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Transcrição:

Perspectivas para o Mercado de Arroz Camilo Feliciano de Oliveira Sindarroz SC, 14 de fevereiro de 2012

Oferta Mundial de Arroz

Produção, Consumo e Estoques 500.000 250.000 450.000 200.000 400.000 150.000 350.000 100.000 300.000 50.000 250.000 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Estoque Final (mil t) Produção (mil t) Consumo (mil t) -

Projeções 2011/12 Projeto Indústria de Arroz - andamento A produção mundial têm melhorado em quase todas as regiões produtoras de arroz, com expansão das áreas, que atingiram recorde de 164 milhões ha semeados. O aumento da produção ocorre em praticamente todas as regiões, porém o maior incremento concentra-se na Ásia, especialmente na China, Índia e Indonésia. O incremento de produção este ano será de 2,5%. O Consumo também deve variar positivamente, crescendo 2,6% nesta safra, principalmente na Ásia e África.

Principais exportadores mundiais Tailândia Produção: redução das colheitas devido as fortes enchentes. Exportação: tendência de queda significativa de 10 MM t para 7,5MM t, consequênciada queda de produção e aumentos dos preços pagos aos produtores (programa governamental), reduzindo a competitividade do País. Preços: preços em queda no último mês, esta semana estável.

Principais exportadores mundiais Vietnã Produção: estável em 26,1 MMt Exportação: estagnadas, na faixa de 6,5 MM t Preços: em baixa, queda de 10% em comparação a dez/11

Principais exportadores mundiais Paquistão Produção: recuperação após a quebra de safra no período anterior, produção deve atingir 6,5 MM t Exportação: com aumento da oferta, podendo exportar até 3,7 MM t Preços: em leve queda de 2,5%.

Principais exportadores mundiais Estados Unidos Produção: forte redução na produção para 5,8 MM t Exportações: dificuldades de exportar pela competição asiática e sulamericana, devendo escoar apenas 2,8 MM t. Preços: em queda de 4% no último mês.

Principais exportadores mundiais Índia Produção: Principal responsável pela queda dos preços de arroz. Aumento significativo da produção e dos estoques levaram o País a retomar fortemente as exportações. As exportações devem crescer 65% neste ano, atingindo 5 MM t Preços: muito baixos, tornando a Índia extremamente competitiva. No último mês os preços pararam de cair, mas mesmo assim estão cerca de USD 115 t mais baixos que o Tailandês.

Projeções 2011/12 Projeto Indústria de Arroz - andamento Estoques globais: mais uma vez crescentes, representando 22% das necessidades mundiais. Em 2011, os estoques mundiais devem chegar a 100 milhões t, devido ao aumento da oferta de arroz. Comércio Mundial deve sofrer pequena redução ficando em 33 MM t (ante 34 MM t na safra passada) Preços: com maior oferta e, principalmente, com a Índia com preços extremamente baixos, tendência de preços médios menores que no ano passado. Neste momento, após uma forte baixa no último trimestre, a queda parece perder força e iniciar uma estabilização de preços.

Preços internacionais

Preços internacionais

Mercosul Projeto Indústria de Arroz - andamento

Argentina Projeto Indústria de Arroz - andamento Problemas climáticos reduziram a área em 9,7%, totalizando 235,4 mil ha semeados. Além disso, a seca aumentou muito os custos de irrigação. Colheita em franco andamento, principalmente ao norte (Formosa, Chaco e Misiones) Produtividade deve ser semelhante a safra anterior, chegando a 6.600 kg/ha. Produção estimada de 1.550 mil t, redução de 11,6% em relação a 2010/11.

Projeto Indústria de Arroz - andamento Uruguai Também afetado pelos efeitos da La Niñao Uruguai reduziu a área em 5,1%, totalizando 185 mil ha semeados. Não houve abandonos significativos de área e as chuvas dos últimos dias deve garantir a irrigação até a colheita. Iniciada a colheita no norte do País. Produtividade deve ser reduzir para 7.680 kg/ha, variação negativa de 4%. Produção estimada de 1.420 mil t, redução de 8,9% em relação a 2010/11.

Paraguai Projeto Indústria de Região Arroz menos - andamento afetada pela seca. Forte incremento de área (35%), totalizando 81 mil ha. País obterá um recorde de produtividade, devendo alcançar 5.660 kg/ha. Com isso, a produção deve ser de 458 mil t, um crescimento de 38% em relação a safra anterior. Devido ao posicionamento geográfico do País o destino principal das exportações são e continuarão sendo o Brasil.

