Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial
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- Mario Campelo Bugalho
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1 Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial Zilmar José de Souza, Assessor em Bioeletricidade, UNICA, SP, Brasil
2 Agenda - Situação atual da bioeletricidade - Potencial de mercado - Pauta para o seu desenvolvimento
3 Situação atual da bioeletricidade 12,0% Oferta interna de energia - participação por fonte ,3% 14,9% 6,0% 3,2% 1,4% 15,9% 37,4% Petróleo e derivados Produtos da cana-de-açúcar Energia hidráulica Lenha e carvão vegetal Gás natural Carvão mineral e derivados Outras renováveis Urânio Oferta interna de energia - participação por fonte ,3% 11,6% Cana-de-açúcar consolidandose como segunda fonte mais importante da Matriz 6,2% 3,5% 1,5% 36,7% Petróleo e derivados Produtos da cana-de-açúcar Energia hidráulica Lenha e carvão vegetal Gás natural Carvão mineral e derivados Outras renováveis 13,8% 16,4% Urânio Fonte: Ministério de Minas e Energia (2008). Elaboração: UNICA
4 Situação atual da bioeletricidade 30,0% Taxas de crescimento anuais a ,1% 20,0% 13,9% 10,0% 0,0% ,1% PIB Cana Etanol -10,0% -20,0% -30,0% Fonte: BACEN e UNICA (2009).
5 Situação atual da bioeletricidade EVOLUÇÃO DA FROTA DE AUTOMÓVEIS E COMERCIAIS LEVES NO BRASIL (CICLO OTTO) Fonte: ANFAVEA e UNICA.
6 Situação atual da bioeletricidade Oferta interna de energia elétrica - participação por fonte % 8% 3% 1% 3% 3% Hidráulica Biomassa Im portação Gás natural Biomassa ainda pouco representativa Bagaço, lenha, lixívia e outras recuperações 77% Carvão e derivados Derivados de petróleo Nuclear Oferta interna de energia elétrica - participação por fonte % 9% 6% 1% 3% 3% Hidráulica 73% Biom assa Im portação Gás natural Carvão e derivados Derivados de petróleo Nuc lear Fonte: Ministério de Minas e Energia (2008). Elaboração: UNICA
7 Agenda - Situação atual da bioeletricidade - Potencial de mercado - Pauta para o seu desenvolvimento
8 Potencial de mercado Energia Primária da Cana-de-açúcar 1/3 Caldo da cana 608x10³kcal 1/3 Bagaço 276 kg 50% umidade 598x10³kcal 1.718x10³kcal 1/3 Palha 165kg 15% umidade 512x10³kcal 1 barril de petróleo = 1386 x 10 3 kcal 1 t cana = 1,2 barril de petróleo Setor Sucroenergético: Estimativa 598 milhões de t de cana = 718 milhões barris petróleo/ano 1,97 milhão de Barris de Petróleo/dia Petrobras (2008): 1,85 milhão bpd Fonte: CTE e UNICA (2009) 8
9 Potencial de mercado SP - Protocolo Agro-Ambiental (2007) Princípio: Adesão Voluntária. Novos prazos para a eliminação da queima. 100% Redução de Queima - Áreas mecanizáveis 90% 80% 70% 60% Protocolo 50% 40% Lei /02 30% 20% Lei /02 30% 30% 50% 50% 80% 80% 100% 100% Protocolo 30% 70% 70% 100% 100% 100% 100% 100%
10 Potencial de mercado
11 Potencial de mercado Potencial mercado da bioeletricidade para exportação - Brasil ( ) Potencial Bagaço Palha MW médio Itaipu / / / / / / / / / / / / /21 Safra Notas: 1 t de cana produz 250 kg de bagaço e 204 de palha e pontas, 1 t de cana (bagaço + palha) gera 199,9 KWh para exportação, Poder Calorífico Inferior (PCI) da palha = 1,7 PCI do bagaço, Fator de capacidade = 0,5 (Koblitz), utilizando caldeira de 65 bar. Considera-se, em 2008/09, a utilização de 75% do bagaço disponível e 5% da palha disponível e, a partir de 2015/16, a utilização de 75% do bagaço disponível e 70% da palha disponível. Até 2010 foi considerada a energia comercializada nos Leilões de Energia no Ambiente de Contratação Regulado, em 2011 foi considerado um incremento de 1600 MW, e a partir de 2012 incremento de 2000 MW por ano. Fonte: UNICA, Cogen, Koblitz (2009).
