AUTISMO. 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação. Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem
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- Mateus Varejão Valente
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1 AUTISMO 3º Encontro Formativo para Profissionais da Educação Atendimento aos Estudantes com Deficiência na Rede Municipal de Contagem
2 Quem somos? Professoras das SRMF / AAE - Contagem Raquel Shirley Stella Percilene Jessica Dâmaris
3 AEE Atendimento Educacional Especializado O QUE É? É um atendimento oferecido nas Salas de Recursos Multifuncionais localizadas nas escolas públicas de educação básica, dotadas de mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para os estudantes com altas habilidades, transtornos globais de desenvolvimento e/ou com deficiência visual, auditiva, física ou mental. O objetivo desta sala é atender as necessidades educacionais destes estudantes rompendo as barreiras que os atrapalham.
4 DESORDENS SENSORIAIS
5 BREVE HISTÓRICO Até o começo de 2013: DSM-IV-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) CID-10 (Classificação Internacional de Doenças)
6 TERMOS UTILIZADOS ATÉ O COMEÇO DE 2013: TID (TRANSTORNO INVASIVO DO DESENVOLVIMENTO) Transtorno Autista Transtorno de Rett Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno de Asperger Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra especificação TGD (TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO) Autismo Infantil Autismo Atípico Sindrome de Rett Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno com Hipercinesia associada a retardo mental e movimentos esteriotipados Síndrome de Asperger Outros Transtornos Globais do Desenvolvimento Transtornos Globais do Desenvolvimento não especificados
7 DEPOIS DO COMEÇO DE 2013 T E A (TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO) Transtorno Autista Transtorno Desintegrativo da Infância Transtorno de Asperger Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem outra Especificação
8 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) O espectro autista ou transtorno do espectro autista engloba alguns diagnósticos que variam conforme a área de menor ou maior prejuízo para o indivíduo: nas áreas da INTERAÇÃO SOCIAL, COMUNICAÇÃO e COMPORTAMENTAL (comportamentos restritivos, estereotipias e repetitivos).
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10 E O QUE É AUTISMO? O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento com impactos importantes no desenvolvimento do indivíduo e que começa a se manifestar nos primeiros três anos de vida, gerando grandes dificuldades na comunicação, interação social e aprendizagem. O autismo pode ou não ser associado a um comprometimento cognitivo. Essa associação está presente em aproximadamente 70% dos casos, e a tendência com a ampliação dos critérios diagnósticos é diminuir.
11 TEM CURA? Até o momento não há nenhuma cura comprovada, mas, ao longo das últimas décadas, pesquisas bem documentadas têm mostrado que as crianças com autismo respondem muito bem à intervenção precoce e intensiva (antes dos cinco anos), às estratégias de manejo dos comportamentos e ações educacionais e de saúde integradas. É muito importante que o encaminhamento para o setor de saúde infantil seja feito o mais rápido possível a fim de se estabelecer um diagnóstico confiável e tratamento efetivo para a criança ou adolescente.
12 O QUE CAUSA O ESPECTRO AUTISTA? Não há, ainda, causa ou causas prováveis. Mas, existem estudos que apontam possíveis ligações genéticas. Também pode ser associado com a forma como o cérebro se desenvolveu antes, durante ou pouco após o nascimento. O autismo não é causado por mau desempenho dos pais ou pela educação de uma criança.
13 COMPORTAMENTOS DE AUTOESTIMULAÇÃO OU ESTEREOTIPIAS É um meio de se acalmar ou demonstrar excitação. se balançar, balançar as mãos, cantarolar, bater palmas, manipular um objeto para cima e para baixo, gritos, barulhos, mantras, falação. Esses comportamentos podem interferir na aprendizagem e tornar a criança menos adaptada socialmente. É necessário substituir as estereotipias estimulando em fazer outras atividades. Para tal: Diminuir situações estressantes. Redirecionar a atenção do sujeito para alguma atividade que seja incompatível com o movimento (estereotipia) que esteja realizando.
14 Lei nº , de 27 de dezembro de 2012 Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: e altera o 3 do art. 98 da lei nº8. 112, de 11 de dezembro de 1990.
