CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima
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- Maria Antonieta Costa Igrejas
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1 CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima PSTM - Parte 2: Mobilidade Urbana / Transporte de Passageiros - Rio de Janeiro / RJ 06/07/2012
2 Ø Introdução: Processo de Construção do Plano Setorial O PSTM se baseou em medidas que promovem a melhoria do sistema de mobilidade urbana, ampliem a acessibilidade das pessoas, proporcionem a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e local (GELs). Ø Fases de desenvolvimento do trabalho: Fase 1 (set/11 a dez/11): elaboração das atividades preliminares (identificação de medidas de mitigação e fonte de informações, organização base de dados, identificação e aplicação de metodologia, definição de premissas, elaboração de cenários etc); Fase 2 (jan/12 a abr/12): realização de reuniões com entidades e especialistas com o objetivo de receber contribuições que pudessem aprimorar as atividades da etapa 1, bem como obter novas informações de forma a preencher determinadas lacunas: - 16/02: Sociedade Civil (Brasília/DF) - 06/03: Órgãos do Governo Federal (Brasília/DF) - 15/03: Soc. Civil, Gov. Est. e Gov. Munic. São Paulo (São Paulo/SP) - 26/03: Gov. Estadual e Municipal de São Paulo (São Paulo/SP) - 27/03: BNDES (Rio de Janeiro/RJ) - 28/03: Gov. Est. e Gov. Munic. Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ) Fase 3 (abr/12): Consolidação do trabalho a partir das contribuições obtidas na fase 2; Fase 4 (jun/12 a ago/12): realização de consulta pública (Internet/Presencial); Fase 5: Consolidação das sugestões provenientes da consulta pública e elaboração de documento final.
3 Objetivos do Plano Setorial Ø Objetivo geral: Contribuir para a mitigação das emissões de GEE no setor, por meio de iniciativas que levam à ampliação da infraestrutura de transporte de cargas e à maior utilização de modos mais eficientes energeticamente e, no setor de mobilidade urbana, ao aumento do uso de sistemas eficientes de transporte público de passageiros, contribuindo para a consecução dos compromissos assumidos voluntariamente pelo Brasil. Ø Objetivos específicos: Ampliar o conhecimento a respeito das emissões de CO 2 advindas dos subsetores de transporte e da mobilidade urbana, e seu potencial de mitigação nos próximos anos; Contribuir, de forma alinhada com outras políticas governamentais, para a tomada de decisão quanto à expansão e transferência para modos de transportes mais eficientes, e soluções infraestruturais e logísticas que levem à redução de emissões; Potencializar os ganhos com investimentos em mobilidade urbana, ressaltando os co-benefícios socioambientais da expansão do transporte público de passageiros e do transporte não motorizado; Possibilitar o dimensionamento dos esforços necessários para que o país possa atingir os objetivos voluntários de redução de emissões de CO2 assumidas internacionalmente, a partir das ações já em curso; e, Fortalecer os elos institucionais na perspectiva de criar os meios para transpor eventuais barreiras ao aumento da capacidade do Setor Transportes e da Mobilidade Urbana para a mitigação das mudanças do clima.
4 Cenário Tendencial de Emissões de CO 2 (Cenário 1) Ø Condição hipotética no qual não ocorreria a implantação de novos projetos de infraestrutura de mobilidade urbana Em 2020:150Mt 65,9% em relação ao ano base de 2010.
5 Ações indicadas no Plano Ø Medidas de mitigação identificadas Implantação de infraestrutura de transporte público coletivo (Cenário Investimentos Atuais Cenário 2) - Projetos de Mobilidade Urbana associados à Copa do Mundo FIFA PAC Mobilidade Grandes Cidades (metrô) - Investimentos com recursos BNDES - Governos Estadual e Municipal das cidades São Paulo e Rio de Janeiro Tipo de Infraestrutura Extensão total (Km) Aeromóvel 1,0 BRT 325,8 Corredor de Ônibus 285,0 Metrô 165,4 Monotrilho 62,5 Trem Urbano 70,7 VLP 15,0 VLT 44,0 VLT Diesel 13,0 Infraestrutura Cicloviária 328,8 Total 1.311,2 Medidas relacionadas ao planejamento urbano associado à política de mobilidade Implantação de instrumentos de gestão da mobilidade urbana Substituição da fonte de energia utilizada no transporte público por ônibus
6 Potencial de redução de emissões até 2020
7 Indicadores para o Monitoramento e Avaliação de Efetividade Ø Acompanhamento dos indicadores de investimento em sistemas de mobilidade urbana infraestrutura (km e %, por modo) Acompanhamento da implantação dos projetos da Matriz de Responsabilidades da Copa FIFA 2014; Acompanhamento da implantação dos projetos do PAC Mobilidade Grandes Cidades; Acompanhamento da implantação dos projetos sob responsabilidade dos governos estaduais e municipais. Ø Acompanhamento posterior da operação em termos de km e consumo de combustível Ø Sistema de informações de mobilidade urbana Coleta e tratamento de dados relativos a projetos de mobilidade urbana que permitam estimar a emissão e redução de gases de efeito estufa e local; Objetivos: - Fornecer subsídios que permitam diagnósticos de mobilidade urbana das cidades e do país e da mudança do clima; e, - Contribuir para a elaboração de políticas públicas de mobilidade urbana e mudança do clima, bem como outros indicadores para o monitoramento do PSTM.
