técnicas de purificação e critérios de pureza Introdução Fundamentalmente em todos os métodos de purificação utiliza-se uma propriedade onde os componentes da mistura se comportam

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Reação de formação da acetanilida O NH 2 + CH 3 CH 3 C C O O O NaAc/HAc H N C CH 3 + CH 3 C O O H Anilina Anidrido Acético Acetanilida Acido acético H + CH 3 COO - CH 3 COOH

Leia mais

Experiência 2: Temperatura de fusão de uma substância

Experiência 2: Temperatura de fusão de uma substância Experiência 2: de fusão de uma substância 1. Objetivos Ao final desta atividade experimental espera-se que os alunos sejam capazes de: - Identificar compostos e determinar suas purezas usando pontos de

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) E Pela análse do gráfico, percebe-se que a 30 o C, 100 g de H 2 dissolvem até 10 g do composto x. C S30 C = 10 g / 100 g H 2 bs.: Para dissolver 20 g de x, a temperatura

Leia mais

AULA PRÁTICA 05 Solubilidade: Misturas homogêneas e heterogêneas

AULA PRÁTICA 05 Solubilidade: Misturas homogêneas e heterogêneas UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL QB71J ROTEIRO DE AULA PRÁTICA AULA PRÁTICA 05 Solubilidade: Misturas homogêneas e heterogêneas

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula Soluções e cálculos de soluções Prof. Isac G. Rosset Isac G. Rosset -UFPR Mistura vs Composto Mistura Os componentes podem ser

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) Alternativa correta: A Agente emulsificador ou emulsificante é uma substância que pode estabilizar uma emulsão e que em geral provoca a redução da tensão interfacial

Leia mais

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Química Avaliação Bimestral 1 o ano Vivian março/ 2011 Nome: Turma: QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Substância T. F. (ºC) T.E. (ºC) Densidade a 20ºC (g/cm 3 ) Solubilidade (g/100 g de água)

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Carolina Cavasin Leandro Lílian Cristine I. Guevara Caroline Oliveira da Rocha Mariana Emídia Silva Cabral Docentes: José Eduardo de Oliveira Juliana Rodrigues Leonardo Pezza , o que

Leia mais

Recristalização da Acetanilida. Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani

Recristalização da Acetanilida. Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani Recristalização da Acetanilida Fernanda Pollo Simone Moraes Mantovani Conceitos: Compostos orgânicos sólidos s quando isolados de reações orgânicas raramente são puros; Eles estão geralmente contaminados

Leia mais

2-) Observe os sistemas

2-) Observe os sistemas SOLUBILIDADE Boa atividade!!! Professora Luciane 1-) Um determinado sal tem coeficiente de solubilidade igual a 34g/100g de água, a 20ºC. Tendo-se 450g de água a 20 ºC, qual a quantidade, em gramas, desse

Leia mais

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes)

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Semana 16 Allan Rodrigues Xandão (Victor Pontes) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. Solubilidade

Leia mais

Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo 06 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Soluções...1 Exercícios... 5 Gabarito...7 Soluções Unidades de Concentração Concentração é determinada

Leia mais

Exercícios de Solubilidade. Talita M.

Exercícios de Solubilidade. Talita M. Exercícios de Solubilidade Talita M. Questão 1 (Fuvest) Quatro tubos contêm 20mL (mililitros) de água cada um. Coloca-se nesses tubos dicromato de potássio (K 2 Cr 2 O 7 ) nas seguintes quantidades: Tubo

Leia mais

Recristalização e Purificação da Acetanilida

Recristalização e Purificação da Acetanilida Recristalização e Purificação da Acetanilida Química Orgânica Experimental Docentes : Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Prof. Amanda Coelho Danuello Docente: PARÁ vulgo Rafael Rodrigues Hatanaka Discentes:

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 22 SOLUÇÕES QUÍMICA - 3 o AN MÓDUL 22 SLUÇÕES ÁGUA + SAL Coeficiente de solubilidade (g de soluto/100g de água) 40 30 SAL A SAL B SAL C 20 10 20 40 60 80 T( C) Como pode cair no enem Devido ao seu alto teor de sais,

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4 SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS)

EXPERIÊNCIA 4 SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) EXPERIÊNCIA 4 SÍNTESE E PURIFICAÇÃ D ÁCID ACETILSALICÍLIC (AAS) 1 - INTRDUÇÃ Ácido Acetilsalicílico (AAS), também conhecido como Aspirina, é um dos remédios mais populares mundialmente produzidas e consumidas

