do sistema. A aceleração do centro de massa é dada pela razão entre a resultante das forças externas ao sistema e a massa total do sistema:

Documentos relacionados
Colisões M.F.B, Física /1 turma IFA. 1. Introdução: o problema do espalhamento

LEIS DE NEWTON APLICADAS AO MOVIMENTO DE FOGUETES

Consideremos um ponto P, pertencente a um espaço rígido em movimento, S 2.

1. Introdução: classificação das colisões segundo a variação na energia

TÓPICOS DE FÍSICA BÁSICA 2006/1 Turma IFA PRIMEIRA PROVA SOLUÇÃO

Colisões. m 2. F x = mv v. dv dt. dp dt. dv dt

Física I para Engenharia. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Aprendizagem em Física

Figura 1 Bolas em rota de colisão

a) Qual é a energia potencial gravitacional, em relação à superfície da água, de um piloto de 60kg, quando elevado a 10 metros de altura?

I, (2) e para que haja rolamento sem

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MECÂNICA B PME ª LISTA DE EXERCÍCIOS MAIO DE 2010

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física

- Física e Segurança no Trânsito -

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange

Cap.2 - Mecanica do Sistema Solar II: Leis de Kepler do movimento planetário

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Resoluções dos testes propostos

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Quantidade de movimento ou momento linear Sistemas materiais

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

Resoluções dos exercícios propostos

Durante o curto tempo de duração da colisão a única força externa relevante que atua no carro é a força do parapeito da ponte (F).

CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Dinâmica de um Sistema de Partículas 4 - MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia)

1ªAula do cap. 10 Rotação

Prof. A.F.Guimarães Questões de Gravitação Universal

3. Análise estatística do sinal

Aprendizagem em Física

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL I RESOLUÇÃO DA LISTA I

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

Módulo 3 Trabalho e Energia

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

MOVIMENTOS CURVILÍNEOS LANÇAMENTO HORIZONTAL COM RESISTÊNCIA DO AR DESPREZÁVEL

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

LEIS DAS COLISÕES. ' m2. p = +, (1) = p1 ' 2

Magnetismo: conhecido dos gregos, ~ 800 A.C. certas pedras (magnetite, Fe 3

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE

Aula Invariantes Adiabáticos

FORÇAS EXTERIORES AS FORÇAS DE ATRITO COMO FORÇAS DE LIGAÇÃO

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas

m v M Usando a conservação da energia mecânica para a primeira etapa do movimento, 2gl = 3,74m/s.

O PROBLEMA DO MOVIMENTO

TRABALHO E POTÊNCIA. O trabalho pode ser positivo ou motor, quando o corpo está recebendo energia através da ação da força.

Aplicac~oes Pouco Discutidas nos Cursos de Mec^anica. Rodrigo Dias Tarsia. Observatorio Astron^omico. Trabalho recebido em 29 de marco de 1997

Física - I. Aula 11 Gravitação

FEP2195 Física Geral e Experimental para a Engenharia I Gabarito da prova 2 14/05/2009

IF Eletricidade e Magnetismo I

setor 1214 Aulas 35 e 36

Departamento de Física - Universidade do Algarve LEIS DAS COLISÕES

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 32 COLISÕES REVISÃO

1. Mecanica do Sistema Solar (II): Leis de Kepler do movimento planetário

Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 4 Impulso e Quantidade de Movimento Questão 1

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

PME 2200 Mecânica B 1ª Prova 31/3/2009 Duração: 100 minutos (Não é permitido o uso de calculadoras)

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

Trabalho, Energia e Quantidade de Movimento.

CINEMÁTICA Estuda o movimento dos corpos sem levar em consideração suas causas, como força energia etc.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

Matemática do Ensino Médio vol.2

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos.

