MARKET REPORT Mercado Interno. 1.1 Colheita gaucha em andamento. 1.2 Indicador de preço Cepea/Esalq

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1 MARKET REPORT Mercado Interno 1.1 Colheita gaucha em andamento Até o momento o Irga registrou 6,6% da área já colhida, tendo a região Oeste a mais avançada com 15,6% da área total colhido. A média por hectare colhido nesses 6,6% foi de quilos. O clima estável esta favorecendo os produtores neste inicio de colheita. 1.2 Indicador de preço Cepea/Esalq O valor à vista em reais do indicador do arroz Cepea/Esalq/BM&FBovespa a fechou R$ 27,81 a saca de 50 quilos (-0,12%) no dia 09/03. Em dólar, o preço ficou em US$ 15,56/saca (-0,23%). O indicador refere-se ao produto tipo 1, 58/10, posto indústria Rio Grande do Sul. Há ofertas de compra do arroz com 58% de grão inteiro por R$ 26,50 FOB planta produtor. 1.3 Produção estimada cai 8,7% no Brasil segundo Conab A produção nacional de arroz está estimada em 11,507 milhões de toneladas na safra 2009/10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com isso, há uma redução de 8,7% em relação ao ciclo 2008/09 que foi de 12,602 milhões de toneladas. "A lavoura de arroz vem crescendo em produtividade embora a expansão da área encontre dificuldades pela falta de terras apropriadas à cultura, situadas próximas de mananciais suscetíveis a tomadas de água ou derivações para utilização na irrigação", 1.4 Importação Considerando-se o ano-safra 2008/2009 (março de 2009 a fevereiro de 2010), as importações brasileiras de arroz atingiram toneladas (base casca). No 5º relatório da Conab, divulgado em fevereiro de 2010, a projeção para as importações brasileiras de arroz foi (estranhamente) reduzida, de 900 mil toneladas (em janeiro), para 830 mil toneladas. Portanto, em relação a essa projeção da Conab, as importações excederam em cerca de 134 mil toneladas, fato que eleva o nível de oferta total e os estoques finais do ciclo encerrado (2008/2009). 1.5 Exportação No 5º levantamento da Conab, divulgado em fevereiro de 2010, a projeção para as exportações brasileiras de arroz foi elevada, de 800 mil toneladas (em janeiro), para 850 mil toneladas.

2 Portanto, em relação a essa projeção da Conab, as exportações excederam em cerca de 56 mil toneladas, fato que colabora para reduzir o nível de oferta interna total e os estoques finais do ciclo já encerrado (2008/2009). Nas últimas três safras (2006/2007 a 2008/2009), as exportações brasileiras de arroz registraram um crescimento de 189,4%, um desempenho expressivo para um país que recentemente se inseriu em um mercado disputado, circunscrito e diversificado, com dominância plena dos asiáticos. Dificilmente, o país conseguirá manter esse nível de exportações de arroz neste novo ciclo 2009/2010, já que a produção brasileira está estimada em 11,5 milhões de toneladas e a demanda interna em 12,5 milhões de toneladas. A quebra na safra de arroz irrigado do Rio Grande do Sul, o maior produtor do país, reduz a oferta neste ano, eleva a necessidade de importações e retira competitividade das exportações, à medida que o mercado interno precisará operar com preços mais elevados para evitar a fuga de produto e a necessidade posterior de recorrer a mais importações para complementar o suprimento até fevereiro de Mercado Externo 2.1 Preços mundiais em forte queda Nos dois últimos meses, a queda acumulada chega a quase 25%. Em 2010 se espera uma forte competição entre exportadores asiáticos com a forte chegada de Mianmar, que pode dobrar suas exportações neste ano, alcançando 1,5 milhão de toneladas (beneficiadas). Esse país pode se consolidar como novo exportador da década de Produção Mundial 09/10 A produção de arroz mundial no contexto geral vai diminuir ficando em 440 milhões de toneladas abaixo das 447 milhões de 08/09, em alguns países vai diminuir e em outros vai ter queda de produção. A produção que vai haver uma significativa baixa é em Venezuela, no Chile, e nas Filipinas, no qual o fator agravante destas quedas de produção é o clima desfavorável. Já os aumentos de produção foram em Cuba, Europa e Malaysia. 2.3 Consumo Mundial 09/10 O consumo do mundo é projetado em milhões de toneladas, 3.4 milhões acima do ano-safra passado, o aumento no consumo é na maior parte na India, Bangladesh, e China. 2.4 Comércio Mundial 09/10 Exportações do Vietnam subiram para 5.75 milhões toneladas, enquanto as exportações da China cairam 850 mil toneladas. As importações subiram nas Filipinas, Malaysia, Nigéria, e África do Sul, e caíram significativamente na India. 2.5 Estoques Mundial 09/10 Os estoques finais mundiais tendem a caír cerca de 1.6 milhões de toneladas, ficando em 90.0 milhões, maior parte na China.

