DE CONDUÇÃO, CORRENTE DE DESLOCAMENTO, EQUAÇÕES DE MAXWELL

Documentos relacionados
ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA Cursos: MEBiom + MEFT + LMAC 1 o TESTE (16/4/2016) Grupo I

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42

F-328 Física Geral III

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

MECÂNICA DOS FLUIDOS: NOÇÕES, LABORATÓRIO E APLICAÇÕES (PME 3332) Gabarito Terceira Prova

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

Campo Magnético Gerado por Linhas Aéreas de Transmissão

Os fundamentos da Física Volume 3 1. Resumo do capítulo

Física I. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Aula 3 Trabalho e Energia - Bioenergética

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 1ª Aula (30/07/2012) Prof. Alvaro Vannucci. Revisão das Leis de Gauss, de Ampère e de Faraday

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO

Resoluções dos exercícios propostos

FLUXO E DIVERGENTE DE UM CAMPO VETORIAL

Capítulo 2 Galvanômetros

Geradores elétricos. Antes de estudar o capítulo PARTE I

Física I IME. 2º Semestre de Instituto de Física Universidade de São Paulo. Professor: Luiz Nagamine Fone: 3091.

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

4/10/2015. Física Geral III

Concurso Professor Substituto Universidade Federal Fluminense

Física Geral. Força e Torque

Eletrônica II PSI3322

Fundamentos da Eletrostática Aula 15 Expansão Multipolar II

Aula 7: Potencial Elétrico

9. Lei de Ampère (baseado no Halliday, 4 a edição)

Condensador esférico Um condensador esférico é constituído por uma esfera interior de raio R e carga

Dinâmica do Sistema Solar

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

Versão 2 RESOLUÇÃO GRUPO I. = 0. Tal permite excluir a opção C.

Existem várias aplicações onde a medição do fluxo de calor é desejada: análise de cargas térmicas, isolamento de tubulações, etc.

Consideremos uma distribuição localizada de carga elétrica, de densidade ρ(x), sob a ação de um potencial eletrostático externo ϕ E (x).

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ENGENHEIRO / ÁREA ELETRICISTA

Física Geral I - F Aula 13 Conservação do Momento Angular e Rolamento. 2 0 semestre, 2010

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Vamos adotar que as cargas fixas (cargas 1 e 2 na figura 1) tem valor Q e +Q e a carga suspensa pelo fio tem carga +q (carga 3).

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

INTEGRAL DE LINHA E ROTACIONAL DE UM CAMPO VETORIAL

Aula 4: Campo Elétrico de um Sistema de Cargas Puntiformes

Nome do Candidato: Instruções: ATENÇÃO:

2 Teoria Geométrica da Difração - Teoria Uniforme da Difração.

RESOLUÇÃO SIMULADO ITA FÍSICA E REDAÇÃO - CICLO 7 FÍSICA GM G M GM GM. T g

Dinâmica de Gases. Capítulo 10 Escoamento cônico

Curso de Análise Matricial de Estruturas 1 II.6 FORMULAÇÃO DAS MATRIZES DE FLEXIBILIDADE E RIGIDEZ EM TERMOS DE ENERGIA

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba SISTEMAS LINEARES

F G. m 2. Figura 32- Lei da gravitação Universal de Newton e Lei de Coulomb.

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Aula Invariantes Adiabáticos

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática

Uma sonda de exploração espacial prepara-se para colocar um satélite de comunicações numa órbita em redor do planeta Marte.

