Quais os reais benefícios de IMRT de Próstata?

Documentos relacionados
Teleterapia Indicações e Resultados na Doença Localizada. Câncer de Próstata. XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Radioterapia Rio de Janeiro

Qual o melhor tratamento para o Câncer de Próstata de risco baixo ou intermediário?

Apresentador JOSÉ EDUARDO CHICARELLI MARTIN

Explorando o escalonamento de dose em radioterapia

O estado da arte da Radioterapia na abordagem de Tumores de Bexiga. Dr. Baltasar Melo Neto R3 - UNIFESP

Alerson Molotievschi Residente 2º ano - Radioterapia

Doença Localizada. Radioterapia exclusiva em estádios iniciais: quando indicar? Robson Ferrigno

Os cinco trabalhos mais relevantes dos anos de na área de câncer de pulmão:radioterapia

Podemos considerar RT hipofracionada da mama para todas as pacientes como padrão? SIM. Erlon Gil 21/06/13

O estado da arte da radioterapia em pacientes idosas com tumores de mama iniciais

Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço?

RADIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DO ENDOMÉTRIO

Radioterapia e SBRT para doença oligometastática. Rodrigo Hanriot Radio-oncologista Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Indicações e passo-a-passo para realização de SBRT

Radioterapia estereotática extracraniana (SBRT) nos tumores iniciais de pulmão: INDICAÇÕES E RESULTADOS

câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas?

FATORES PREDITIVOS PARA FALHA BIOQUÍMICA APÓS RADIOTERAPIA DE RESGATE EM CÂNCER DE PRÓSTATA, PÓS- PROSTATECTOMIA RADICAL

Câncer de Próstata Risco Intermediário

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS

Leksell L Acta Chir Scand 101: , 1951

Efeitos Tardios da Radioterapia

Como eu faço. Aspectos práticos da braquiterapia de próstata com baixa taxa de dose. HSL - Jun/98 a Março/ casos. Paula P. Rodrigues Ferreira

LIGA NORTE-RIOGRANDENSE CONTRA O CÂNCER SERVIÇO DE RADIOTERAPIA DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA

Braquiterapia Ginecológica

AUDITORIA EM RADIOTERAPIA. Dr Marcos Santos

Conferencista ALEX SANDRO DA COSTA AGUIAR

Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata

RADIOTERAPIA ADAPTATIVA

O Papel da Radioterapia no Contexto da Quimioterapia Neoadjuvante do Câncer de Mama. Osmar Barbosa Neto

Benefício. Complexidade e Custo

QuímioRadioterapia nos tumores de cabeça e pescoço. Guy Pedro Vieira

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal

Radioterapia de SNC no Câncer de Pulmão: Update Robson Ferrigno

RADIOTERAPIA COM A INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE (IMRT) DE CABEÇA E PESCOÇO

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012

Apresentação: Marcel Fang

RADIOTERAPIA ESTEREOTÁXICA CORPÓREA

dose integral nos pacientes? EDILSON LOPES PELOSI (SP) 09:10-09:45 O uso das novas tecnologias está aumentando a

de próstata: experiência do Instituto do Radium de Campinas com 285 pacientes*

- Papel da Quimioterapia Neo e

Tratamento de dose única ou hipofracionamento - O que é preciso saber?

Tratamento adjuvante sistêmico (como decidir)

Radioterapia em neoplasia de vagina: comparação entre técnicas convencional, conformacional, IMRT e RAPID ARC

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia

15º - AUDHOSP. Radioterapia: técnicas e conceitos. Prof. Dr. Harley Francisco de Oliveira

O estado da arte da braquiterapia de mama. Camila Zerbini Residente 3º ano

Luciano Moreira MR3 Radioterapia Liga Norte Riograndense Contra o Cancer, Natal-RN

Módulo: Câncer de Próstata Localizado de Risco Baixo e Intermediário

Joint SFBO-SBR-ALATRO Consensus Meeting Controversies on Radiotherapy Treatment. Breast Cancer

DECLARAÇÃO DO POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE

Aspectos Físicos no Planejamento Pediátrico

A fase inicial do câncer de próstata apresenta uma evolução silenciosa e não causa sintomas, mas alguns sinais merecem atenção:

Braquiterapia Guiada por Imagem: Ponto de vista do radioterapeuta


Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Vulva

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço

Metástases ósseas em Câncer de Próstata Há algo além dos bisfosfonatos?

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Terapêutica hormonal de 2ª linha?