Leia mais

E.E.B. VALDETE INES PIAZERA ZINDARS

E.E.B. VALDETE INES PIAZERA ZINDARS ESTADO DE SANTA CATARINA 24ª GERENCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E.E.B. VALDETE INES PIAZERA ZINDARS CENTRO JARAGUÁ DO SUL SC Professora:Nadejda Helena Turra EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 2ºANO COEFICIENTE DE

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA. Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães

RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA. Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães Introdução Retículo cristalino são arranjos ordenados tridimensionais de átomos que existem num sólido. Um retículo cristalino

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA

RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA RECRISTALIZAÇÃO ACETANILIDA CONCEITOS A purificação de substâncias sólidas através de recristalização baseia-se nas diferenças em suas solubilidades em diferentes solventes e no fato de que a maioria das

Leia mais

a) Maiores pontos de ebulição devido à formação de pontes de hidrogênio intermoleculares.

a) Maiores pontos de ebulição devido à formação de pontes de hidrogênio intermoleculares. Atividade de Química Escola: Aluno(a): Série/turma: Nº Nota: Profº: Disciplina: Química Data: Conteúdo: Solubilidade e soluções. 1(Cesgranrio-RJ) "Uma blitz de fiscais da ANP (Agência Nacional de Petróleo)

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Profª. Amanda Coelho Danuello Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Msc. Rodrigo Sequinel Recristalização da Acetanilida Discentes: Grupo 4 Felipe Berto Ometto Rodolfo Debone Piazza

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Química Orgânica Experimental Docentes José Eduardo de Oliveira Amanda Coelho Danuello 9º Seminário Daniela Corsino Sandron Fernando Monteiro Borges Willian Richard Rodrigues

Leia mais

Quí. Quí. Allan Rodrigues Monitor: João Castro

Quí. Quí. Allan Rodrigues Monitor: João Castro Quí. Professor: Abner Camargo Allan Rodrigues Monitor: João Castro Solubilidade 05 jun RESUMO Classificação das soluções Existe uma regra para solubilidade dos compostos, não é possível ter uma solução

Leia mais

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Exercícios Métodos de Separação Nome: nº: Ano: 1º E.M. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Questões Objetivas 1- Para a separação das misturas: gasolina-água e

Leia mais

O Processo de Dissolução

O Processo de Dissolução O Processo de Dissolução Uma solução é uma mistura homogênea de soluto (presente em menor quantidade) e solvente (presente em maior quantidade). Os solutos e solvente são componentes da solução. No processo

Leia mais

Professor(a):Gustavo Odeone SOLUÇÕES. A tabela a seguir refere-se à solubilidade de um determinado sal nas respectivas temperaturas:

Professor(a):Gustavo Odeone SOLUÇÕES. A tabela a seguir refere-se à solubilidade de um determinado sal nas respectivas temperaturas: Professor(a):Gustavo Odeone LISTA: 01 2ª série Ensino Médio Turma: A (X) / B (X) Aluno(a): Segmento temático: SOLUÇÕES DIA: MÊS: 02 2017 Questão 01 - (UDESC SC) A tabela a seguir refere-se à solubilidade

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

Escola Secundária / 3º CEB da Batalha ACTIVIDADE LABORATORIAL DE FÍSICA E QUÍMICA A FORMAÇÃO ESPECÍFICA ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade : 11

Escola Secundária / 3º CEB da Batalha ACTIVIDADE LABORATORIAL DE FÍSICA E QUÍMICA A FORMAÇÃO ESPECÍFICA ENSINO SECUNDÁRIO. Ano de Escolaridade : 11 Escola Secundária / 3º CEB da Batalha ACTIVIDADE LABORATORIAL DE FÍSICA E QUÍMICA A FORMAÇÃO ESPECÍFICA ENSINO SECUNDÁRIO Ano de Escolaridade : 11 AL 2.5 Solubilidade: solutos e solventes Apesar da água

Leia mais

Atividades de Japão. Temperatura (ºC) Solubilidade (gramas/100 g de H 2 O) Cr 2. Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D

Atividades de Japão. Temperatura (ºC) Solubilidade (gramas/100 g de H 2 O) Cr 2. Tubo A Tubo B Tubo C Tubo D DISCIPLINA: Japão DATA: 30/08/17 Atividas Japão 01 - No gráfico, os pontos assinalados representam soluções um mesmo soluto De sua análise, po-se afirmar que as soluções saturadas com presença precipitado

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II 1- OBTENÇÃO DO NITROBENZENO Reagentes: -Ácido nítrico

Leia mais

TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO

TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO TAREFA DA SEMANA DE 28 DE ABRIL A 02 DE MAIO QUÍMICA 1ª SÉRIE TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: DADOS: Constante universal dos gases perfeitos: 0,082 atm.l/mol.k Elemento Número Massa atômico atômica H 1 1,0

