Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros
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- Sabrina Salazar Varejão
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1 Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros CATECE Comissão de Análise de Títulos de Especialistas e Cursos de Especialização
2 Complexidade da especialidade É o domínio dos conhecimentos específicos que o especialista deve adquirir: Anatomofisiologia; Fisiopatologia; Neuroanatomia funcional; Desenvolvimento sensório motor oral; Desenvolvimento normal e seus desvios; Métodos e protocolos de avaliação do DNPM (desenvolvimento neuropsicomotor);
3 Complexidade da especialidade Tecnologia assistiva, comunicação alternativa e aumentativa, e acessibilidade; Educação Inclusiva - adaptações educacionais, políticas públicas para a pessoa com deficiência, adaptações curriculares em caso de necessidade, conhecimento da atuação em todos os níveis e modalidades; Conhecimento de manobras facilitadoras de posturas e de fixação e ajustes em cadeiras de rodas e outros;
4 Complexidade da especialidade Conhecimentos de voz, fala, linguagem, motricidade orofacial e disfagia correlacionados às alterações do quadro motor global em distúrbios neurológicos adquiridos e síndromes genéticas em todas os ciclos de vida (disfunção neuromotora de origem cerebral e paralisia cerebral, pessoas com deficiências múltiplas, pessoas com atraso no desenvolvimento sensório motor, síndromes genéticas e/ou com máformação, síndromes degenerativas, bebês prematuros e deficiências sensório motoras em geral);
5 Complexidade da especialidade Conhecimento desejável do conceito Neuroevolutivo Bobath, Baby Course, Terapia do Desenvolvimento Neuromotor e a Terapia de Regulação Orofacial; Conhecimento acerca de Avaliação e Reabilitação Neuromotora; Conhecimento de Protocolos de avaliação; Conhecimento da intervenção da equipe multiprofissional;
6 Complexidade da especialidade Conhecimento das Políticas Públicas de Saúde e Educação para pessoas com deficiência; Diagnóstico diferencial dos distúrbios neurológicos; Conhecimento da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial da Saúde: Conceitos, Usos e Perspectivas e Sistema de Classificação da Função Motora Grossa.
7 Denominação do fonoaudiólogo com especialidade na área Fonoaudiólogo especialista em Neurofuncionalidade ou Fonoaudiólogo Neurofuncional
8 Amplitude da especialidade - locais de atuação Atendimento domiciliar; Clínica privada; Unidades Básicas de Saúde - UBS; Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF; Hospitais; Instituição de Longa Permanência - ILP; Instituições de ensino superior- IES ; Clínica escola;
9 Amplitude da especialidade - locais de atuação Instituições filantrópicas; Ambulatório de Especialidades; Centros de Referência de Reabilitação; Centros de especialidades; Centros especializados em Reabilitação - CER; Centros de neurologia; Grupos de pesquisa.
10 Relação direta com a sociedade e com a Fonoaudiologia A criação da especialidade vem ao encontro das diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que inclui a criação de toda uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência demonstrando um reconhecimento da necessidade de responder às complexas questões que envolvem a Atenção à Saúde das pessoas com deficiência no Brasil. Por meio da Portaria nº 1060 de 5/06/2002, o Ministério da Saúde criou essas Diretrizes: promoção da Qualidade de
11 Relação direta com a sociedade e com a Fonoaudiologia vida da pessoa com deficiência; assistência Integral à Saúde; prevenção das Deficiências; ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação sobre temas das deficiências; capacitação dos recursos humanos. Para validar a política, além do NASF (Portaria nº159 de 24 de janeiro de 2008), o Ministério da Saúde a criou o CER Centro Especializado em Reabilitação. O primeiro tem por objetivo ampliar a atenção básica de saúde para as famílias e tem na sua composição básica: Psicólogo, Médicos, Assistente Social, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiologia, Educador Físico e Terapeuta Ocupacional. O segundo contempla também o Fonoaudiólogo.
12 Relação direta com a sociedade e com a Fonoaudiologia Há incentivo do Governo Federal para essa área de atuação ao criar Políticas Públicas de Saúde voltadas para a pessoa com deficiência, como por exemplo, o Programa Viver Sem Limites. No setor privado também há o incentivo uma vez que a ANS ampliou a cobertura de atendimento fonoaudiológico em Convênios. O profissional necessita de tempo de experiência e conhecimentos variados para atuar na área, justificando a especificidade.
13 Relação direta com a sociedade e com a Fonoaudiologia A criação da especialidade em Fonoaudiologia Neurofuncional proporcionará o reconhecimento jurídico deste campo de trabalho. O reconhecimento da especialidade levará a abertura de vagas para atuar com essa população. A família será amparada e a pessoa com deficiência será atendida em sua particularidade, qualificando os atendimentos fonoaudiológicos.
14 Relação direta com a sociedade e com a Fonoaudiologia Esse conhecimento mais amplo contribuirá diretamente com o atendimento dessa parcela da população. Dará à Fonoaudiologia a possibilidade de domínio dos casos
15 Função da especialidade promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico Em todos os níveis de atenção: Promoção Prevenção Avaliação Diagnóstico Parecer Prognóstico Anamnese Conduta
16 Função da especialidade promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico Orientação Encaminhamento Habilitação Reabilitação Ensino Pesquisa e Extensão Assessoria Consultoria Gerenciamento de serviços públicos e privados.
17 O processo produtivo Depende de formação específica - atualmente não tem ocorrido; Visão global; Pesquisa, prevenção, diagnóstico e tratamento de sinais e sintomas no âmbito da atuação fonoaudiológica; Participar de equipe multidisciplinar; Orientar o paciente, familiares, cuidadores e equipe multidisciplinar;
18 O processo produtivo Favorecer bem estar e qualidade de vida; Atendimento de maneira mais adequada e preparada pelos fonoaudiólogos; Participar e incentivar campanhas de prevenção.
19 Equipamentos Instrumentos de avaliação objetiva: uso pranchas de apoio, materiais facilitadores de postura, colchões, tatâmes, pranchas de equilíbrio, bancos de mobilidade pélvica, cadeiras de rodas, materiais suspensos - cavalo, prancha, rede, colchões, bolas e rolos de tamanhos variados; Recursos de acessibilidade e inclusão de alta e baixa tecnologia: pranchas de comunicação aumentativa e alternativa, computadores, tablets, máquina fotográfica, gravadores digitais, filmadora, microfone, caixas de som;
20 Equipamentos Equipamentos de biossegurança, equipamento de proteção individual (EPI), materiais de consumo gerais e específicos, paquímetro, testes e protocolos específicos, dentre outros. Projetos e fabricação de outros recursos tecnológicos; Os espaços de atendimento receberão orientações próprias e com adequações da acessibilidade.
21 Bens produzidos Melhoria da qualidade de vida da população do paciente em todos os ciclos de vida e da família; Desmistificação da patologia; Promoção da inclusão da pessoa com deficiência; Promoção da formação profissional diferenciada; Promoção do desenvolvimento de políticas públicas, serviços e programas de saúde; Possibilidade de autodenominação adequada;
22 Bens produzidos Desenvolvimento de estudos e pesquisas na área Neurofuncional - possibilidade de se realizar mais pesquisas dirigidas e específicas, pois os indivíduos poderão ser identificados.
23 OUTROS CRITÉRIOS Atual formação - disciplinas, CH, cursos Não tem curso específico Há cursos recortados de Linguagem, MO, Disfagia, Comunicação Alternativa, Setting, neurologia, Bobath Atualmente não há enfoque específico, nem abordagem ampla
Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade NEUROFUNCIONAL segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade
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