Sumário. Introdução } 24/05/16 } 1. } Estatística: ciência que trata da coleta, processamento e disposição de dados.
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- Talita Canto Campos
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1 Sumário } FERRAMENTAS DA QUALIDADE: INTRODUÇÃO FLUXOGRAMA ESTRATIFICAÇÃO FOLHA DE VERIFICAÇÃO GRÁFICO DE PARETO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO HISTOGRAMA DIAGRAMA DE DISPERSÃO CARTA DE CONTROLE } CONCLUSÃO } REFERÊNCIAS Introdução } Estatística: ciência que trata da coleta, processamento e disposição de dados. } Processo: combinação de equipamentos, insumos, métodos ou procedimentos, condições ambientais, pessoas e informações do processo ou medidas, tendo como objetivo a fabricação de um bem ou o fornecimento de um serviço. (WERKEMA, 1995) Processo Variabilidade Produtos Defeituosos Redução variabilidade dos processos Redução nº produtos defeituosos. } 1
2 Introdução As SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE podem ser utilizadas para coleta, processamento e / ou disposição das informações sobre a variabilidade dos processos. } Fluxograma } Estratificação } Folhas de Verificação } Gráficos de Pareto } Diagrama de Causa e Efeito } Histograma } Diagrama de Dispersão } Cartas de Controle Identificação do Problema Introdução Análise do Problema Fluxograma Folhas de Verificação Brainstorming Gráfico de Pareto Estratificação Diagrama Causa e Efeito Histograma Diagrama de Dispersão Cartas de Controle Capacidade Processo Fluxograma } Representação gráfica mostrando todos os passos de um processo. } Descrever ou estudar um processo atual ou planejar etapas de um novo. } Verificar como as diversas etapas do processo estão relacionadas entre si. } Treinar pessoal. } Identificar gargalos, folgas e redundâncias. } 2
3 Fluxograma Como? } Desenhar o fluxograma do processo, na ordem de ocorrência das etapas. } Consenso. } Usar operadores: Início / Fim Ação/Operação Decisão Documento Arquivo / Armazenamento Demora / Espera Conector Direção fluxo Exemplo Recebimento Conectores Placa Fluxograma 1 Soldagem e limpeza Aprovado? Devolver / Consertar Aprovado? Refazer / Sucatar Montagem automatizada Montagem final Aprovado? Refazer / Sucatar Aprovado? Montagem manual Teste final Aprovado? Refazer / Sucatar Aprovado? Refazer / Sucatar 1 Expedição Estratificação } Agrupamento de informações (dados) sob vários pontos vista, de modo a focalizar a ação. (WERKEMA, 1995) Fatores como equipamentos, insumos, pessoas, métodos, medidas e condições ambientais são categorias naturais para estratificação dos dados. (WERKEMA, 1995) } 3
4 Estratificação } Observar, analisar e melhorar resultados. Como? } Identificar e registrar condições ou valores dos fatores associados ao processo considerado: as principais causas de variabilidade são os possíveis fatores. } Elaborar Folha de Verificação. } Elaborar Gráfico (Barras, Seqüencial, outro). Exemplo Estratificação Indústria autopeças produz molas de aço, que tem a dureza como uma das principais características de qualidade. LES= 435 HB, LEI= 370 HB. (HB=dureza Brinell). Problema: aumento de molas devolvidas por apresentarem dureza fora das especificações. Dureza (HB) DUREZA BRINELL DE MOLAS Tempo Dureza (HB) DUREZA BRINELL DE MOLAS Tempo Fornecedor A Fornecedor B Fornecedor C Folha de Verificação } Formulário usado para facilitar coleta e registro dos dados, no qual os itens a serem examinados já estão impressos. } Facilitar a coleta dos dados e organizar os mesmos durante a coleta. Como? } Definir objetivo da coleta de dados e tipo folha. } Estabelecer título, campos de registros, instruções. } Instruir pessoal e realizar pré-teste. } 4