Leia mais

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA

Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA Experiência 7. PREPARO DE SOLUÇÃO A PARTIR DE SUBSTÂNCIAS SÓLIDAS, LIQUIDAS E DE SOLUÇÃO CONCENTRADA 1. Objetivos Após a realização desta aula experimental, espera-se que o graduando do curso de Química

Leia mais

Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES

Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES Atividade/Exercício: FIXAÇÃO DE ESTUDO DAS SOLUÇÕES Disciplina: QUÍMICA Educador: ENDERSON BASTANI 1ª Etapa 23/ 04 /2019 Ano/Série: 2º Educando(a): Turma: Conteúdo: ESTUDO DAS DISPERSÕES E SOLUÇÕES QUESTÃO

Leia mais

FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL

FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL FORMULÁRIO DE DIVULGAÇÃO DO CONTEÚDO DA PROVA FINAL E RECUPERAÇÃO FINAL A) SÉRIE/ANO: 2º Ano Médio B) DISCIPLINA: Química - Enio C) CONTEÚDO A SER EXIGIDO/ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO: SOLUÇÕES: Coeficiente

Leia mais

Experiência 2 : TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

Experiência 2 : TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA Experiência 2 : TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. Objetivos Ao final desta atividade experimental espera-se que os alunos sejam capazes de: - Identificar compostos e determinar suas purezas usando

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

10- Recristalização da Acetanilida

10- Recristalização da Acetanilida Profª. Amanda Coelho Danuello Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Msc. Rodrigo Sequinel 10- Recristalização da Acetanilida Discentes: Grupo 2 Gabriela Furlan Giordano Ludmila Pons

Leia mais

Álvaro Guimarães Braz Danilo Lauriano Cenerini Gustavo Pereira Teodoro Raul da Costa Casaut

Álvaro Guimarães Braz Danilo Lauriano Cenerini Gustavo Pereira Teodoro Raul da Costa Casaut Álvaro Guimarães Braz Danilo Lauriano Cenerini Gustavo Pereira Teodoro Raul da Costa Casaut É um produto orgânico, uma amida, sólida à temperatura ambiente, de cor branca, praticamente inodora; solúvel

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Resolva Aula 5 5.01) A fusão: S L = 0 = 10,7 kg/mol = 11,4 g/mol. K TF =? 0 = 10,7. 10 3 T. 11,4 3 T = 10, 7. 10 11, 4 T = 0,938. 10 3 K Kelvin T = 938 K 5.03) B Primeiro passo

Leia mais

Lista de Exercicios 1 o ano Patrícia Cecilia abril/2015

Lista de Exercicios 1 o ano Patrícia Cecilia abril/2015 Química Lista de Exercicios 1 o ano Patrícia Cecilia abril/2015 1. (Ufv 1999 - adaptada) Dadas as afirmativas: I. A molécula de N 2 é diatômica. II. Substância composta é aquela formada por dois ou mais

Leia mais

Classificação Solução Colóide Suspensão Exemplo: açúcar na água, sal de cozinha na água, álcool hidratado.

Classificação Solução Colóide Suspensão Exemplo: açúcar na água, sal de cozinha na água, álcool hidratado. Química - Unidade 5 de 12: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Conteúdo 10: Dispersões (definição,classificação, e características) Habilidade e competência: Identificar a diferença entre dispersões,

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa

RECRISTALIZAÇÃO e. PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA. Jaqueline Nicola Thaís Rosa RECRISTALIZAÇÃO e PURIFICAÇÃO da ACETANILIDA Jaqueline Nicola Thaís Rosa INTRODUÇÃO O produto obtido de uma reação química, na maioria das vezes, encontra-se no estado impuro, e é necessário purificá-lo.

Leia mais

EXPERIÊNCIA Nº 2: DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS

EXPERIÊNCIA Nº 2: DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química EXPERIÊNCIA Nº 2: DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE FUSÃO DE SUBSTÂNCIAS 1. Introdução: O processo de mudança de estado físico, do

Leia mais

Prática de Laboratório 1

Prática de Laboratório 1 Prática de Laboratório 1 12 pontos Preparação do ácido 2-iodobenzóico [Tempo aprox: 1 hr] Essa prática de laboratório envolve a preparação do acido 2-iodobenzóico a partir do acido 2-aminobenzóico. O procedimento

Leia mais

RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA. Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães

RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA. Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães RECRISTALIZAÇÃO DA ACETANILIDA Autores: Amadeu de Pietro Neto Juliano Magalhães Introdução Retículo cristalino são arranjos ordenados tridimensionais de átomos que existem num sólido. Um retículo cristalino

