Plano Diretor de Logística e Transportes PDLT 2030. Aspectos Metodológicos Gerais e Abordagem Ambiental ATIVIDADE EM DESENVOLVIMENTO



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Transcrição:

Plano Diretor de Logística e Transportes PDLT 2030 Aspectos Metodológicos Gerais e Abordagem Ambiental ATIVIDADE EM DESENVOLVIMENTO

Um Breve Diagnóstico Caracterização do Situação Atual

Diagnóstico Demanda concentrada na Carga Geral

Diagnóstico Demanda concentrada na Carga Geral Demanda concentrada na Macrometrópole

Diagnóstico Demanda concentrada na Carga Geral Demanda concentrada na Macrometrópole Desequilíbrio da Matriz de Transportes

Saturação dos eixos rodoviários que chegam à RMSP Anhangüera / Bandeirantes Raposo Tavares Fernão Dias Evolução do Nível de Serviço Rodovia 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 S. B. CAMPO Raposo Tavares C D D F F F F Anchieta Dutra Anhanguera D D F F F F F Bandeirantes Ayrton Senna Castello Branco C D E F F F F Anchieta D D F F F F F Imigrantes C C D D F F F Castello Branco C D D F F F F Ayrton Senna C D E F F F F Dutra D E F F F F F Imigrantes Régis Bittencourt

Saturação do Acesso ao Porto de Santos Anchieta Imigrantes 5 8 2 SP 041 6 3 SP 055 1 9 4 7 SP 059

Caracterização do Cenário Futuro Prognóstico

Araçatuba Marília Ribeirão Preto RMSP S. J. do Rio Preto Registro Bauru Santos Pres. Prudente Barretos Central Campinas Franca S. José dos Campos Sorocaba Taxas Projetadas de Crescimento: 2000 2020 Comportamento em Relação à Média do Estado 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20%

Conceito Geral da Estratégia Básica O predomínio da carga geral reclama a construção de uma infraestrutura física um salto de modernização institucional habilidade em movimentar grandes volumes de carga unitizada (contêineres) Esse arcabouço é essencialmente INTERMODAL

Implantação da Intermodalidade Potencial de Contribuição do Modo Ferroviário Pontos Fortes Alta capacidade Custo competitivo Não especializado Grande infraestrutura instalada Jupiá Tem conexão Mato com os outros estados Pontos Fracos Grosso do Sul Baixa oferta de serviços Confiabilidade Sta. Fé do Sul Panorama Lins Pres. Epitácio MALHA FERROVIÁRIA Bauru Ourinhos Uberaba Colômbia Aramina Itaú de Minas Rib. Preto Araraquara Poços de Caldas Itirapina Aguaí Piracicaba Rubião Jr. Boa Vita Minas Gerais C. Jordão Cruzeiro RJ Barra Mansa Cia Norte Avaré Iperó Amador Bueno Jundiaí Eng. M. Feio Pindamonhangaba S.J. Campos Angra Itararé Pinhalzinho Itapeva Evang. de Souza Santos Guarujá São Sebastião Cascavel Paraná Cajati Ponta Grossa

Implantação da Intermodalidade Potencial de Contribuição de cada Modo Hidroviário Baixo Custo Necessita de Complementação Concentração Direcional do Fluxo Projeto de Baixa Capacidade Aeroviário Alto Custo Modo Especializado Ferroviário Custo Competitivo Capacidade Ociosa Não especializado Grande Malha Instalada Dutoviário Baixo Custo Modo Especializado

Requisitos da Intermodalidade Requisitos Exigências da Carga Geral (alto valor agregado) Velocidade Pontualidade Confiabilidade Exigências Econômicas dos Modos não Rodoviários Concentração dos Fluxos Regularidade Contratos de Longo Prazo Distância Carga Geral Unitizada Exigências da Logística Urbana Redução dos percursos na malha urbana Exigências na Interação entre os modos Sincronismo entre os fluxos rodoviários e não rodoviários Rapidez nas transferências nos terminais Novos Rumos Substituir o modelo logístico DISPERSO pelo modelo ESTRUTURADO Uma rede regional de PLATAFORMAS LOGÍSTICAS

Rodoanel Fernão Dias Anhangüera / Bandeirantes Dutra Castello Branco Ayrton Senna Raposo Tavares S. B. CAMPO Imigrantes Anchieta RODOANEL Trecho Oeste Trecho Sul Régis Bittencourt Trecho Norte + Leste

