Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.
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- William Guterres Amarante
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1 Página 1 de 8 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 1 Para refletir: De acordo com a definição de Taguchi, um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente as especificações, atingindo o valor alvo com a menor variabilidade possível em torno dele. Six Sigma Tendo como pioneiro Bill Smith (1985), da Motorola, o Six Sigma (ou Seis Sigmas) foi definido primeiramente como uma métrica para medir defeitos e melhorar a qualidade. Posteriormente para reduzir os níveis de defeitos abaixo de 3,4 defeitos por milhão (99,99966% conforme). O termo Six Sigma é uma referência a uma meta particular de se reduzir o número de defeitos para próximo de zero. Sigma é a letra grega que os estatísticos utilizam para representar o desvio padrão de uma população.
2 Página 2 de 8 Para aplicar os Seis Sigmas em uma organização é necessário um intensivo uso de ferramentas da qualidade para a identificação, análise e solução de problemas, com ênfase na coleta e tratamento de dados e suporte estatístico e da redução contínua da variação nos processos, eliminando defeitos ou falhas nos produtos e serviços. Método DMAIC Indicadores: É de extrema importância que um gestor saiba acompanhar os indicadores de riscos, que permitem alertá-los sobre eventuais notícias ruins, fragilidades dos processos e de estratégias. Os indicadores devem proporcionar uma análise crítica e tomar ações de melhorias Diminuição de qualquer risco potencial. Corrigir equívocos ou fragilidades processuais. Intervenção no processo em tempo. Deve ser levado em conta o levantamento periódico dos resultados dos indicadores definidos para os processos, sua análise crítica e a definição das ações necessárias para eliminar os problemas identificados.
3 Página 3 de 8 Os princípios básicos para uma melhoria são: Saber o porquê e para que se precisa de uma melhoria; Ter uma maneira de obter feedback para saber se a melhoria está acontecendo, ou seja, indicadores que mostrarão se mudanças são realmente melhorias; Testar as mudanças, implementá-las e mantê-las sustentadas no futuro. Para refletir: A principal aplicação do CEP está no processo. Importância dos Dados Em geral, manipulamos um conjunto de dados com o objetivo de extrairmos informação sobre o comportamento de um processo ou produto. A partir de um conjunto de dados, foi possível aplicar a ferramenta estatística na indústria, com o objetivo de estudar melhor os produtos e ocorrências de não conformidades nos processos de fabricação. Precisamos transformar as necessidades dos clientes em números para que assim conhecer melhor o assunto e consequentemente poder controlá-lo. C E P Ocorre através do CEP (Controle Estatístico do Processo), um conjunto de métodos utilizados para planejar, monitorar e aprimorar um processo produtivo, por meio da coleta de amostras e sua mensuração de uma série de variáveis que refletem a qualidade. A ideia principal do CEP é que melhores processos de produção com menos variabilidade propiciam níveis melhores de qualidade nos resultados da produção. Significa não somente qualidade melhor, mas também custos menores. O CEP fornece uma radiografia do processo, identificando sua variabilidade e possibilitando o controle dessa variabilidade ao longo do tempo, através da coleta de dados continuada, análise e bloqueio de possíveis causas especiais que estejam tornando o sistema instável.
4 Página 4 de 8 Passos do Estudo Estatístico do Processo O CEP estabelece: Informação permanente sobre o comportamento do processo; Utilização da informação para detectar e caracterizar as causas que geram instabilidade no processo; Indicação de ações para corrigir e prevenir as causas de instabilidade; Informações para melhoria contínua do processo. Variabilidade: Em qualquer processo, seja ele de produção de bens ou de fornecimento de serviços, está sempre presente uma certa quantidade de variabilidade natural ou intrínseca, independente de o processo ser constantemente fiscalizado ou não.
5 Página 5 de 8 Variabilidade é, portanto, o conjunto de diferenças nas: Variáveis (diâmetros, pesos, densidades, etc.); Atributos (cor, defeitos, acabamento, etc.); Presentes universalmente nos produtos e serviços resultantes de qualquer atividade. Causas Comuns e Causas Especiais: A distinção entre as duas causas de variação é fundamental, uma vez que as causas especiais de variação não fazem parte de um processo. As causas especiais são passíveis de investigação ou ações corretivas sem modificar o sistema. As causas comuns de variação apenas podem ser reduzidas por meio de alterações no sistema. Um processo que opera na presença de causas especiais está fora de controle. A variabilidade devido às causas especiais é geralmente grande quando comparada à variabilidade devido às causas comuns e representa níveis inaceitáveis de desempenho do processo.
6 Página 6 de 8 Variáveis e Atributos Tipos de Limites no Processo Limite Central (LC), é definido pela linha central do processo. Limite de Especificação, é definido pelo projeto ou órgão regulador. São classificados como: LIE: Limite Inferior de Especificação LSE: Limite Superior de Especificação Limites de Controle, é definido pelo processo e deve ser mais rígido do que os limites de especificação. Tem como objetivo estabelecer controles internos com menor tolerância. São classificados como: LIC: Limite Inferior de Controle LSC: Limite Superior de Controle
7 Página 7 de 8 Histograma e Curva de Distribuição Normal: Algumas nomenclaturas conceituais utilizadas no CEP: População: conjunto de elementos que tem pelo menos uma característica em comum. Esta característica deve delimitar corretamente quais são os elementos da população. Amostra: subconjunto de elementos de uma população, que são representativos para estudar a característica de interesse da população. Dispersão: é sinônimo de variação ou variabilidade. Para medir a dispersão, duas medidas são usadas mais frequentemente: a amplitude e o desvio padrão. Amplitude: é definida como sendo a diferença entre o maior e o menor valor do conjunto de dados. Denotaremos a amplitude por R. Desvio padrão: medida mais comum da dispersão estatística (representado pelo símbolo sigma, ). Ele mostra o quanto de variação ou "dispersão" existe em relação à média (ou valor esperado). Denotaremos o desvio padrão por S. Atividade Critérios de Avaliação: ( INDIVIDUAL / SEM CONSULTA ) Prova Objetiva Individual sobre os conteúdos abordados.
8 Página 8 de 8 Referências: CEP. Disponível em Acesso em 19/11/2015. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19º ed. São Paulo: Saraiva, LOUZADA, Francisco et al. Controle Estatístico de Processos: uma abordagem prática para cursos de engenharia e administração. Rio de Janeiro: LTC, RIBEIRO, José Luis Duarte & TEN CATEN, Carla Schwengber. Controle Estatístico do Processo. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade. 3º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.
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