UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA



Documentos relacionados
SIMULADO. Física. 1 (Fuvest-SP) 3 (UERJ) 2 (UFPA)

PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

12 Integral Indefinida

Valor do Trabalho Realizado 16.

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

Universidade Federal de Lavras

Capital Adicional Baseado no Risco de Subscrição de Seguro de Vida Individual e Previdência

Escola Secundária Dom Manuel Martins

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

Mecânica de Sistemas de Partículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 *

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

BLOCO 9 PROBLEMAS: PROBLEMA 1

CIRCULAR Nº I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

REGULAMENTO TARIFÁRIO

a) ligações por penetração entre peças : encaixes Figura 41 - Encaixes pregos parafusos b) ligações com pinos : cavilhas Figura 42 - Pinos

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

Educação, Salários e a Alocação de Trabalhadores entre Tarefas: Teoria e Evidências para o Brasil

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Boletim Económico Inverno 2006

Função definida por várias sentenças

4 Cenários de estresse

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

2. Referencial Teórico

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução

Dinâmica da tecnologia agrícola brasileira,

Campo magnético variável

Modelos Matemáticos na Tomada de Decisão em Marketing

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO*

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Instituições Top 5 Classificação Anual para as Categorias Curto e Médio Prazo e Consolidação da Metodologia

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

A FÁBULA DO CONTROLADOR PID E DA CAIXA D AGUA

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS

A taxa de juro overnight e a sua volatilidade

TESTE DE HIPÓTESES COM DUAS AMOSTRAS TESTE DE HIPOTESES DA DIFERENÇA ENTRE DUAS MÉDIAS POPULACIONAIS

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

3 Modelagem Teórica Relação entre Câmbio Real e Poupança

Índices Físicos ÍNDICES

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

O MECANISMO DE TRANSMISSÃO MONETÁRIA PARA UMA PEQUENA ECONOMIA ABERTA INTEGRADA NUMA UNIÃO MONETÁRIA* 1

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Regras de Cálculo dos Índices PSI

Por efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2.

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black

Análise da produtividade das distribuidoras de energia elétrica utilizando Índice Malmquist e o método de bootstrap

EXPERIÊNCIA 7 CONSTANTE DE TEMPO EM CIRCUITOS RC

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

VOLATILIDADE E SAZONALIDADE DA PROCURA TURÍSTICA EM PORTUGAL*

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE RAFAEL PICCHIONI TAVARES

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Aposentadoria por Tempo de Contribuição do INSS: uma Análise dos Aspectos Distributivos Com o Emprego de Matemática Atuarial

REGULAMENTO TARIFÁRIO

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

Como podemos prever a evolução do preço das acções cotadas na bolsa?

Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

Do modelo neo-clássico de crescimento de Solow ao Modelo de Vantagens Competitivas Dinâmicas

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Experiências para o Ensino de Queda Livre

DIFERENCIAL DE INFLAÇÃO ENTRE PORTUGAL E A ALEMANHA*

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE LOGARITMO A PARTIR DE UM PROBLEMA GERADOR

Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva DIODOS

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS PARA O MUNICÍPIO DE OLIVEIRA DO HOSPITAL

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Redes de Computadores

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Capítulo 5: Introdução às Séries Temporais e aos Modelos ARIMA

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. Visite o Portal dos Concursos Públicos

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

Transcrição:

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSISTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO MESTRADO EM FINANÇA A Prouiviae as Empresas Seguraoras e Angola Silvesre Dumbo Orienação: Carlos Albero Pesana Barros Professor Associao e Economia o ISEG. Júri: Presiene: Professora Douora Maria Teresa Meeiro Garcia Vogais: Professor Douor Muraali Ibrahimo Professor Carlos Albero Pesana Barros Lisboa Janeiro/ 200

Ínice Agraecimenos... 2 Resumo:... 3 Glossário e Termos e Lisa e Abreviauras... 4.Inroução... 6 2. Análise o Coneo a Aciviae Seguraora... 9 2.. Descrição a Inusria Seguraora... 0 2.2 Coneo a Inusria Seguraora Angolana... 3 3.Revisão a Lieraura... 9 4. Méoo... 23 5.Daos e Resulaos... 27 5. Daos... 27 5.2 Resulaos... 29 6.Discussão e Conclusão... 3 6. Discussão... 3 6.2Conclusão... 32 Referências... 34

Agraecimenos Agraeço ao meu orienaor Prof. Douor Carlos Albero Pesana Barros pelo empenho a imprescinível orienação e apoio na elaboração esa isseração. Agraeço os meus benfeiores que me apoiaram para a conclusão ese Mesrao. Um especial agraecimeno aos meus pais pela preocupação consane pelo carinho pelo apoio e pelas palavras e incenivo em oas as eapas a minha via. A oos meus colegas e amigos em especial ao Vicor Barros Raquel Parene Marco Henrique Teresa Dinis e Náia Caroso pelo apoio emocional incenivo e paciência emonsraos que foram essenciais para a conclusão ese Mesrao. Por fim agraeço a oos que conribuíram para que esa isseração fosse possível. OBRIGADO 2

Resumo: Esa isseração e mesrao em finanças em como finaliae analisar a prouiviae e um conjuno e cinco companhias seguraoras e Angola e 2004 a 2008 usano o ínice e Malmquis. Analisa-se a variação na prouiviae oal e ecompõe-se a variação na prouiviae oal nas suas componenes nomeaamene na variação a eficiência écnica e a variação ecnológica. A variação na eficiência écnica é por sua vez ecomposa na variação na eficiência écnica pura e na variação na eficiência e escala. O Ínice e Malmquis é um méoo e invesigação operacional a área o DEA Daa Envelopmen Analsis que é uma aboragem e programação maemáica uilizaa para calcular ínices e variação e Prouiviae e e ecomposição a prouiviae nos seus consiuines. Os resulaos obios mosram que eisem empresas com ganhos e prouiviae num cero períoo enquano ouras não apresenam ganhos e prouiviae. Palavras-chave: Angola Seguros Prouiviae Ínice e Malmquis. Absrac: This maser hesis aims o analse he proucivi change of a sample of Angolan insurance companies from 2004 o 2008 wih he Malmquis Ine. I analses he change in oal proucivi an ecomposes i in is componens namel echnical efficienc change an echnological change. The echnical efficienc change is furher ecompose ino pure echnical change an scale efficienc change. The Malmquis ine is an Operaional Research meho from he DEA- Daa Envelopmen Analsis which is a mahemaical programming approach use o esimae proucivi inicaors an o ecompose he proucivi in is componens. The resuls isplae show ha here some Angola insurance companies wih posiive changes in proucivi uring he perio bu ohers ispla null changes. Polic implicaions are erive 3