O Ferroanel Boa Vista CAMPINAS Jundiaí Campo Limpo Tramo Norte LEGENDA Rodovias MRS ALL CPTM Ferroanel Sul Ferroanel Norte Ferroanel Noroeste Estações Mairinque Amador Bueno Osasco SÃO PAULO Barra Funda Brás Lapa Ipiranga Ermelino Matarazzo Manuel Feio Calmon Viana Tramo Sul Vila Califórnia Tramo Noroeste Evangelista de Souza Rio Grande da Serra SANTOS

A Plataforma Logística O CLI é essencial para o intermodalismo e para a mudança na matriz modal: sem ele não há transferência de carga geral para a ferrovia.. Terminal Intermodal Caminhão - Trem Plataforma Logística = Centrais de Distribuição + Serviços de Apoio Portarias controladas, Sistemas de Informação, etc A Localização é Muito Importante!!

Trem Expresso de Carga

Política de Preços PRINCIPIO BÁSICO DA EFICIÊNCIA ECONÔMICA DE UM SISTEMA DE TRANSPORTES REGRA DE OURO P = CMg t ou seja: Cada usuário deve pagar o CUSTO SOCIAL MARGINAL TOTAL do deslocamento por ele provocado. Quais são estes custos??? custo operacional custo de infraestrutura custo das externalidades (acidentes, poluição, congestionamentos)

Isonomia Competitiva entre os Modos Custos Percebidos pelos Usuários Criar condições competitivas isonômicas entre os modos de transporte Custos Operacionais Mão de Obra Veículo Combustível Outros Infraestrutura Via Sistemas Terminais Externalidades Acidentes CUSTOS Rodo Ferro Hidro Duto Aéreo Poluição sonora e emissões Congestionamentos X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Gasto com Pedágio em Relação ao Frete FONTE: PESQUISA OD DE CARGA 2005

Arcabouço Intermodal

Impacto na Matriz de Transportes MATRIZ DE TRANSPORTE EQUILIBRADA MODO ANO 2000 BÁSICA ANO 2020 10 9 TKU % 10 9 TKU % Rodovia 108,2 93,1% 164,1 65,4% Ferrovia 6,1 5,2% 78,2 31,3% Hidrovia 0,6 0,5% 1,3 0,5% Dutovia 0,9 0,8% 4,3 1,7% Cabotagem - - 2,0 0,8% Aerovia 0,4 0,3% 0,8 0,3% TOTAL 116,2 100,0% 250,7 100,0%

PDLT 2030 Aspectos Metodológicos

O Ciclo do Planejamento Monitoramento Objetivos da Política de Transportes Determinação da Demanda Novo Sistema de Transporte Execução das Ações Estrutura de Avaliação Plano Tático Plano Estratégico Determinação da Oferta Formulação de Estratégias

Processo de Planejamento PDLT Estratégico e Tático Demanda Atual Pesquisa OD e Cenários Prog. Gov. e Seminários GV Objetivos Política Transportes Audiência setores sociedade Outros dados e Planos Modelo Estratégico Estratégia Selecionada Desempenho do Sistema Transportes Estrutura de Avaliação Multicritério Objetivo Atingidos? N S Oferta Atual Estratégia Integradas Modelo Tático Monitoramento Plano Estratégico + Plano Tático

Levantamento de Dados Fluxograma de Atividades

O PDLT 2010-2030 Fluxograma Geral do Projeto

O PDLT 2010-2030 Cronogramas abr 2012 ago 2012 fev 2013 Banco de Dados + Estudos Logísticos set 2013 PDLT 2030

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor 01 Setor 02 Setor 03 Setor Cod Produto Indústria da Cana Indústria da Laranja Fertilizantes, Adubos e Corretivos 1.01 Cana-de-Açúcar 1.02 Açúcar 1.03 Álcool 2.01 Laranja de Consumo Industrial 2.02 Suco de Laranja 2.03 Pellet Cítrico 3.01 Amônia 3.02 Enxofre 3.03 Rocha Fosfática 3.04 Rocha Potássica 3.05 Ácido Sulfúrico 3.06 Ácido Nítrico 3.07 Ácido Fosfórico 3.08 Adubos e Fertilizantes 3.09 Pó Calcário

