Gráfico de Pareto
Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade O que é? Gráfico de barras verticais que evidencia a priorização de temas. Princípio de Pareto (sociólogo e economista italiano - 80/20) Juran. Um problema pode ser atribuído a um pequeno nº de causas. POUCOS VITAIS, MUITOS TRIVIAIS Para que? Concentrar esforços em áreas onde podem ser obtidos maiores ganhos.
PARETO Pareto (economista e sociólogo italiano 1848-1923) estabeleceu o princípio ou Regra 80-20. Regra 80-20: - 80% das causas triviais respondem por cerca de apenas 20% dos resultados mais significativas. - 20% das causas essenciais respondem por 80% dos resultados mais importantes. 5
O PRINCÍPIO DE PARETO (Regra 80-20) CAUSAS RESULTADOS ESSENCIAIS 80% TRIVIAIS 20% 6
Gráfico de Pareto Como? Ferramentas da Qualidade Definir problema. Listar fatores estratificação e categoria outros. Estabelecer método e período de coleta. Coletar dados registrando total de vezes que cada categoria foi observada e nº total de observações. Elaborar planilha de dados com as colunas: categorias, quantidades, totais acumulados, percentagens do total e percentagem acumulada, em ordem decrescente de frequência. Plotar um gráfico de barras verticais com valores decrescentes da esquerda para a direita, traçar curva de percentagens acumuladas (curvas de Lorenz).
Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade Gráfico de Pareto para priorizar causas - A comparação dos gráficos de Pareto antes e depois permitem avaliar o impacto de mudanças efetuadas no processo.
Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade Exemplo: Máquina parada 72 h/mês MOTIVO Nº OCORRÊNCIAS FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Manutenção Corretiva 31 43,1 43,1 Troca de Ferramentas 18 25,0 68,1 Carga e Descarga 9 12,5 80,6 Manutenção Preventiva 8 11,1 91,7 Outros 6 8,3 100,0 Tempo de Parada de Máquina Nº Ocorrências 40 35 30 25 20 15 10 5 43,1 68,1 80,6 91,7 100,0 100 80 60 40 20 Frequência Acumulada 0 Manutenção Corretiva Troca de Ferramentas Carga e Descarga Manutenção Preventiva Outros 0
Exemplo: Defeitos em Lentes Gráfico de Pareto Defeito Nº OCORRÊNCIAS Ferramentas da Qualidade FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Revestimento Inadequado 55 43,3 43,3 Trinca 41 32,3 75,6 Arranhão 12 9,4 85,0 Muito Grossa / Muito Fina 11 8,7 93,7 Não-Acabada 5 3,9 97,6 Outros 3 2,4 100,0 Defeitos em Lentes Nº Ocorrências 80 70 60 50 40 30 20 10 43,3 75,6 85,0 93,7 97,6 100,0 100 80 60 40 20 Frequência Acumulada 0 Revestimento Inadequado Trinca Arranhão Muito Grossa / Muito Fina Não Acabada Outros 0
Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade Cuidados: Custos e aspectos de segurança são indicadores importantes para a identificação dos problemas vitais. Se não aparecerem diferenças claras, reagrupar os dados. Se a categoria outros apresentar frequência elevada, as categorias não foram adequadas.
Estratificação
Estratificação Ferramentas da Qualidade O que é? Agrupamento de informações (dados) sob vários pontos vista, de modo a focalizar a ação. (WERKEMA, 1995) Fatores como equipamentos, insumos, pessoas, métodos, medidas e condições ambientais (6 M s de Ishikawa) são categorias naturais para estratificação dos dados. (WERKEMA, 1995)
Estratificar é dividir as informações (dados) em grupos (ou estratos), constituindo-se numa ferramenta para a busca das causas ou origens de um problema. Diferença em outros A estratificação é fundamental para a construção do Gráfico de Pareto
Estratificação Ferramentas da Qualidade Para que? Observar, analisar e melhorar resultados. Como? Identificar e registrar condições ou valores dos fatores associados ao processo considerado: as principais causas de variabilidade são os possíveis fatores. Elaborar Folha de Verificação. Elaborar Gráfico (Barras, Sequencial, outro).
1 Pesquisar as causas de falhas de um processo, rever todas as variáveis que possam controlar a qualidade dos seus resultados. Depois, para cada uma delas, preveja que fatores podem controlar mudanças nos seus respectivos comportamento estatístico. Uma forma fácil de fazer isto é pôr em discussão as relações entre cada variável e os 6 Ms do diagrama de Ishikawa;
2 Selecionadas as variáveis que serão medidas e os agrupamentos que serão organizados, prepare listas de verificação para coleta dos dados. Os resultados serão tratados estatisticamente, calculando-se, por exemplo, a média e amplitude e montando os histogramas para cada grupo.
A estratificação de ordenamento é o primeiro tratamento que os dados recebem, dentro das estatística descritiva. A organização dos dados em uma determinada ordem simplifica, por exemplo, o cálculo da amplitude e permite uma representação gráfica que seja mais expressiva do que a tabulação.
Exemplo Estratificação Ferramentas da Qualidade Problema: aumento de molas devolvidas por apresentarem dureza fora das especificações. Indústria autopeças produz molas de aço, que tem a dureza como uma das principais características de qualidade. LES= 435 HB, LEI= 370 HB. (HB=dureza Brinell). DUREZA BRINELL DE MOLAS DUREZA BRINELL DE MOLAS Dureza (HB) 450 440 430 420 410 400 390 380 370 360 350 Dureza (HB) 450 440 430 420 410 400 390 380 370 360 350 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 Tempo Tempo Fornecedor A Fornecedor B Fornecedor C
Histograma
Histograma O que é? Gráfico de barras no qual o eixo horizontal, em pequenos intervalos, apresenta valores assumidos por uma variável de interesse. Ferramentas da Qualidade Para que? Visualizar a forma da distribuição de conjunto de dados; a localização do valor central e; a dispersão.