Brasil Projeto Indústria Queda de Arroz de produção - andamento em todas as regiões do Brasil.Conab estima produção de 11,1 milhões, queda de 17,9% em relação a safra passada. SC semeou uma área de 150,1 mil ha, com produtividade em recuperação (7 t/ha) e produção estimada em 1.050,7 mil t. RS reduziu a área em 120 mil ha (-10%), com RS reduziu a área em 120 mil ha (-10%), com projeção de queda na produtividade (-12%). Todavia, a produtividade deve cair, mas não de forma tão acentuada, IRGA estimativas queda de 4%, o que resulta em uma produção no RS de 7.682 mil t, contra 7.042 mil t da Conab. Caso essas estimativas estejam corretas a produção nacional pode chegar a 11,8 MM t.

Colheita - Safra 2011/12 Projeto Indústria de Arroz - andamento 955,0 mil t - 6,7% Norte 1.023,6 mil t Nordeste 1.224,8 mil t 1.087,7 mil t - 11,2% Centro Oeste 711,2 mil t - 36,2% 1.115,1 mil t Sudeste 158,5 mil t 155,8 mil t - 1,7% Produção total: 11.170,8 mil toneladas Variação = - 17,9% Sul 10.091,1 mil t 8.261,1 mil t - 18,1% Fonte: 5º Levantamento de safra fev/2012 - Conab

Exportações 2011/12 Projeto Países Indústria Quant. (t) de Part. Arroz (%) Part. -Ac. andamento (%) Nigéria 450.786 22,7% 22,7% Senegal 174.316 8,8% 31,5% Serra Leoa 130.978 6,6% 38,0% África do Sul 124.775 6,3% 44,3% Haiti 118.801 6,0% 50,3% Gâmbia 111.964 5,6% 55,9% Cuba 94.081 4,7% 60,7% Venezuela 66.000 3,3% 64,0% Suiça 59.616 3,0% 67,0% Benin 55.982 2,8% 69,8% Libéria 55.088 2,8% 72,6% Holanda 51.665 2,6% 75,2% Nicaragua 50.088 2,5% 77,7% Espanha 47.489 2,4% 80,1% Iraque 38.639 1,9% 82,0% Mauritânia 37.338 1,9% 83,9% Costa do Marfim 36.299 1,8% 85,7% Angola 27.394 1,4% 87,1% Peru 24.727 1,2% 88,4% Bolívia 24.476 1,2% 89,6% Portugal 21.373 1,1% 90,7% Demais países 185.453 9,3% 100,0% TOTAL 1.987.329 100,0% Exportações brasileiras de arroz: mar/11 a jan/12 Total estimado no ano comercial: 2.050 mil t

Exportações 2011/12 Projeto Indústria de Arroz - andamento Exportações brasileiras: participação (%) por produto, período mar/11 a jan/12 Semente; 0,0% Quebrados; 23,9% Branco Polido; 24,4% Arroz em Casca; 6,9% Branco Integral; 3,3% Parboilizado Polido; 36,1% Parboilizado Integral; 5,3% Exportações de mar/11 a jan/12 = 1.987,3 mil t

Exportações 2011/12 Projeto Arroz Indústria em Casca de Arroz - andamento Países Quant. (t) Part. (%) Venezuela 66.000 47,9% Nicaragua 50.088 36,4% Turquia 16.702 12,1% Uruguai 4.825 3,5% Paraguai 27 0,0% Demais países 3 0,0% Arroz Branco Integral Países Quant. (t) Part. (%) Espanha 34.862 52,7% Holanda 21.761 32,9% Portugal 8.012 12,1% Bolívia 1.155 1,7% Reino Unido 305 0,5% Demais Países 45 0,1% Total geral 137.644 100,0% Total geral 66.140 100,0% Arroz Branco Polido Países Quant. (t) Part. (%) Haiti 117.331 24,2% Cuba 94.081 19,4% Serra Leoa 65.163 13,4% Iraque 38.639 8,0% Costa do Marfim 36.299 7,5% Demais Países 134.297 27,6% Total geral 485.810 100,0%

