Geração Elétrica Total. Cenário de Referência (2007)
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- Bianca Bergmann Aquino
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1 Geração Elétrica Total Cenário de Referência (2007)
2 Greenpeace Brasil Somos uma organização global e independente que atua para defender o meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes. Demandamos dos governos e empresas a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e por isso lutamos para que o carvão e o petróleo sejam deixados de lado e que tenhamos mais investimentos em fontes renováveis de energia. Com este perfil, o Greenpeace Brasil apresenta sua proposta como cenarista da PCE. O trabalho de Clima e Energia compreende frentes nos setores de eletricidade, transportes e negociações climáticas internacionais.
3 Base Conceitual: [r]evolução energética Greenpeace Internacional, Comissão Europeia de Energia Renovável (EREC), Centro Aeroespacial Alemão, (DLR). Cenários futuros para o uso de energia até 2050 Adoção de medidas para reduzir emissões de CO2, mantendo segurança da oferta e crescimento econômico mundial estável. Implementação em software de planejamento energético (MESAP) de 2 cenários de geração de energia elétrica: Cenário Referencial e [r]evolução energética
4 Premissas Demanda estimada no estudo [r]evolução energética, adaptada para a Plataforma Cenários Energéticos. Cenários BAU e FEE estruturados com abordagem top-down nível de desagregação não é muito elevado. Cenário BAU incorpora os paradigmas do planejamento energético atual, assim como influências e expectativas advindas do setor energético brasileiro. Viabilidade econômico-financeira tem papel chave. Considerados como referência, além dos estudos governamentais, o WEO 2012, Renewable Energy Medium-term Market Report 2012 e os Technology Roadmaps da IEA. Cenário FEE incorpora o estímulo de fontes energéticas limpas e sustentáveis, com forte estímulo à inserção dessas fontes na matriz elétrica brasileira e a diminuição das fontes mais poluentes e não renováveis, como carvão, derivados de petróleo e energia nuclear.
5 Revolução Energética 2013 Projeções Previsão Futuro Longo Prazo Ações requeridas Re-visão Metas
6 Histórico
7 Adaptação do [r]evolução energética para a PCE Estimativa da Demanda O cálculo da demanda de eletricidade no [r]e foi feita por setor: residencial, industrial e comercial; transportes e público também foram considerados de forma desagregada, e depois incorporados ao setor outros. Análise da demanda do setor de transportes (notadamente veículos elétricos) e de calor para processos na indústria foi feita por especialistas nos respectivos temas.
8 Adaptação do [r]evolução energética para a PCE Perdas e intercâmbios internacionais O nível de perdas na transmissão e distribuição foi considerado decrescente no decorrer dos anos em virtude de melhorias tecnológicas e comerciais e maior inserção de geração próxima à carga (de 16,75% a 14%). Foram admitidas a manutenção das interligações elétricas existentes e a implantação de novas conexões entre os países; apesar disso, acredita-se que elas servirão principalmente para a compensação de situações conjunturais, não havendo uma política específica para importação ou exportação em grande escala. Por essa razão, a única troca significativa considerada foi a importação proveniente da parcela paraguaia de Itaipu, a qual deve decrescer ao longo do tempo. No PCE, não foi feita discriminação das importações.
9 A visão de Futuro do Greenpeace
10 Matriz (FEE) em 2050:
11 Matriz (FEE) em 2050:
12 Premissas Macroeconômicas
13 Cálculo da demanda Os resultados obtidos no [r]evolução energética foram comparados às curvas de demanda da PCE, optando-se pela escolha das curvas mínimas da faixa estipulada, visto que elas são as que mais se aproximavam no horizonte de Demanda (TWh) Cenário Ref (Greenpeace) Cenário BAU (PCE mínimo) Cenário RE (Greenpeace) Cenário FEE (PCE mínimo)
14 450 Capacidade instalada - FEE (mil MW) Oceânica Biomassa Solar CSP Solar Fotovoltaica Eólica Hidráulica Diesel Óleo combustível Carvão Gás Natural Nuclear
15 14000 Capacidade adicionada - FEE (MW/ano) Oceânica Biomassa Solar CSP Solar Fotovoltaica Eólica Hidráulica Diesel Óleo combustível Carvão Gás Natural Nuclear
16 Capacidade Instalada FEE (mil MW) Nuclear Gás Natural Carvão Óleo combustível Diesel Hidráulica Eólica Solar Fotovoltaica Solar CSP Biomassa Oceânica Não renovável Fóssil Renovável Renovável flutuante Total % renovável 79.0% 78.8% 79.5% 82.8% 87.0% 90.3% 91.7% 92.6% % renovável flutuante 6.5% 10.0% 19.5% 28.2% 36.1% 42.8% 46.4% 49.4%
17 1400 Produção de Energia - FEE (TWh/ano) Oceânica Biomassa Solar CSP Solar Fotovoltaica Eólica Hidráulica Diesel Óleo combustível Carvão Gás Natural Nuclear Renovável 80.6% 82.5% 81.7% 83.1% 87.7% 92.7% 94.6% 93.6% Renovável flutuante 5.2% 7.0% 12.5% 17.5% 23.6% 29.3% 33.2% 35.2%
18 Geração de Energia FEE (TWh) Nuclear Gás Natural Carvão Óleo combustível Diesel Hidráulica Eólica Solar Fotovoltaica Solar CSP Biomassa Oceânica Não renovável Fóssil Renovável Renovável flutuante Total % renovável 80.6% 82.5% 81.7% 83.1% 87.7% 92.7% 94.6% 93.6% % renovável flutuante 5.2% 7.0% 12.5% 17.5% 23.6% 29.3% 33.2% 35.2%
19 A evolução das redes
20 Investimentos e Combustíveis
21 Evolução de Emissões de CO2
22 Pontos Fracos e Pontos Fortes: Segurança/garantia no fornecimento de energia elétrica Diversidade Energética Custos associados a investimentos e combustíveis necessários Impacto no Solo Emissões GEE
23 Políticas Públicas necessárias: 1. Estipular rigorosos padrões de eficiência não apenas para equipamentos elétricos, mas edifícios e veículos, e implementar rotulagem e informação ambiental sobre esses produtos; 2. Estabelecer uma política ou marco regulatório para o desenvolvimento de novas formas de energia renovável, priorizando os sistemas e as usinas de energias renováveis no acesso e integração à rede elétrica; 3. Garantir retorno estável para investidores, por tarifas especiais para energias renováveis (tarifas feed in em pequena/média escala ou preços mínimos justos em leilões de energia); 4. Financiar fundos de pesquisa e de desenvolvimento para fontes de energia renováveis e eficiência energética.
24 Planejamento Energético Nacional: Crise no setor elétrico, com tarifas elevadas, torna ainda mais atrativa a geração distribuída e os investimentos em eficiência como um todo, pois aliviam pressão em maior capacidade de geração e transporte (T&D). Modicidade tarifária pode ser questionada hoje, em um cenário com aumentos constantes de tarifas por conta da utilização de termelétricas muito caras (> R$ 700 MWh). Leilões específicos e regionais para energias renováveis como estímulo à massificação dessas fontes na matriz. Estabelece condições iniciais para competitividade e estimula empreendimentos de maior porte. Incentivos ou condições econômicas e financeiras equivalentes a fontes renováveis e fósseis; Portaria MME nº 44/2015 abre precedente importante para a comercialização da geração distribuída. Necessidade de valorar as fontes renováveis para incentivar massificação de sua utilização e aliviar as redes de distribuição.
25 Obrigado!
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