Ações da ANVISA e CNEN para Segurança em Radioterapia

Saúde da Próstata. XXX Ciclo de Debate Município Saudável Envelhecimento Ativo. Claudio B. Murta

O ontem, o hoje e o amanhã da radioterapia

S. C. SILVA; ANTÔNIO A. G. JUNIOR; LUANE A. MARTINS; 01 DE MAIO DE 2014.

Verificação dosimétrica de tratamentos de IMRT utilizando Dose Absoluta e Função Gama

DEFINIÇÃO DE MARGENS PARA ÓRGÃOS DE RISCO E SUA RELAÇÃO COM COMPLICAÇÕES AGUDAS E TARDIAS DA RADIOTERAPIA CONFORMACIONADA EM CÂNCER DE PRÓSTATA

O que é e para que serve a Próstata

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

INDICADORES EM RADIOTERAPIA RACIOCÍNIO CRÍTICO

PRINCIPAIS AGRAVOS UROLÓGICOS FORUM POLÍTICAS PUBLICAS E SAÚDE DO HOMEM/2014

RADIOTERAPIA EXTERNA CONFORMACIONAL 3D NO TRATAMENTO DE CARCINOMAS DA NASOFARINGE: EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO


RADIOTERAPIA. (Tumores de Pulmão) Mauro Cabral de Rosalmeida

Braquiterapia da Próstata com HDR Planejamento, DVH e Dosimetria

PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS

Protocolo de cuidados com a pele. Hospital Moinhos de Vento. Congresso brasileiro de radioterapia

Manejo da Doença Metastática em Coluna Indicações da radioterapia

Andre M. M. Vieira, PhD Físico Médico Hospital Israelita Albert Einstein


CARCINOMA DUCTAL INVASOR INICIAL DA BIDIMENSIONAL VERSUS TRIDIMENSIONAL NÍVEIS I E II

Vigilância ativa em câncer de próstata. Marcos Tobias Machado Setor de Uro-oncologia

reposição de testosterona em pacientes com diagnóstico de CAP?

ADENOMA PLEOMÓRFICO: DESAFIOS DO TRATAMENTO A Propósito de Um Caso Clínico

Manejo clínico da ascite

Sobrevida Mediana Classe I: 7,1 meses Classe II: 4,2 meses Classe III: 2,3 meses

Estamos Tratando Adequadamente as Urgências em Radioterapia?

III Tema: Imunoglobulinas em dermatomiosite e polimiosite

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SÍLVIA MOREIRA FEITOSA

Alta incidência de estádios avançados no Brasil. Virus HPV (16 e 18) relacionado em 90% dos casos

NENHUM CONFLITO DE INTERESSE

Universidade Tecnológica Federal do Paraná / Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica, Curitiba, Paraná, Brasil,

Análise das variações de posicionamento utilizando imagens volumétricas de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico

CÂNCER DE PRÓSTATA CASTRAÇÃO RESISTENTE: OPÇÕES DISPONÍVEIS E MELHOR SEQUENCIAMENTO DANIEL DE CASTRO MONTEIRO ONCOLOGISTA CLÍNICO

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Conduta da Assistência Médico- Hospitalar - Meduloblastoma

Existem evidências clínicas quanto à eficácia da braquiterapia no tratamento do câncer de próstata, com sementes de I 125?

Evidências em Saúde: PSA e Câncer de Próstata. Bárbara Castro Juliana Kaori Paulo Matsuo Rita Besson

TRH pós PR é segura? Archimedes Nardozza Jr

RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS?

Transcrição:

Quais os reais benefícios de IMRT de Próstata? Joana Spaggiari Marra Residente 3º ano Radioterapia Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

IMRT Uso clínico iniciou-se da década de 90 EUA : técnica predominante (2001: 9% 2007: 93%) Jacobs et al, EUROPEAN UROLOGY 65 (2014) 162 168

IMRT Premissa IMRT permite: Entrega de dose elevada no alvo Maior precisão Poupar órgãos adjacentes Diminuir toxicidades

IMRT Escalonamento de Dose Jacobs et al, EUROPEAN UROLOGY 65 (2014) 162 168

Escalonamento de dose BED até 200 Gy maior dose, maior controle Prostata alfa/beta ~ 1,5 a 2 Mas como aumentar a dose sem aumentar os efeitos colaterais? IMRT Zaorsky et al, Radiother Oncol. 2015 May 28

Benefício? Na doença localizada: Dosimétricos Toxicidade Controle bioquímico Necessidade de tratamento complementar Qualidade de vida Custo-benefício E o hipofracionamento? E a irradiação da pelve? E pós-prostatectomia (adjuvância e resgate)?