Glossário e Termos e Lisa e Abreviauras AAA- Angola Agora Amanhã Seguros & Pensões Apólice - É o ocumeno que coném as conições gerais especiais e/ou pariculares regulaoras o Conrao e Seguro e que inegra a respeciva proposa aenas ou acas aicionais. BAI- Banco Africano e Invesimeno BNA- Banco Nacional e Angola Capial Seguro valor máimo que o seguraor paga em caso e sinisro mesmo que o prejuízo seja superior. Ese valor é normalmene efinio nas conições pariculares a apólice. CMC- Comissão o Mercao e Capiais Correcor profissional inermeiário e conrao e seguro ou resseguro. Companhia e Seguros Empresa e Seguros Seguraora Eniae legalmene auorizaa a eercer a aciviae Seguraora e que subscreve com o Tomaor e Seguro o conrao e seguro. DEA- Daa Envelopmen Analsis. Méoo não paramérico e análise e aos com objecivo e invesigar a eficiência e a prouiviae. DMUs Decision Making Unis. Uniaes que são objeco e análise no DEA. No presene esuo são as empresas e seguros e Angola. ENSA- Empresa Nacional e Seguros e Angola Inemnização É o pagameno efecuao pela Seguraora e que ecorre a sua obrigação e perane a ocorrência e sinisro e em conformiae com as coberuras e capiais subscrios na apólice reparar ou ressarcir um ano resulane e um sinisro. 4

ISS- Insiuo e Supervisão e Seguros Prémio Preço pago pelo Tomaor e Seguro à empresa e seguros pela conraação o seguro. PTF- Prouiviae oal e froneira. Meia e prouiviae efinia em ermos relaivos em função a froneira e possibiliaes e proução que é efinia pela amosra e DMUs Risco incereza associaa a um aconecimeno fuuro possível e mensurar. Segurao Pessoa ou eniae a qual é feio o conrao e seguro ou pessoa cuja via saúe ou inegriae física se segura pessoa. Seguro Operação pela qual o Tomaor e Seguro meiane o pagameno e um prémio obém a promessa enro o enquarameno efinio pela lei ou pelo conrao e uma presação por pare a Seguraora em caso e sinisro. Seguros Obrigaórios Seguros imposos pela lei que êm como objecivo social a garania a proecção as víimas e eerminaos riscos. Sinisro Qualquer aconecimeno e carácer foruio súbio e impreviso suscepível e fazer funcionar as garanias e um ou mais conraos e seguro. A variável sinisro é aleaória em relação à sua ocorrência e naquelas careiras em que são previsas peras parciais é aleaória ambém em relação ao seu valor. 5

.Inroução A emáica relacionaa com Seguros revese-se e paricular imporância na economia na meia em que o seguro é um bem económico que esempenha um serviço social e económico essencial nas socieaes moernas. Do pono e visa microeconómico o seguro permie reuzir o risco a família e a empresa em relação a facores aleaórios e eógenos que poem iminuir o fluo e renimeno ou o valor a riqueza o agene. Do pono e visa macroeconómico permie isribuir eficienemene o risco enre os agenes económicos e possibilia aingir um nível e aciviae económica e e invesimeno superior à siuação em que caa agene eria e suporar o seu risco. Maeus 994. Esa ese analisa a prouiviae as empresas seguraoras e Angola e 2004 a 2008 com o ínice e Malmquis Malmquis 953. A moivação para a presene invesigação é a seguine. Primeiro a imporância a aciviae seguraora nas economias conemporâneas Fukuama 997. É necessário que eisam mecanismos quer e naureza insiucional quer e naureza financeira - consubsanciaos no conjuno e prouos isponibilizaos em conições aracivas - que apoiem a acuação os operaores económicos por um lao na concreização e ransacções e naureza puramene comercial e por ouro quano na presença e riscos e naureza eminenemene políica por cona e em nome o Esao Nekarios an Barros 200. Seguno a imporância a gesão e riscos nas economias conemporâneas. Para D Oliveira 2006 as companhias e seguro arrecaam prémios e pagam os sinisros e uma percenagem o conjuno e riscos coberos. A aciviae subscria e riscos é assim seu negócio funamenal. Toavia ese será sempre complemenao pela políica 6

e invesimenos a companhia e a rigor essas aplicações financeiras são uma conraparia ineviável a lógica o negócio. Se as seguraoras são auorizaas a uilizar os prémios no presene corresponene a compromissos fuuros enão evem aplicar al valor referene aos prémios na consiuição e provisões reconheceno o faco que embora os prémios sejam recebios a empresa possui oas as obrigações que eles represenam aé o vencimeno a apólice Cummins an Weiss 993. Isso poe ser feio e uas maneiras: uma elas consise em que os seguraores aribuíam os prémios como receias somene quano o períoo e conrao o seguro erminar assim a seguraora esabelece um passivo chamao reserva e prémios não recebios eno como objecivo compor um passivo para um acivo que eve presumiamene ser requerio para pagar possíveis peras no fuuro iso é evenuais anos na ocorrência os sinisros. Oura forma é quano se consiui uma reserva e peras que se referem a peras a pagar urane um eerminao períoo iniferenemene e quano o mesmo ocorreu seno a iferença enre as peras pagas e ocorrias. Terceiro a aciviae regulaora os seguros. A caracerísica e insrumeno e poupança e o aspeco e gesão e recursos e erceiros incluem e forma eviene as companhias e seguro no âmbio mais geral as insiuições financeiras e são objecos eplícios a acção regulaória que eermina as conições gerais sob as quais ais recursos evem ser gerios pelas seguraoras. A especificação quano aos acivos que poem ser uilizaos esará sempre suborinaa à preocupação e minimizar peras parimoniais e os aspecos quaniaivos remeem à capaciae a insiuição em fazer frene aos compromissos assumios em função os riscos subscrios juno ao público. Assim o marco regulaório poe ser consierao o elemeno funamenal na efinição as esraégias as companhias seguraoras. Poemos esa forma consaar que a reução os riscos e as incerezas consiuem pilares funamenais para assegurar 7

esenvolvimeno económico e social e qualquer país Cummins Tennson e Weiss 999. Como eemplo poemos reflecir no seguine quanas empresas iniciariam a sua aciviae enconrano-se oalmene eposas a algum ipo e risco? Quanas famílias aquiriram um eerminao conjuno e bens qualquer proecção que as puesse ajuar em caso e se verificar a ocorrência e um sinisro grave? As resposas às quesões colocaas poerão rauzir-se em falência e empresas e siuações familiares e grane aflição. No muno acual não se poe er esenvolvimeno económico sem uma inusria seguraora fore que possa garanir a coberura e riscos que as empresa e/ ou pariculares não êm capaciae para correr apenas por sua cona Gilbero 200. Terceiro o enfoque em Angola. De faco não houve aé ese momeno nenhum esuo sobre os seguros Angolanos. Como Angola consiui uma as economias Africanas mais inâmicas one a aciviae seguraora em crescio ese facor consiui uma moivação aicional. Para o mercao seguraor angolano o lao a ofera é consiuío por seis seguraoras: Empresa Nacional e Seguros e Resseguros e Angola ENSA Angola Agora e Amanhã Seguros & Pensões AAA Global Seguros Global Alliance G.A Munial Seguros e Nossa Seguros. Esas empresas serão analisaas na presene invesigação. Finalmene aopa-se um íne e Malmquis Malmquis 953. Conforme Caves Chrisensen e Diewer 982 o ínice e prouiviae e Malmquis orienação- proução é efinio como a razão e uas funções e isância-prouo em que as uas funções são os oupus e inpus. O presene esuo inova analisano pela primeira vez as empresas e seguros e Angola. A ese esá esruuraa a seguine forma. Apôs esa inroução apresena-se a análise o coneo seguraor inernacional e Angolano. De seguia apresena-se a revisão a 8