5 Folha de Verificação } Distribuição de frequência de um item de controle em processo produtivo. } Classificação. Folha de Verificação } Localização de defeitos. Folha de Verificação } 5
6 } Gráfico de barras verticais que evidencia a priorização de temas. Princípio de Pareto (sociólogo e economista italiano - 80/20) Juran. Um problema pode ser atribuído a um pequeno nº de causas. POUCOS VITAIS, MUITOS TRIVIAIS } Concentrar esforços em áreas onde podem ser obtidos maiores ganhos. Como? } Definir problema. } Listar fatores estratificação e categoria outros. } Estabelecer método e período de coleta. } Coletar dados registrando total de vezes que cada categoria foi observada e nº total de observações. } Elaborar planilha de dados com as colunas: categorias, quantidades, totais acumulados, percentagens do total e percentagem acumulada, em ordem decrescente de freqüência. } Plotar um gráfico de barras verticais com valores decrescentes da esquerda para a direita, traçar curva de percentagens acumuladas (curvas de Lorenz). } para causas - A comparação dos gráficos de Pareto antes e depois permitem avaliar o impacto de mudanças efetuadas no processo. } 6
7 Exemplo: Máquina parada 72 h/mês MOTIVO Nº OCORRÊNCIAS FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Manutenção Corretiva 31 43,1 43,1 Troca de Ferramentas 18 25,0 68,1 Carga e Descarga 9 12,5 80,6 Manutenção Preventiva 8 11,1 91,7 Outros 6 8,3 100,0 Tempo de Parada de Máquina Nº Ocorrências ,1 68,1 80,6 91,7 100, Frequência Acumulada Manutenção Troca de Carga e Manutenção Outros Corretiva Ferramentas Descarga Preventiva } para efeitos / defeitos - Ponderar frequência pela criticidade e custo Fator ponderador=freqüência x criticidade x custo - Método REI (Resultado, Exequibilidade, Investimento) - Método GUT (Gravidade, Urgência, Tendência) } 7
8 Exemplo: Defeitos em Lentes Defeito Nº OCORRÊNCIAS FREQUÊNCIA RELATIVA (%) FREQUÊNCIA ACUMULADA (%) Revestimento Inadequado 55 43,3 43,3 Trinca 41 32,3 75,6 Arranhão 12 9,4 85,0 Muito Grossa / Muito Fina 11 8,7 93,7 -Acabada 5 3,9 97,6 Outros 3 2,4 100,0 Defeitos em Lentes Nº Ocorrências ,3 75,6 85,0 93,7 97,6 100, Frequência Acumulada 0 0 Revestimento Inadequado Trinca Arranhão Muito Grossa / Muito Fina Acabada Outros Cuidados: } Custos e aspectos de segurança são indicadores importantes para a identificação dos problemas vitais. } Se não aparecerem diferenças claras, reagrupar os dados. } Se a categoria outros apresentar freqüência elevada, as categorias não foram adequadas. Diagrama de Causa e Efeito ISHIKAWA OU ESPINHA DE PEIXE } Diagrama que relaciona os fatores (causas) envolvidos na produção de uma característica (efeito). } Ferramenta usada para apresentar relação existente entre um resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que possam afetar o resultado. } 8
9 Diagrama de Causa e Efeito Como? } Realizar Brainstorming ou usar folha de verificação e definir o efeito: o que é, onde, como e quando ocorre. } Construir diagrama com o efeito em retângulo no lado direito. Traçar a espinha dorsal. } Relacionar causas primárias que afetam a característica ou problema definido (espinhas grandes), causas secundárias que afetam as primárias e assim por diante. Diagrama de Causa e Efeito } 6M/4M (Medida, Máquina, Mão-de-obra, Matériaprima, Meio ambiente, Método), 4P (Política, Procedimento, Pessoal e Planta). } Identificar as causas mais prováveis para maior análise. O diagrama de causa e efeito não tem a função de identificar a causa fundamental do problema considerado. Diagrama de Causa e Efeito Causas Primárias Característica Causas Secundárias Causas Terciárias Fatores (Causas) Problema (Efeito) } 9