Exportações 2011/12 Projeto Arroz Parboilizado Indústria Integralde Arroz - andamento Países Quant. (t) Part. (%) África do Sul 17.994 17,2% Nigéria 15.372 14,7% Holanda 14.173 13,5% Portugal 13.293 12,7% Espanha 12.628 12,1% Demais Países 31.297 29,9% Arroz Parboilizado Polido Países Quant. (t) Part. (%) Nigéria 433.981 60,5% África do Sul 102.407 14,3% Benin 55.982 7,8% Libéria 31.500 4,4% Trinidad e Tobago 16.317 2,3% Demais Países 77.630 10,8% Total geral 104.757 100,0% Total geral 717.818 100,0% Quebrados de Arroz Países Quant. (t) Part. (%) Senegal 155.500 34,8% Gâmbia 111.964 25,1% Serra Leoa 61.267 13,7% Suiça 58.403 13,1% Mauritânia 37.338 8,4% Demais Países 22.124 5,0% Total geral 446.596 100,0%

Importações 2011/12 Projeto Indústria de Arroz - andamento Importações de arroz do Brasil, participação por país: mar/11 a jan/12 Demais Países; 0,5% Uruguai; 26,8% Argentina; 42,6% Paraguai; 30,2% Importações de mar/11 a jan/12 = 758,4 mil t

Quadro Oferta e Demanda Estoque Inicial Produção BR Importações Consumo Exportações Est. Passagem Safra 2010/11 CONAB 1.685,8 13.613,1 850,0 12.500,0 2.050,0 1.598,9 Safra 2011/12 CONAB 1.598,9 11.170,8 1.300,0 12.400,0 600,0 1.069,7

Estoques Públicos Total estoque público (t): 13/02/2012 1.800.000,0 1.600.000,0 1.400.000,0 1.200.000,0 1.000.000,0 800.000,0 600.000,0 400.000,0 200.000,0-11.974,4 1.347,2 Agricultura Familiar Estoque Estratégico 1.728.065,9 1.252.297,5 462.446,8 Mercado Opções PGPM/AGF Total

Quadro Oferta e Demanda Estoque Inicial Produção BR Importações Consumo Exportações Est. Passagem Safra 2010/11 CONAB 1.685,8 13.613,1 850,0 12.500,0 2.050,0 1.598,9 Safra 2011/12 CONAB 1.598,9 11.170,8 1.300,0 12.400,0 600,0 1.069,7 Estoque público em 31/01/2012 = 1.728 mil t

Beneficiamento de arroz: RS Beneficiamento de arroz no RS (toneladas) Período 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 março 466.885 547.876 487.136 599.684 abril 613.621 638.424 533.357 654.785 maio 665.589 555.791 548.330 689.555 junho 646.515 555.746 498.189 690.965 julho 574.509 626.922 491.080 661.287 agosto 617.042 629.934 569.774 677.675 setembro 607.029 539.677 543.308 673.235 outubro 621.519 570.361 491.980 617.075 novembro 557.810 495.594 523.195 683.486 dezembro 551.209 626.518 709.233 618.878 janeiro 411.688 400.478 392.116 556.640 fevereiro 509.434 444.441 526.154 556.640 TOTAL 6.842.850 6.631.762 6.313.852 7.679.905 Md. mensal 570.238 552.647 526.154 639.992 Var. Base 08/09-3,1% -7,7% 12,2%

Beneficiamento de arroz: RS Beneficiamento de arroz no RS (t): 2008/09 a 2011/12 8.000.000 7.000.000 6.842.850 6.631.762 6.313.852 7.679.905 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 Produção RS estimada IRGA: 7.500 mil t 1.000.000 0 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12

Quadro Oferta e Demanda Estoque Inicial Produção BR Importações Consumo Exportações Est. Passagem Safra 2011/12 CONAB 1.598,9 11.170,8 1.300,0 12.400,0 600,0 1.069,7 Safra 2011/12 CAMILO 1.900,0 11.800,0 1.300,0 12.400,0 1.000,0 1.600,0 Mesmo com este novo quadro de oferta e demanda Conab deverá vender estoques em 2012

Mercosul Projeto Indústria de Arroz - andamento Produção: 458 mil t Consumo: 100 mil t Importações: 10 mil t Exportações: 350 mil t Saldo exportável do Mercosul para terceiros mercados: 2.450 mil t Produção: 11.800 mil t Consumo: 12.400 mil t Importações: 1.300 mil t Exportações: 1.000 mil t Produção: 1.550 mil t Consumo: 501 mil t Importações: 40 mil t Exportações: 1.050 mil t Produção: 1.420 mil t Consumo: 102 mil t Importações: 30 mil t Exportações: 1.400 mil t

Tendências 2012

Tendências macroeconômicas Após período de valorização do Dólar no final de 2011, economistas trabalham com a possibilidade de forte ingresso de capital estrangeiro no país, gerando nova valorização do Real. Não será surpreendente câmbio mais próximo de R$1,60/USD do que R$1,80/USD. A balança comercial este ano poderá trabalhar, após uma década, com déficit. Após período de inflação mais acelerada, a mesma parece encaminhar-se para estabilidade entre 5,5% e 4,5% no ano. Taxa de juros deve continuar em queda.