lieraura. O méoo é apresenao no capíulo seguine seguio os aos e resulao. Finalmene apresena-se a iscussão e a conclusão. 2. Análise o Coneo a Aciviae Seguraora Preene-se nesa secção caracerizar a aciviae seguraora. Numa primeira fase e forma genérica e com enfoque inernacional e e seguia com o enfoque em Angola. O mercao e seguro angolano muias vezes é escrio como um mercao em via e esenvolvimeno em comparação com ouros mercaos e seguros na África Subsariana apesar e um aumeno significane em oal e prémios enre 2004 e 2008. Em maéria e crescimeno o ramo não via é o que em crescio mais em relação ao ramo via iso porque Angola aina não em concluía a reforma o sisema e pensões. Durane o períoo 2004 e 2008 o mercao e seguro angolano eperimenou um aumeno significaivo no número e companhias. Em 2008 operavam em Angola 6 empresas e seguros sob conrolo o Insiuo e Supervisão e Angola. Em 2007 o mercao cresceu 24% face a 2006 o que rauz em 7853 milhões e Kwanzas e proução e prémios e seguro ireco. Desas 6 empresas apenas 5 serão objeco e análise no presene esuo por serem as observaas em oos os anos o períoo 2004 e 2008. Por ramos e seguro o ramo via regisou um crescimeno e 23% 33 milhões e Kwanzas e o ramo não - via regiso uma evolução posiiva e 05% 438 milhões e Kwanzas. Assim O prémio correspone ao cuso esperao os benefícios a pagar pela seguraora urane um eerminao períoo. O benefício é o valor preesabelecio que é ao ao assegurao em caso e aconecer o eveno assegurao. O valor o prémio epene e uma equação simples: 9

Para o seguro responer aos seus objecivos e prevenir riscos para um eerminao segmeno e mercao os benefícios evem ser aracivos e o prémio eve ser acessível para ese segmeno. Em Angola um seguro e saúe que cusa 5000 mil Kwanzas/mês seguro e viagem cusa 500000 mil Kwanzas a 700000 mil Kwanzas epenenemene e caa seguraora. Seguro auomóvel ese seguro garane a coberura os riscos e responsabiliae civil no limie e 000.00000 milhão e Kwanzas por veículo conra erceiros e os riscos e choque colisão capoameno incênio furo ou roubo e ocupane. Por eemplo um seguro e conra erceiro cusa 22.00000 mil Kwanzas no períoo e seis meses e o seguro e oos os ricos cusa 6.25000 mil Kwanzas anual. A grane ificulae o negócio e seguro esá na obenção as probabiliaes mais apuraas e aconecer o eveno as quais epenem e informação esaísica nem sempre isponível - Esaísicas sobre moraliae seguno iae e seo são necessárias para esabelecer um prémio juso para o seguro e via - Esaísicas climáicas ealhaas para poer esabelecer o valor os prémios e riscos ligaos ao clima como seguro para agriculura por eemplo ec. Além esas ificulaes a maior é que o seguro no mercao angolano é pouco conhecio ano que é mais araciva ou conhecia quase nas capiais as províncias. 2.. Inusria Seguraora Apesar e apresenar configurações isinas consoane o país o secor seguraor em uma imporância vial para a socieae acual ajuano os ciaãos e as empresas a proeger-se conra riscos a que esão eposos fomenano a poupança e longo prazo 0

nomeaamene para o períoo a reforma e financiano o invesimeno o Esao e as empresas. Um número consierável e países uiliza ois granes agenes na comercialização e seguros nomeaamene os meiaores e/ou correores que poem ser pessoas singulares ou empresas qualificaas pelos órgãos regulaores para venerem seguros e várias seguraoras e os profissionais e seguros que são os funcionários as empresas e seguros. Os seguros esão iviios em uas granes famílias: ramo via e não via. No ramo via esão inserios oos os seguros que garanem o risco a more e oos os prouos financeiros. No ramo não via esão oos os ouros como por eemplo os seguros e auomóvel casa responsabiliae civil acienes pessoais e acienes e rabalho. No senio e se efecuar a análise a evolução o mercao seguraor Angolano à luz o coneo o mercao munial em primeiro lugar são apresenaos os inicaores consieraos mais relevanes relaivos à evolução inernacional o secor. O mercao seguraor é um os mais influenes a nível munial eno regisao em 2008 um crescimeno a receia global e prémios e % que foi influenciao principalmene pelos resulaos os ramos via crescimeno e 26% enquano que os ramos não via apenas regisam um crescimeno e 7.7%. Em Swiss Reinsurance Compan 2008 e Swiss Reinsurance Compan 2007 são inicaos os resulaos as principais economias muniais. Em 2007 o maior esaque vai para Europa que com um crescimeno e 34% originou o maior reforço a quoa e mercao munial. A nível global e embora se enconre em esaceleração o volume e prémios coninua a ober uma evolução posiiva acima a inflação em que o crescimeno real foi e 33%.

A nível munial o volume e prémios e seguros correspone a 75% o prouo económico. A nível a represenaiviae e caa mercao nas respecivas economias a Europa esaca-se com um rácio os Prémios/Prouo Inerno Bruo e 803% seguia pela América 758% seno em África e 43%. O volume e prémios eve uma evolução significaiva em oos os coninenes com esaque pela Europa com maior volume e prémios seguios pela América enquano que em África regisou-se uma evolução lena e 2006 a 2007 e 50 milhões e USD à 5 milhões e USD. Quano ao crescimeno real verifica-se uma esaceleração em oos os coninenes ecepo Oceânica que eve sempre uma evolução significaiva e posiiva e 046% nos 3 anos. ver Quaro. Quaro mercao inernacional Comparação Inernacional Volume e Prémios Crescimeno real Quoa Prémios/PIB 2005 2006 2007 2005 2006 2007 2005 2006 2007 2006 2007 América Europa Ásia África.247.335 765 43.334.456 778 50.47.68 84 5-28% 78% 47% 73% 30% 65% 0% 7% 25% 34% 45% 24% 362% 387% 222% 2% 363% 396% 22% 4% 349% 44% 207% 3% 76% 87% 663% 477% 758% 83% 620% 43% Oceânia 56 58 69 -% 2% 39% 6% 6% 7% 670% 658% TOTAL 3.276 3.505 3.87 28% 40% 33% 00% 00% 00% 752% 749% U: Volume e Prémios Mil milhões e USD Fone: Sigma 4/2007 e Sigma3/2008- Swiss Re No coneo africano consaou-se que a aciviae seguraora em 2008 regisou 55% os prémios e seguro no ramo via menos 09% em relação ao ano e 2007 evio a esaceleração a economia. Correspone á soma os prouos Inernos Bruos e oos os países 2

Ao conrário o ramo não via houve um acréscimo e 3% em 2008 em relação a 2007 evio a subia e volume e prémio no mercao a África Sub-sahariana Sigma- 3/2009. De acoro com as informações isponíveis o crescimeno e seguros não via em África foi lena em 2008. Quaro 2: Disribuição o seguro Via e Não Via no Muno Mil Milhões USD Quoa o Mercao Muno 2008 2009 2008 2009 Via 38 34 5% 4% Não -Via 7 0% 7 0% Fone. Aapação a parir e Swissre. Sigma nº 2/2009 e Sigma nº 4/ 2008 2.2 Coneo Angolano Angola é um país emergene. Dese os finais a guerra que esa nação em emonsrao sinais claros e crescimeno económico e esforço e esenvolvimeno no enano a nível social revela ambém graves problemas e a necessiae e reformas esruurais. Para além a caracerização hisórica culural enre ouras a envolvene angolana o coneo económico é e erema imporância para a aboragem o mercao seguraor. Preene-se nese pono fazer uma breve análise e alguns inicaores económicos que nos permiam perceber melhor como esenvolveu a aciviae no mercao angolano. Numa análise recene a economia angolana graças à aceleração a eploração as riquezas naurais peróleo e iamanes Angola em beneficiao e um crescimeno rápio a sua economia nos úlimos anos. Apesar o boom o aumeno o PIB Angola após o fim a guerra civil em 2002 iniciou uma enência e crescimeno económico basane significaiva regisano os valores mais elevaos no períoo enre 2005 a 3

2007. A aa e crescimeno o PIB em 2007 aingiu os 20.3% seguno o FMI 2. Conuo a fala e reformas económicas e políicas eficienes e ransformações esruurais a economia e a fraca governação êm conribuío para a manuenção e baios níveis e esempenho a prouiviae as empresas seguraoras. No omínio a aciviae seguraora o eercício a aciviae e seguro e resseguro como aciviae financeira foi escenralizaa em 999 com a aprovação e publicação e respeciva Lei. Quebrou-se assim a raição o monopólio o Esao no secor eercio aravés a ENSA a qual conuo manem uma elevaa quoa e mercao. A criação a Seguraora AAA essencialmene e capiais públicos iniciou o processo e parilha o mercao seguraor. Toavia o esenvolvimeno ese mercao é aina embrionário e espera-se que cresça no fuuro. De acoro lei nº / 2000 Geral a Aciviae Seguraora D.R. nº 5 Iª Série e 3 e Fevereiro. Define o quaro juríico-legal o eercício a aciviae seguraora e e meiação e seguros em oo erriório nacional fiano as conições gerais e acesso e e funcionameno para oos os operaores e ineressaos. Alguns aspecos com ineresse empresarial e o mercao em geral são: Necessiae e previa auorização para consiuir uma seguraora; Eclusiviae o objecivo social as seguraoras; No caso e iniciaiva e capial esrangeiro para a consiuição a seguraora 30% o capial social é legalmene reservao a parceiros nacionais; Aina no caso e iniciaiva e capial esrangeiro na hipóese e eer 50% ou mais a auorização prévia para a consiuição é o conselho e Minisros. Nos resanes caso a referia auorização é a compeência o Minisro as finanças; permie a oos 2 Inernaional Monear Fun Worl Economic Oulook: Susaining he Recover Ocober 2009. 4

operaores económicos nacionais iniviuais privaos e empresa públicas a invesirem no secor. O secor seguraor consiui assim um pilar ecisivo para o esenvolvimeno económico e Angola já que permie a gesão os iferenes riscos a que os agenes económicos esão eposos acienes e auomóveis incênios oenças ec. Os seguros permiem aos ciaãos e empresas a roco o pagameno e um valor mensal reuzio prémio serem inemnizaos caso ocorra algum aciene sinisro. A relevância ese secor enro o sisema financeiro poe meir-se pelos renimenos que gera pelo ipo e uiliaes que fornece aos consumiores e pelo seu papel no funcionameno a economia. O seguro como insrumeno financeiro e capação e riqueza represena porano um facor e invesimeno crescimeno esabiliae a aciviae económica liberaor e recursos financeiros e um esimaor e poupanças. O sisema regulaor o mercao financeiro angolano é composo por: Banco Nacional e Angola BNA Insiuo e Supervisão e Seguros ISS e Comissão o Mercao e Capiais CMC. Esa esruura regulaora caraceriza bem o momeno as economias em esenvolvimeno one normalmene os sisemas financeiros se resumem à eisência e bancos comerciais que se encarregam apenas as operações financeiras mais funamenais como a capação e epósios e realização e emprésimos. No enano Angola esá numa nova fase e esenvolvimeno o seu sisema com aprovação recene a Lei 3/05 Lei as insiuições financeiras e a consiuição o núcleo o mercao e capiais que esá incenivano o surgimeno a Bolsa e valões e Angola que consiui um imporane marco na viragem o secor. O grane esafio o esenvolvimeno económico no que se refere ao sisema financeiro será o e ser capaz e oferecer não apenas um volume e serviços que cresça ano quano a procura mas 5

que se iversifique no grau necessário para saisfazer a procura por serviços mais variaos por pare ano e invesimeno quano e clienes e consumiores. É nesa perspeciva que se espera que o secor financeiro angolano caminhe proveno inovações soliez e compeiiviae. Aguara-se enão por maior inervenção o secor seguraor e funos e pensões enquano supore o crescimeno económico ano apoio aravés os seguros e ouros serviços apropriaos aos clienes que necessiem e recursos funamenais no que se refere à ofera e financiameno e méio e longo prazos boleim anuário o ISS Agoso 2005. O secor seguraor e Angola é acualmene composo por 6 companhias e seguros eisino aina 6 socieaes correoras e meiaoras e 4 socieaes gesoras e funos e pensões eno crescio significaivamene nos úlimos anos. Desas companhias 5 serão objeco e análise por eisirem urane oo o períoo e análise. A primeira empresa é a empresa pública Empresa Nacional e Seguros e Resseguros e Angola ENSA que foi a primeira seguraora a operar em Angola epois a inepenência com capiais públicos espalhao em oo país ecepo no Bié Uige Bengo Malanje Luna- Nore e Luna- Sul. A empresa esá vocacionaa para a eploração o ramo via e não - via e cobre os seguros e auomóvel aciene e rabalho seguros e acienes pessoais seguros muli-riscos empresas e anos ouros com referência seguro peroquímica e e viagens. Esa empresa em uma quoa e mercao em 2008 esimaa em 80% os prémios e seguro e 85% as receias e resseguro o que configura uma siuação e oligopólio com empresa ominane. Esa empresa é ambém a única com uma coberura quase nacional. A seguna empresa é Angola Agora e Amanhã AAA que agrupa rês empresas com accionisas e quoisas comuns caso a Sonangol que paricipa nas rês. A AAA Correores e Seguros La Sonangol Disribuiora e AAA Serviços e Risco La. 6

com capiais pública e privaa. A criação e várias empresas com objecos sociais iferenes não eia e ser uma esraégia ineligene a nível e segurança e coninuiae os negócios iso porque esa forma iluí o risco o negocio. Esa empresa possui uma quoa e 0% o mercao e prémios e 3% o mercao e resseguros em 2008. A erceira empresa é Nossa Seguro com capiais privaas efecua seguros em oos os ramos opera em uas províncias Luana e Lubango. Cobre mais e 20 mil apólices em vigor ecluino o segmeno os seguros e peróleo e em como accionisa o Banco Africano e Invesimeno BAI. Esa empresa eém uma coa e mercao e prémios e 0.0049 e uma coa e mercao e resseguro e 0.003 em 2008. A quara empresa é a empresa Sul Africana Global Alliance G.A Seguros foi funaa inicialmene em 996 como Baronscour Holings. A Baronscour funcionou como correcora e resseguros em Lonres Namíbia e África o Sul efecuano consuloria a nível e resseguros em oa a África e no Reino Unio. Em 2003 começou a operar em Angola. Esa empresa eém uma quoa e mercao e prémios e 0.09 e uma coa e mercao e resseguro e 0.0 em 2008. Os prouos comercializaos pela G.A são: Mulimark - uma reconhecia apólice amplamene usaa na África Ausral concebia especificamene para as conições únicas a região e que oferece coberura para oas as classes e seguro CAR/Engenharia - Uma apólice concebia para cobrir as necessiaes específicas e empreiaas e projecos e engenharia compensação por acienes e rabalho seguro obrigaório em Angola seguro maríimo - uma apólice concebia para oos os aspecos o mercao maríimo seguro auomóvel - uma apólice auomóvel auónoma baseaa na apólice Mulimark benefícios funerários - uma apólice que oferece coberura para o cuso e algum funeral no caso o segurao ou o omaor e seguro falecer. 7

Finalmene a quina empresa é a Global Seguro S.A como as ouras seguraoras em maéria e eploração e funcionameno cobre os seguros e muli-riscos empresa seguros e acienes pessoais: nesa coberura esão garanios os riscos e more ou incapaciae emporária e permanene por aciene na base e 24h horas e espesas méicas por aciene. Esa empresa possui uma coa e mercao e prémios e 0.00 e uma coa e mercao e resseguro e 0.0034 em 2008. Ese seguro garane em caso e more por aciene o pagameno e um capial conraao ou em caso e invaliez permanene resulane e um aciene o recebimeno e uma percenagem o capial seguro e acoro com o grau e invaliez verificao. Seguro e aciene e rabalho: Ese seguro em por objecivo prevenir e minorar as consequências e acienes que possam ocorrer na aciviae laboral ano proecção ao rabalhaor e respecivo beneficiário no local e rabalho e no rajeco enre o omicílio e o local e rabalho. No quaro 3 apresena-se a caracerização as empresas e seguro angolanas Quaro 3: As Empresas Seguraoras e Angola em 2008. Companhias Prémios Kuanzas Receias e Resseguro kuanzas Invesimenos kuanzas Acivo oal liquio kuanzas 6344723.00 52354567.00 42004578.00 2040028.00. Ensa 79038.00 78838.00 77886.00 67856760.00 2. AAA Seguros 92783.00 35000.00 329782.00 902345.00 3. Nossa seguros 3709530.00 50830.00 430023.00 4407843.00 4. Global Alliance G.A 20368784.00 4637533.00 2553040.00 2976506.00 5. Global Seguros 37604004.00 27023748.00 297408769.00 69307645.00 Méia 3709530.00 50830.00 77886.00 4407843.00 Meiana 706795959.00 498750506.00 628322468.00 288540325.00 Desvio Parão Fone: Relaórios Financeiros as Empresas Seguraoras e Angola 8

Verifica-se a parir o quaro que a ENSA seguia a AAA seguros são as maiores empresas configurano um mercao com elevaa cenralização a aciviae ipo oligopólio com empresa ominane. Que o esvio parão é muio grane significano que eise muia ispersão enre as empresas e o valor a meiana confirma ese resulao por ser muio pequeno quano comparao com a méia significano que eisem mais empresas pequenas o que empresas granes no mercao e seguros Angolano. 3. Breve Sinopse a Lieraura Relevane Os esuos a eficiência e seguro empregam ois ipos básicos e moelos e froneira: a análise e envolvimeno e aos DEA e a análise froneira esocásica SFA. Devio às alernaivas meoológicas limiaas a maior pare e esuos são iferenciaos com base nas especificações alernaivas e inpus e oupus usaos nesses esuos. A maior pare essas especificações são baseaas na aboragem o valor acrescenao a empresa seguraora Cummins e Weiss 2000; Cummins Tennson an Weiss 999 Cummins Weiss an Zi 999. Cummins e Zi 998 analisaram a eficiência e companhias e seguro e via os Esaos Unios e concluir que a escolha o méoo e esimaiva e eficiência poe fazer uma iferença significane. Eses auores concluíram que a eficiência méia é mais ala para moelos economéricos o que para moelos e DEA. Também os rankings e eficiência o DMU são manêm-se quer nos méoos economéricos quer nos méoos e programação. Esuos nos mercaos e seguro os Esaos Unios que analisam a eficiência e a prouiviae incluem Cummins e Weiss 993 Garner e Grace 993 Cummins Weiss e Zi 999. 9

Na Europa houve um crescimeno na pesquisa sobre a eficiência no secor e seguro urane os anos 90 esimulaos por uma muança raical no secor epois a implemenação o mercao único em serviços financeiros europeus em 993 que aumenaram a compeição em esaos membros e puseram a pressão aicional em seguraores menos eficienes Fecher e al. 993 Cummins Turchei e Weiss 996 Barros Borges e Barroso 2005. Fecher e al. 993 ambos usaram uma aproimação paramérica uma froneira Cobb-Douglas esocásica e uma aproimação nãoparamérica DEA para consruir a froneira eficiene. A amosra compõe-se em 84 via e 243 não-via companhias e seguro Francesas. Os auores observam que os resulaos não são muio sensíveis à aproimação usaa e que há uma grane ispersão e níveis e eficiência enre companhias. No ramo via a eficiência as empresas e seguro aingia uma méia e 30 % e para o ramo não-via era e 50 %. Oura conclusão imporane foi a ienificação e uma correlação posiiva enre o amanho a companhia e eficiência. Cummins Turchei e Weiss 996 esuaram o mercao ialiano consierano uma amosra e 94 companhias via não-via e um conjuno e empresas misas e via e não via enre 985 e 993. Usaram uma função e isância e DEA para esimar que a eficiência écnica e um ínice e Malmquis para meir as moificações na eficiência écnica. Os seus resulaos mosram que a eficiência écnica na inúsria e seguro ialiana varia enre 70 % a 78 % urane o períoo e mosra. Harwick 997 analisa a fala e eficiência e preço as companhias e seguro e via e Reino Unio que usam uma aproimação froneira esocásica enre 989 e 993. Ese auor conclui que a inúsria e seguro e via é muio ineficiene a saber que é possível prouzir o mesmo nível a proução com menos 30 % e preços. Ese 20

auor ambém observa que as maiores companhias e seguro e via são menos ineficienes o que as mais pequenas o que é aribuío às economias a escala. Noulas e al. 200 invesigam a eficiência e companhias e seguro e não-via na Grécia aplicano uma meoologia DEA. A amosra inclui 2 companhias urane o períoo 99 para 996. Os resulaos mosram uma eficiência méia era e 65 % com uma grane ispersão enre companhias. Os auores concluem que as firmas e seguro e não-via são muio ineficienes e a sua sobrevivência no mercao eige a reução e preços e uma melhoria a prouiviae. Mahlberg e Url 2003 esuaram o mercao e seguro Ausríaco. Esses esuos usam meoologias iferenes para esuar o impaco na eficiência o mercao único e a esregulação na inúsria e seguro. O primeiro esuo mee os efeios a liberalização na eficiência écnica e na prouiviae enre 992 e 999 usano o méoo DEA para a esimaiva e froneiras eficienes incluío um ínice e Malmquis. Os auores enconram que a inúsria e seguro ausríaca é ineficiene com uma com um esvio méio face à froneira e 25 % e que é possível reuzir preços aumenano a imensão as companhias. Eses auores ambém observaram uma reução a ispersão a eficiência e a prouiviae num pequeno períoo e empo que eles eplicam por um aumeno na compeição. Ennsfellner Lewis e Anerson 2004 usaram uma froneira esocásica Baesian para analisar o mercao ausríaco no períoo 994 para 999. As suas conclusões são similares às e Mahlberg e Url 2003 mosrano que a eficiência aumenou no períoo e 6.7 % em 944 a 84.8 % em 999. Há ois esuos na inúsria e seguro espanhola. Fuenes e al. 200 que analisam a variação na prouiviae no períoo 987 para 994 e concluem que a esregulação eve pouco e impaco no crescimeno e prouiviae. Cummins Rubio-Misas e Zi 2