10 Exemplo Diagrama de Causa e Efeito Diagrama de Causa e Efeito Exemplo com Estratificação Histograma } Gráfico de barras no qual o eixo horizontal,em pequenos intervalos, apresenta valores assumidos por uma variável de interesse. } Visualizar a forma da distribuição de conjunto de dados, a localização do valor central e a dispersão. Como? } Coletar dados, definir intervalos, mínimo/máximo. } Calcular amplitude total e do intervalo. } Construir tabela de frequências. } Desenhar histograma. } 10
11 Histograma étrico (normal) Truncado (descarte de itens fora de limites) Assimétrico à esquerda (LEI) Assimétrico à direita (LES) Bimodal (processos diferentes) Exemplos Histograma Variáveis discretas Variáveis contínuas Diagrama de Dispersão } Gráfico utilizado para visualização do tipo de relacionamento existente entre duas variáveis. } Aumento da eficiência de métodos de controle de processo, detecção de problemas e planejamento de ações de melhoria. Como? } Coletar pares de observações (x, y), plotar gráfico X Y e analisar. } Verificar existência de outliers. } 11
12 Diagrama de Dispersão Cuidados: A existência de correlação entre as variáveis consideradas não implica existência de relação causa e efeito entre elas. Exemplo: aumento do número de doentes mentais e do nº aparelhos de rádio na Inglaterra no período de Indicado para interpolação. é recomendável extrapolar. Diagrama de Dispersão Carta Controle GRÁFICO (CARTA) DE CONTROLE } Representação gráfica de uma característica da qualidade medida ou calculada para uma quantidade de itens em função do número de amostra ou variável de tempo. } Monitorar variabilidade e avaliar estabilidade de um processo. Detectar causas especiais e causas comuns. } 12
13 Carta Controle Coletar dados Plotar Cartas de Controle Investigar e eliminar causas especiais (Ação local) MELHORIA ROTINA Processo sob Controle? Investigar capacidade Agir sobre o sistema para eliminar partes das causas comuns Processo é capaz? MELHORIA Carta Controle } Cartas por Variáveis (unidades quantitativas de medidas) Processo monitorado com subgrupos>1? Carta para valores individuais ou médias móveis Médias podem ser calculadas? Carta para medianas Subgrupo > 10? Carta X R Carta X S Cálculo desvio? Carta X R Carta Controle } Cartas por Atributos (características qualitativas) Dados são do tipo peças não conformes? Dados são do tipo não-conformidades por peças? Carta p Tamanho da amostra é constante? Tamanho da amostra é constante? Carta u Carta p ou np Carta c ou u } 13
14 Exemplos Carta Controle CARTA DE CONTROLE DAS MÉDIAS 48,00 LCS 44,00 LCI 40, CARTA DE CONTROLE DA AMPLITUDE 12,00 10,00 LCS 8,00 6,00 4,00 2,00 LCI 0, Conclusão } As Sete são métodos simples e de ampla utilização empregados para coletar, processar e dispor conjuntos de informações, facilitando sua análise, com o objetivo de manter e melhorar resultados. Referências } WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, Universidade Federal de Minas Gerais, } BRASSARD, M. Qualidade. Ferramentas para uma melhoria contínua. The Memory Jogger.Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, } RIBEIRO, J.L.D.; TEN CATEN, C. S. Controle Estatístico do Processo Escola de Engenharia, FEENG/UFRGS,2001. } FERRAMENTAS OPERACIONAIS PARA A QUALIDADE.pdf consultado em 31/05/2009. } Jan08dTr5imHf_Manual_de_Ferramentas_da_Qualidade.pdf consultado em 07/06/09. } consultado em 07/06/09. } 14
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