Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA. Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012

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1 Tonin et al. 37 CONJUNTURA ECONÔMICA Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.51, Outubro, AGROPECUÁRIA Análise do segundo trimestre de 2012 e primeiro semestre de 2012 Julyerme Matheus Tonin Professor da Universidade Estadual de Maringá UEM, e Coordenador da equipe de Agropecuária do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. jmtonin@uem.br Ana Beatriz Ribeiro de Araújo bia_araujoo@hotmail.com Ana Maria Marvulle Goffredo aninha.goffredo@gamail.com Beatriz Fernandes Pereira bea_fernandes89@hotmail.com Erick Osvaldo Uemura wowerick@hotmail.com Gustavo Ferrarezi Giachini gustavogiachini@hotmail.com Helis Cristina Zanuto Andrade Santos helis_czas@hotmail.com Marieli de Paula Silva marielly_paula@hotmail.com Robson de Campos oce_rob@hotmail.com Thomaz da Silveira Stori thomazstori@hotmail.com Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de setembro/2012, estima-se que a área plantada de grãos na safra 2011/2012 será de 50,86 milhões de hectares, área superior em 2,0% (982,2 mil hectares) à da safra anterior. Dentre as culturas analisadas neste Boletim, cabe destacar o milho, que na segunda safra teve um aumento de 9,8% em sua área total. Por sua vez, a área de soja, apesar de ter apresentado um pequeno acréscimo de 3,6% comparativamente ao registrado no levantamento anterior, apresentou um importante incremento (861,2 mil hectares) quando comparada à do ano passado. O trigo teve uma redução de 0,8%, em relação à análise anterior, fruto da concorrência estabelecida pelo milho da segunda safra nas principais regiões produtoras do país. A produção nacional de grãos na safra 2011/2012 está estimada em 165,90 milhões de toneladas, 1,9% superior à da produção recorde, até então de 162,80 milhões de toneladas colhidas na safra 2010/2011. Este resultado foi devido ao grande crescimento da cultura do milho que, aliado às condições climáticas favoráveis e ao pacote tecnológico, propiciou este aumento da safra atual. Nesta safra, 2011/2012, as condições climáticas, sob os efeitos do fenômeno climático La Niña, foram bastante desfavoráveis às principais culturas de verão, sobretudo às de milho primeira safra e soja nos Estados da região Sul do país e no Mato Grosso do Sul. SOJA Internacional Acadêmicos do curso de ciências econômicas da Universidade Estadual de Maringá UEM e participantes da equipe Agropecuária do projeto Conjuntura Econômica Brasileira: Divulgação de Análises. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, sigla em inglês) em seu relatório de oferta e demanda de setembro/2012 estima para a safra mundial de 2012/2013 uma expansão de 1,06% na área plantada e de 1,03% na produtividade. A estimativa da produção mundial deverá ficar, mais uma vez, ligeiramente abaixo (- 1,03%) do recorde mundial obtido até então (safra 2010/2011, 264,74 milhões ton.). É interessante ressaltar que a produtividade estimada para o Brasil é superior à dos maiores produtores (EUA e Argentina). Ademais, o USDA prevê uma queda nas exportações e no consumo dos EUA, enquanto que para a Argentina e Brasil a

