Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais

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1 Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais SITEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE SEIS SIGMA

2 SUMÁRIO Introdução ao Sistema de Gestão da Qualidade SEIS SIGMA (6σ) Controle Estatístico de Processos (cont.) Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 2

3 Controle Estatístico da Qualidade (CEQ) CEQ constitui-se em um conjunto de conceitos e ferramentas estatísticas para o acompanhamento e avaliação de processos. É constituído por três grupos de ferramentas principais: - Estatística descritiva, - Controle estatístico de processos (CEP), e - Amostragem. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 3

4 Os três grupos de ferramentas são importantes para a avaliação e mensuração da qualidade de produtos e serviços. As ferramentas do grupo CEP são, regularmente, utilizadas na identificação de problemas da qualidade durante o processo de produção. Variações no processo de produção levam a defeitos e falta de consistência da qualidade da produção. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 4

5 CAUSAS DE VARIAÇÕES NA PRODUÇÃO: COMUNS E SISTEMÁTICAS Causas comuns são devidas a variações naturais inerentes a qualquer processo. Estes tipos de variação são inevitáveis e levam a flutuações no processo de fabricação. São, também, denominadas de estocásticas ou aleatórias. Causas sistemáticas são aquelas que podem ser identificadas com alguma certeza e, possivelmente, mitigadas ou, até mesmo, eliminadas. Exemplos deste tipo de causa incluem materiais de pouca qualidade, falha de mão-de-obra, ou máquinas que não estejam operando corretamente. Todos estas causas podem, em princípio, ser identificadas e corrigidas. 24/12/2009 5

6 ESTATÍSITCA DESCRITIVA Caracterização de distribuições estatísticas. Principais definições: - Histograma. - Média: - Variância e Desvio Padrão: DP = RAIZ(VARIÂNCIA) Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 6

7 Breyfogle III, F.W., Implementing Six Sigma, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 7

8 24/12/2009 8

9 Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/2009 9

10 Métodos de Controle Estatístico de Processos - Monitoramento da qualidade do processo ou serviço. - Causas de defeitos: normal e sistemática. - Determinar se causa é do tipo normal ou sistemática, através do controle estatístico de processos. - Monitoramento do processo produtivo para garantir que este se mantenha dentro do range normal de variações processos em estado de controle. -Ferramenta mais utilizada: quadros de controle. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

11 Quadros de Controle Características Gerais: CL: média da característica sendo monitorada. UCL: máxima valor aceitável para a média. LCL: mínimo valor aceitável para a média Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

12 Os limites superior e inferior em um quadro de controle são, em geral, expressos em termos de desvios padrão da quantidade sob monitoramento. Sejam: X quantidade monitorada; X med valor médio da quantidade monitorada; σ x desvio padrão da quantidade monitorada. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

13 Possíveis erros: Erro do Tipo I 2σ: 0.26% (100% %), 3σ : 4.56% (100% %). Erro do tipo I: há a possibilidade de que pontos além de UCL e LCL sejam devidos a causas normais. 24/12/

14 24/12/

15 24/12/

16 8 6 6σ LS 4 2 1,5σ ,5σ Med(X) σ LI 24/12/

17 Tipos de Quadros de Controle Quadros de Controle para: - variáveis, e - atributos. Quadro de controle para variáveis: quantidades que apresentam valores contínuos (dimensões, peso, massa, volume, e outros). Quadro de controle para atributos: quantidades que apresentam valores discretos (cor, odor, sabor, entre outras). Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

18 Quadros de Controle para Variáveis Quadros de controle para: - média, e - range (amplitude de variação). Cada um destes quadros fornece um tipo diferente de informação. Quando valores observados encontram-se além dos limites de controle, processo é dito estar fora de controle produção é paralisada até que a causa do desvio seja encontrada e corrigida. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

19 Quadros de Controle para Médias x bar chart Amostras com N observações. Calcula-se a média de cada conjunto de observações : Calcula-se a média das médias (linha central (CL) do quadro): N N Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

20 Limites de controle superior e inferior: Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

21 Quadros de Controle para Range Amostras com N observações. Calcula-se o range para cada conjunto de N observações. Calculam-se a média (linha central (CL) do quadro) e os limites de controle, através de: onde D4 e D3 são obtidos de tabelas estatísticas, e dependem de N. Reid, R.D., Sanders, N.S., Operations Management, John Wiley and Sons, New York, /12/

22 24/12/

23 Uso conjunto de quadros x e R Os quadros para a média e para o range são utilizados para monitorar desvios do processo de sua normalidade. O quadro x apresenta uma medida da tendência central do processo, enquanto que o quadro R apresenta uma medida da variância do processo. Como estas duas características da função distribuição para o processo são independentes, os dois quadros são necessários para que se consiga monitorar completamente o comportamento do processo. 24/12/

24 24/12/

25 QUADROS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS Quadros de controle para atributos são utilizados para monitorar características discretas Os dois tipos mais comuns de quadros são os chamados quadros de controle P e quadros de controle C. Quadros P são utilizados para monitorar proporções de itens em uma amostra com alguma característica (e.g., defeitos). São aplicáveis quando o número de observações em uma amostra (N) e o número de amostras (M) são finitos. Quadros C são aplicáveis para o monitoramento de uma dada características em que somente o número de itens com esta característica pode ser computado, não a sua proporção em uma amostra. Exemplos, incluem o número de reclamações sobre um produto ou serviço, o número de pessoas que chegam a uma fila, entre outros. 24/12/

26 Quadros de Controle P Para cada amostra é computada a proporção de peças, digamos, defeituosas. A linha central (CL) é computada como a média das proporções sobre o conjunto de amostras. Os limites superior e inferior são obtidos a partir das seguintes fórmulas: Inteiro, que define o intervalo de confiabilidade Como em outros quadros, um valor de 2 a 3 é atribuído a z, dependendo do volume de dados disponíveis. 24/12/

27 O desvio padrão, relativo ao conjunto de amostras, é computado através da expressão: onde n é o tamanho da amostra. 24/12/

28 Quadros de Controle C Quadros C são utilizados para monitorar o número de defeitos por algum tipo de unidade, como tempo. Exemplos incleum o número de refeições rejeitadas em um restaurante, o número de caminhões que excedem o limite de peso em uma balança em um mês, o número de falhas por metro quadrado em um tapete. Unidades de medida incluem tempo, área, entre outras. O número médio de defeitos é considerado como a linha central (CL) do quadro. Os limites superior e inferior de controle são obtidos a partir das seguintes expressões: 24/12/

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