PENSAMENTO CRÍTICO. Aula 4. Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC

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PENSAMENTO CRÍTICO Aula 4 Profa. Dra. Patrícia Del Nero Velasco Universidade Federal do ABC 2016-2

Conceitos trabalhados até aqui: Inferência; Premissa; Conclusão; Argumento; Premissa Básica; Premissa Não Básica (Conclusão Intermediária); Subargumento; Argumento Complexo. REVISÃO

MAQUIAVEL. O príncipe, capítulo III. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 11. (Os Pensadores) EXERCÍCIO

EXERCÍCIO. É necessário fazer isso [organizar colônias], ou ter lá muita força armada. Com as colônias não se gasta muito, e sem grande despesa podem ser feitas e mantidas. [...] Mas conservando, em vez de colônias, força armada, gasta-se muito mais, e tem de ser despendida nela toda a receita da província. A conquista torna-se, pois, perda, e ofende muito mais, porque prejudica todo o Estado com as mudanças de alojamento das tropas. Estes incômodos todos os sentem, e todos por fim se tornam inimigos que podem fazer mal, ainda batidos na própria casa. Por todas as razões, pois, é inútil conservar força armada, ao contrário de manter colônias. MAQUIAVEL. O príncipe, capítulo III. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 11. (Os Pensadores)

P 1 A 1. P 2 A 1. P 3 A 1. P 4 A 1. CA 1. = P 1 A 2. Ou se organizam colônias ou se tem força armada. Com as colônias não se gasta muito e sem grande despesa podem ser feitas e mantidas. Conservando força armada se gasta muito mais e tem de ser despendida nela toda a receita da província. A conquista com força armada prejudica todo o Estado com as mudanças de alojamento das tropas. A conquista torna-se, pois, perda, e ofende muito mais. CA 2. = P 1 A final. CA final. Os incômodos causados pela adoção da força armada são sentidos por todos, os quais se tornam inimigos*. Torna-se inútil conservar força armada, ao contrário de manter colônias. * Esta sentença, eventualmente, pode ser considerada somente uma premissa básica. Neste caso, seria a P 2 A final.e a P 1 A final.seria a CA 1.

Um ARGUMENTO é um conjunto encadeado de sentenças das quais uma é dita conclusão e as demais, premissas, e espera-se que as premissas garantam a conclusão. SOBRE ARGUMENTO

Se um argumento é um conjunto de sentenças... Examinemos as seguintes sequências de palavras da Língua Portuguesa: (1) O livro está sobre a mesa; (2) Os livro tá sobre a mesa; (3) Sobre livro os ta mesa a. REFINANDO A NOÇÃO DE ARGUMENTO

Uma sentença é uma sequência de palavras de uma língua de acordo com determinada gramática. Uma gramática, por sua vez, é um conjunto de regras que dizem de que forma se podem combinar palavras. Os conjuntos de elementos linguísticos a que chamamos de sentenças são estruturados com o propósito de comunicar algo e, deste modo, enunciam conteúdos. SENTENÇA E GRAMÁTICA

A sequência (1) constitui uma sentença e, além disso, obedece à norma culta da língua portuguesa. A sequência (2), embora não obedeça à norma culta do português, é uma sentença (ainda que expressa de acordo com algumas variantes da língua portuguesa). A sequência (3) nem é uma sentença, nem obedece às normas da língua portuguesa. SOBRE AS SEQUÊNCIAS ANALISADAS

Examinemos agora esta nova sequência de palavras da língua portuguesa: (1) Quando isso ocorreu? (2) Desça já daí! (3) Ai, que dor! (4) O livro está sobre a mesa. (5) O dia não está ensolarado hoje.

A sentença (1) é uma pergunta, ou seja, uma sentença interrogativa; A sentença (2) é uma ordem ou uma sentença imperativa; A sentença (3) é uma exclamação, i.e., uma sentença exclamativa; A sentença (4) é uma afirmação ou uma sentença afirmativa; A sentença (5), por fim, é uma negação ou uma sentença negativa. POSSÍVEL CLASSIFICAÇÃO PARA AS SENTENÇAS QUAIS CONSTITUEM ARGUMENTOS?

As sentenças (1), (2) e (3) anteriormente analisadas não são (normalmente) admitidas em argumentos, ao contrário das sentenças (4) e (5). Interessa a estes apenas o que chamamos de sentenças declarativas: sentenças que declaram algo (verdadeiro ou falso) sobre o mundo. Sentenças afirmativas e negativas são, ambas, declarativas. À medida que declaram algo que de fato ocorre, são verdadeiras; contrariamente, se declaram algo sobre o mundo que não ocorre, são falsas (cf. definição de Aristóteles na Metafísica, IV, 7, 1011 b 25ss.*). * Isso é evidente pela própria definição do verdadeiro e do falso: falso é dizer que o ser não é ou que o não-ser é; verdadeiro é dizer que o ser é e que o não-ser não é.