3 Os estoques da China esta estimado em 40.8 milhões de toneladas, 4.4 milhões abaixo de 08/09. Obs: dados em arroz beneficiado Vietnã Depois da forte atividade comercial com as Filipinas, o mercado de exportação vietnamita se encontra pouco ativo. As exportações registram um atraso de 50% em relação às vendas do ano passado, na mesma época. O Vietnã espera passar um ano difícil com a chegada do Mianmar como competidor direto no mercado de baixa qualidade. Hoje o White Rice Viet FOB esta cotado em U$ 385,00/ton Índia Na Índia, ainda seguem vigentes as medidas de limitação das exportações de arroz não aromático com o objetivo de controlar os preços internos e evitar todo risco de desabastecimento nos mercados internos. Por outro lado, o ritmo das exportações de arroz aromático continua forte, aumentando 50% em relação ao ano passado, na mesma época. O balanço do ano 2009/2010 deveria ser globalmente positivo entre as necessidades de importação de arroz comum e as exportações de arroz aromático. EUA Nos Estados Unidos, ao contrário dos principais mercados asiáticos, os preços de exportação têm se mantido firmes dentro de um mercado relativamente estável. Na Bolsa de Chicago, os preços para março e maio de 2010 resistem finalmente à tendência baixista, cedendo apenas 1% em relação a janeiro. Hoje o White Rice USA FOB esta cotado em U$ 530,00/ton. África Na África, a produção 2009/2010 aumentou cerca de 5% em relação ao ano anterior, principalmente nas regiões do oeste africano. Por outro lado, no leste africano a produção teve escasso incremento. As importações em 2010 devem manter-se estáveis graças aos estoques suficientes na região. Tailândia A produção de arroz na Tailandia que começou 1º de outubro pode ficar entre 27 milhões e 29 milhões de toneladas. Ficando assim 15%% inferior do ano anterior, que foi colhido 31,7 milhões de toneladas. O fenômeno climático El Niño, caracterizado por temperaturas mais quentes do mar em toda a superfície do Pacífico equatorial, pode cortar chuvas na Ásia. Entre os impactos esperados a partir deste mês de maio são mais secas do que as condições de média na Indonésia, de acordo com um relatório de 4 de março do E.U. Climate Prediction Center. A seca está se espalhando em 36 das 76 províncias da Tailândia, principalmente no Norte e Nordeste, que são as principais áreas de plantação de arroz e de açúcar, de acordo com um

4 comunicado no site do governo na Internet. Água nos reservatórios que podem ser consumidos caíram 15 por cento este ano. O White Rice 100B esta cotado em U$520 FOB. 3. Mercosul Argentina esta evoluindo aos poucos na colheita do arroz, tendo como a zona de Entre Rios a mais avançada. Áreas do nordeste da Argentina foram afetadas pelo fenômeno climático El Nino. Este ano não ira ser um grande agente exportador como nos outros anos para o Brasil, pois a demanda dos outros países extra MERCOSUL ira ser grande também. Com uma área de hc plantada nesta safra e uma produção projetada de ton base casca ( só poderá chegar a um numero correto que dever ser mais baixo que esse após um maior avanço da colheita), chegamos a uma projeção final de produto para o Brasil em torno de 250 mil toneladas, 170 mil toneladas abaixo de White Rice 5% FOB industria U$ 480,00 O Uruguai com a tendência de não perder seus clientes extra MERCOSUL, ira dar prioridade para tais, sendo assim pelos nossos cálculos sobrando 400 mil toneladas para o Brasil. White Rice 5% FOB industria U$ 480, 00 Estimativa de quebra em 1.1 milhão de toneladas base casca seguido de um consumo ainda maior, de forma talvez não tão significativa comparando-se ao ano passado, mas levando o Brasil a quase que um obrigação de importar mais, ou seja mantendo as importações acima de 1 milhão de toneladas, que será muito difícil pois a oferta do MERCOSUL estará muito apertada, chegando quando muito a 750 mil toneladas. Pois Argentina e Uruguai que são nossos maiores fornecedores de arroz estão com pouca disponibilidade e irão focar aos compradores de outros países extra mercosul para não os perder. Logo teremos que recorrer a terceiros mercados para suprir-nos internamente, isso forçara para que os preços suba, ficando no mínimo em R$ 33,00 por saca de 50 quilos que é o custo do arroz posto no Brasil.

5 Indicadores Data Brasil and Paddy Price in Rio Grande do Sul Exchange R$/U$: 1,8000 Paddy Rice R$/50kg: 26,50 producer price Paddy Rice U$/50kg: 14,72 producer price Rice Price - FOB Rio Grande(in bulk) Product U$/ton Paddy Rice 55/68 321,78 White Rice 5% 529,21 Parboil 529,86 Broken Africa 356,02 Broken Europa 275, Rice Price Imported - CIF Paranaguá Paddy Paddy RS 50kg RS 50kg Origin Especification U$/ton R$/sc Especification U$/ton U$/Ton USA # 2/4% LG 579,59 31,40 Paddy 368,00 30,50 Thailand 100% B 599,56 32,40 Parboil N/A N/A Vietnam 5% Broken 462,16 24,50 15% Broken N/A N/A Equivalência Arroz em Casca Brasil U$/50kg - CIF Paranaguá com USA, Thai e Viet. Origem U$ Brasil 14,72 USA 17,44 Thai 18,00 Viet 13,61

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