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor 04 Setor 05 Setor 06 Setor 07 Setor Cod Produto Produtos Agrícolas e Agroindustriais Bebidas Eletroeletrônicos Madeira, Celulose e Papel 4.01 Feijão 4.02 Milho 4.03 Arroz em Casca 4.04 Arroz Beneficiado 4.05 Algodão em Caroço 4.06 Algodão em Pluma 4.07 Café em Grão 4.08 Café Industrializado 4.09 Trigo 4.10 Farinha de Trigo 5.01 Cervejas e Chopes 5.02 Águas envasadas 5.03 Refrigerantes 5.04 Sucos 5.05 Malte 5.06 Cevada 5.07 Lúpulo 6.01 Eletrodomésticos (linha branca) 6.02 Produtos Eletrônicos (linha marrom) 6.03 Eletroportáteis 6.04 Informática 6.05 Celulares 7.01 Madeira em Tora 7.02 Celulose 7.03 Papel / Papelão 7.04 Embalagens e Artefatos de Papel e Papelão 7.05 Madeira Industrializada

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor 08 Setor 09/10 Setor 11 Setor Cod Produto Indústria Vidreira Siderúrgicos/Metalúrgicos Cimento e Clínquer 8.01 Areia para Indústria Vidreira 8.02 Barrilha 8.03 Vidros Planos 8.04 Vidros para Embalagem 8.05 Vidros Domésticos 9.01 Minério de Ferro 9.02 Carvão Mineral 9.03 Calcário (siderúrgico) 9.04 Dolomita 9.05 Manganês 9.06 Coque 9.07 Sucata Metálica 9.08 Ferro Gusa 9.09 Escória de Alto-forno 9.10 Laminados Planos 9.11 Laminados Longos 9.12 Trefilados 9.13 Semi-acabados 9.14 Beneficiados 11.01 Cimento Acondicionado 11.02 Cimento a Granel 11.03 Clínquer

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor Cod Produto Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e 12.01 Setor 12 Produtos de Higiene e Limpeza Cosméticos 12.02 Produtos de Limpeza Setor 13 Produtos Industriais Alimentares 13.01 Produtos Industriais de Consumo Alimentar Setor 14 Produtos Químicos 14.01 Produtos Químicos Setor 15 Setor 16 Setor 17 Carnes e Aves Refrigeradas Lacticínios Indústria da Soja e Rações 15.01 Aves Refrigeradas/Resfriadas 15.02 Carnes Bovinas Refrigeradas/Resfriadas 15.03 Carnes Suínas Refrigeradas/Resfriadas 16.01 Leite Natural 16.02 Leite Beneficiado 16.03 Laticínios 17.01 Soja 17.02 Farelo de Soja 17.03 Óleo de Soja Bruto 17.04 Óleo de Soja Refinado 17.05 Rações Animais

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor Cod Produto 18.01 Frutas 18.02 Legumes Setor 18 Hortifrutigranjeiros e Pescados 18.03 Verduras 18.04 Pescados 18.05 Outros Setor 19 Flores 19.01 Flores e Plantas Ornamentais Setor 20 Calçados 20.01 Calçados Infantis 20.02 Calçados para Adultos Setor 21 Produtos Farmacêuticos 21.01 Farmacêuticos 21.02 Farmacêuticos de Uso Veterinário 22.01 Automóveis 22.02 Caminhões Setor 22 Indústria Automotiva 22.03 Ônibus 22.04 Motocicletas 22.05 Autopeças 22.06 Pneumáticos 23.01 Bauxita Setor 23 Indústria do Alumínio 23.02 Alumina 23.03 Alumínio Primário 23.04 Alumínio Transformado Setor 24 Cigarros 24.01 Cigarros

Seleção dos produtos a serem estudados 131 produtos escolhidos Setor Cod Produto Setor 25 Correios e Revistaria 25.01 Correios, Malotes e Entregas 25.02 Livros, Revistas e Jornais 26.01 Areia para Construção Civil 26.02 Madeira para Construção Civil 26.03 Brita 26.04 Cal 26.05 Pedras para Revestimento (em blocos) 26.06 Pedras para Revestimento (em chapas) 26.07 Metais Sanitários Setor 26 Insumos para Construção Civil 26.08 Tubos e Conexões 26.09 Material Elétrico 26.10 Fechaduras e Ferragens 26.11 Tintas e Vernizes 26.12 Telhas Cerâmicas 26.13 Tijolos Cerâmicos 26.14 Louças Sanitárias 26.15 Revestimentos Cerâmicos 27.01 Gás Natural 27.02 Nafta 27.03 Petroquímicos Básicos 27.04 Resinas 27.05 Gasolina Automotiva Setor 27 Indústria Petroquímica 27.06 Gasolina de Aviação 27.07 GLP 27.08 Óleo Combustível 27.09 Óleo Diesel 27.10 Petróleo 27.11 Querosene de Aviação Setor 28 Contêineres 28.01 Contêineres