A maioria das sentenças declarativas sentenças cuja principal função é transmitir informação de alguma espécie ou são verdadeiras ou falsas, embora em muitos casos ignoremos qual das duas. Esses são o gênero de sentenças que temos em mente quando falamos de enunciados [que compõem argumentos]. Verdade e falsidade são conhecidas como valores de verdade de enunciados; cada enunciado tem um e somente um desses valores. Na análise de argumentos [...] estamos obviamente interessados nos tipos de sentenças que são capazes de assumir valores de verdade, porquanto caracterizamos a validade dedutiva em termos de valores de verdade ou seja, a conclusão deve ser verdadeira se as premissas são verdadeiras. (SALMON, Wesley C. Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: LTC, 2002, p. 20).

Sentenças são expressões linguísticas enunciadoras de um pensamento completo (MATES, Benson. Lógica Elementar. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1967, p. 4). Proposições são significados ou ideias expressáveis por sentenças declarativas (NOLT, John; ROHATYN, Dennis. Lógica. São Paulo: McGraw-Hill, 1991, p. 2). SENTENÇA X PROPOSIÇÃO

Exemplo 1. O professor desligou o ventilador; O ventilador foi desligado pelo professor. Exemplo 2. O atual campeão mundial de futebol é um time excepcional. SENTENÇA X PROPOSIÇÃO

Façamos mais esta reflexão: há grande esperança de que isto [a morte] seja um bem. Morrer é uma destas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação de coisa nenhuma; ou, então, como se costuma dizer, trata-se duma mudança, uma emigração da alma, do lugar deste mundo para outro lugar. Se não há nenhuma sensação, se é como um sono em que o adormecido nada vê nem sonha, que maravilhosa vantagem seria a morte! PLATÃO. Defesa de Sócrates. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 26. (Os Pensadores)

Premissa 1. Morrer é uma destas duas coisas: ou a aniquilação dos sentidos ou a emigração da alma. Premissa 2. Se a morte for a emigração da alma, é benéfica. Premissa 3. Se for a ausência de sensação, é uma vantagem maravilhosa. Conclusão. Há grande esperança de que a morte seja um bem. ESTRUTURA ARGUMENTATIVA

Com efeito, senhores, temer a morte é o mesmo que supor-se sábio quem não o é [...]. Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorância mais condenável não é essa de supor saber o que não sabe? PLATÃO. Defesa de Sócrates. Tradução de Jaime Bruna. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 15. (Os Pensadores)

Premissa 1. Ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens. Premissa 2. Premissa 3. Conclusão. Todos temem a morte, como se soubessem ser ela o maior dos males. A ignorância mais condenável é supor saber o que não sabe. Temer a morte é o mesmo que supor-se sábio quem não o é. ESTRUTURA ARGUMENTATIVA

i. Argumentos são conjuntos de sentenças declarativas. A(s) premissa(s) e conclusão que constituem tal conjunto declaram algo (verdadeiro ou falso) sobre o mundo. OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (1)

ii. Um argumento é conjunto encadeado de sentenças declarativas. As sentenças devem estar relacionadas entre si para constituir um argumento, de forma que se possa verificar que a conclusão (tese central) decorre das premissas (hipóteses que justificam a tese central). A inferência subjacente ao argumento depende da interrelação em questão. OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (2)

iii. A condição de ser premissa ou conclusão não é algo absoluto: sentenças que são conclusões em dados argumentos podem ser usadas como premissas em outros e vice-versa. A sentença será premissa ou conclusão de acordo com a função que desempenha no argumento: se a de justificar e embasar a tese central (sendo neste caso premissa) ou a de representar a própria tese central (sendo conclusão). OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (3)

iv. A conclusão não é necessariamente a última sentença expressa em um argumento. Pode ser a primeira ou vir entre premissas. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar. (SARTRE. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 09) OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (4)

v. Um argumento é um conjunto não-vazio de sentenças declarativa. Para garantirmos ao menos uma conclusão, temos que admitir que se trata de um conjunto não-vazio. OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (5)

vi. Um argumento é um conjunto finito de sentenças declarativas. Embora existam sistemas lógicos que admitem conjuntos com um número infinito de sentenças, este não é o caso da lógica informal aqui trabalhada. Não importa o número de premissas que compõe um argumento, desde que este número seja finito. OBSERVAÇÕES SOBRE ARGUMENTOS (6)

Avaliação lógica de argumentos: há, entre as premissas e a conclusão, uma conexão apropriada? As premissas justificam suficientemente a conclusão? A conclusão é necessária a partir das premissas ou é apenas provável? Existe a possibilidade das premissas serem supostamente verdadeiras e a conclusão, falsa? Avaliação material de argumentos: as premissas e a conclusão são de fato verdadeiras? Avaliação retórica de argumentos: o argumento é persuasivo para a audiência? O argumento convence? É falacioso? (HAACK, Susan. Filosofia das lógicas. São Paulo: UNESP, 2002) AVALIAÇÕES DE ARGUMENTOS