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

TEMPERA'FURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

TEMPERA'FURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA Na 2 - de fusão de uma substância 17 EXPERIÊNCIA Ne 2 TEMPERA'FURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA OI. OBJtTiVOS: No final desta experiência o aluno deverá ser capaz de e Determinar pontos de fusões

Leia mais

Equilíbrio de solubilidade de precipitação

Equilíbrio de solubilidade de precipitação LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Equilíbrio de solubilidade de precipitação Wanessa Melchert Mattos Solução saturada: quando o máximo possível do sal está dissolvido. AgBr (s) Ag + (aq) + Br - (aq)

Leia mais

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol)

4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) 4014 Separação enantiomérica de (R)- e (S)-2,2'-dihidroxi-1,1'- binaftil ((R)- e (S)-1,1-bi-2-naftol) NBCC CH 3 CN + C 20 H 14 O 2 C 26 H 29 ClN 2 O (286,3) (421,0) R-enantiômero S-enantiômero Classificação

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3ª SÉRIE SOLUÇÕES

LISTA DE EXERCÍCIOS 3ª SÉRIE SOLUÇÕES LISTA DE EXERCÍCIOS 3ª SÉRIE SOLUÇÕES 01. (ITA/90) Entre as opções abaixo, assinale aquela que contém a afirmação ERRADA. a) Um sistema monofásico tanto pode ser uma substância pura quanto uma solução.

Leia mais

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Síntese I ( p-red) Nitrobenzeno Anilina Acetanilida p-nitro Acetanilida p-nitro Anilina p-red 1- OBTENÇÃO DA ANILINA -Estanho -Àcido clorídrico

Leia mais

O processo de dissolução

O processo de dissolução SOLUBILIDADE Sabemos que um soluto altera as propriedades do solvente. Solução sólida: silício dopado com fósforo eletrônica. indústria Sal sobre o gelo abaixa o ponto e congelamento se a temperatura é

Leia mais

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins 2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins Dispersão coloidal Ganache: é uma emulsão estável de gordura em água. A gordura vêm do creme de leite e do chocolate e a água do creme de leite. Bolo: A massa

Leia mais

Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de sólidos orgânicos por recristalização.

Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de sólidos orgânicos por recristalização. RECRISTALIZAÇÃO Aula 3 META Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de sólidos orgânicos por recristalização. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: executar a purifi cação de materiais orgânicos

Leia mais

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Soluções o que são? Uma grande parte dos materiais que nos rodeiam desde a água do mar ao ar que respiramos são soluções. Uma solução é uma mistura homogénea de duas ou mais

Leia mais

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA Dissolução; Solubilidade; Produto de solubilidade; Precipitação; Mineralização e desmineralização das águas. Água do Mar Ó mar salgado, Quanto do teu sal são lágrimas

Leia mais

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4

3016 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 6 Oxidação do ácido ricinoléico a ácido azeláico (a partir de óleo de rícino) com KMnO 4 CH -(CH ) OH (CH ) -COOH KMnO 4 /KOH HOOC-(CH ) -COOH C H 4 O (.) KMnO 4 KOH (.) (6.) C H 6 O 4 (.) Classificação

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA 05 Equilíbrio de Precipitação Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA

Introdução. Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas MISTURA SOLUÇÕES Introdução MISTURA MISTURA HETEROGÊNEA Uma mistura éconstituída por duas ou mais substâncias puras, sejam simples ou compostas A mistura seráheterogênea quando apresentar duas ou mais fases perceptíveis.

Leia mais

JURANDIR SOARES Química Introdução ao Estudo das Soluções PAZ NA ESCOLA

JURANDIR SOARES Química Introdução ao Estudo das Soluções PAZ NA ESCOLA JURANDIR SOARES Química Introdução ao Estudo das Soluções PAZ NA ESCOLA DATA: 28/02 Conteúdos: - SOLUÇÕES OBJETIVO da aula: - Apresentar a importância e aplicações das Soluções e correlaciona-los com o

Leia mais

SOLUBILIDADE. 1) A curva de solubilidade do K2Cr2O7 é: a) Qual é a solubilidade do K2Cr2O7 em água a 30 ºC? 20 G de K 2Cr 2O 7 /100 g DE H 20

SOLUBILIDADE. 1) A curva de solubilidade do K2Cr2O7 é: a) Qual é a solubilidade do K2Cr2O7 em água a 30 ºC? 20 G de K 2Cr 2O 7 /100 g DE H 20 DISCIPLINA PROFESSOR QUÍMICA REVISADA DATA (rubrica) CLÁUDIA 2016 NOME Nº ANO TURMA ENSINO 3º MÉDIO SOLUBILIDADE 1) A curva de solubilidade do K2Cr2O7 é: a) Qual é a solubilidade do K2Cr2O7 em água a 30

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais