PADRÃO DE RESPOSTA PROVA DISCURSIVA CONCURSO PÚBLICO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS (TRE/MG)



Documentos relacionados
NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

Organização da Aula. Gestão de Obras Públicas. Aula 2. Projeto de Gestão de Obras Públicas Municipais. Contextualização

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

Introdução à Análise de Dados nas medidas de grandezas físicas

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Processos participativos na estratégia para a redução da pobreza

d o m i c i l i a r, d o m i c i l i o m i c i l i s o b r e s o b r e s o b r e a d

Audiência Pública Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática Câmara dos Deputados

Covariância e Correlação Linear

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

! Superlntenrlencia Reg.onaJ do Ma:toGro$So. Qualificação e Reinserção Profissional dos Resgatados do Trabalho Escravo elou em AÇÃO INTEGRADA

Estatística stica Descritiva

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Metodologia para Eficientizar as Auditorias de SST em serviços contratados Estudo de caso em uma empresa do setor elétrico.

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

Regressão e Correlação Linear

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

Cálculo do Conceito ENADE

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

CÁLCULO DO ALUNO EQUIVALENTE PARA FINS DE ANÁLISE DE CUSTOS DE MANUTENÇÃO DAS IFES

Software. Guia do professor. Como comprar sua moto. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Ciência e Tecnologia. Ministério da Educação

Expressão da Incerteza de Medição para a Grandeza Energia Elétrica

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO (SEPLAG) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ (IPECE)

Sistemas de Filas: Aula 5. Amedeo R. Odoni 22 de outubro de 2001

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Hansard OnLine. Guia Unit Fund Centre

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

PLANILHAS EXCEL/VBA PARA PROBLEMAS ENVOLVENDO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR EM SISTEMAS BINÁRIOS

Associação entre duas variáveis quantitativas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

CQ110 : Princípios de FQ

PPSS. Análise de Comportamentos para Função Este relatório é fornecido por:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

PARTE Apresente as equações que descrevem o comportamento do preço de venda dos imóveis.

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

Elaboração: Fevereiro/2008

Das ideias ao sucesso

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º SEMESTRE 2010 / 11. EXERCÍCIOS PRÁTICOS - CADERNO 1 Revisões de Estatística

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Visando dar continuidade ao trabalho de simulação, encaminho o MODELO DE ALOCAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DOCENTE DE TERCEIRO GRAU

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CE 071 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR. Cesar Augusto Taconeli

Métodos de Monitoramento de Modelo Logit de Credit Scoring

7 - Distribuição de Freqüências

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL RESOLUÇÃO Nº 488, DE 29 DE AGOSTO DE 2002

Aula Características dos sistemas de medição

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

MODELO DE FILA HIPERCUBO COM MÚLTIPLO DESPACHO E BACKUP PARCIAL PARA ANÁLISE DE SISTEMAS DE ATENDIMENTO MÉDICO EMERGENCIAIS EM RODOVIAS

Rastreando Algoritmos

NORMAS DE SELEÇÃO AO DOUTORADO

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

O COMPORTAMENTO DOS BANCOS DOMÉSTICOS E NÃO DOMÉSTICOS NA CONCESSÃO DE CRÉDITO À HABITAÇÃO: UMA ANÁLISE COM BASE EM DADOS MICROECONÓMICOS*

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Controle de Ponto Eletrônico. Belo Horizonte

7.4 Precificação dos Serviços de Transmissão em Ambiente Desregulamentado

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA

RESOLUÇÃO Nº 3259 RESOLVEU:

LOCALIZAÇÃO ESPACIAL DA MÃO DO USUÁRIO UTILIZANDO WII REMOTE. Ricardo Silva Tavares 1 ; Roberto Scalco 2

Testes não-paramétricos

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DE ERROS NAS MEDIDAS DE GRANDEZAS FÍSICAS

RAE-eletrônica ISSN: Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Brasil

Análise logística da localização de um armazém para uma empresa do Sul Fluminense importadora de alho in natura

CAPÍTULO 1 Exercícios Propostos

Chapter 9 Location INTRODUÇÃO. Localização de Instalações. Problemas de comunicação

III. Consequências de um novo padrão de inserção das mulheres no mercado de trabalho sobre o bem-estar na região metropolitana de São Paulo

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Análise Fatorial F 1 F 2

Termodinâmica e Termoquímica

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL

Goal Programming como Ferramenta de Gestão

Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida FCECA 4 MENSURAÇÃO DO BEM-ESTAR SOCIAL: ALTERNATIVA METODOLÓGICA E REQUERIMENTO DE DADOS

TRANSPLANTES RENAIS NO BRASIL: UMA ABORDAGEM DA TEORIA DA AGÊNCIA

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Fast Multiresolution Image Querying

UMA AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE COMBATE AO ANALFABETISMO NO BRASIL

CAP RATES, YIELDS E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS pelo método do rendimento

Instruções de segurança VEGASWING 61/63.CI*****Z*

Estudo para Implementação de um Sistema de Roteirização e um Novo Centro de Distribuição para uma Empresa de Água Mineral do Sul de Minas Gerais

Transcrição:

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO ANÁLISE DE SISTEMAS O canddato deverá apresentar, em seu texto, as seguntes nformações: a forma de ncar o Remote Desktop Connecton (Conexão do Desktop Remoto); como sera feta a conexão; em que porta a conexão se dará (porta 3389); o tpo de lcença que será utlzada; e, os recursos apresentados. Fonte: BATTISTI, J.; SANTANA, F. Wndows Server 2008 Gua de estudos completo: mplementação, admnstração e certfcação. Ro de Janero: Novaterra, 2009. Espera-se que o canddato apresente as seguntes nformações: a) A forma de ncar o Remote Desktop Connecton (Conexão do Desktop Remoto). Valor: 1 ponto O canddato deverá menconar as duas formas de se ncar o Remote Desktop Connecton; para ncar o Remote Desktop Connecton, podem ser utlzadas duas formas. Utlzando o comando mstsc, na aba Executar do Wndows, será mostrada uma tela do RDC (Remote Desktop Clent Clente de Desktop Remoto). A outra forma é: Incar Todos os programas Acessóros Conexão da Área de Trabalho Remota. b) Como sera feta a conexão. Valor: 1 ponto O canddato deverá ctar essa opção, para acessar o servdor ou as máqunas da rede, remotamente. Para que a conexão ou o acesso remoto possa ser realzado, deve-se ncalmente habltar o Remote Desktop no servdor. Devese utlzar o clente RDC (Remote Desktop Clent Clente de Desktop Remoto) para que a conexão remota seja estabelecda. c) Em que porta a conexão se dará (porta 3389). Valor: 1 ponto O canddato deverá ctar a porta utlzada pelo Termnal Server. A porta utlzada é a 3389 d) Tpo de lcença utlzada. Valor: 1 ponto Os dos tpos de lcença que o canddato deverá menconar são Per-user (Por usuáro): Per-devce (Por dspostvo): e) Recursos apresentados. Valor: 2 pontos Espera-se que o canddato dsserte sobre os componentes utlzados para exercer os trabalhos, nclusve uma breve explcação sobre os tpos de lcença usados. O Remote Desktop permte admnstrar servdores e estações de trabalhos remotamente, sem a necessdade de estar fscamente ao lado do servdor ou estação de trabalho. É um recurso extremamente útl para os admnstradores de rede e analstas de suporte, pos exclu, na maora dos casos, a necessdade de se deslocar para resolução de problemas smples. O canddato deve menconar os seguntes recursos, ou alguns deles, dependendo do conteúdo da resposta: Instalação dos seguntes componentes: Termnal Server (deve ser ctado) Lcencamento do TS (deve ser ctado) Per-user (Por usuáro): esse tpo de lcença é váldo somente para um usuáro específco e será valdado futuramente através do GUID da conta do usuáro. Per-devce (Por dspostvo): esse tpo de lcença é váldo somente para um computador específco e será valdado futuramente através do GUID da conta do usuáro.