Dosimetria Semin Radiat Oncol 23:182-190

Toxicidade Toxicidade AGUDA Dose Gy Genitourinaria Gastrointestinal Estudo Tipo / n Grau Tox. IMRT 3DRT IMRT % 3DRT % p IMRT % 3DRT % p 2+ 53 69 0,3 (ns) 20 61 0,001 Al Mamgani et RCT 78 / 2 78 / 2 3+ 15 22 >0,05 (ns) 0 13 0,001 al 2009 78 proctite aguda 15 38 0,03 Zelefsky et al 2000 Vora et al Alongi et al coorte 232 coorte 416 coorte 144 81 / 1.8 72 / 1.8 + 9Gy 75.6 68.4 70.3 / 1.8-2.55 72.8 / 1.8 0 17 10 54 39 <0,05 1 46 46 33 46 ns 2 36 42 12 15 ns 3 2 0,5 0 0 4 0 0-0 0-0 28 38 16 27 1 23 21 34 20 ns 2 46 40 49 54 ns 3 3 1 1 0 2 e 3 6,3 12,5 0,21 (ns) 4,8 22,5 0,0035 retal (GI baixa) 0 8,8 0,05 Zelefsky et al 2008 coorte 1571 81 / 1.8 66-81 / 1.8 NCI CTC 3.0 37 22 0,001 3 1 0,04

Toxicidade Estudo Al Mamgani et al 2009 Zelefsky et al 2000 Vora et al Kirichenco et al Zelefsky et al 2008 RTOG 0126 2013 Tipo RCT 78 coorte 232 coorte 416 coorte 1417 coorte 1571 RCT 736 Dose Gy Genitourinaria Gastrointestinal Grau Tox. IMRT 3DRT IMRT % 3DRT % p IMRT % 3DRT % p 78 / 2 78 / 2 2+ 43 45 1,0 (ns) 21 37 0,16 (ns) 3+ 15 22 0,5 (ns) 0 7 0,1 (ns) 0 83 82 91 79 ns 1 8 11 8 6 72 / 1.8 + ns 81 / 1.8 2 9 5 0.5 13 0,0001 9Gy 3 0 2 0.5 2 ns 4 0 0-0 0-0 45 66 56 57 75.6 68.4 1 27 13 30 26 ns 2 23 17 23 14 ns 3 6 5 1 2 74-78 70-79 2+ 8,4 5,7 >0,05 (ns) 6,2 10,4 0,009 81 / 1.8 66-81 / 1.8 Toxicidade TARDIA NCI CTC 3.0 20 12 0,01 5 13 <0,001 79.2 / 1.8 79.2 / 1.8 NCI 2+ - - - 15,1 22 0,0389

Disfunção erétil Relação dose x estrutura anatômica Indefinida (falta evidência) Uso de terapia de privação androgência RTOG 0126 Sem ADT Constraint bulbo <52,5Gy IMRT mostrou menor deterioração da função erétil e satisfação até 24m < 70 a Nova análise QOL (Brunner et al 2015): sem diferenças entre os grupos.

Sobrevida e Resgate Estudo tipo N SL falha bioquímica 5 anos (%) SL recorrência clínica IMRT 3DRT p IMRT 3DRT p Vora 2007 coorte 416 74,1 60,4 <0,0001 - - - Al - Mamgani 2009 RCT 78 70 61 0,3 (ns) 90 72 0,07 (ns) Estudo Subgrupo Necessidade de resgate Mortalidade Global 5a Jacobs et al coorte Alto Risco RTX s/ ADT cc IMRT % 3DRT % p IMRT % 3DRT % p 16 20 0,02 22 20 p<0,01

Sheets et al, 2012 IMRT vs 3DRT Restrospectivo, dados SEER Menor risco de terapia adicional IMRT 2,5 vs 3,1 % ano; RR, 0,81 (95% CI, 0,73-0,89) Menos co-morbidade GI RA 13,4 vs 14,7% ao ano; RR, 0,91; (95% CI, 0,86-0,96) Menos fraturas de quadril RA 0,8 vs 1,0 %; (95% CI, 0,65-,093) RR, 0.78; (95% CI, 0.65-0.93) Mais disfunção erétil RA: 5.9 vs 5.3% ; RR, 0,78 RR, 1,12; (95% CI, 1,03-1,20) JAMA. 2012;307(15):1611-1620

Qualidade de Vida RTOG 0126 Questionário Auto-avaliação Função intestinal, urinária ou erétil Sem diferença significativa entre os grupos Lips et al, 2007 76Gy vs 3D 70Gy Localmente avançado 1 e 6 meses após tto IMRT significativamente reduziu a deterioração da qualidade de vida. Dor Sintomas urinários Brunner et al, Cancer. 2015 Apr 2. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 2007 Nov 1;69(3):656-61.