2 38 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA previsão é de um aumento significativo na quantidade produzida e exportada. Tabela Balanço da oferta e demanda de soja nos principais países produtores País Dados 2009/ / / /2013 Mundial Área 102,16 102,71 102,10 108,11 Produção 261, ,74 237,10 258,13 Produtividade 2,56 2,58 2,32 2,39 Consumo 237,62 251,81 254,46 256,76 Exportação 92,86 91,63 90,07 93,74 Estoques 61,15 70,26 53,64 53,10 Área 30,91 31,00 29,80 30,20 Produção 91,42 90,61 71,70 71,69 Produtividade 2,96 2,92 2,41 2,37 Consumo 50,67 48,40 48,90 43,94 Exportação 40,79 40,85 37,01 28,71 Estoques 4,11 5,85 3,546 3,13 Área 23,50 24,20 25,00 27,50 Produção 69,00 75,50 66,50 81,00 Produtividade 2,94 3,12 2,66 2,95 Consumo 36,60 39,33 39,70 39,89 Exportação 28,57 29,95 35,80 39,10 Estoques 16,64 22,90 14,00 16,25 Área 18,60 18,30 17,50 19,70 Produção 54,50 49,00 41,00 55,00 Produtividade 2,93 2,68 2,34 2,79 Consumo 35,72 39,21 37,60 39,85 Exportação 13,09 9,21 7,8 13,50 Estoques 22,28 22,87 18,47 20,12 Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, setembro/2012. Estimativa; Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de ton. EUA Brasil Argentina Nacional De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da oleaginosa, estimada em 66,38 milhões de toneladas, foi inferior em 11,9% ao obtido na safra anterior. Isto, devido às condições climáticas adversas, caracterizadas por estiagens prolongadas causadas pelo fenômeno La Niña, especialmente no Centro-Sul do país. Por outro lado, na região Norte-Nordeste, nos Estados de Rondônia e Tocantins as condições climáticas favoráveis propiciaram ganhos de produtividade, situando-se acima das obtidas na safra anterior. Na região Sudeste, em Minas Gerais, apesar dos efeitos negativos da estiagem, nas variedades de soja de ciclo médio e tardio, as condições climáticas foram favoráveis ao desenvolvimento da cultura, cuja produtividade e crescimento da produção foram estimados em 5,0% acima do obtido na safra anterior. Tabela Comparativo das regiões brasileiras de área, produtividade e produção, safras 2010/2011 e 2011/2012 soja Safra Norte Nordeste Centro- Oeste Sudeste Sul 2010/11 645,5 1945, ,4 1636,9 9133,5 Área Ton/ha 2011/12 717,6 2117, ,2 1606,2 9106,1 2010/ / Regional Segundo referência da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), o balanço de oferta e demanda mundial da soja, safra 2012/13, está determinando o ritmo dos preços da oleaginosa, tanto no mercado interno, como externo. Isso se deve principalmente pela quebra de safra norte-americana, que, segundo relatórios do USDA, é a maior seca desde 1956, chegando a perdas de 14 milhões de toneladas de soja. Aliado a outros fatores, como a recente quebra de safra na Argentina e no Brasil, vive-se hoje um dos maiores patamares de preço da história da cultura de soja. Gráfico Preço da soja (saca de 60kg), valores em real (R$),, Estado do Paraná Fonte: Seab; Set/2012. Na análise regional das safras do Estado do Paraná, de acordo com dados da SEAB, a área plantada foi 1,92% inferior à da safra anterior. O fechamento preliminar da produção se mostrou 29,35% abaixo do volume recorde obtido na safra 2010/2011 (15,343 milhões/ton.). A produção paranaense foi castigada pela estiagem desde o final do ano passado até meados de fevereiro deste ano, sendo que o volume de produção caiu em 23,7%. A região mais prejudicada foi a Oeste (Cascavel e Toledo). Tabela Comparativo das regiões paranaenses de produção, primeira safra de soja Região CENTRO- OESTE 2009/ / / 2012 Var. % ,26 NOROESTE ,39 NORTE ,25 OESTE ,47 SUDOESTE ,46 SUL ,09 Fonte: Seab/Deral, setembro/2012. Produção: tonelada. Prod. 2010/ ,2 6251, ,9 4622, ,6 2011/ ,2 6096, ,8 4656, ,4 Fonte: Conab, set./2012.