Processo de Planejamento PDLT Estratégico e Tático Demanda Atual Pesquisa OD e Cenários Prog. Gov. e Seminários GV Objetivos Política Transportes Audiência setores sociedade Outros dados e Planos Modelo Estratégico Estratégia Selecionada Desempenho do Sistema Transportes Estrutura de Avaliação Multicritério Objetivo Atingidos? N S Oferta Atual Estratégia Integradas Modelo Tático Monitoramento Plano Estratégico + Plano Tático

Objetivos da Política de Transportes Critérios de Avaliação GRUPOS DE OBJETIVOS Promover Serviço de Qualidade Aumentar Competitividade Regional Promover Desenvolvimento Sustentado Factibilidade Relativa

Objetivos da Política de Transportes OBJETIVO GERAL QUALIDADE DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO OBJETIVO ESPECÍFICO Mobilidade/acessibilidade Eficiência econômica/energética Satisfação e segurança INDICADOR Tempo de viagem Dispêndio do usuário Taxa B/C (econômica) Consumo de combustível Número de acidentes Melhor distribuição de benefícios Redução seletiva de custos Geração de empregos Usar modais mais eficientes Qualidade ambiental Integração nos transportes Número de empregos criados Mudança na matriz modal Padrões ambientais Total de transferências nos terminais Redução de preços Dispêndio do usuário COMPETITIVIDADE Custo para regiões com intensa Escoamento produção agrícola atividade agrícola Alcance geográfico Custo do transporte para regiões externas ao Estado FACTIBILIDADE Político-institucional e financeira Avaliação qualitativa

ETAPA 9 DO PDLT: Avaliação de Estratégias Alternativas do PDLT A metodologia de elaboração do PDLT permite a análise comparativa de diversas alternativas de Estratégias de Intervenção de forma a selecionar aquela que melhor atende aos Objetivos Estratégicos. Portanto o processo de avaliação requer elementos indicadores que permitam comparar alternativas. Prioritariamente, serão estabelecidos critérios quantitativos que possam, ser agregados aos instrumentos de planejamento (modelos de transportes). Esses critérios serão expressos objetivamente na forma de Indicadores de Avaliação.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Para os propósitos do PDLT 2030 o objetivo estratégico associado ao Desenvolvimento Sustentável envolve três categorias de Objetivos Táticos Objetivos Ambientais Objetivos Sociais Objetivos Econômicos

Energia Emissões Remoções Empregos Segurança Viabilidade Mobilidade e Acessibilidade Custos de Produção Integração Intermodal Ambiental Social Econômico Política e Institucional Quadro Síntese dos Objetivos Estratégicos, Táticos e Operacionais Categorias de Desagregação 1º Nível ESTRATÉGICO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS / CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS ALTERNATIVAS QUALIDADE COMPETITIVIDADE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FACTIBILIDADE Objetivo TÁTICO Objetivo OPERACIONAL

Desenvolvimento Sustentável Objetivos Ambientais Tático CRITÉRIOS AMBIENTAIS Operacional EFICIÊNCIA ENERGÉTICA QUALIDADE DO AR Estratégias Alternativas a serem testadas no PDLT Rebalanceamento da matriz de transportes terrestre Redução do consumo de fontes não renováveis de energia Redução nas emissões de gases do efeito estufa CO 2 Redução nas emissões de poluentes atmosféricos (NO x, MP, HC, CO) Diretrizes da PEMC: Uso de modais energeticamente mais eficientes (ferrovia, hidrovia e caminhões de maior capacidade) Aumento da participação de combustíveis de fontes renováveis (etanol e biocombustíveis) para cada modo de transporte

