Conjuntos Numéricos Aula 6. Conjuntos Numéricos. Armando Caputi

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Transcrição:

Conjuntos Numéricos Aula 6 Conjuntos Numéricos E-mail: armando.caputi@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~armando.caputi Sala 549-2 - Bloco A - Campus Santo André

Conjuntos Numéricos Aula 6 Conjuntos Numéricos Números Naturais, Inteiros e Racionais Conjuntos Numéricos N = {0, 1, 2, 3,... } Z = {..., 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3... } Q = { n m n Z e m Z \ {0}} Estruturas algébricas Tais conjuntos são dotados de Operação de soma Operação de multiplicação Relação de ordem As propriedades dessas estruturas algébricas são bem conhecidas, mas serão revistas ao tratarmos do conjunto dos Números Reais.

Símbolos Conjuntos Numéricos Aula 6 Outros Símbolos N = N \ {0} = {1, 2, 3,... } Z = Z \ {0} = {..., 3, 2, 1, 1, 2, 3... } Q = Q \ {0} Z + = {0, 1, 2, 3... } = N Z = {0, 1, 2, 3... } Q + = {q Q q 0} Q = {q Q q 0}

Números naturais Conjuntos Numéricos Aula 6 O conjunto N dos números naturais é caracterizado por: (1) Todo número natural tem um único sucessor, que também é um número natural. (2) Números naturais diferentes têm sucessores diferentes. (3) Existe um único número natural, denotado por 0, que não é sucessor de nenhum outro. (4) Seja X N. Se 0 X e, além disso, o sucessor de cada elemento de X ainda pertence a X, então X = N. Observação: A propriedade (axioma) 4 também é conhecida como Princípio de Indução Finita.

Conjuntos Numéricos Aula 6 Princípio de Indução Finita Motivação Demonstrar propriedades sobre números naturais ou propriedades que se expressam através de números naturais. Exemplos: n(n + 1) 1 + 2 + + n = ; 2 Um conjunto com n elementos possui 2 n subconjuntos (i.e. A = n P(A) = 2 n ); A soma dos ângulos internos de um poĺıgono regular de n lados é (n 2) π radianos.

Conjuntos Numéricos Aula 6 Princípio de Indução Finita Analogia da fileira de dominós

Conjuntos Numéricos Aula 6 Princípio de Indução Finita PIF Seja P(n) uma propriedade relativa ao número natural n. Se P(0) é verdadeira e, para todo número natural k, P(k) P(k + 1) então P(n) é verdadeira para todo n N. Observações: A primeira condição é chamada de caso base; A segunda condição é denominada passo de indução. No passo de indução, faz-se uma demonstração direta para obter P(k) P(k + 1).

Conjuntos Numéricos Aula 6 PIF - caso base generalizado PIF - caso base generalizado Seja P(n) uma propriedade relativa ao número natural n. Se P(n 0 ) é verdadeira e, para todo número natural k n 0, P(k) P(k + 1) então P(n) é verdadeira para todo n n 0.

Exemplo Conjuntos Numéricos Aula 6 Mostrar que 1 + 3 + 5 +... + (2n 1) = n 2, n 1 Formulação da propriedade P(n) : 1 + 3 + 5 +... + (2n 1) = n 2 (1) Caso base (n 0 = 1): P(1) é verdadeira, pois 1 = 1 2. (2) Passo indutivo: Deve-se provar que P(k) P(k + 1), para todo k 1. Para isso, tome k N arbitrário (mas fixado) e suponha que P(k) seja verdadeira. Isto é 1 + 3 + 5 +... + (2k 1) = k 2 (Hipótese de Indução - HI) Em seguida, mostre que P(k + 1) é verdadeira, isto é 1 + 3 + 5 +... + (2k 1) + [(2(k + 1) 1] = (k + 1) 2 1 + 3 + 5 +... + (2k 1) + [2(k + 1) 1] = HI 1 + 3 + 5 +... + (2k 1) + [2(k + 1) 1] = k 2 + [2(k + 1) 1] = k 2 + 2k + 1 = (k + 1) 2 Do PIF segue que P(n) é verdadeira n 1.

Exemplo Conjuntos Numéricos Aula 6 Mostrar que 2n + 1 2 n n 3 Formulação da propriedade P(n) : 2n + 1 2 n (1) Caso base (n 0 = 3): P(3) é verdadeira, pois 2 3 + 1 = 7 8 = 2 3 (2) Passo indutivo: P(k) P(k + 1), para todo k 3 Tome k 3 arbitrário (mas fixado), suponha que P(k) seja verdadeira, i.e. 2k + 1 2 k e mostre que P(k + 1) é verdadeira, i.e. (Hipótese de Indução - HI) 2(k + 1) + 1 2 k+1 2(k + 1) + 1 = 2k + 2 + 1 2k + 1 + 2 HI 2 k + 2 2 k + 2 k = 2 2 k = 2 k+1 Do PIF segue que P(n) é verdadeira para todo n 3.