12 Potencial de mercado A fotografia de nossa matriz energética em 10 anos 1% Eólica + Biomassa = MW 2% 2% 7% 8% 4% FA (Eólica + Biomassa) Hidro Nuclear Óleo GN Carvão 76% Gás Processo e Vapor Matriz de Energia Elétrica - Brasil Óleo + Carvão = MW Aproximadamente 1 Itaipu Fonte: EPE (2008).
13 Potencial de mercado Participação de fontes renováveis na oferta interna de energia ,4% 41,6% ,6% 54,4% ,1% 50,9% Renovável Não renovável ,0% 59,0% ,3% 54,7% Bioeletricidade: papel de relevância na manutenção do perfil de matriz limpa Fonte: EPE (2009).
14 Agenda - Situação atual da bioeletricidade - Potencial de mercado -Pauta para o seu desenvolvimento
15 Pauta para o seu desenvolvimento Potencial Palha Bagaço Preço Alguns pontos Conexão Precisa ser remunerador Externalidades positivas Financiamento Linhas direcionadas Custos elevados Regulação Adaptação
16 Pauta para o seu desenvolvimento Preço 1) Leilões no âmbito do ACR: Leilão regular e dedicado à bioeletricidade. 2) Preços no ACR: Refletir externalidades positivas.
17 Pauta para o seu desenvolvimento Preço Energia Natural Afluente SE Jan/08 a Abr/09 MW médios Moagem mensal de cana Centro-Sul Jan/08 a Abr/09 Toneladas Fonte: UNICA (2009) e ONS (2009)
18 Pauta para o seu desenvolvimento Preço 1) Leilões no âmbito do ACR: Leilão regular e dedicado à bioeletricidade. 2) Preços no ACR: Refletir externalidades positivas. Preço como indutor do desenvolvimento tecnológico para aproveitamento da palha.
19 Pauta para o seu desenvolvimento Preço Energia negociada no ACR - acumulada ,2% de Itaipu MW médios A no de fornecimento Em MW médios Fontes Alternativas e de Fonte Leilões Regulares % Reserva % Total Geral % Hídrica ,8 46 6, ,9 Térmica ,4 25 3, ,0 Bioeletricidade 251 1, , ,2 Total , , ,0 *Volume de energia considerado a partir do ano de estabilização do empreendimento. Fonte: CCEE (2009).
20 Pauta para o seu desenvolvimento Conexão 3) Responsabilidade pelos investimentos em conexão: Encargos financeiros pesados de conexão e uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição. Custos de conexão em R$/MWh Exemplo ilustrativo Altera a Competitividade. Usina com custo de conexão maior fica menos competitiva no leilão. Centrais de geração
21 Pauta para o seu desenvolvimento Financiamento 4) Linhas direcionadas: Processo ágil. Recursos constantes, suficientes e dedicados à bioeletricidade. Linhas que reflitam busca pelo avanço tecnológico, eficiência energética e as externalidades positivas. Linhas para otimização energética da planta sucroenergética: recolhimento da palha, vapor, energia elétrica, vinhoto,...
22 Pauta para o seu desenvolvimento Regulação 5) Inserção da bioeletricidade no ambiente regulatório: Regulação baseada em fonte hidráulica. Manter esforços para incorporar bioeletricidade. 68% 60%
23 Pauta para o seu desenvolvimento Regulação Variáveis agrícolas Variáveis industriais Variáveis econômicas Bioeletricidade Setor elétrico e setor sucroenergético: especificidades
24 Bioeletricidade no Setor Sucroenergético: uma pauta para o desenvolvimento de seu potencial Zilmar José de Souza, Assessor em Bioeletricidade, UNICA, SP, Brasil
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