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

HIDRODINÂMICA DEFINIÇÕES CARACTERIZAÇÃO DO ESCOAMENTO EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE EQUAÇÃO DE BERNOULLI. Alterado em: 9/12/2018

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Segunda Chamada (SC) 1/8/2016

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA - FÍSICA

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

Aprendizagem em Física

Força impulsiva. p f p i. θ f. θ i

Figura 14.0(inicio do capítulo)

Física A Semiextensivo v. 1

Movimento Circular. o movimento circular uniforme o força centrípeta o movimento circular não uniforme

Revisão EsPCEx 2018 Dinâmica Impulsiva Prof. Douglão

Física I. Momento Linear,

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

ELECTROTECNIA TEÓRICA Exame de Recurso 27 de janeiro de 2018

LOM Teoria da Elasticidade Aplicada

ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

RESOLUÇÃO 1 A AVALIAÇÃO UNIDADE I COLÉGIO ANCHIETA-BA RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

Gabarito do Exame de seleção

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz

Transcrição:

Colisões.F.B, 004 Física 004/ tua IFA AULA 3 Objetio: discuti a obseação de colisões no efeencial do cento de assa Assuntos:a passage da descição no efeencial do laboatóio paa o efeencial do cento de assa; o oento linea e a enegia cinética obseados no cento de assa; colisões elásticas e inelásticas O que ocê dee se capaz ao final desta aula:! uda a descição de u pocesso paa o efeencial do cento de assa;! identifica tipos de colisão neste efeencial... O efeencial do cento de assa ios que o cento de assa é u ponto de u sistea cuja posição é a édia, pondeada pelas assas, das posições ocupadas po cada ua das pates do sistea. Se existisse ua patícula de assa igual à assa total do sistea, oendo-se co a elocidade do cento de assa do sistea, o oento linea total desta patícula seia o oento linea total P do sistea. A aceleação do cento de assa é dada pela azão ente a esultante das foças extenas ao sistea e a assa total do sistea: R ( K), ( K), A ( a a K) P dp EXT F A dt A pieia obseação ipotante é que no efeencial do cento de assa, o oento linea total do sistea é nulo. Isto é, P 0 Aqui usaos ua notação que já foi utilizada anteioente: todas as ezes que nos efeios a ua gandeza obseada po u efeencial que se oe co o cento de assa, estelaos esta gandeza. P é o oento linea total do sistea edido pelo obseado que se oe co o cento de assa. é a elocidade do cento de assa do sistea edida po u obseado que se oe co o cento de assa do sistea. Potanto, 0 (pois a elocidade que ocê obsea paa seu pópio oiento é nula!) e está justificada a expessão anteio.

Colisões.F.B, 004 Coo se faz a passage do efeencial usado (o laboatóio) paa o efeencial do cento de assa? S O R S C Suponhaos que O é u obseado no efeencial do laboatóio que funciona coo o ponto de efeência paa a deteinação das posições neste sistea, e que O seja o obseado fixo ao efeencial do cento de assa (isto é, que se oe junto co o cento de assa) e que é o ponto de efeência neste efeencial. Tiaos ua fotogafia da situação do oiento de ua patícula nu deteinado instante. Neste instantâneo, teos os dois obseadoes O e O e o ponto P ocupado pela patícula. P O R O s R A elação ente as edidas paa a posiçãofeitas pelos dois obseadoes é obtida dietaente da obseação da situação descita na figua: o eto posição isto pelo cento de assa é igual ao eto posição subtaído da posição do cento de assa. Iediataente, obteos paa a elocidade ista pelo cento de assa Se quiseos então passa a descição de ua colisão de u efeencial qualque paa o efeencial do cento de assa, deeos faze a udança de cada ua das elocidades e iagina a colisão co estas noas elocidades:,. Exeplo Duas patículas de assas e colide. No efeencial e que estaos obseando a colisão o efeencial do laboatóio, a patícula está inicialente e epouso e a patícula te elocidade inicial. Após a colisão, cada ua das