Desenvolvimento Sustentável Objetivos Ambientais /Matriz Energética e Qualidade do Ar CARGAS Matriz modal anual em TKU/ano (TKU/modo/ano) x (g CO 2 /TKU/modo) = toneladas de CO 2 /ano para cargas Insumos PDLT PASSAGEIROS Matriz modal anual em Veículo x km/ano (veíc. x km/modo/ano) x (g CO 2 / veíc. x km /modo) = toneladas de CO 2 /ano para passageiros DUTOS FERROVIAS RODOVIAS HIDROVIAS Regional Regional Regional Urbano Regional TKU/ano TKU/produto/região TKU/produto/região TKU/produto/região TKU/produto/RM TKU/produto Fonte de energia Tipo de veículo Idade da frota Insumos PDLT Veículo x km/ano TKU diesel e TKUelétrico TKU/tipo de combustível TKU/tipo de caminhão TKU/Tipo de caminhão/idade TKU/ tipo de combustível TKU/tipo de VUC TKU/tipo de VUC/idade FERROVIAS RODOVIAS Regional Regional Urbano Veículo x km/ano Pass. x km /ano Fonte de energia Diesel e elétrico Veículo x km/ tipo de combustível Idade da frota Transp. Público Individual? Veículo x km/ tipo de combustível/idade Veículo x km/ tipo de combustível Veículo x km/ tipo de combustível/idade??

Desenvolvimento Sustentável Critérios Ambientais /Matriz Energética e Qualidade do Ar PASSAGEIROS Matriz modal anual em Veículo x km/ano (veíc. x km/modo/ano) x (gco2/ veíc. x km /modo) = toneladas de CO2/ano para passageiros Insumos PDLT Veículo x km/ano FERROVIAS RODOVIAS Regional Regional Urbano Veículo x km/ano Pass. x km /ano Fonte de energia Diesel e elétrico Veículo x km/ tipo de combustível Idade da frota Transp. Público Individual? Veículo x km/ tipo de combustível/idade Veículo x km/ tipo de combustível Veículo x km/ tipo de combustível/idade??

Tipos de alternativas que podem ser testadas Pode ser calculada a redução das emissões de t CO2/ano se 88% da frota de autos nova se mantiver flex e puder operar 90% do tempo com etanol. Pode ser calculada a redução das emissões de CO2 para diferentes perfis de frota de caminhões e ônibus (perfil de frota = composição segundo tipo de veículo, combustível, e idade da frota).

Desenvolvimento Sustentado Objetivo Social OBJETIVOS SOCIAIS: Custo social de remoção/relocação de pessoas e de atividade econômica; Geração de emprego; Custo de acidentes de transportes.

Desenvolvimento Sustentado Objetivo Social Custo social de remoção/transferência pessoas e de atividade econômica: Um exemplo são os projetos a serem testados para a solução do problema dos eixos rodoviários saturados que dão acesso à RMSP que envolvem: Estimativa dos custos associados à ampliação da capacidade rodoviária dos eixos de acesso à RMSP Oferta de um modo alternativo: ferroviário competitivo com o rodoviário para passageiros capaz de atrair parte relevante dos usuários de automóveis e ônibus fretados; Objetivo: eliminar ou postergar a necessidade de ampliação da oferta rodoviária; Gerar um projeto sustentável financeiramente; Testar o potencial de captação de cargas compartilhada com a ferrovia; Uso de políticas de preço, como o pedágio, na concepção da viabilidade do projeto; Estimativa da população remanejada em ambas as alternativas de projeto.

Desenvolvimento Sustentado Objetivo Social Geração de emprego e renda: Através do uso de modelagem econométricos estimam-se os ganhos regionais em termos de ampliação das atividades econômicas em função da melhoria da acessibilidade. Redução dos acidentes: O número de acidentes gerados por cada alternativa é estimado a partir da correlação dos dados históricos com os volumes de viagens em TKU (cargas) e Veíc. X km (passageiros) para cada modo de transporte

Desenvolvimento Sustentado Critério Social Quadro resumo de insumos x outputs do processo de modelagem do PDLT Insumos das Estratégias a serem testadas no PDLT Os Projeto funcionais preliminares estimam as áreas urbanas afetadas em projetos específicos Variação regional (localizada) da atividade econômica (por setor) e correlação entre atividade econômica, empregos e renda TKU/modo e Veíc. Km/modo OUTPUTS REMOÇÕES EMPREGO E RENDA SEGURANÇA Estimativa da população remanejada em projetos específicos Aumento da geração de emprego e renda em áreas específicas a partir de modelos econométricos Estimativa do número de acidentes/ano/modo de transporte

Desenvolvimento Sustentado Critério Econômico Quanto aos requisitos econômicos são considerados os aspectos de viabilidade socioeconômica e financeira dos projetos ou alternativas de conjunto de projetos. Insumos do PDLT Fluxos de Investimentos Matriz de tempos = Custo do tempo Matriz de custos = Custo operacional Emissões = Custo das emissões Acidentes = Custo dos acidentes Análise exógena aos modelos do PDLT Análise de Viabilidade Econômica Benefícios socioeconômicos: o Reduções no custo do tempo o Reduções no custo operacional o Reduções no custo de emissões o Reduções no custo de acidentes Análise de Viabilidade Financeira Indicadores de viabilidade financeira tradicionais Aderência aos modelos de negócios com participação privada Saídas de cada estratégia alternativa testada pelo PDLT: Indicadores de viabilidade econômica de toda a estratégia alternativa (B/C; TIR, VPL) Indicadores de viabilidade econômica de projetos específicos(b/c; TIR, VPL) Indicadores de viabilidade financeira de projetos específicos (B/C; TIR, VPL) Análise exógena da aderência de cada Projeto/Estratégia com modelos de participação privada.