2004 esuam o períoo enre 989 e 998 e concluem que a consoliação e inúsria resulou no aumeno e eficiência. Barros Borges e Barroso 2005 esuam a eficiência e a prouiviae o mercao e seguro poruguês no períoo 995 para 200 usano um ínice e Malmquis e concluem que uma grane proporção e companhias eperimenaram o crescimeno e prouiviae enquano algumas eperimenaram uma reução na prouiviae. Diacon Sarke e O Brien 2002 fizeram uma comparação enre países europeus que é muio úil no coneo a globalização urane os anos 996 para 999. Eses auores analisaram a eficiência écnica e seguraores europeus em países iferenes e enconram basanes iferenças na eficiência. Os mais alos níveis a eficiência écnica são enconraos em Reino Unio a Espanha a Suécia e a Dinamarca; enre o menos eficiene são as companhias e seguro e via gregas. Um esuo prévio na eficiência e a prouiviae as inúsrias e seguro nos países e OCDE inha sio feio por Donni e Fecher 997 e serviu e comparação nese coneo. Finalmene Fenn Vencappa Diacon O Brien e Klumpes 2008 apresenam uma análise e 4 países europeus com moelo froneiriço Esocásico Fourier que usa parão e a base e aos e Poor s Eurohesis urane os anos 995 para 200 e concluem que no períoo a maior pare e seguraores europeus funcionavam em conições e reuzir preços e a imensão e companhia o que com a acção e mercao omésico foram facores significanes que eerminaram a ineficiência. Relaivamene a esuos sobre África Barros Ibiwoe an Shunsuke 2008 analisaram a prouiviae as Empresas e seguros a Nigéria enre 994 e 2005 por conseguine esa ese inova analisano a prouiviae as empresas e seguros angolanas 22

4. Méoo Nesa isseração aopamos a aboragem a froneira eficiene usano o ínice e prouiviae Malmquis baseao na análise e envolvimeno e aos DEA. Conforme Caves Chrisensen e Diewer 982 o ínice e prouiviae e Malmquis orienação - proução é efinio como razão e uas funções e isância proução. Esse ínice permie meir a evolução a prouiviae enre ois períoos com base no calculo a isancia que separa caa observação a ecnologia e referencia nos períoos consecuivos uilizano função e isancia 3 Iráizoz Rapún e Zabalea 200. Finalmene o ínice e Malmquis é baseao na função e isância e proução efinia como:. T inf : S One é vecor e inpus e é vecor e oupus S é ecnologia escria T períoo e referência a ecnologia. Normalmene T= ou T= + e o / efine o monane pelo qual as prouções no ano poem er sio aumenaas aos os inpus usaos e se a ecnologia urane o ano enha sio oalmene uilizaa. Caves Chrisensen e Diewer 982 mosraram que os movimenos e prouiviae poem ser meios por uma muli-enraa e muli-proução represenaa pelo ínice e Malmquis quano os aos e proução esão isponíveis em uniaes físicas. Eses 3 Função e isancia são represenações funcionais a ecnologia muli-proução e muli-orienação que requerem aos somene e quaniae Spizer 997 23

24 auores argumenam que a função e isância poe ser usaa na consrução o ínice e Malmquis enre e + como uma proporção: / T T 2 Fare e al. 994 procurou meir o ínice e Malmquis como a méia geomérica o ínice calculao no ano e no ano + para a ecnologia e referência o períoo ae seguine forma: 2. M 3 Färe e al. 994 consieram que esa epressão é um facor e variação e proução ecnológica e eficiência écnica e verifica-se como: 2 / M 4 A proporção fora e parenes ou o quociene fora a raiz é um ínice e variação na eficiência relaiva eficiência écnica em regime e renimenos consanes á escala ou seja a variação na isancia e eerminaa proução em relação á proução poencial

máima enre períoos e + enquano o ermo enre parêneses é um ínice e variação écnica progresso ecnológico que represena o eslocameno a froneira ecnológica enre os ois períoos e empo avaliao sob os vecores e. O ínice e Malmquis é meio como a função e isancia ou alernaivamene como o recíproco a função e isancia e inpus Ө =[/ ] esa reciprociae a função e isancia e inpus Ө é a proporção mais pequena pela qual Ө inpus poe ser muliplicao e aina ser capaz e realizar um nível e proução. A função e isância recíproca é equivalene à meia a eficiência écnica proposa por Farrell 957 e é baseaa nas proporções e isância e eficiência usaa nesa análise. Assim a ecomposição o ínice e Malmquis permie ienificar as conribuições e variações e eficiência e e inovações ecnológicas. Nese coneo ínices Malmquis maiores o que inicam crescimeno e prouiviae enquano valores menores e aponam para eclínio e prouiviae e valores iguais a represena uma siuação e manuenção a posição sem crescimeno nem ecréscimo. O ínice e Malmquis Malmquis 953 leva em cona moificações na prouiviae esagregano essa prouiviae em variações na eficiência écnica e variações ecnológicas. Conrariamene à aboragem a froneira esocásica economérica a aboragem não paramérica oferece uma aboragem iferene a moificação ecnológica e caa uniae iniviual que é mais apropriaa para os objecivos esa secção iso é a análise e moificação ecnológica nas companhias e seguro. Além isso com ese méoo não se impõe nenhuma forma funcional aos aos nem fazer qualquer suposição isribuiva o erro. 25

26 Aicionalmene a variação a eficiência écnica poe ser esagregaa na eficiência écnica pura e eficiência e escala. O inervalo abaio a moificação e eficiência écnica nos seus componenes é baseao na hipóese e renimenos variáveis À escala VRS Fare e al. 990. Na equação 5 o primeiro ermo mee a eficiência écnica pura o seguno enre parêneses eficiência e escala enquano o erceiro parêneses o ermo é o ínice a moificação ecnológica. 2 / CRS CRS CRS CRS VRS CRS VRS CRS VRS VRS M 5 Esa fórmula e eficiência assume que a função e proução as companhias e seguro é oalmene conhecia. Na práica não se conhece a froneira a qual em e esimaa com base nos aos a amosra usaa. Em ais conições a froneira é efinia relaivamene à amosra consieraa na análise. Esuos recenes sobre DEA poe verse em: Fare Grosskopf e Lovell 994 Charnes e al. 995 Coelli Rao e Baese 998 Thanassoulis 200 e Cooper Seifor an Tone 2000. Conuo Ra e Desli 997 Balk 2003 criicam Färe e al. 994 a ecomposição o Malmquis pono o íne em moificação e eficiência pura e moificação e eficiência e escala baseaa em regressões consanes para escalar CRS propono o uso e regressões variáveis para escalar VRS.