Colisões.F.B, 004 patículas te elocidade u e u. Queeos descee a colisão do ponto de ista do efeencial do cento de assa. Na figua, eos coo o obseado no laboatóio ê a colisão. u u fi A elocidade do cento de assa do sistea, edida po u obseado no laboatóio, ale (po definição) onde é a assa total do sistea. Esta elocidade é constante, se a esultante das foças extenas é nula. E tabé, coo osta a figua, ela te a esa dieção e o eso sentido de, tendo o ódulo eno que o de. Podeos obte as elocidades das patículas antes da colisão obseadas pelo cento de assa: 0 Coo a assa total é aio que cada ua das assas, as duas elocidades tê a esa dieção de e de, e abas tê ódulo eno do que o de ; e finalente, tê sentidos opostos. C Obseeos que o oento linea total do sistea, edido no cento de assa, pode se calculado da definição 3

Colisões.F.B, 004 P coo espeado... Paa as elocidades após a colisão, u u u, u u u A figua a segui esue estas conclusões. Obsee que no efeencial do cento de assa os oentos lineaes das duas patículas são iguais e opostos... C u 0 u fi. A enegia cinética no efeencial do cento de assa Então o efeencial do cento de assa é aquele paa o qual o oento linea total do sistea é nulo. E a enegia cinética? Seá que há algua elação que nos peita entende elho as colisões quando elas são elásticas, quando inelásticas, po exeplo olhando paa o que acontece co a enegia cinética no efeencial do cento de assa? Já deonstaos antes, e aos epeti, que paa u sistea de duas patículas, K K isto é, a enegia cinética edida nu efeencial qualque te duas pacelas: ua que coesponde à enegia cinética associada ao oiento do cento de assa (a enegia que teia ua patícula de assa oendo-se co a elocidade do cento de assa ), pois P, e outa igual à enegia cinética do sistea edida no efeencial do cento de assa. Po que podeos escee esta expessão? Po definição, K e K Substituindo as expessões que nos peite passa de u sistea de efeência paa outo, 4

Colisões.F.B, 004 5 e esceeos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) P K K e, coo 0 P, K K oltando ao Exeplo, a enegia cinética do sistea das duas patículas istas no efeencial do laboatóio e no efeencial do cento de assa, antes da colisão, ale K K Obsee da últia expessão que a enegia cinética no efeencial do cento de assa depende da elocidade elatia ente as patículas a segunda patícula está paada, potanto a elocidade da pieia ista pela segunda ale e a elocidade da segunda, ista pela pieia, ale. Agoa ocê dee olta e estuda co atenção a últia seção da pieia aula... E coo podeos a pati desta expessão discuti elho a questão da classificação das colisões e elásticas e inelásticas? Equação básica: K K O pieio teo coesponde à enegia cinética associada ao oiento do cento de assa. Taduzindo: a enegia cinética que ua patícula de assa teia caso se oesse co a elocidade do cento de assa. Oa, este teo coesponde a

Colisões.F.B, 004 P e o oento linea total na colisão não se altea... Potanto, INICIO FI Qualque peda na enegia cinética do sistea então só pode se da ataés da peda na enegia cinética ista no efeencial do cento de assa. Então:! nua colisão elástica, K INICIO K FI K INICIO K FI, e do últio esultado ( K depende apenas da elocidade elatia das patículas) no efeencial do cento de assa as elocidades elatias nua colisão elástica não se altea;! nua colisão inelástica, K INICIO K FI K INICIO K FI então as elocidades elatias uda. Qual o pocesso e que pode se pedido o áxio de enegia cinética?, e Execício 5 Resole o execício 8 da lista 3. Execício 6 Resole o execício 9 da lista 3. TRABALHO FINAL Escea e eia página u esuo da discussão destas 3 aulas. Quais os esultados físicos ais ipotantes? Entega, até sexta feia ao eio dia, os Execícios 5 e 6 FEITOS E PARCERIA CO U OU DOIS COLEGAS, e o tabalho final indiidual. Lebe que na quata feia teeos u teste, no hoáio habitual de aula, e que oltaos às nossas atiidades noais (aulas pesenciais). O assunto do teste é colisões ente duas patículas. Leitua copleenta: Capítulo 9 do lio de H.. Nussenzeig 6