Custo efetividade Análise através de modelos econômicos Considerar: Risco, opções terapêuticas, performance, curso natural da doença Sistema de saúde Hummel et al, UK, 2012 Modelo de simulação Custo-eficácia IMRT vs 3DRT é incerta Se IMRT melhorar SL de recidiva bioquímica vs 3DRT: é provável que seja custo efetiva Carter et al, Austrália, 2014 Modelo de decisão (Markov) baseado no sistema de saúde australiano Estima-se que IMRT tenha vantagem sobre 3DRT quanto à efetividade e custo à longo prazo

Hipofracionamento Eficácia: não superior ao fracionamento convencional Estudos atuais: não inferioridade Toxicidade gastrointestinal aguda > nos grupos de hipofracionamento Se IMRT utilizado, as diferenças entre grupos diminuem Em geral é seguro e com taxas aceitáveis de complicações Reduz tempo de tratamento Ganho importante SUS e paciente

Hipofracionamento IMRT Ongoing RCT n EBRT Grupo de risco CHHiP (Dearlaney et al) PROFIT OCOG 3216 RTOG 0415 1067 1204 Hipofracionamento IMRT e 3DRT IMRT e 3DRT IMRT e 3DRT Intermediário e baixo baixo Intermediário Fracionamento (Gy / Gy-dia) 74 / 2 57 / 3 60 / 3 73.8 / 1.8 70 / 2.5 78 / 2 60 / 2 Preliminar Tolerância semelhante N/A N/A HYPRO (Dutch) 820 3DRT Intermediário e alto 78 / 2 64.6 / 3.4 3x/semana > toxicidade aguda hipofrac.

Irradiação de Pelve Controversa Dosimetricamente IMRT é superior: escalonamento de dose melhor cobertura LFN pélvicos Toxicidade G2 Retal 6% vs 21,6% (p=0,06) (Bayouth et al 2008) Urinária : IMRT < 3DRT (ns) (Alongi et al 2009) Recomendação SBRT 2013: Se indicado, IMRT é a técnica de preferência.

Pós-prostatectomia Redução na toxicidade GI tardia Pós-prostatectomia Toxicidade TARDIA - CTC v3.0 Taxa de eventos Goenka et al 2011 Estudo retrosp. n=285 ADT+ IMRT >70Gy 3DRT <70Gy Genitourinaria 2+ % Gastrointestinal 2+ % Incontinência Urinária % Disfunção erétil 3+ % PSA RFS % Distant Metastasis FS % 16,8 1,9 13,6 26 39,9 84,4 96 p = 0,86 p = 0,02 p = 0,25 p = 0,82 (ns) 15,8 10,2 7,9 30 38,4 85 96,3 OS % p Goldin et al 2013 coorte SEER n=1014 IMRT 3DRT RR = 0,93 (ns) RR = 0,95 (ns) RR = 0,98 (ns) RR = 0,85 (ns) Necessidade de terapia subsequente: RR = 1,31 (ns)

Conclusão IMRT mostrou benefício em: Dosimetria OAR Redução da toxicidade GI : aguda e tardia Controle bioquímico Necessidade de tratamento complementar Preservação da função sexual Qualidade de vida Irradiação pélvica Se indicada, melhor técnica é IMRT Relação custo-benefício Pós-prostatectomia Melhor toxicidade GI tardia Hipofracionamento Aguarda resultados Requer maior estudo

HCRP Em 2 anos: das 4233 indicações de RTx 12% IMRT. ~50% dos tratamentos de próstata são IMRT Radiol Bras. 2014 Nov/Dez;47(6):355 360

HCRP Simulação CT Posição supina Suporte de joelhos Mãos sobre o tórax com aro Preparo retal Contraste venoso Bexiga cheia No planejamento OAR: Reto, bexiga, cabeça femural, bulbo peniano CTV: P +- VVSS PTV: 1cm anterior, lateral e 0,7cm posterior Dose: 70 a 78Gy (1,8 a 2,3Gy/dia) Oncor ou Primus 6 ou 15MV IMRT 5 a 7 campos 3DRT 5 campos Portal film semanal

Obrigada! marrajoana@gmail.com