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

e P Z no ensemble NVT Método Monte Carlo Dinâmica Molecular v f = v i +a i t s f = s i + v i t+(1/2)a i t 2 U(r) Disciplina: SiComLíMol 1

Potencial Elétrico. Prof. Cláudio Graça 2012

Ondas - 2EE 2003 / 04. Caracterização do canal de rádio

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F =

Fundamentos da Eletrostática Aula 14 Expansão Multipolar I

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

ELETROMAGNETISMO 1 o Semestre de 2014 Prof. Maurício Fabbri. Campo elétrico e a lei de Gauss Leitura e Exercícios

4. TÉCNICA APLICADA A ANÁLISE BIDIMENSIONAL COM MEC

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

SISTEMA DE COORDENADAS

DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

Breve Revisão de Cálculo Vetorial

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Aula18 (RG4) Desenvolvimento formal da Relatividade Geral

5. TÉCNICA PROPOSTA PARA ANÁLISE 3D

Introdução. Introdução. Introdução Objetivos. Introdução Corpo rígido. Introdução Notação

Plano de Aula Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

PEF Projeto de Estruturas Marítimas ESFORÇOS NA PLATAFORMA FIXA

CONTROLE VETORIAL (FASORIAL) DE UM MOTOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO USANDO DSP S

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

Disciplina: FGE5748 Simulação Computacional de Líquidos Moleculares 1

LIMITADOR DE CORRENTE ELÉTRICA SUPERCONDUTOR RESISTIVO MONOFÁSICO

Notas de Aula de Física

TICA. Sistemas Equivalentes de Forças MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

Prof. A.F.Guimarães Questões Eletricidade 4 Energia e Potencial Elétrico Questão 1

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

Aula 4: O Potencial Elétrico

Disciplina: SiComLíMol 1

Geradores elétricos. A balada sustentável. Capítulo

O perímetro da circunferência

&255(17((/e75,&$ (6.1) Se a carga é livre para se mover, ela sofrerá uma aceleração que, de acordo com a segunda lei de Newton é dada por : r r (6.

Para duas variáveis aleatórias X e Y define-se Função Distribuição Cumulativa CDF F XY (x,y)

Óptica não Linear Introdução

ELETROMAGNETISMO I 44

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Cinemática Direta. 4 o Engenharia de Controle e Automação FACIT / Prof. Maurílio J. Inácio

Medidas elétricas em altas frequências

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

Condução Unidimensional em Regime Permanente

Resposta: A dimensão b deve ser de b=133,3 mm e uma força P = 10,66 kn.

CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS PRODUZIDOS POR CORRENTE ELÉTRICA

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2

Introdução à Eletrônica PSI2223

Aula 16. Nesta aula, iniciaremos o capítulo 6 do livro texto, onde vamos estudar a estabilidade e o equilíbrio do plasma como um fluido.

Transcrição:

EETROMAGNETIMO II 195 21 CORRENTE DE CONDUÇÃO, CORRENTE DE DEOCAMENTO, EQUAÇÕE DE MAXWE 21.1 - Coente e Conução e Coente e Deslocamento A coente elétca é um fenômeno conheco po toos e o seu compotamento já fo analsao a pat e concetos e efnções o eletomagnetsmo no capítulo 6. Naquela ocasão, efnu-se a coente elétca como o movmento e patículas eletcamente caegaas, seno que esse movmento ocoe numa ceta oem, também caactezao pela toca e elétons em um conuto (coente e conução), ou pela mgação e cagas elétcas ente os temnas (coente e convecção). Tomano po base estas efnções, vamos analsa o compotamento a confguação lustaa na fgua 21.1, one uma tensão v(t) é aplcaa ente os temnas e uas placas conutoas paalelas e mesma áea, sepaaas po uma stanca muto meno o que as mensões lneaes que efnem a sua áea, teno o espaço ente elas peencho po um elétco pefeto, o que caacteza uma nteupção ao camnho a coente estabeleca po conução. 2 (t) 1 v (t) Fgua 21.1 Capacto submeto a uma feença e potencal v(t), pecoo po uma coente (t) abeno que váas supefíces poem se elmtaas pelo mesmo contono, vamos aqu efn uas supefíces, 1 e 2, elmtaas pelo mesmo camnho fechao (contono). A le e Ampèe aplcaa ao camnho elmtano a supefíce 1 fonece: ( 1) H (t), pos efetvamente neste caso exste um movmento efetvo e elétons ente os átomos o conuto que consttuem a coente (e conução) enlaçaa pelas lnhas o campo magnétco. Po outo lao, a le e Ampèe paa o mesmo contono só que agoa efnno ou elmtano a supefíce abeta 2, que contém o elétco, nfoma que: ( 2 ) H Este esultao não eve causa nagação alguma, pos como já é o nosso conhecmento, quano um campo elétco fo aplcao em um mateal elétco, ocoeá apenas um eslocamento vtual ente as cagas que compõem as moléculas o mateal solante. UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 196 Obvamente sto é um absuo. O ccuto apesentao na fgua 21.1 naa mas é o que um capacto submeto a uma tensão vaável no tempo e e acoo com a teoa e ccutos, há, sm, uma coente elétca cculano po ele, o que é nquestonável. Essa coente fluá pelo capacto, e eveá se a mesma magntue a coente que flu pelo conuto, paa não contaa o pncípo a contnuae e coente. Este smples exemplo exa clao que uma nova natueza e coente elétca eve se apesentaa neste ponto a scussão. A esta nova coente aemos o nome e coente e eslocamento, stnta a coente e conução já apesentaa em capítulo anteo. A coente e eslocamento não é o esultao o movmento e cagas elétcas e só exstá quano a tensão ente as placas fo vaável com o tempo. e a tensão aplcaa fo constante, ela exstá apenas em um nstante tanstóo, esapaeceno em segua No exemplo em questão o mesmo eveá ocoe com a coente e conução, paa satsfaze o pncípo a contnuae a coente. Fnalmente, antes e possegumos com a fomulação o poblema, poemos aanta aqu que a coente e eslocamento é futo o esultao a popagação a enega na foma e um campo eletomagnétco estabeleco ente as placas. eja agoa um capacto e um essto lgaos em paalelo, submetos a uma tensão V, confome a fgua 21.2. R C V fgua 21.2 Ressto e capacto submetos a tensão V Da teoa e ccutos elétcos, sabemos que a coente e conução no essto é: Enquanto que a coente e eslocamento no capacto é: V R (21.1) R V C C (21.2) t Vamos agoa esceve essas elações baseaas em elações e campo, one os elementos essto e capacto são epesentaos na foma ntensva, confome mosta a fgua 21.3. V E E Fgua 21.3 epesentação o capacto e o essto, baseaa em ganezas e campo Vamos amt ana que pela geometa apesentaa, a ntensae e campo elétco é a mesma, tanto no essto como no capacto, e poe se expessa como: V E (21.3) UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 197 Paa o essto poemos esceve: R V R E A (21.4) Conseano caa lnha e coente ou a sua ensae supefcal, poemos esceve que: O que tauz a le e Ohm, já vsta, na sua foma pontual. Daí: R JR E (21.5) A J R E (21.6) Paa o capacto, conseano-o como fomao po placas planas e paalelas, espezano os efetos e boa ou o espaamento as lnhas e campo elétco, a coente capactva fca: Paa o campo elétco unfome e espaçamento constante C V A V C t t (21.7) C V E (21.8) A E (21.9) t C A E D Jc (21.1) t t one: D J C (21.11) t J C é a ensae as lnhas e coente e eslocamento no capacto epesentaa po J, enquanto que é a ensae e lnhas e coente e conução no essto que seá epesentaa J R smplesmente po J. Vamos supo agoa um meo com as uas caacteístcas, ao nvés e uma esstênca pua em paalelo com uma capactânca pua, poeno se conseao um mal conuto ou um elétco com peas. Esta genealzação na le e Ampèe paa esse meo pemte esceve: H J D t (21.12) Aplcano o teoema e tokes ao pmeo membo a equação acma, temos pontualmente: D H J (21.13) t ou ana: UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 198 E HE t (21.14) O conceto e coente e eslocamento fo ntouzo po James Clek Maxwell, paa se leva em conta a possblae a popagação e onas eletomagnétcas no