8 Instrumentos de Regulação e Mecanismos de Incentivo para Implementação Ø Estratégias de desenvolvimento e implementação das medidas de mitigação de GEEs e GELs nos sistemas de mobilidade urbana: Ações Orçamentárias para elaboração do PPA e do PPA Incentivos a confecção de Planos Municipais de Mobilidade Urbana de forma a influenciar os PPA municipais, atendendo às políticas nacionais de mobilidade urbana e de mudança climática; - Estabelecimento de critérios estruturados e objetivos para melhor seleção de propostas que potencializem retorno à sociedade e atendam as políticas. Ações Regulatórias e de Fontes de Financiamento para o PSTM - Necessidade de delineamento de uma diretriz de política nacional para o desenvolvimento de instrumentos e implantação no país duma economia de baixo carbono na mobilidade urbana no médio e longo prazo; - Necessidade de articulação interministerial e interfederativa; - Possibilidade de financiamento de mobilidade urbana de baixo carbono por meio do Fundo Nacional sobre Mudança Climática, assim como do Fundo Social do Pré-Sal (ação a ser construída); - Acompanhamento e análise do impacto de mobilidade de baixo carbono na tarifa devido a um possível incremento de custos referente à aquisição de material rodante e uso de combustível menos intensivos em carbono.
9 Propostas de Estudos Setoriais de Competitividade Ø Estudos para subsidiar medidas que visem a introdução de novas tecnologias em transporte público mediante a utilização em combustíveis menos intensivos em carbono, tornando-os competitivos e menos onerosos Objetivo: Realização de estudos visando o delineamento de uma diretriz de política nacional que possa contemplar as dimensões necessárias para o desenvolvimento dos instrumentos e a implantação no país de uma economia de baixo carbono na mobilidade urbana no médio e longo prazo, objetivando o desenvolvimento inclusivo de baixo carbono, no qual possibilite subsidiar, em um primeiro momento, a elaboração de políticas públicas relacionadas aos custos relativos à inovação tecnológica e a ausência de escala comercial, sem ocasionar impactos tarifários, com foco: Produção de material rodante e Utilização de combustíveis menos intensivos em carbono. Abordagem: Detalhamento na avaliação das implicações socioeconômicas que uma economia de baixo carbono na mobilidade urbana causaria na tarifa do transporte público, Outras políticas envolvidas: Industrial: depende da sinalização para que a indústria produza os veículos a serem utilizados no transporte publico; Energética: possibilidade de impacto na matriz energética, uma vez que poderão ser utilizados veículos com diferentes tipos de combustível e propulsão. Articulações necessárias: Interministerial: CASA CIVIL, MCID, MTRANSPORTES, MMA, MPOG, MME, MDIC, MCTI Interfederativa: escala local (município) e regional (estadual e metropolitana).
10 Próximos Passos Ø Medidas para aprimoramento do Cenário 2 Inserção dos dados referentes aos outros sistemas além do metroviário do PAC Mobilidade Grandes Cidades; Obtenção de dados dos projetos dos Estados e Municípios mais detalhados já elencados e outras iniciativas não contabilizadas; e, Pesquisa de transferência modal para validar as premissas adotadas quanto a transferência de viagens do transporte motorizado individual para a bicicleta. Ø Medidas para aprimoramento do PSTM Planejamento urbano associado aos eixos de transporte público; Adoção de instrumentos de gestão da mobilidade urbana; Elaboração de Estratégia para mudança de matriz energética do transporte público (Estimativa de redução de 18MtCO 2 ; Consumo adicional de Etanol: 13 bilhões de litros); e, Elaboração e implementação dos Planos de Mobilidade Urbana.
11 Contatos do Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana: Ministério das Cidades (Mobilidade Urbana): Coordenador: João Alencar Oliveira Júnior (joao.alencar@cidades.gov.br) Coordenadora Substituta: Lúcia Gonçalves Pedrozo (lucia.pedrozo@cidades.gov.br) para sugestões: As sugestões e contribuições para o Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para a Mitigação da Mudança do Clima devem ser feitas pelo link
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