5. Daos e Resulaos Nesa secção apresenam-se os aos usaos na análise e os resulaos obios. 5. Daos Para esimar a froneira e proução usamos os aos e cinco empresas seguraoras urane os anos 2004 a 2008 obios no Insiuo e Supervisão e Angola. Caa seguraora é observaa urane 5 anos permiino ober 5 5=25 observações. O ínice Malmquis é composa por Oupus e Inpus nas quais os Oupus são composos por: i Renimeno e invesimeno ii Proveios financeiros iii receias e resseguros e iv Prémios e os inpus são composos por: v Cusos com Pessoal e vi Invesimenos e previsões oais. A escolha os inpus e oupus fez-se e acoro com a revisão a lieraura Nekarios an Barros 200. Assegura-se esa forma a regra e proporcionaliae requeria pelo DEA com o número e observações seno: 25> 3*4+3 Vassiloglou an Giokas 990; Dson e al. 200. No quaro abaio apresena-se as caracerísicas as variáveis. Quaro 4: Caracerísicas as variáveis 2004-2008 Mínimo Máimo Méia Desvio Parão Oupus Renimenos e invesimeno em kuanzas 2006=00 32326 7034567 64992558. 823634476 Proveios financeiros em kunzas 476 50002573 7209700.4 429938064 27

2006=00 Receias e resseguros kuanzas 2006=00 84634 5873570588 37400266 70566409 Prémios kuanzas 2006=00 88453 6539666979 20300803 4834560087 Inpus Cusos com pessoal kuanzas 2006=00 2370 3390454 292279673.6 50228305.6 Invesimeno kuanzas 20006=00 0223 92535432 3877267 2964422750 Provisões oais kuanzas 2006=00 28084 75796340 098973573 2205838405 Fone: elaboração própria com aos fornecios pelo Insiuo e Supervisão e Seguros e Angola. Boleim Anuário Aciviae Seguraora e e Funos e Pensões e Angola 2005 e Março e 2008. 28

5.2 Resulaos O ínice e Malmquis poe ser calculao e vários moos Caves e al. 982. Nese esuo esimamos um ínice e prouiviae e Malmquis orienao por proução baseao na aboragem DEA. A orienação pela proução na meição a eficiência é apropriaa se assumirmos que as companhias e seguro acuam em um mercao compeiivo Khumbhakar 987; Zellner e al. 966. Em moelos orienaos por proução como aquele aopao nese rabalho DEA procura ienificar a fala e eficiência écnica como uma reução proporcional no uso e inpus. A parir os aos as empresas seguraoras e Angola obiveram-se os seguines resulaos conforme a abela 5 a seguir. Quaro5: Resulaos a variação na prouiviae as companhias e seguro angolanas. Quaro 5: Resulaos. Companhia Ínice Variação Variação Variação Variação Seguraoras Malmquis Eficiência écnica Eficiência Tecnologica Efic. Pura Escala PTF TECH EFCH PECH SECH. Ensa.000 0.92.000.000 0.92 2. AAA Seguros.000 0.73.000.000 0.73 3. Nossa seguros.000 0.66.000.000 0.66 4. Global Alliance G.A.59.659.000.59.922 5. Global Seguros.000..000.000. Méia.030 0.959.000.030 0.988 Fone: Elaboração própria Os ínices e Malmquis inerpream-se a seguine forma. Se o valor é superior à uniae há ganhos e prouiviae se o valor for inferior à uniae eisem peras e 29

prouiviae. Valores iguais à uniae são valores neuros em que não há peras nem ganhos e prouiviae. No períoo 2004 a 2008 a variação na prouiviae oal é meia pelo ínice e Malmquis PTF as empresas seguraoras e Angola e em valores méios é posiivo e corresponene à aa e crescimeno e 3%. Esse crescimeno eve-se ao crescimeno a Global Alliance G.A pois foi a única empresa que eve uma variação posiiva no ínice e Malmquis PTF 59% urane o períoo observao. As resanes empresas evienciam uma siuação neura já que nem aumenam nem iminuem a respeciva prouiviae. O ínice e Malmquis PTF apresenao esagrega a variação na eficiência écnica EFFCH e variação na ecnológica TECH. Verifica-se que no períoo a variação na ecnológica é nula para oas as empresas no períoo e a variação na eficiência écnica é posiiva para uas empresas Global Alliance e Global Seguros e nula para as resanes. As rês resanes empresas apresenam uma variação na eficiência écnica nula ENSA AAA SEGUROS E NOSSA SEGUROS. A eficiência écnica esagrega-se em variação na eficiência pura PECH e variação na escala SECH. Verifica-se que a variação na eficiência pura varia em méia posiivamene evio à variação posiiva na Global Alliance G.A. A eficiência pura é aribuía à gesão e porano apenas a GA apresena ganhos e gesão que se rauzem em aumeno e prouiviae. Quano à variação na escala uas empresas mosram variações posiivas Global Alliance e Global Seguros o que significa que esas empresas aumenaram a escala imensão nese períoo. 30

No quaro 6 apresena-se a variação méia os inicaores e prouiviae ao longo o períoo. Quaro 6: Resulao a méia anual Inice Variação Variação Variação Variação Malmquis Efic.Técnica Efic. Tecnologica Efic. Pura Escala PTF TECH EFCH PECH SECH 2004 Méia 0.59.000 0.000.000 0.83 2005 Méia 0.69 2.452 0.83 0.83.693 2006 Méia.805 0.286.75.052 0.56 2007 Méia 0.602 0.527 0.598.006.52 2008 Méia.805 0.286.75.052 0.56 Fone: Elaboração própria Verifica-se que a prouiviae oal PTF é negaiva nuns anos e posiiva nouros. Verifica-se igualmene que a variação na ecnologia é negaiva nos úlimos 3 anos. Desa forma verifica-se que a prouiviae sobe e esce ao longo o períoo sem uma rajecória bem efinia. 6. Discussão e Conclusão 6. Discussão Como evem eses resulaos ser inerpreaos? Em primeiro lugar a Global Alliance é a única empresa que apresena ganhos e prouiviae no períoo. Esa pequena empresa privaa Sul Africa mosra um comporameno isinivo no mercao angolano caracerizao por apresenar elevaos ganhos e prouiviae méia no períoo seno por conseguine a empresa com melhor performance no períoo. Em seguno lugar na ecomposição o ínice e Malmquis em variação na eficiência e variação ecnológica uas empresas apresenam variação posiiva na eficiência écnica Global Alliance e Global Seguros e nenhuma empresa apresena ganhos nem peras e eficiência 3

