Arranjo Físico e Fluxo Projeto de produtos e serviços Geração do conceito Projeto de processos Projeto da rede Triagem Projeto preliminar Avaliação e melhoria Arranjo físico e fluxo Prototipagem e projeto final Tecnologia de processos Projeto do trabalho Rogerio Simões Griffo 1
A Decisão de Arranjo Físico Volume e variedade Decisão 1: 1 Projeto Serviços profissionais Tipo de processo Jobbing Loja de serviços Objetivos de Lotes Serviços de massa desempenho Em massa Fluxo de recursos transformados pela produção Decisão 2: 2 Tipo de arranjo físico Decisão 3: 3 Projeto detalhado de arranjo físico Contínuo Posicional Por processo Celular Por produto Posição física de todos os recursos de transformação Rogerio Simões Griffo 2
Tipos de Arranjo Físico Posicional ou de posição fixa (project shop) Os recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores. Ex.: construção de uma rodovia, cirurgia de coração, estaleiro, etc. Por processo ou funcional (jop shop) Processos similares localizados juntos um do outro. Ex.: hospital, oficinas de usinagem, bibliotecas, supermercados, etc. Celular Os recursos transformados são pré-selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação na qual todos os recursos transformadores necessários se encontram. Ex.: maternidade em um hospital, etc. Por produto (flow shop) Cada produto, elemento de informação ou cliente segue um mesmo roteiror no qual a seqüência de atividades requerida coincide com a seqüência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Ex.: fábrica de celulose, siderurgia, montagem de automóveis, programa de vacinação, self-service, usinas de pelotização, fábricas de televisores, etc. Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 3
Arranjo físico por processo Agrupamento de equipamentos por processo Fluxo não definido Problemas de acompanhamento da produção Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 4
Arranjo físico celular Células de manufatura definidas através de similaridades em processo e geometria Fluxo interno na célula bem definido Maior facilidade de acompanhamento da produção Rogerio Simões Griffo 5
Arranjo físico por produto Arranjo físico definido pela seqüência de fabricação Fluxo bem definido Facilidade de acompanhamento da produção Não há possibilidades de mudança no sistema
Comparação entre arranjo físico por processo e celular Arranjo físico por processo Arranjo físico celular Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 7
Utilização mista de arranjo físico É possível que diversos tipos de arranjo físico sejam utilizados em conjunto Rogerio Simões Griffo 8
variedade Volume-variedade e tipo de AF Baixo volume Alto Alta Posicional Por processo Celular Por processo Baixa Aumentando-se o volume, aumenta a importância de se gerenciar os fluxos e, reduzindo-se a variedade, aumenta a viabilidade de um arranjo físico baseado num fluxo regular. Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 9
Relação entre tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico Tipo de processo de manufatura Produção por projeto Produção sob encomenda Produção por lotes Produção em massa Produção contínua Tipo de Lay-out Posicional Funcional Celular Por produto Tipo de processo de serviço Serviços profissionais Lojas de serviços Serviços de massa Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 10
Selecionando um tipo de AF Os custos fixos tendem a aumentar à medida que se migra do arranjo posicional para o arranjo por produto. Os custos variáveis por produto ou serviço, por sua vez, tendem a decrescer. Os custos totais para cada tipo básico de arranjo físico dependerão dos volumes de produtos ou serviços produzidos. Há faixas de volumes para as quais mais de um arranjo poderiam prover os custos de operação mínimos. $ Posicional Processo Celular Produto volume Fonte: Slack, Chambers e Johnston, 2002 Rogerio Simões Griffo 11
Vantagens e desvantagens dos tipos de Arranjo Físico Arranjo físico Vantagens Devantagens Posicional Funcional Celular Flexibilidade de mix Produto não movido Variedade de tarefas Flexibilidade de mix Boa reação nos caso de paradas para manutenção Supervisão facilitada Flexibilidade de mix Lead-time baixo Trabalho em grupo Custo unitário alto Programação de espaços e atividades complexa Movimentação de equipam. e m.o. Baixa utilização de recursos Estoques elevados (WIP) Fluxo complexo e indefinido Reconfiguração de equipamento ($) Pode requerer capacidade adicional Pode reduzir utilização dos recursos Por produto Baixo custo unitário Especialização de equipamento Fluxo continuado Baixa flexibilidade de mix Trabalho repetitivo Susceptível a paradas para manutenção 12
Objetivos de um bom arranjo físico: 1. Segurança inerente: Saídas de emergência sinalizadas e desimpedidas Passagens marcadas e livres 2. Extensão do fluxo: Canalização do fluxo de materiais, clientes ou informações Minimização das distâncias percorridas pelos recursos transformados 3. Clareza de fluxo: Fluxo de materiais e clientes sinalizado clara e evidentemente para clientes e para a mão-de-obra 4. Conforto da mão-de-obra Alocação da mão-de-obra em locais menos desconfortáveis. 5. Coordenação gerencial 6. Acesso 7. Uso do espaço 8. Flexibilidade de longo prazo Alterações no arranjo físico à medida que as necessidades da operação mudarem. 13