3 Tonin et al. 39 MILHO Internacional O levantamento do USDA, de setembro de 2012, aponta uma produção mundial na safra 2012/2013 de 841,05 milhões de toneladas, uma redução de 4,06%. Pode-se notar na Tabela 5.4 que todas as variáveis, exceto a área, estão negativas em relação à oferta e demanda do milho em âmbito mundial. Este fato ocorreu em virtude da quebra da safra 2011/2012 nos Estados Unidos, que teve como causa uma seca. Com esta quebra, a demanda mundial pelo milho aumentou e impulsionou o aumento de preços, o que implicou, também, no aumento da área plantada, que antes era destinada a outras culturas. Para o Brasil, na safra 2011/2012, o USDA estima que haverá um aumento de 72,61% nas exportações devido à entrada de novos compradores de pesos no mercado brasileiro - Estados Unidos e China. Tabela Balanço da oferta e demanda de milho nos principais países produtores 2010/ 2011/ 2012/ País Dados Var.% Mundial EUA China Brasil Área 162,86 168,49 174,70 3,69% Produção 830,77 876,68 841,06-4,06% Produtividade 5,10 5,20 4,81-7,50% Consumo 850,11 859,27 854,30-0,58% Exportação 91,46 102,27 91,01-11,01% Estoques 127,58 139,60 123,95-11,21% Área 32,96 33,99 35,35 0,40% Produção 316,17 313,92 272,49-13,20% Produtividade 9,59 9,24 7,71-16,56% Consumo 285,01 274,08 254,01-7,32% Exportação 46,59 39,12 31,75-18,84% Estoques 28,64 30,00 18,63-37,90% Área 32,50 33,40 34,30 2,69% Produção 177,25 192,78 200,00 3,75% Produtividade 5,45 5,77 5,83 1,04% Consumo 180,00 188,00 201,00 6,91% Exportação 0,11 0,10 0,20 100,00% Estoques 49,42 59,40 60,20 1,35% Área 13,80 15,16 16,00 5,54% Produção 57,40 72,73 70,00-3,75% Produtividade 4,16 4,80 4,38-8,75% Consumo 49,50 54,00 56,00 3,70% Exportação 8,40 14,50 15,00 3,45% Estoques 10,28 15,31 15,11-1,31% Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, (set. /2012). Estimativa; Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de toneladas. Na Tabela 5.5, elaborada pelo USDA, consta a estimativa de produção dos maiores países produtores no período de janeiro a agosto/2012. Pode-se observar que nos EUA, de maio a junho, a estimativa foi positiva. Com os efeitos do clima que assolaram as plantações norte-americanas, em agosto surgiu as implicações no relatório do USDA. Estimava-se em maio/junho uma produção de 375,68 milhões de toneladas, com os efeitos da quebra, em agosto a estimativa já estava no patamar de 273,79 milhões de toneladas, uma queda de 27,12%. Tabela Estimativa de produção de milho nos principais países produtores mundiais Período Mundo EUA China Brasil Jan./ Fev./ Mar./ Abr./ Maio/ Jun./ Jul./ Ago./ Fonte: World Agricultural Supply and Demand Estimates (WASDE), USDA, (set./2012). Estimativa; Área: milhões ha, produtividade: ton./ha e demais variáveis em milhões de toneladas. Nacional De acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a área plantada com milho primeira e segunda safra na temporada 2011/2012 totalizará, aproximadamente, 15,16 milhões de hectares, obtendo um resultado de 9,8% superior ao da última safra, em que a região Centro-Sul foi a grande responsável por tamanho aumento. Muitos fatores, como o clima favorável, aumento da área cultivada e, ainda, melhorias tecnológicas, contribuíram para que a produção, produtividade e área de milho total (primeira mais segunda safra) aumentassem. Tabela Produção de milho no Brasil, 1 a e 2ª safra Norte/Nordeste 3.669, ,9-18,4 Centro-Sul , ,8 20,0 Brasil , ,7 9,8 Norte/Nordeste ,2 Centro-Sul ,5 Brasil ,4 Norte/Nordeste 7.543, ,7-20,2 Centro-Sul , ,3 33,8 Brasil , ,0 26,7 Fonte: Conab, setembro/2012. A área plantada do milho primeira safra foi de 7,56 milhões de hectares, obtendo um pequeno decréscimo de 1% quando comparada com a da safra 2010/2011. A produtividade da primeira safra foi de 4,480 kg/ha, 2,1% menor que a da safra anterior. A queda na produtividade foi adquirida pela região Nordeste e Sul, que sofreram com adversidades climáticas. Com a queda na área cultivada e na produtividade, o decréscimo na produção já era esperado. A região Nordeste foi a maior proponente desta queda devido às adversidades climáticas.