Tendências consumo Com o menor índice de desemprego dos últimos anos, aliado a elevação dos preços dos salários e a continuidade dos programas de redução da pobreza por parte do Governo Federal o consumo de arroz no Brasil deverá permanecer em queda. Isto significa mais carnes e comidas pré-prontas nas mesas dos brasileiros em substituição de produtos básicos como o arroz e o feijão.

Consumo de arroz

Consumo per capita de arroz

Tendências Preço Arroz em Casca Após começo de safra com preços extremamente baixos, a forte exportação (conseqüência do excesso de oferta de 2010/11 aliado aos programas governamentais de escoamento e aquisição) gerou redução dos estoques privados. As indústrias encontram-se neste final de safra bastante desabastecidas. A colheita irá iniciar com preços aquecidos. Preços médios aos produtores bem melhores que em 2011 (R$ 22,86 sc. 50kg), com tendência de preços em queda após o forte da colheita, mas provavelmente com rápida recuperação.

Preço arroz em casca RS

Série de Preços R$/50kg Projeto Indústria de Arroz - andamento

Tendências Mercado Externo Após um 2011 que ficará para a história, o cenário internacional e macroeconômico brasileiro apresentam um ano de bastante dificuldades para a manutenção dos clientes externos. Apesar da redução das exportações dos países com qualidade superior de produto (EUA e Tailândia) a briga por esta fatia de mercado será mais intensa e sofrerá os freios dos grandes exportadores de 2012 (Índia e Vietnã). Tradings, indústrias e cooperativas tentarão manter seus mercados, porém sem algum apoio governamental será bastante complicado.

Tendências Mercado Externo Poderemos ver um ano de VEP ao invés de PEP e PEPRO. Como estaremos com preços menos competitivos os principais mercados compradores de arroz do Brasil deverão ser: Europa (branco integral e parbo integral) Oriente Médio (branco) América Central e Caribe (branco) Em relação ao parboilizadopolido deveremos manter vendas para áfrica (Nigéria e África do Sul), porém em menor volume, atingindo apenas o mercado de maior qualidade/preço.

Tendências Mercado Externo Quanto às importações, ano extremamente favorável: Uruguai iniciará a safra com o maior estoque de passagem de todos os tempos, Paraguai está se consolidando a cada ano como substituto do arroz do Centro-Oeste brasileiro, e Argentina deve manter exportações para Venezuela (arroz em casca) e aumentar participação do Brasil no seu rol de importadores. Entrada de produtos de terceiros países deve ser descartada pela diferença de qualidade em relação aos arrozes com preço mais competitivo.

Tendências Mercado Interno Além disso, as exportações de 2011 trouxeram como conseqüência um reaquecimento nos investimentos industriais, conforme demonstra pesquisa do projeto APEX/ABIARROZ:

Tendências Mercado Interno

Tendências Mercado Interno Assim, muitas empresas aumentaram sua capacidade industrial e, se não houver exportação, voltarão seu foco para o mercado interno. A conseqüência provável será um descolamento do preço do arroz em casca para o fardo, devido a forte concorrência nas gôndolas.

Contudo... Apesar da valorização do casca parecer iminente alguns fatores podem frear uma aceleração mais significativa nos preços: Altos estoques públicos: governo com mais de 1,7 milhões de t deverá iniciar venda dos estoques com preços acima de R$ 28 (ano de Governo vendedor). Baixos preços internacionais: com o mercado internacional menos atrativo os países do Mercosul devem retomar as exportações ao Brasil de forma mais intensa. Real valorizado: se com o preço internacional atual as exportações ficam complicadas, com a tendência de valorização do Real piora ainda mais a possibilidade de manter os mercados abertos para o arroz brasileiro.

Por fim... Por isso, para garantir rentabilidade positiva é fundamental buscar mecanismos que garantam a continuidade das exportações, para que mantenhamos os mercados conquistados em 2011 e mesmo com uma recuperação de safra no próximo ano, possamos manter o preço ao produtor em níveis rentáveis.

MUITO OBRIGADO! Camilo Feliciano de Oliveira U.N. Alimentos camilo.oliveira@cooplantionet.com.br (51) 3481 3333 R: 310 e (51) 9722 0521