DEFICIÊNCIA FÍSICA Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC
Comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo(s) segmentos(s) corpora(is) afetado(s) e o tipo de lesão ocorrida. (MEC/Saberes e práticas da inclusão/ed.infantil-2004)
NASCER COM A DEFICIÊNCIA E SE TORNAR DEFICIENTE, EXISTE DIFERENÇA????
Vídeos - Mar adentro - Deficiência física/mec
-Distrofia Muscular Progressiva - degeneração e debilitação gradual dos músculos. (Duchenne e Backer) Esclerose múltipla: degenerativa progressiva, desmielinização e destruição do tecido nervoso. Poliomielite ou Paralisia Infantil, doença infecciosa, causada por pelo menos 3 vírus. Tumores do Sistema Nervoso Central- afetam cérebro ou a medula espinhal. - Benignos ou malignos. - Conseqüências dependem do local onde estiver o tumor e as funções que nela são realizadas. Se for na medula espinhal afetará os membros inferiores e superiores ( paraplegia ou quadriplegia). Má Formação e Deformidades Ósseas: membros superiores e inferiores, espinha e articulações. Prejudica a criança no andar,sentar, ficar em pé, usar as mãos. Limitações do vigor, vitalidade e agilidade: limita a criança em realizar trabalhos escolares com eficiência, pode necessitar de recursos educacionais especiais. Outras: nefrite, hepatite,aids, leucemias e outros cânceres, asma e doenças alérgicas, subnutrição, hemofilia, diabetes.
FATORES QUE PODEM OCASIONAR A DF - Violência urbana - Sedentarismo - Acidentes de trânsito - Epidemias - Acidentes desportivos - Agentes tóxicos - Alto grau de estresse - Falta de saneamento - Tabagismo básico - Maus hábitos alimentares - Uso de drogas
Educação Especial em parceira com o ensino regular Atendimento Educacional Especializado AEE Sala de recursos multifuncionais Intérpretes de LIBRAS
Salas de recursos multifuncionais São espaços da escola onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.(brasil, 2006, p. 13)
ACESSIBILIDADE, FUNDAMENTAL PARA A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DF A Lei Federal nº. 10.048, de 8 de novembro de 2000, dispõe sobre o atendimento e a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, é muito clara até em certos pormenores.
Tecnologia Assistiva éum termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Comunicação Alternativa e Suplementar CAS, também conhecida como Comunicação Alternativa e Ampliada ou Comunicação Alternativa e Aumentativa é uma área da prática clínica, educacional e de pesquisa para terapeutas que tentam compensar e facilitar, temporária ou permanentemente, os prejuízos e incapacidades dos indivíduos com severos distúrbios da comunicação expressiva e/ou distúrbios da compreensão. Comunicação Alternativa pode ser necessária para indivíduos que demonstrem prejuízos nos modos de comunicação gestual, oral e/ou escrita". (ASHA, 2004)
Usuário da Comunicação alternativa e suplementar todo indivíduo que apresentar ausência da fala articulada, qualquer dificuldade na inteligibilidade da fala, alterações severas de comunicação, em caráter permanente ou temporário. Indivíduos com autismo tipicamente apresentam atrasos e desvios no desenvolvimento da comunicação e da linguagem. A Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS) é um recurso promissor utilizado em programas de intervenção para indivíduos com autismo que não se manifestam por meio da fala articulada ou que apresentam fala não funcional. Destacam-se, dentre os sistemas de CAS, aqueles que utilizam símbolos gráficos, como figuras, desenhos, e fotografias. Esses programas têm promovido ganhos significativos no desenvolvimento das habilidades sócio-comunicativas destes indivíduos, além da redução de seus comportamentos inadequados (WALTER, 2009).
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Recursos educacionais Materiais adaptados
Vocalizador GoTalk
Paralisia Cerebral A paralisia cerebral é definida como sendo o resultado de um distúrbio do desenvolvimento cerebral ou de uma seqüela que acomete o cérebro durante as fases pré-natal, peri-natal e pós-natal. Designa-se como um grupo específico de desordens motoras, que não são progressivas, não implicando, portanto, risco de piora do quadro clínico, desde que não haja abandono dos cuidados e tratamentos prescritos. a paralisia cerebral pode estar associada ao comprometimento de outras funções do cérebro tais como: visão, audição, dicção, cognição, comportamento dentre outros; a paralisia cerebral não implica necessária e obrigatoriamente comprometimentos da inteligência ou distúrbios do comportamento.
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Indicação de Vídeos - Menina de Ouro - Procurando Nemo - Nascido em 4 de julho - Amargo Regresso - Escafandro e a Borboleta - De porta em porta -Frida - Colecionador de Ossos - Meu pé esquerdo
Referências Bibliográficas American Speech-Language-Hearing Association (ASHA). Roles and responsibilities of speech-language pathologists with respect to augmentative and alternative communication. Available from www.asha.org/policy. 2004. Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/decreto/d6571.htm. Ministério da Educação. AEE- Deficiência Física. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf WALTER, C.C.F. Comunicação Alternativa para pessoas com autismo: o que as pesquisas revelam sobre o uso do PECS-Adaptado por pessoas com autismo. In: Comunicação Alternativa: teoria, prática, tecnologia e pesquisa, Org. Débora Deliberato, Maria de Jesus Gonçalves e Elizeu Macedo. São Paulo: Memnon Edições Cientificas. 2009. p 96-106.