PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS
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- Felipe Salazar Guimarães
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2 PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Título: Leitura na ponta da língua e escrita na ponta do lápis Realização: Professores do Ensino Fundamental - Anos Finais Turma: 6º ao 9º ano Início: Abril de 2014 Término: Junho de 2014 Local: Itapiúna CE INTRODUÇÃO A língua é um sistema que tem como centro de interação verbal, que se faz através de textos ou discursos, falados ou escritos. Isso significa que esse sistema depende da interlocução (Inter + locução = ação linguística entre sujeitos). Partindo dessa concepção, uma proposta de ensino de língua deve valorizar o uso da língua em diferentes situações ou contextos sociais, com sua diversidade de funções e sua variedade de estilos e modos de falar (Pró- Letramento). Sabemos que para termos escolares que se tornem leitores, efetivamente, e para que a leitura seja uma prática social em suas vidas, é preciso que ela comece a se tornar uma prática cotidiana, e nada melhor do que o ambiente escolar em que eles terão contatos com materiais e ambiente de leitura. Além disso, é importante que, na sala de aula, a leitura e a escrita não sejam atividades secundárias, que não ocupem apenas o tempo que sobrou no finalzinho da aula. (Pró-Letramento). Leitura e escrita precisam ser planejadas, como atividades cotidianas, não só entre os alunos, mas também entre nós, professores e professoras. Aprender a LER não é uma atividade natural, para as quais os discentes se capacitam sozinhos. Entre livros e leitores há importantes mediadores. O mediador mais
3 importante é o professor ou a professora, figura fundamental na história de cada um dos alunos. (Nova escola). No entanto, para que tenhamos êxito na formação do leitor, precisamos efetivar uma leitura estimulante, reflexiva, diversificada, crítica, ensinando os alunos a usarem a leitura para viverem melhor. Portanto, LER e ESCREVER são muito mais do que converter letras em sons, é atribuir significados às palavras para que possamos entender as complexidades do mundo atual, e por consequência utilizar a leitura para que faça sentido em nossas vidas para além dos muros e obrigações escolares. Precisamos envolver as variedades de textos que circulam na sociedade e praticá-la com frequência, todos os dias, com horário diário e muita empolgação para que possam aprender e experimentar diversas situações de leitura e escrita na escola e para que se tornem leitores experientes. JUSTIFICATIVA A leitura precisa ter sentido para os alunos, a indagação Ler este texto para quê? Precisa ser objeto de reflexão em sala de aula, porque o ato de ler supõe uma certa experiência textual, como o contato e a familiaridade com diferentes gêneros e estruturas textuais, de forma que o aluno perceba que ler um texto informativo é diferente de ler uma instrução, ler uma notícia é diferente de ler uma história, e assim por diante. (Pró-Letramento). Portanto, após a avaliação diagnóstica de Linguagens e Códigos nas escolas municipais de Itapiúna, observamos a necessidade de uma intervenção pedagógica para auxiliar os discentes do Ensino Fundamental dos anos finais no aprendizado da leitura fluente e uma escrita elaborada de acordo com as habilidades determinadas para cada ano de ensino. Para isso, precisamos oportunizar os escolares, condições de vivenciar a funcionalidade de cada gênero e da própria linguagem escrita. Muito embora a atividade de avaliação diagnóstica tenha sido realizada com os professores de Linguagens e Códigos, o presente projeto envolverá todos os demais professores das áreas do conhecimento, ou seja, Ciências da Natureza e Ciências Humanas para juntos desenvolver as habilidades de leitura e escrita nesses anos de ensino. Para desenvolvermos essas habilidades optamos por trabalhar a diversidade textual com o Projeto Leitura na ponta da língua e escrita na ponta do lápis, pois é através da leitura e a escrita que o indivíduo estará fazendo parte do mundo letrado.
4 Além disso, no nosso dia a dia as formas de comunicação e expressão humana são ferramentas eficientes para planejar ações e/ou transformações em escola de qualidade, consolidada no respeito aos educandos que aprendem. As possibilidades de uso da linguagem são aprendidas. Em grande parte, como muito do que sabemos nesse campo, são aprendidas enquanto a linguagem é posta em ação na interação com outros praticantes da língua. E em grande parte se aprende porque alguém lhe ajuda a perceber as possibilidades e a usá-las melhor. E é com este intuito, de ensinar a perceber e a usar cada vez melhor, que está a ação escolar. Paralelamente a isso, uma consequência inevitável, embora desejável, é que à medida que se aprende a usar conscientemente, também se aprende sobre o próprio objeto, a linguagem, sobre seus elementos e suas relações (Nova Escola). Assim a leitura diária de diferentes gêneros de texto deverá ser garantida, bem como a escrita obedecendo as normas culta em vigor. OBJETIVO GERAL Contribuir para que o aluno e a aluna dos anos finais do Ensino Fundamental ampliem seu universo de aprendizagem, simultaneamente, no mundo da leitura e da escrita e nele atue não apenas como leitor, mas como alguém que faz da comunicação a sua tônica de vida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender os gêneros textuais entendendo a diferença entre eles; Criar momentos de leitura e escrita nas turmas em todas as áreas do conhecimento; Envolver os escolares em práticas de leitura e de escrita individual e coletiva; Estimular a leitura e a escrita como ferramentas pedagógicas.
5 METODOLOGIA Para o desenvolvimento do presente projeto sugerimos a realização das atividades abaixo relacionadas: Cada escola adotará o Programa Luz do saber Educação de adultos, como suporte pedagógico no decorrer desse projeto; Cada professor ficará responsável em conduzir uma turma à sala de leitura, de modo que cada aluno escolha um livro para lê-lo em casa. No retorno a sala de aula o professor realizará a atividade de predição e estabelecerá um tempo para leitura de cada livro, posteriormente o discente irá resumi-lo junto aos demais colegas em sala de aula; Construção de um Portfólio Literário, em especial o professor de Arte; No horário do intervalo distribuir em diversos locais da escola diferentes gêneros textuais. Ex. tirinhas, jornais, contos, resenhas, receitas, fábulas, piadas, resumo de novela, horóscopo; Produção textual, correção e reprodução de forma correta com intervenção do professor, especialmente o de Redação; Realização de close de música ou textos diversos como estratégia didática da área de Linguagens e Códigos; Toda semana terá o Dia D da leitura estabelecido pela escola, cujo momento, todos que fazem a instituição de ensino se envolverão nessa atividade. Ex. (atividades lúdicas como produção de jornal (escrito/televisivo), filme, fanzine, esquete, dança e música). Todos os dias letivos, na primeira aula independente de qual seja a disciplina deverá acontecer o momento da leitura seguida de uma atividade escrita. Ex. (leitura fatiada, textos reflexivos, ditado dinâmico, textos esportivos); Uma vez na semana reservar um momento para contação e/ou recontação de histórias, escrita e reescrita da mesma, em especial os professores de Português e Redação. Ex. Baú de objetos, histórias sequenciada; Utilização de sequência didática com gênero textual receita culinária, com os monitores do Programa Mais Educação; Para escolas que dispõem de laboratório de informática com internet a criação de blogs e páginas de exercícios e para as que não possuem rede, utilizar o mesmo recurso de texto e exercícios.
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