Mudanças Climáticas. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria de Relações Institucionais PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
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- Baltazar Thiago da Conceição Carreiro
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1 Mudanças Climáticas SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
2 Premissa das negociações Princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, definido pela Convenção do Clima implica no reconhecimento de que: - as emissões, uma vez produzidas, têm efeito por longo tempo; - a maior parcela das emissões globais, históricas e atuais de gases de efeito estufa é originária dos países desenvolvidos; - as emissões per capita dos países em desenvolvimento ainda são relativamente baixas; - a parcela de emissões globais originárias dos países em desenvolvimento crescerá para que eles possam satisfazer suas necessidades sociais e de desenvolvimento. Por tudo isso, há o consenso de que os países industrializados devem assumir a dianteira no estabelecimento de medidas de redução de suas emissões.
3 Estratégia de atuação - Promoção de amplo diálogo com a sociedade em torno do tema; - Formação de posição brasileira madura e agregadora, tendo em vista o maior consenso possível entre os diversos atores sociais; - Formulação de planos consistentes de mitigação de emissões, inclusive com o encaminhamento de projetos de lei ao Congresso Nacional; - Reafirmação do compromisso do Brasil com o meio-ambiente por meio da proposição de compromisso voluntário (que independe da assinatura de um tratado internacional); - Mobilização da presença dos principais líderes mundiais em Copenhague, visando a obtenção de um acordo efetivo de mitigação de emissões.
4 Construção da posição brasileira: breve histórico Amplo debate com a sociedade e envolvimento dos 3 níveis de governo: Criação da Secretaria de Mudanças Climáticas no MMA; - Presidente cria Comissão Interministerial para propor o Plano Nacional de Mudanças Climáticas Elaboração do Plano com base em proposta do MMA e aprovação pelo Presidente da República Presidente convoca o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC) para colher contribuições à Posição do Brasil em Copenhague; - O FBMC promoveu Diálogos Setoriais com diversos setores da sociedade brasileira: * Fóruns, Comitês e Comissões Estaduais e Municipais de Mudanças Climáticas; Fórum Brasileiro de ONG s e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS); Silvicultura, Pecuária e Indústria; Organizações sindicais; Entidades voltadas à sustentabilidade das cidades e representações dos Governos Locais. - Força-Tarefa, composta por representantes dos governos estaduais da Amazônia Legal com apoio do Governo Federal, produz relatório com posicionamento sobre o REDD;
5 Proposta brasileira de redução de emissões Emissões (mi t CO2e) Cenário Tendencial 2020 Cenário proposto pelo Brasil Redução de Redução de 36,10% 38,90% Agropecuária Industria e Resíduos Energia Desmatamento Total Emissões O compromisso assumido pelo Brasil corresponde: ao intervalo entre 36,10% e 38,90% com relação à linha de base (se nenhuma medida fosse tomada) ou ao intervalo entre 11% e 15% com relação às emissões ocorridas em 2005.
6 Desafios O compromisso assumido pelo Brasil implica a execução de ações coordenadas dos governos federal, estaduais e municipais no sentido de: - Reduzir o desmatamento, maior parte da emissão de gases do efeito estufa do Brasil; - Reduzir crescimento desnecessário de emissões de gases sem sacrificar o desenvolvimento do país e a redução da pobreza; - Reduzir o desperdício no consumo de energia e aumentar eficiência; - Formular políticas públicas conjuntas, entre os entes federativos, destinadas a mitigar emissões; - Apoiar a elaboração de planos estaduais e municipais de mudanças climáticas; O envolvimento de todos os níveis de governo, especialmente dos governos locais, situados onde as ações efetivamente são empreendidas, são fator crítico de sucesso para quaisquer iniciativas destinadas a reduzir emissões e construir a sustentabilidade.
Propostas de Posição (MMA)
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