ecnológica. Logo a primeira conclusão que se reira é que os ganhos e prouiviae nas empresas e seguro angolanas são variaos com as empresas mais pequenas a apresenarem melhor performance. Em erceiro lugar verifica-se que não eise uma enência e prouiviae ao longo o empo. Em quaro lugar verifica-se que eisem muias empresas com variação nula na prouiviae configurano um mercao one naa se passa e ese é o aspeco mais isinivo ese esuo. Finalmene verifica-se que ganhos e quoas e mercao no períoo esão a ser obios apenas pela Gobal Alliance. Nesas conições a políica pública eve promover a promoção a prouiviae nas empresas e seguros e Angola como forma e escer os preços os seguros. Um eemplo e políica para superar a fala e eficiência começa com uma análise e escala a aciviae e aopção e uma esraégia compeiiva em que as causas principais a fala e eficiência são as conições que prevalecem no mercao. 6.2 Conclusão Esa isseração aplica a meoologia não-paramerica DEA- Malmquis Fare e al 994 para meir a prouiviae oal as empresas seguraoras no mercao angolano. Esa écnica em a grane vanagem e calcular o ínice e prouiviae e Malmquis e esagregá-lo em ois sub-inices: Variações as muanças ecnológicas e e variações e eficiência écnica permiino ober uma visão inegraa a problemáica a prouiviae e ienificar as causas que eplicam o coneo esimao Simar e Wilson 999. No enano a lieraura apona que a froneira consruía com essa écnica não-paramerica é eerminísica a parir as uniaes prouivas observaas ou seja a veraeira froneira não é conhecia e moo que o que se 32

calcula são as esimaivas a parir a amosra. E para obê-las necessia-se e um aparao maemáico como o ìnice e Malmquis. A parir o conjuno e resulaos obios é possível concluir que e 2004 a 2008 houve uma variação neura as variações ecnológicas enquano quano a variações e eficiência nos ganhos e PTF as méias nacionais não são muio animaoras com um esvio face à froneira e 5%. Verifica-se que os ínice e cálculos evienciaram que 2004 2005 e 2007 a PTF apresena variação negaiva o PTF eve crescimeno em 2006 e 2008 com ganho e 30% noa-se que o ínice foi baio em 2005 em oo períoo analisao. Observou-se que ese ecréscimo e prouiviae se eu em ecorrência principalmene as peras na variação e eficiência écnica e na variação e na variação e escala. Realçar que eses resulaos a nível a empresa poem ser comparaos com inicaores e prouiviae o rabalho o prouo por rabalhaor e a relação capial- rabalho permiino coneualizar as muanças aravés e um panorama económico ienificano em que ambiene se eram as variações e prouiviae. Por fala alguns aos maerial e pesquisa que não nos foram isponibilizaos não nos é possível fazer uma análise mais profuna. A análise por seguraoras permie o esuo as caracerísicas e caa um frene aos e mais comparaivamene assim poemos observar que foi a seguraora Global Alliance G.A que obeve os melhores esempenhos e moo geral se esacou pela eficiência écnica que apresenou aas relaivas e progresso ecnológico e os ouros esão em baio as aas ou neuros os equilíbrios ecnológicos assim como em prouiviae. Como é que esses resulaos se comparam com os resulaos e esuos semelhanes que foram aplicaas em ouros países? Cummins Tennson e Weiss 999 esimaram um crescimeno e prouiviae e 4. % anualmene no secor e seguro e via os 33

Esaos Unios urane o períoo 99-994. Cummins Weiss e Zi 999 não enconraram praicamene nenhum crescimeno na inúsria e seguro e e proprieae os Esaos Unios urane o períoo 98-990. Fukuama 997 enconrou ganhos e prouiviae e aproimaamene 9 % nos seguros e via japoneses urane o períoo 988-993. Cummins Turchei e Weiss 996 enconraram ganhos e prouiviae e 9 % no mercao e seguro ialiano urane o períoo 986-993. Cummins Rubio-Misas e Zi 2004 concluiram que os seguraores espanhóis haviam melhorao a sua prouiviae em 3 % anualmene urane o períoo 989-996. Finalmene Barros e al. 2005 esimaram um crescimeno e prouiviae anual e.3 % na inúsria e seguro poruguesa. Nesas conições o não crescimeno a banca Angolana conrasa negaivamene com eses resulaos. No enano eses resulaos não poem ser consieraos efiniivos quer por o períoo e análise ser pequeno quer pela amosra ser ambém pequena. Assim novos esuos são necessários para confirmar os resulaos obios e porano mais invesigação eve ser feia sobre o mercao angolano comparano-o com ouros mercaos africanos. Referências Balk B.M. 2003 Monioring an benchmarking firms inusries an economies wih repec o proucivi. Journal of Proucivi Analsis 20 pp. 5-47. Barros C.P.; Borges M. an Barroso N. 2005 Evaluaing he Efficienc an Proucivi of Insurance Companies wih a Malmquis Ine: A Case Su for Porugal. Geneva Papers on Insurance-Issues an Pracice. vol. 30 2: 244-267 34

Barros C.P.; Ibiwoe a. an Managi S. 2008 Proucivi Change of Nigerian Insurance Companies 994-2005. African Developmen Review 505-528. Boleim Anuário 2008 Aciviae Seguraora e e Funos e Pensões e Angola Março. Caves D.W.; Chrisensen L.R. an Diewer W.E. 982 The Economic Theor of Ine Numbers an he Measuremen of Inpu Oupu an Proucivi Economerica 50 393-44. Charnes A.; Cooper W.W. Lewin A.Y. an Seifor L.M. 995 Daa Envelopmen Analsis: Theor Mehoolog an Applicaions. Boson Kluwer. Coelli T.J. Rao P. an Baese G.E. 998 An Inroucion o Efficienc an Proucivi Analsis. Boson Kluwer. Cooper W.W.; Seifor L.M. an Tone K. 2000 Daa Envelopmen Analsis. Boson Kluwer. Cummins J.D. an Rubio-Misas M. an Zi H. 2004 The Effecs of Organizaional Srucure on Efficienc: Evience from he Spanish Insurance Inusr Journal of Banking an Finance 28: 33-350. Cummins J.D. an Weiss M.A. 2000 Analzing Firm Performance in he Insurance Inusr using Fronier Efficienc Mehos in Dionne G. e. Hanbook of Insurance. Boson Kluwer Ch. 24. 35

Cummins J.D. Tennson S. an Weiss M. 999 Consoliaion an Efficienc in he US Life Insurance Inusr Journal of Banking an Finance 23:325-357. Cummins J.D.; Weiss M.A. an Zi H. 999 Organizaional Form an Efficienc: The Coeisence of Sock an Muual Proper-Liabili Insurers Managemen Science 45 9 254-269. Cummins J.D. an Zi H. 998 Comparison of Fronier Efficien Mehos: An Applicaion o he US Life Insurance Inusr Journal of Proucivi Analsis 0 2 pp. 3-52. Cummins J.D.; Turchei G. an Weiss M.A. 996 Proucivi an Technical Efficienc in he Ialian Insurance Inusr Working Paper 96-0. Wharon School Universi of Pennslvania. Cummins J.D. an Weiss M.A. 993 Measuring Cos Efficienc in he Proper- Liabili Insurance Inusr Journal of Banking an Finance 7 463-48. Diacon S.R.; Sarke K. an O Brien C.O. 2002 Size an Efficienc in European Long-erm Insurance Companies: An inernaional Comparison Geneva Papers on Risk an Insurance 27 444-466. Donni O. an Fecher F. 997 Efficienc an Proucivi of he Insurance Inusr in he OECD Counries Geneva Papers on Risk an Insurance 85 : 523-536. D oliveira N. V. L. 2006 Mercaos e seguros: solvência riscos e eficácia regulaória. Funenseg Rio e Janeiro. 36