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16 Possíveis Intervenções Pedagógicas e Sociais para Estudantes com Espectro Autista
17 Realizar a estruturação no ambiente Deve-se estruturar o ambiente, deixando-o mais organizado e tranquilo possível. No ambiente organizado, mais tranquilo os estudantes se sentem seguros, podem movimentar-se com segurança, pois reconhece os locais; mantêm uma rotina.
18 O estudante deve ficar na frente, próximo do professor para a intervenção. Devem-se utilizar indicadores visuais: figuras, fotografias, objetos concretos, a fim de estabelecer comunicação entre o aluno e todas as pessoas que mantêm contato, interação e fomentar a atenção partilhada. No entanto, é imprescindível controlar esses estímulos visuais, manter apenas os relevantes.
19 Realizar a estruturação do tempo Gerir o tempo, saber reconhecer uma calendarização de atividades. Estratégia: construção de um calendário visual de parede ou portátil para o aluno ter em casa e na escola, onde as atividades do dia, da semana estejam ordenadas sequencialmente, devidamente sinalizadas com desenhos, fotografias ou objetos concretos e mudadas diária, semanalmente ou quando julgar necessário;
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21 Realizar a estruturação da situação de ensino Definir os objetivos específicos e habilidades necessários para que ocorra a aprendizagem do estudante. Planejar a sequência gradativa de ensino (o que ensinar, avaliar, seguir as etapas); Estratégia: ensinar o conteúdo previsto em pequenos passos, de forma direta. A adaptação deva ser clara, objetiva.
22 Respeitar os combinados das saídas de sala. Esse tempo é fundamental para o estudante descansar e evitar comportamentos inadequados; Manter, ao máximo, a rotina da classe. Usar sempre o reforço positivo; Incentivar a aprendizagem compartilhada, brincadeiras, jogos, dinâmicas em duplas; Mostrar comportamentos e atitudes agradáveis (imagens e história social comportamento problemático da pessoa, antecedente, consequência).
23 Realizar adaptações curriculares Selecionar as habilidades necessárias ao contexto atual, mas também em contextos de vida futuros e que possam contribuir no convívio com os outros, criando uma maior autonomia possível.
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25 Julho 2014
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28 Casos de Sucesso
29 Relato do trabalho desenvolvido com o estudante Artur Silva e Souza. Diagnóstico: F84 EM Walter Fausto Amaral Professora AEE: Raquel M. M. Souza. Agosto 2014
30 HISTÓRICO DO ESTUDANTE Aos 2 anos e meio ainda não falava. Começaram a fazer os exames e testes e aos 3 anos e 4 meses foi diagnosticado com TID Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (Espectro Autístico) por um neuropediatra. Fazia acompanhamento com psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga no CAPSI. Não comia quase nada e adorava a Galinha Pintadinha. Ingressou em uma escola particular aos 3 anos e 5 meses, onde frequentou um ano, por sinal, de difícil adaptação.
31 Hoje, matriculado à oito meses na EM Walter Fausto Amaral, apresentou melhora significativa na comunicação, interação com o grupo e nas relações sociais, tais como festas, passeios e outros. O seu desenvolvimento na escola já melhorou muito, consegue colorir, realiza as atividades da forma que consegue, faz Educação Física, participa do recreio, tem amigos e até recebeu alta do psicólogo.
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35 Estudos de caso Uma estudante com grande comprometimento na LINGUAGEM, COMPORTAMENTO e SOCIALIZAÇÃO tem uma crise, em sala de aula, e começa a gritar e pular sem parar. O que fazer? Quais procedimentos e estratégias devem ser usados? Um professor está iniciando um conteúdo. Como poderá trabalhar tal temática diante de uma turma heterogênea, incluindo o estudante com TEA, pensando nas possibilidades de adaptação curricular? Um estudante, com TEA, está tendo dificuldades na adaptação quanto à rotina escolar. Qual a possível intervenção que pode ser realizada para a inclusão escolar do estudante?
36 "Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender." Marion Welchmann
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38 SEMANA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA CONTAGEM -MG DE 15 A 20 DE SETEMBRO DE cecadi.diversidade.inclusao@gmail.com
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