COMPETITIVIDADE Estrutura de Avaliação das Alternativas Estratégicas OBJETIVOS Estratégicos Táticos Operacionais QUALIDADE FACTIBILIDADE Mobilidade e acessibilidade Custos de produção Integração intermodal Tempos de viagem Custos logísticos Transferências intermodais Viabilidade política, institucional Diretrizes Indicadores Métrica Redução de tempos de viagem Redução da participação dos custos logísticos por setor Ampliar a plataforma logística de intermodalidade Projetos condizentes com políticas de governo Matriz de tempos interzonais unitários e totais de viagem Gastos (U$) anuais por ano e setor em custos logísticos Toneladas e (U$) /ano transferidas entre modos Veíc.hora/modo/ano U$ logístico/setor/ano t e (U$)/ano rodo - ferro t e (U$)/ano rodo - hidro t e (U$)/ano ferro - hidro Avaliação qualitativa

DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO Estrutura de Avaliação de Projetos e de Estratégias Alternativas OBJETIVOS Estratégicos Táticos Operacionais Ambiental Eficiência energética Diretrizes Indicadores Métrica Rebalanceamento da matriz de transportes não aéreo de cargas Redução do consumo de fontes não renováveis de energia (combustíveis fósseis) Redução nas emissões de gases do efeito estufa Qualidade do ar Redução nas emissões de poluentes atmosféricos Participação de cada modo em TKU e em Veic.km Volumes de combustíveis por tipo (total e por modo) /ano Emissões veiculares em g/tku Emissões veiculares em g/tku TKU/modo/ano (cargas) Pass.km/modo/ano Volume etanol/ano Volume gasolina/ano Volume diesel/ano Volume biodiesel/ano MWH/ano elétrico t CO2/ano t de Material Particulado/ano

DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO Estrutura de Avaliação de Projetos e de Estratégias Alternativas OBJETIVOS Estratégicos Táticos Operacionais Custos sociais de remoções de pessoas e atividades econômicas Social Geração de emprego e renda Segurança Diretrizes Indicadores Métrica Redução do número de pessoas removidas/reassentada s Aumento dos padrões de geração de emprego e renda em áreas economicamente deprimidas sujeitas à regulação do uso do solo Minimização de riscos de morte. Prover transporte mais seguro. Estimativa da população remanejada a partir de dados dos projetos funcionais Variação da atividade de transporte na área em estudo Variação da atividade econômica na área em estudo Correlação entre TKU; extensão das redes modais, e índices históricos de número de acidentes (atropelamentos, com vítimas fatais, com vítimas não fatais) Nº de famílias afetadas/(us investido) Número de empregos gerados Renda total gerada Número de acidentes totais por tipo Número de acidentes por modo e por tipo

DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO Estrutura de Avaliação de Projetos e de Estratégias Alternativas OBJETIVOS Estratégicos Táticos Operacionais Econômico Viabilidade econômica Viabilidade financeira Diretrizes Indicadores Métrica Geração de benefícios socioeconômicos Empreendimentos com viabilidade e aderência a: (i) fontes de financiamento e (ii) modelos de negócios privados, concessões ou PPP Benefícios econômicos associados aos custos Indicadores consagrados de operacionais de viabilidade econômica (TIR, B/C, transportes, custos de VPL, etc.) acidentes, valor do tempo e valor de emissões Benefícios financeiros associados aos projetos (arrecadações). Análise da aderência dos projetos aos modelos consagrados de negócios envolvendo os setores privados e público Indicadores consagrados de viabilidade financeira (TIR, B/C, VPL, etc.) Avaliação qualitativa de factibilidade do negócio sob as perspectivas dos modelos vigentes e sob a ótica dos operadores privados (PPP, concessão, investimento público, etc.)

Estrutura da Avaliação Multicriterial Social 32,42% Ambiental 36,02% Econômico 31,56%