4 40 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: AGROPECUÁRIA Tabela Produção de milho no Brasil, 1 a safra Norte/Nordeste 2.941, ,9-19,2 Centro-Sul 4.696, ,5 10,4 Brasil 7.637, ,4-1,0 Norte/Nordeste ,6 Centro-Sul ,4 Brasil ,1 Norte/Nordeste 5.906, ,9-23,7 Centro-Sul , ,5 1,1 Brasil , ,4-3,1 Fonte: Conab, set./2012. A área plantada de milho segunda safra está estimada para 7,596 milhões de hectares, um incremento de 23,1% quando comparada à da safra 2010/2011. A região Centro-Oeste se destaca mais uma vez, em que o Estado do Mato Grosso é o maior expoente deste acréscimo de área cultivada. A produtividade do milho safrinha foi 40,5% superior à obtida na safra passada, refletindo o favorecimento climático obtido pelas lavouras, contribuindo para um bom desenvolvimento da cultura em todos os Estados produtores. Quanto à produção, é estimada em 38,86 milhões de toneladas ou 72,9% superiores à da safra 2010/2011. A segunda safra vem apresentando nos últimos anos superioridade na produção quando comparada com a primeira safra. Tabela Produção de milho no Brasil, 2 a safra Norte/Nordeste 728,2 617,0-15,3 Centro-Sul 5.440, ,3 28,3 Brasil 6.168, ,3 23,1 Norte/Nordeste ,2 Centro-Sul ,8 Brasil ,5 Norte/Nordeste 1.636, ,0-7,5 Centro-Sul , ,8 79,4 Brasil , ,8 73,0 Fonte: Conab, setembro/2012. Segundo os últimos relatórios do Centro de Pesquisas Econômicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (CEPEA/ESALQ), os preços apresentaram uma grande alta em julho e uma menor oscilação em agosto deste ano. O aumento dos preços em julho foi uma reação ao corte de mais de 46 milhões de toneladas da produção norte-americana, o que impediu o aumento dos estoques mundiais. Em setembro, a cotação de milho internacional começou a cair principalmente pelo início da colheita da safra 2012/2013 dos Estados Unidos, que já obtiveram 39% desta. Assim, há uma maior disponibilidade de milho no mercado externo e juntamente com a menor demanda chinesa a cotação em Chicago começou a apresentar pressões baixistas. No Brasil, os preços começaram a cair em virtude das baixas das cotações em Chicago e da queda da demanda das tradings devida à alta disponibilidade de milho no mercado. Com a estimativa de produção recorde brasileira da segunda safra, esta pôde ser a oportunidade para exportar o excedente produzido. As exportações brasileiras, que ganham força em agosto e setembro de cada ano quando a segunda safra tem a finalização de sua colheita, ganharam força antecipada este ano com o aumento da exportação em julho e agosto. Segundo dados da Secretária de Comércio Exterior (Secex), em agosto as exportações foram de 2,76 milhões, 62% maior que as de julho ou ainda 81,2% maior que as de agosto/2011. A previsão de exportação continua em patamares elevados, o que pode levar a crer que haverá recorde de embarcação nesta safra, podendo ser observada exportações destinadas aos Estados Unidos, país tradicional na oferta mundial de milho. O excedente de milho da segunda safra no Mato Grosso é expressivo, notando uma queda na quantidade de armazéns o que preocupa alguns produtores pela proximidade das chuvas de setembro, que poderiam deteriorar a cultura exposta ao tempo. Já os Estados da região Norte, Nordeste e Rio Grande do Sul estão em alerta pela escassez da cultura, devido a adversidades climáticas que atrapalharam a produção. Observa-se uma escassez em algumas determinadas regiões e excedentes em outras. Tais fatos estão gerando expressivas alterações de cotação do preço do milho. Gráfico Preço do milho (R$/sc) para a praça de Campinas- SP, médias mensais para mercado de lote à vista (2009 a 2012) Fonte: CEPEA/ESALQ, setembro/2012. TRIGO A estimativa de safra da Conab, divulgada em agosto/2012 prevê uma produção de trigo de 5,32 milhões de toneladas, contra 5,78 milhões de toneladas no ano passado. O clima tem sido favorável ao desenvolvimento vegetativo da lavoura, ao contrário de outras zonas de produção dispersas pelo mundo, com sérios problemas climáticos, e quebra de safra acima de 30 milhões de toneladas. O Estado do Paraná deverá produzir 2,2 milhões de toneladas, o que equivale a 41,6% da produção nacional, enquanto o Rio Grande do Sul deverá

5 Tonin et al. 41 colher 2,6 milhões de toneladas, ou seja, 49,7% da produção global, seguido pelos demais Estados produtores que respondem pelos 9,0% restantes. A estimativa realizada no início do ano para a produção nacional de trigo em 2012 é de de toneladas, um aumento de 6,0%. Houve avanço de 2,7% na área plantada ou a ser plantada, e uma expectativa de acréscimo de 3,2% no rendimento médio, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado pelo IBGE. No entanto, a produção nacional de trigo segue recuando em relação à do ano passado, com produtores desestimulados pela falta de competitividade do produto em relação ao proveniente da Argentina. Devido ao fato do trigo nacional ser classificado como de baixa qualidade, em relação aos demais, ele acaba sendo destinado para o uso de ração animal, desvalorizando-se em parte. Além disto, a produção brasileira de trigo não atende ao seu consumo, o que mantém a média de preços estável. Acrescentando-se como causa de tal estabilidade, nota-se uma queda considerável da produção mundial, com destaque à Argentina e aos Estados Unidos. A queda esperada na produção do Brasil é de 10,9% em relação ao trigo colhido em A expectativa é de expressiva redução na produção dos dois maiores produtores: Rio Grande do Sul, com queda de 14,5% ante o registrado em 2011, e Paraná, com recuo de 6,1%.

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