Exemplo Conjuntos Numéricos Aula 6 Mostrar que n 2 < 2 n n 5. Formulação da propriedade P(n) : n 2 < 2 n. (1) Caso base (n = 5):P(5) é verdadeira, pois 5 2 = 25 < 32 = 2 5. (2) Passo indutivo: Tome k 5 arbitrário (mas fixado). Deve-se provar que P(k) P(k + 1) Para isso, suponha que P(k) seja verdadeira, isto é k 2 < 2 k (Hipótese de Indução - HI) Vamos mostrar que P(k + 1) é verdadeira, isto é (k + 1) 2 < 2 k+1 (k + 1) 2 = k 2 + 2k + 1 k 2 + 2k + 1 HI < 2 k + 2k + 1 2 k + 2 k (exemplo anterior) = 2 k+1 Do PIF segue que P(n) é verdadeira para todo n 5.

Exemplo Conjuntos Numéricos Aula 6 Mostrar que se um conjunto tem n elementos, então seu conjunto das partes tem 2 n elementos. Formulação da propriedade P(n): Se um conjunto A tem n elementos, o conjunto (A) tem 2 n elementos. (1) Caso base (n = 0):P(0) é verdadeira, pois o único conjunto com 0 elementos é e o único subconjunto de é o próprio. (2) Passo indutivo: Deve-se provar que P(k) P(k + 1), para todo k N. Para isso, tome k N arbitrário (mas fixado) e suponha que P(k) seja verdadeira, isto é Todo conjunto com k elementos possui 2 k subconjuntos. (HI) Em seguida, mostre que P(k + 1) é verdadeira, isto é Todo conjunto com k + 1 elementos possui 2 k+1 subconjuntos. (continua)

Conjuntos Numéricos Aula 6 Exemplo (continuação) HI: Todo conjunto com k elementos possui 2 k subconjuntos. Tese: Todo conjunto com k + 1 elementos possui 2 k+1 subconjuntos. Considere X um conjunto qualquer com k + 1 elementos e escolha um elemento a X. A ideia é observar que a quantidade de subconjuntos de X que contêm o elemento a é igual à quantidade de subconjuntos de X que não contêm o elemento a. Vamos contar quantos são esses últimos (os que não contêm a). Como X \{a} tem k elementos, de HI segue que (X \ {a}) tem 2 k elementos. Da observação acima segue, portanto, que (X ) tem 2 2 k = 2 k+1 elementos, confirmando que vale P(k + 1). Desse forma, provamos o passo indutivo, P(k) P(k + 1). Do PIF segue que P(n) é verdadeira para todo número natural n.

Exemplo Conjuntos Numéricos Aula 6 Dados n (n 2) objetos de pesos distintos, mostre que é possível determinar qual o mais leve e qual o mais pesado fazendo, no máximo, 2n 3 pesagens em uma balança de dois pratos. Formulação da propriedade P(n): É possível determinar qual o mais leve e qual o mais pesado dentre n objetos de pesos distintos fazendo no máximo 2n 3 pesagens. (1) Caso base (n = 2): P(2) é verdadeira, pois uma só pesagem já é suficiente para saber, dentre dois objetos, qual é o mais leve e qual é o mais pesado. (continua)

Conjuntos Numéricos Aula 6 Exemplo - continuação (2) Passo indutivo: P(k) P(k + 1). Tome k 2 arbitrário (mas fixado) e suponha que P(k) seja verdadeira, isto é: É possível determinar qual o mais leve e qual o mais pesado dentre k objetos de pesos distintos fazendo no máximo 2k 3 pesagens (HI) Em seguida, mostre que P(k + 1) é verdadeira, isto é: É possível determinar qual o mais leve e qual o mais pesado dentre k + 1 objetos de pesos distintos fazendo no máximo 2(k + 1) 3 pesagens. Sejam dados k + 1 objetos de pesos distintos. Separe um desses objetos (chame-o X ). Pela HI, dentre os restantes, bastam 2k 3 pesagens para determinar o mais leve (L) e o mais pesado (P). Agora, com mais duas pesagens, podemos comparar X com L e P e assim determinar o mais leve e o mais pesado dentre os k + 1 objetos iniciais. Note que, ao todo, foram feitas (no máximo) 2k 3 + 2 pesagens, isto é, 2(k + 1) 3 pesagens. Donde P(k + 1) é verdadeira. Do PIF segue que P(n) é verdadeira n 2.

Outros Exemplos Conjuntos Numéricos Aula 6 (1) A soma dos ângulos internos de um poĺıgono regular de n lados (n 3) é (n 2)π 1 (2) 1 2 + 1 2 3 + + 1 n (n + 1) = n n + 1 (3) n! (2n) 2, n 5

Alguns cuidados Conjuntos Numéricos Aula 6 P(n) : n = 1 (satisfaz a primeira condição, mas não a segunda) Q(n) : n > n + 1 (satisfaz a segunda condição, mas não a primeira) Todos temos a mesma idade! ( demonstração na lousa)

Conjuntos Numéricos Aula 6 PIF - Segunda versão PIF - Segunda Versão Seja P(n) uma propriedade relativa ao número natural n. Se P(0) é verdadeira e, para todo k N, P(0) P(1) P(k 1) P(k) então P(n) é verdadeira para todo n N.