Como? Coletar dados, definir intervalos, mínimo/máximo. Calcular amplitude total e do intervalo. Construir tabela de frequências. Desenhar histograma.
Histograma Exemplos Ferramentas da Qualidade Variáveis discretas 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 Variáveis contínuas
Histograma Tipos Ferramentas da Qualidade Simétrico (normal) Truncado (descarte de itens fora de limites) Assimétrico à esquerda (LEI) Assimétrico à direita (LES) Bimodal (processos diferentes)
Diagrama de dispersão
Diagrama de Dispersão Ferramentas da Qualidade O que é? Gráfico utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis. Para que? Aumento da eficiência de métodos de controle de processo; Detecção de problemas e; Planejamento de ações de melhoria.
Como? Coletar pares de observações (x, y), plotar gráfico X Y e analisar. Verificar existência de outliers (pontos fora da reta ou curva).
Diagrama de Dispersão Ferramentas da Qualidade Cuidados: A existência de correlação entre as variáveis consideradas não implica existência de relação causa e efeito entre elas. Exemplo: aumento do número de doentes mentais e do nº aparelhos de rádio na Inglaterra no período de 1924-1937. Indicado para interpolação. Não é recomendável extrapolar.
Tipos Diagrama de Dispersão Ferramentas da Qualidade
Gráfico de controle
Carta Controle Ferramentas da Qualidade GRÁFICO (CARTA) DE CONTROLE O que é? Representação gráfica de uma característica da qualidade medida ou calculada para uma quantidade de itens em função do número de amostra ou variável de tempo. Para que? Monitorar variabilidade e avaliar estabilidade de um processo. Detectar causas especiais e causas comuns.
Carta de controle é um tipo de gráfico, comumente utilizado para o acompanhamento durante um processo, determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha superior (limite superior de controle), uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha média do processo, que foram estatisticamente determinadas. Realizada em amostras extraídas durante o processo, supõe-se distribuição normal das características da qualidade. O objetivo é verificar se o processo está sob controle. Este controle é feito através do gráfico
Carta Controle Ferramentas da Qualidade Coletar dados Plotar Cartas de Controle Investigar e eliminar causas especiais (Ação local) MELHORIA ROTINA Processo sob Controle? Não Sim Investigar capacidade Agir sobre o sistema para eliminar partes das causas comuns Sim Processo é capaz? Não MELHORIA
Carta Controle Ferramentas da Qualidade Tipos Cartas por Variáveis (unidades quantitativas de medidas) Processo monitorado com subgrupos>1? Não Carta para valores individuais ou médias móveis Sim Médias podem ser calculadas? Não Carta para medianas Sim Subgrupo > 10? Não Carta X R Sim Carta X S Sim Cálculo desvio? Não Carta X R
Carta Controle Ferramentas da Qualidade Tipos Cartas por Atributos (características qualitativas) Dados são do tipo peças não conformes? Não Dados são do tipo não-conformidades por peças? Sim Sim Carta p Não Tamanho da amostra é constante? Tamanho da amostra é constante? Não Carta u Sim Sim Carta p ou np Carta c ou u
Exemplos Carta Controle Ferramentas da Qualidade CARTA DE CONTROLE DAS MÉDIAS 48,00 LCS 44,00 LCI 40,00 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 CARTA DE CONTROLE DA AMPLITUDE 12,00 10,00 LCS 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 LCI 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23
PROCESSO SOB CONTROLE 3 desvios padrão 3 desvios padrão x x x x x x x x Limite superior de controle x x x x x Limite inferior de controle PROCESSO FORA OU SAINDO DE CONTROLE (para limites definidos por 3 desvios-padrão) x LSC LSC LSC x x x x LIC x x x x x x x LIC x x x x x x x x LIC x x x x x x x x x x x LSC x x x x x x x x x LSC LIC LIC 37
Conclusão As Ferramentas da Qualidade são métodos simples e de ampla utilização empregados para coletar, processar e dispor conjuntos de informações, facilitando sua análise, com o objetivo de manter e melhorar resultados.
Matriz de priorização Análise do campo de forças Análise PDPC Diagrama de afinidade Diagrama de arvores Diagrama de flechas Diagrama de inter relacionamento Diagrama de matriz Técnica de grupo nominal Ferramentas estatística O uso depende da necessidade organizacional
Referências WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, Universidade Federal de Minas Gerais, 1995. BRASSARD, M. Qualidade. Ferramentas para uma melhoria contínua. The Memory Jogger.Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1985. RIBEIRO, J.L.D.; TEN CATEN, C. S. Controle Estatístico do Processo Escola de Engenharia, FEENG/UFRGS,2001. http://www.prd.usp.br/disciplinas/docs/pro2712-2006- Alberto_Gregorio/FERRAMENTAS OPERACIONAIS PARA A QUALIDADE.pdf consultado em 31/05/2009. http://www.hospifilrs.org.br/novo_portal/modules/rmdp/uploads/jan08dtr 5imHf_Manual_de_Ferramentas_da_Qualidade.pdf consultado em 07/06/09. http://bessegato.sites.uol.com.br/ufmg/modulo_qual_10.pdf consultado em 07/06/09.