espaço. e o campo elétco vaa hamoncamente com o tempo, as coentes e eslocamento e e conução estão efasaas e 9 gaus e E E sen t (21.15) J E sen t (21.16) E cos t J (21.17) Exemplo 21.1 Um mateal com conutvae = 5, /m e pemssvae elatva = 1, é submeto a uma ntensae e campo elétco e 25 sen (1 1 t) V/m. Calcula as ensaes e coente e conução e e eslocamento. Em que fequênca elas teão a mesma ampltue? olução: J c 125sen 1 2 1 t ( A / m ) 9 E 1 1 1 J 1.25cos 1 t t 36 E J c J J 22,1cos Paa a mesma ampltue: 1 2 1 t ( A / m ) Fgua 21.4 elétco com peas 1 J c E 5.25sen 1 t 5,.36 11 5,65 1 9 1 f 89, 5 GHz 2 a / s Exemplo 21.2 Um capacto coaxal com ao nteno 5 mm, ao exteno 6 mm e compmento 5 mm tem um elétco one = 6,7. e uma tensão e 25 sen (377t) V é aplcaa, etemne a coente e eslocamento e compae-a com a coente e conução. olução: I (t) V(t) c (t) Fgua 21.5 Capacto co-axal Neste exemplo, a coente ente as placas o capacto seá a e eslocamento e a coente no conuto aquela e conução. Não teno nfomações a conutvae, poemos supo o elétco pefeto, ou seja, sem peas. UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 199 Da teoa e ccutos sabemos que: V c C t One, confome já vsto e euzo 2 C ln 9 36 ln 6 5 e 2.6,7.1.,5 1,2 1 Então a coente e conução seá c C V t c 1,2.1 9.61.1 9 5 9.377.25 cos 377t cos377t A Da teoa eletomagnétca temos que o potencal ente as placas obeece à equação e aplace. Em cooenaas clíncas: 2 1 V V V Integano em elação a vem: V A V A Integano novamente em elação a : V A ln() B Das conções e contono vem que V = paa = 6 mm. Daí F 377t A ln.5 B 25sen (2) Resolveno (1) e (2) temos: B 25 sen 377t A ln(5 / 6) 25 sen 377t ln(5 / 6) 25 sen 377t V ln ln(5 / 6) No caso V = V (). ogo J J ln(.6) 25 sen 377t ln(5 / 6) 25 sen 377t E V E ln(6 / 5) 3,6. 1 s E 6,7.1 t 36 6 J 9 1 cos 377t,5 2 9,61.1 â 3,6. 1 5 1 â 377.25 cos 377 t ln 6 5 6 cos (377t) A ln(.6) cos 377t â z â o que compova a contnuae a coente no ccuto mostano que a coente e eslocamento, ento o capacto, é gual à coente e conução, no conuto exteno. B A ln.6 (1) 21.2 - As Equações e Maxwell paa campos vaáves no tempo. No capítulo 17 estabelecemos as quato equações e Maxwell paa campos elétcos e magnétcos estátcos (nvaantes no tempo). Estas quato equações e Maxwell são enuncaas e moo geal conseano os campos vaano no tempo, fcano os casos estátcos como patculaaes. O conjunto e equações a segu, mostao tanto na foma ntegal como na feencal justfca matematcamente as pncpas les e pncípos báscos que egem a teoa a eletcae. A le ccutal e Ampèe pova a exstênca as coentes e conução e e eslocamento one: foma ntegal D H J t foma feencal D HJ t (21.18) A le e Faaay aplcaa a uma supefíce fxa, justfca a tensão nuza e moo vaaconal: UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 2 foma ntegal B E t foma feencal B E (21.19) t No níco os nossos estuos em eletomagnetsmo vmos que as lnhas e foça e um campo elétco emanam e uma fonte e caga postva ou se gem à fonte e caga, caso esta seja negatva. Em outas palavas, a exstênca as cagas elétcas é funamentaa na le e Gauss one: foma ntegal D v v foma feencal D (21.2) Po outo lao, o mesmo conceto mosta a nexstênca e monopolos magnétcos e foma que: foma ntegal foma feencal B B (21.21) Obseve que o teceo e quato conjunto e equações não muam em elação aos campos estátcos. Estas equações e fluxos em supefíces fechaas na foma ntegal ou e vegentes na foma feencal justfcam o campo elétco como consevatvo e o magnétco como solenoal. 21.2.1 - Equações e Maxwell no espaço lve Quano Maxwell fomulou as suas equações, a sua mao peocupação ea emonsta a exstênca as onas eletomagnétcas e que elas se popagavam mesmo na ausênca e meo mateal, ou seja, no espaço lve. Como neste caso, não exste coente e conução ( J ), nem ensae e cagas elétcas lves ( = ), o conjunto as equações (21.18) a (21.21) é efomulao e foma smplfcaa esultano: foma ntegal foma feencal D H D t H (21.22) t B B E E (21.23) t t D D (21.24) B B (21.25) A pat as elações consttutvas em que temos: D E e B H e no espaço lve na foma feencal foma ntegal foma feencal E H E t H (21.26) t H H E E (21.27) t t E E (21.28) UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 21 H H (21.29) Este conjunto patcula e equações emonsta a popagação as onas eletomagnétcas e esclaece como os campos magnétcos são pouzos atavés os campos elétcos e estes atavés os magnétcos no ecoe o tempo. 21.2.2 Equações e Maxwell paa campos vaantes hamoncamente com o tempo Fnalmente apesentamos as fomulações as equações e Maxwell paa campos eletomagnétcos que vaam hamoncamente no tempo (não necessaamente no espaço lve). Conseano uma vaação o tpo a = A e jt com evaa tempoal ja e jt = j a, elas poem se esctas como: foma ntegal foma feencal H. j E H j E (21.3) s E. j H E jh (21.31) s D. V. D (21.32) s v B.. B (21.33) s l s UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno

EETROMAGNETIMO II 22 EXERCÍCIO 1)- eja a ensae e coente e conução num elétco sspatvo J c =,2 sen (1 9 t) (A/m 2 ), enconte a ensae e coente e eslocamento se = 1 3 /m e = 6,5. 1,15x1-6 cos (1-9 t) (A/m 2 ) 2)- Um conuto e seção eta ccula e 1,5 mm e ao supota uma coente c = 5,5 sen (4.1 1 t) (A). Quanto vale a ampltue a ensae e coente e eslocamento se a conutvae vale 35 M/m e a pemssvae elatva = 1? 7,86x1-3 A/m 2 3)- Descuba a feqüênca paa a qual as ensaes e coente e conução e e eslocamento são êntcas em: (a) água estlaa, one = 2,1-4 /m, = 81; (b) água salgaa, one = 4, /m e = 1. (a) 4,44 x 1 4 Hz; (b) 7,2 x 1 1 Hz 4)- Duas cascas esfécas conutoas concêntcas com aos 1 =,5 mm e 2 = 1 mm, acham-se sepaaas po um elétco e constante elétca = 8,5. Enconte a capactânca e calcule a coente e conução c aa uma tensão aplcaa v (t) = 15sen (5t) V. Calcule a coente e eslocamento D e compae-a com c. I C = D = 7,8. 1-7 cos (5t) A 5)- Duas placas conutoas planas e paalelas e áea,5 m 2 acham-se sepaaas po 2 mm e um elétco com peas one = 8,3 e = 8,1-4 /m. Aplcaa uma tensão v = 1 sen 1 7 t (V), calcule o valo ms a coente total.,192 A ms 6)- Um capacto e placas paalelas, sepaaas po,6 mm e com um elétco e = 15,3 tem uma tensão aplcaa e 25 V ms na fequênca e 15 GHz. Calcule o ms a ensae e coente e eslocamento. Despeze o espaamento no campo elétco. 5,311 5 A/m2 UNEP Naasson Peea e Alcantaa Juno Cláuo Vaa e Aquno