Logística Integrada Esse termo refere-se ao papel da Logística como elemento de ligação entre todos os processos, desde o Fornecedor até o Cliente.
Ballou (1993) Fonte: BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993 Figura 5.2 Escopo da logística empresarial
Fonte: Lambert, Douglas M. & Stock, James R. Estrategic logistics management. 3ed. McGraw- Hill, 1993
Projeto O projeto é a concepção de toda a operação, onde deve abranger todas as áreas envolvidas de acordo com escopo da atividade, para que não se desconsidere nenhuma premissa da atividade, reduzindo os impactos e os riscos na implementação do projeto.
Informação As informações são à base de qualquer tipo de planejamento. Numa atividade com tantas componentes de influencia, o planejamento é vital para o andamento de uma atividade. Conforme citação de Ballou (1993, p 278), se a compensação de custos está no coração da logística, então informação adequada de custos está no coração da compensação de custos.
Estoque O estoque é um componente estratégico as empresas. Ele existe para atender as oscilações do mercado e para suprir o tempo ineficiente de respostas diante uma demanda. Outros benefícios citados por Ballou (1993): Melhoram o nível de serviço Incentivam economias na produção Permitem economias de escala nas compras e no transporte Agem como proteção contra aumentos de preços Protegem a empresa de incertezas na demanda e no tempo de ressuprimento; e Servem como segurança contra contingências.
Sistemas de Informação como Schutzer e Pereira (1999, p.149) é um sistema integrado homem-máquina que fornece informações de suporte a operações, gerenciamento, análise e funções de tomada de decisões em uma organização.
A seguir algumas informações e processos integrados por sistemas de informação:
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE ou SIG), em inglês Enterprise Resource Planning (ERP), são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema Um sistema do tipo chamado Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.
ESTRUTURA INÍCIO INÍCIO OU FIM A CARGA É DA FÁBRICA ESTRUTURA CONDICIONAL ENTRAR NO MÓDULO DE RECEBIMENTO E FILTRAR PARÂMETROS DE GERAÇÃO DE INTERFACE PROCESSO
PLANEJAMENTO OPERACIONAL ERP MIGRAÇÃO DE DADOS WMS INÍCIO A CARGA É DA FÁBRICA NÃO FAZER O IMPUT MANUAL DAS INFORMAÇÕES ENTRAR NO MÓDULO DE RECEBIMENTO ABRIR O ARQUIVO COM O Nº DE CARGA E COMPLETAR AS INFORMAÇÕES GERADAS NA INTERFACE NÃO A NECESSIDADE DE RETRABALHAR O PALLET? SIM SIM CONFIRMAR RECEBIMENTO DE INTERFACE RETRABALHAR O PALLET ENTRAR NO MÓDULO DE RECEBIMENTO E FILTRAR PARÂMETROS DE GERAÇÃO DE INTERFACE FAZER ENDEREÇAMENTO MANUAL DA CARGA FAZER ENDEREÇAMENTO AUTOMÁTICO DA CARGA FAZER PRÉ-CONFERÊNCIA, PREENCHER RELATÓRIO E ENVIAR AO PLANEJAMENTO GERAR INTERFACE PARA O SISTEMA DE APOIO ENTRAR NO MÓDULO DE INTERFACE DO CLIENTE E RECEBER A INTERFACE DO ERP ENTRAR NO MÓDULO DE INTERFACE WMS E GERAR Nº DE CARGA E MIGRAR EMITE RELATÓRIO DE CONFERÊNCIA E ETIQUETA E ENVIAR A OPERAÇÃO FLUXO DE ARMAZENAGEM FIM SIM HÁ CARGA É FRACIONADA? NÃO
EXERCÍCIO - Informação gerencial LOGÍSTICA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA DISCIPLINA: Sistema de Informações Gerenciais 1 Operação Logística O estudo será baseado em uma operação logística convencional terceirizada, onde o contratante será denominado Cliente, gerida por um operador logístico, que será denominada Operador, detalhando o todos os processos atualmente implementados (Entrada, Armazenagem, Ressuprimento, Separação e Saída) frente a proposta do estudo. Um ponto importante a ser observado é que todos os trâmites sistêmicos são feitos em um escritório próximo a operação, denominado planejamento. Quando uma empresa terceiriza sua logística ele tem como objetivo diminuir seu investimento em ativos e infra-estrutura logística, para focar exclusivamente no escopo do seu negócio, seja ele serviço ou indústria. Partindo deste ponto, o Cliente fica responsável pela fabricação/disponibilização do produto, enquanto o Operador fica responsável pela coleta e todo o gerenciamento de distribuição. Veremos a seguir o primeiro elo dessa cadeia logística, a Entrada.
2 Entrada Após o Cliente disponibilizar o produto, a transportadora (que pode ser subcontratada pelo Operador ) coleta o material que será enviado ao Centro de distribuição (Warehouse). Neste momento e enviado um arquivo eletrônico ao Operador com todas as informações necessárias para o processamento de entrada da carga (código e descrição do item, quantidade, peso, origem). No estudo de caso, apenas as coletas originadas na fábrica do Cliente terão o arquivo eletrônico, enquanto as originadas de fornecedores nacionais e importadas terão o input de suas informações manualmente, com base na nota fiscal de recebimento. Após o envio deste arquivo eletrônico a carga passa a ter o status em trânsito e o Operador acessa o módulo ERP (Enterprise Resource Plainning) do Cliente e faz a migração dos dados para o WMS (Warehouse Management System) utilizando um sistema de apoio para a migração. Feita a migração destes dados, poderemos fazer todo processamento sistêmico de entrada da carga antes mesmo do recebimento físico da carga, reduzindo consideravelmente o lead time de recebimento. No processamento sistêmico, iremos inserir algumas informações pertinentes ao gerenciamento interno dos itens e aguardar a chegada física da carga. Quando a carga der entrada fisicamente no armazém, a carga que sistemicamente se encontrava com o status em trânsito, passa ter o status em conferência. Neste momento a equipe operacional faz uma conferência dos itens que compõem a carga, preenchendo um relatório de pré-conferência com os campos de código, descrição, quantidade de itens de cada código e quantidade de paletes de cada código. Com base no relatório de préconferência é feito o endereçamento da carga no armazém, que consiste basicamente em destinar o local onde o produto será armazenado até ser faturado e expedido. No endereçamento é observado o tipo de produto e a quantidade. O tipo de produto nos dirá em qual região do armazém ele poderá ser estocado (gerenciamento por família) e a quantidade nos dirá a quantidade de local, o tipo de local e se temos alguma fração de palete. Nos casos de palete completo, o endereçamento sistêmico se dará automaticamente após o comando, onde o WMS buscará todos os locais disponíveis da região que o produto será destinado e os alocará no endereço. Em caso de quantidades fracionadas, o endereçamento será feito manualmente, após analise do local mais adequado a quantidade. Feito o endereçamento de toda a carga, imprime-se o relatório de endereçamento e as etiquetas de endereço, que são enviados a operação para início do fluxo de Armazenagem.