Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Exatas

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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Exatas LCE0176 - Cálculo e Matemática Aplicados às Ciências Biológicas Professora: Clarice G. B. Demétrio 4 Derivadas Definição: A derivada de uma função f, indicada por f, é uma função definida por: f f (x + x) f (x) (x) = lim = lim x 0 x x 0 se este limite existir. y x, Observações: (i) Uma fórmula alternativa para f (x 1 ) é dada por: f (x 1 ) = lim x x1 f (x) f (x 1 ) x x 1. (ii) Se f é definida por y = f (x), sua derivada pode ser indicada por, f (x) = y = dy = D xy. Definição: Uma função f é diferenciável em x 1 se f (x 1 ) existir. Uma função é diferenciável se for diferenciável em todo ponto do seu domínio. Exemplo: Calcule f (x) para a função f (x) = 2x 2 + 3. 4.1 Teoremas Básicos Sobre Diferenciação Teorema 1: Se f (x) = c, x, c constante qualquer, então f (x) = 0. Exemplo: Dado y = 8, calcule y. Teorema 2: Se f (x) = x n, n inteiro positivo qualquer, então f (x) = nx n 1. Observação: Este teorema se estende quando n for um número real. Assim, se f (x) = x n, então f (x) = nx n 1, n real qualquer. (a) Dado f (x) = x, encontre f (x). 1

(b) Se y = 1 x 13, calcule dy (c) Dado y = x 3 2, obtenha D x y. (d) Se f (x) = 1 4 x 3, calcule f (x). (e) Se f (x) = x 3, calcule f (x). Teorema 3: Seja f uma função e c uma constante. Se g é uma função definida por g(x) = c f (x), então, se f (x), existe, g (x) = c f (x). (a) Se f (x) = 5x 8, encontre f (x). (b) Se y = 2 3 x 3 2, obtenha dy Teorema 4: Se u e v são função e se f é tal que f (x) = u(x) + v(x), então f (x) = u (x) + v (x), desde que u (x) e v (x) existam. (Ou seja, a derivada da soma é a soma das derivadas). (i) Costuma-se escrever (u + v) = u + v Observações: (ii) O resultado pode ser estendido a qualquer número finito de funções. (a) Dado que f (x) = 4x 2 + 8, obtenha f (x). (b) Se y = 4x 4 + 7x 2 x + 16, calcule y. (c) Calcule dy e se y = 5x + 16 x 2 π Teorema 5: Se u e v são funções e se f é tal que f (x) = u(x) v(x), então f (x) = u (x) v(x) + u(x) v (x), desde que u (x) e v (x) existam. Observação: Costuma-se escrever (uv) = u v + uv. 2

(a) Se f (x) = (x 3 4x)(3x 4 + 8x 3 ), obtenha f (x). ( )( ) (b) Sendo u(x) = 2 x 3 1 + 7, obter D x 3 x u. Teorema 6: Se f é uma função, f (x) 0, então ( 1 ) f (x) = f (x) [ f (x)] 2, desde que f (x) exista. (a) Seja f definida por f (x) = 1 x. Obtenha f (x). (b) Seja f definida por f (x) = 1 3 x. Obtenha f (x). (c) Se f é tal que f (x) = 1 4x 4 +7x 2 x+16, calcule f (x). Teorema 7: Se u e v são funções e se f é tal que f (x) = u(x) v(x), onde v(x) 0, então f (x) = u (x)v(x) u(x)v (x) [v(x)] 2. (a) Se f (x) = 1+x 1 x, calcule d f Observação: Costuma-se escrever (b) Se f (x) = 2x3 +4 x 2 4x+1, obtenha f (x). ( u v 4.2 Regra da Cadeia ) = u (x)v(x) u(x)v (x) [v(x)] 2. Teorema: Se y = f (u), u = g(x) e as derivadas dy du e du existem, então a função composta y = f (g(x)) tem derivada dada por dy = dy du du ou seja, f (x) = f (u) g (x). 3

Exemplo (a) Se y = (x 2 3x + 8) 3, encontre dy (b) Dado que y = x 2 + 1, calcule dy (c) Se y = ( 2x+1 4x 5) 8, calcule y. (d) Calcule dy, se y = (4x2 + 1) 2 (3x 3 4) 3. (e) Se y = ( x 2 + 4 ) 5, obtenha dy 4.3 Derivada de Funções Básicas Teorema 1: Se f (x) = sinx, então f (x) = cosx. Teorema 2: Se f (x) = cosx, então f (x) = sinx. Teorema 3: Se f (x) = tanx, então f (x) = sec 2 x. 1. Encontre a derivada das seguintes funções: (a) f (x) = tanx (b) f (x) = sin(2x) (c) f (x) = cos 2 (3x 2 + 2) Teorema 4: Suponha que f seja contínua e monótona sobre um intervalo I e seja y = f (x). Se f é diferenciável e f (x) 0 para todo x em I, então a derivada da função inversa x = f 1 (y) é dada por: dy = 1. dy Observação: A derivada das funções inversas das funções trigonométricas são calculadas utilizando-se o Teorema 4 e sabendo-se que sin 2 x + cos 2 x = 1. 1. Para as funções abaixo, calcule dy : (a) y = 2x+3 x 1 (b) y = x 3 (c) y = x 2 + 2x + 1, x > 1 4

2. Calcule dy da função y = arcsinx. Teorema 5: Se f (x) = log a x, então f (x) = 1 x 1 lna. Consequência: Se f (x) = lnx, então f (x) = 1 x. Teorema 6: Se f (x) = a x, então f (x) = a x lna. Consequência: Se f (x) = e x, então f (x) = e x. 1. Calcule as derivadas das seguintes funções: (a) y = log a (x 2 + 1) (b) y = ln(x 2 sinx) (c) y = 3 5x (d) y = e x2 3x+7 4.4 Derivadas de Ordem Superior Se f é a derivada da função f, f também é uma função de x, chamada primeira derivada de f. A derivada de f, se existir, é chamada segunda derivada de f, denotada por, y = f (x) = D 2 xy = d2 y 2. Generalizando, a n-ésima derivada da função f é a derivada da (n 1)-ésima derivada de f. Indicamos por: y (n) = f (n) (x) = D n xy = dn y n. Exemplo Encontrar todas as derivadas da função f (x) = 3x 4 2x 3 + x 2 + 10. 4.5 Funções Crescentes e Decrescentes Teorema 1: seja f uma função contínua em [a,b] e derivável em (a,b). (i) Se f (x) > 0 para x (a,b) então f é crescente [a,b] (ii) Se f (x) < 0 para x (a,b) então f é decrescente [a,b] 5

Exemplo Se f (x) = x 3 + x 2 5x 5, determine os intervalos de crescimento e decrescimento de f. 4.6 Extremos de Funções 4.6.1 Extremos Absolutos Definição 1: O ponto c do domínio de uma função f é dito ponto crítico de f se uma das duas condições (i) e (ii) for satisfeita: (i) f (c) existe e é zero; (ii) f (c) não existe. Definição 2: Seja f definida num intervalo I e c o um ponto em I. (i) f (c o ) é o máximo absoluto em I se f (x) f (c o ),x I. (ii) f (c o ) é o mínimo absoluto em I se f (x) f (c o ),x I. Casos em que c o é dito ponto de máximo absoluto e ponto de mínimo absoluto em I, respectivamente. 4.6.2 Extremos Relativos Definição 1: Seja c um ponto do domínio da função f. (i) f (c) é máximo relativo (ou local) se existir um intervalo aberto (a,b), contendo c, tal que f (x) f (c), x (a,b); (ii) f (c) é mínimo relativo (ou local) se existir um intervalo aberto (a,b), contendo c, tal que f (x) f (c), x (a,b); Observações: Pela definição acima, dado um intervalo I, a função f poderá ter vários máximos e mínimos relativos, mas apenas um máximo e mínimo absolutos, quando os tiver. Algumas vezes os extremos relativos (máximos e mínimos relativos) poderão coincidir com extremos absolutos. Teorema 1: Se uma função f é derivável em c e tem extremo local nesse ponto então f (c) = 0. Observação: Podemos concluir que para uma função contínua em [a, b] ter um extremo relativo em c, uma das duas condições deve ser satisfeita: (i) f (c) = 0 (ii) f (c) não existe. 6

4.6.3 Condições suficientes para extremos relativos de funções contínuas Teorema 1: Seja c um valor crítico de f em (a,b). Seja f contínua em [a,b] e derivável em (a, b), exceto, possivelmente, em c. (i) Se f (x) > 0 para a < x < c e f (x) < 0 para c < x < b, então f (c) é máximo relativo em c. (ii) Se f (x) < 0 para a < x < c e f (x) > 0 para c < x < b, então f (c) é mínimo relativo em c. Exemplo 1. Determine os extremos relativos de f : (a) f (x) = x 3 + x 2 5x 5 (b) f (x) = x 1/3 (8 x) (Gráfico) 2. Seja f (x) = x 3 12x. Determine os extremos absolutos no intervalo [-3,5]. Esboce o gráfico de f. Regra para se determinar os extremos absolutos de uma função num intervalo fechado [a, b] (i) Obter os extremos relativos; (ii) Calcular f (a) e f (b); (iii) M, o máximo absoluto, será o maior dos máximos relativos e dos f (a) e f (b); m, o mínimo absoluto, será o menor dos mínimos relativos e dos f (a) e f (b). 4.7 Concavidade e Segunda Derivada Teorema: Seja f uma função e c um ponto de seu domínio em que f (c) exista. (i) Se f (c) > 0, então f é côncava para cima. (ii) Se f (c) < 0, então f é côncava para baixo. Definição: Um ponto (c, f (c)) do gráfico de f, contínua e definida em (a,b), contendo c é dito ponto de inflexão se uma das condições abaixo fica satisfeita. (i) Para a < x < c, f (x) é crescente e para c < x < b, f (x) é decrescente. (ii) Para a < x < c, f (x) é decrescente e para c < x < b, f (x) é crescente. Ou ainda, (i ) Para a < x < c, f (x) > 0 e para c < x < b, f (x) < 0. (ii ) Para a < x < c, f (x) < 0 e para c < x < b, f (x) > 0. 7

Regra para se determinar os pontos de inflexão de uma função num intervalo fechado [a, b] (i) Obter os pontos x em que f (x) não existe; (ii) Obter os pontos x em que f (x) existe e é zero. Discuta os tipos de concavidade e os pontos de inflexão da função f (x) = x 3 2x 2 + x + 1. 4.8 Extremos Relativos e a Segunda Derivada Teorema 1: Seja f derivável num intervalo (a,b), contendo c e que f (c) = 0. Então, (i) Se f (c) < 0, então f tem um máximo local em c. (ii) Se f (c) > 0, então f tem um mínimo local em c. 1. Seja f (x) = x 5 5x 3. Diagnostique todos os extremos relativos dessa função, as concavidades e os pontos de inflexão. 2. Seja f (x) = 1 x 1/3. Determine os extremos relativos, discuta a concavidade, ache os pontos de inflexão e desenhe um gráfico de f. 8