Um detalhe que deverá ser nformado é que todos os usuáros que desejarem se conectar com o termnal server de forma remota deverão possur uma lcença válda. As seguntes conexões se relaconam a esse detalhe: utlzação do RDP, RDP sobre HTTPS ou qualquer outro protocolo de tercero. Agente de Sessão TS (opconalmente poderá ser meconado) Gateway TS (opconalmente poderá ser ctado) TS Web Access (opconalmente poderá ser ctado). Esse tem deve ser menconado, caso o canddato opte em ctar o acesso ao Termnal Server va Web, que é uma opção muto vável para as empresas, atualmente.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA Entendendo o Accountablty (texto de Paludo, 2010): Embora de orgem remota, o termo Accountablty veo para fcar a partr da tercera onda de democratzação dos anos 80/90. Um objetvo dos regmes democrátcos é aumentar a responsablzação (accountablty) dos governantes. Os polítcos devem estar permanentemente prestando contas aos cdadãos. Quanto mas clara for a responsabldade do polítco perante os cdadãos, e a cobrança destes em relação ao governante, mas democrátco será o regme (Caderno Mare 01). A utlzação de recursos públcos e a prestação de contas sempre foram objeto de debate e preocupação, haja vsta os constantes e contínuos desvos e má aplcação desses recursos, alados à falta de penalzação das autordades responsáves pela sua destnação. Como solução, busca-se não só fortalecer os controles, mas também despertar a conscênca da correta utlzação dos recursos e da necessdade de prestação de contas transparentes. O controle socal também exerce mportante papel neste contexto. A noção de accountablty encontra-se relaconada com o uso do poder e dos recursos públcos, em que o ttular da cosa públca é o cdadão, e não os polítcos eletos. Nas experêncas de accountablty quase sempre estão presentes 3 dmensões: nformação, justfcação e punção. Essas dmensões podem ser vstas como dferentes modos para se evtar e corrgr abusos cometdos por governos, polítcos e gestores públcos, obrgando que seu exercíco seja transparente; obrgando que os atos pratcados sejam justfcados; e sujetando o poder à ameaça de sofrer sanções. (Schleder, apud Ana Mota, 2006) O conceto de accountablty pressupõe duas partes: uma que delega a responsabldade e a outra que é responsável por gerr os recursos. Concomtantemente, cra-se a obrgação de prestação de contas por parte de quem admnstra os recursos, que deverá demonstrar, através dos resultados obtdos, o bom uso desses recursos. Accountablty pode ser entenddo como a capacdade do sstema polítco de prestar contas de suas promessas aos cdadãos. Em audtora, accountablty é a obrgação de responder por uma responsabldade outorgada. Isso nclu o lado que delega responsabldade e o lado que presta contas pelos recursos utlzados. Ana Mota (2006) entende que accountablty consste na relação obrgaconal que determna que quem recebeu um múnus de alguém deve prestar esclarecmentos de seus atos, motvando-os, e, se apurada alguma rregulardade, estará sujeto a sanção. Refere-se à contrapartda do poder de tomar decsões e de utlzar recursos públcos, refere-se à prestação de contas. Mas não resde somente no fato da prestação de contas, mas no fato de responsablzar-se pela correta utlzação dos recursos, para que atendam às necessdades públcas e, ao mesmo tempo, respetem as normas legas aplcáves. Há um lado de responsablzação pessoal nesse conceto, por sso, quanto mas pulverzada a decsão e a aplcação dos recursos mas dfícl será o accountablty. (Herman Bakvs e Luc Jullet, 2004) Atenção: Accountablty nclu a obrgação de prestar contas, mas a responsablzação pelos atos e resultados decorrentes da utlzação dos recursos. Outro termo utlzado nesse contexto é a responsvdade, em que os governantes responsvos obedecem aos desejos ou determnações dos cdadãos (o que os levara a adotar polítcas para atender esses desejos). Os governos são responsvos quando promovem os nteresses dos cdadãos, adotando polítcas escolhdas pelos cdadãos. (Wagner Araújo e Marco Gomes, 2006) A responsvdade não é um termo autônomo, ela vncula-se ao termo accountablty, como um de seus elementos, assm como a responsabldade. Segundo Lamartne Braga et al (2008), o governo responsvo executa felmente as polítcas do da a da; satsfaz as necessdades dos grupos de clentes; comunca-se e toma conselhos; usa polítcas atuas que satsfazem as necessdades dos cdadãos envolvdos.

Num ambente democrátco há um forte aspecto polítco no accountablty. Para Adam Przeworsk (1996), há accountablty nos governos quando os cdadãos têm possbldade de dscernr aqueles que agem em seu benefíco, e, assm, são capazes de lhes conceder aprovação e/ou lhes mpor sanções, de forma que os governantes que atuam em prol do benefíco dos cdadãos sejam reeletos, e os que não o fazem sejam derrotados. Na lteratura há menção a 3 tpos de accountablty: o horzontal e o vertcal estabelecdos por Gullermo O Donnel e o socetal. O accountablty horzontal ocorre através da mútua fscalzação e controle exstente entre os poderes (os freos e contrapesos), ou entre os órgãos, por meo dos Trbunas de Contas ou Controladoras Geras e agêncas fscalzadoras pressupõe uma ação entre guas ou autônomos. Esse accountablty refere-se a transparênca das ações da gestão públca em relação aos agentes que podem fscalzá-las e pun-las. (Marcelo Amaral, 2007) O accountablty horzontal pressupõe que exstam órgãos própros de Estado detentores de poder e capacdade, legal e de fato, para realzar ações, tanto de montoramento de rotna quanto de mposção de sanções crmnas ou de mpeachment, em relação a ações ou omssões legas exercdas por outros órgãos ou agentes do Estado. (O Donnel, apud Ana Mota, 2006) Atenção: A ação entre guas ocorre entre os poderes (freos e contrapesos) e a ação entre autônomos se dá medante as agêncas e órgãos (dos poderes ou ndependentes). São mecansmos/nstrumentos de exercíco do accountablty horzontal: o sstema de freos e contrapesos estabelecdos na consttução; a atuação do Mnstéro Públco; os Trbunas de Contas, as Controladoras Geras e Agêncas Fscalzadoras; as Ouvdoras Públcas; os Partdos Polítcos. Há autores que também ncluem a mprensa em geral. O accountablty vertcal ocorre quando os cdadãos controlam os polítcos e governos através de plebscto, referendo e voto, ou medante o exercíco do controle socal pressupõe uma ação entre desguas. O accountablty vertcal refere-se à transparênca das gestões em relação aos eletores que podem assm fscalzá-las e pun-las, prncpalmente através do voto em eleções lvres e justas. (Marcelo Amaral, 2007) Na teora da relação agente-prncpal, os cdadãos são o prncpal e os governos e polítcos são o agente. O accountablty vertcal tem caráter polítco e pode ser consderado um mecansmo de soberana popular, ncdndo sobre os atos dos polítcos e demas agentes públcos. Os prncpas mecansmos/nstrumentos são o voto e a ação popular. Para O Donnel apud Ana Mota (2006) accountablty vertcal são os mecansmos nsttuconas que possbltam ao cdadão e à socedade cvl exgr a prestação de contas pelos agentes públcos, sendo as eleções lvres e justas, o prncpal. Atenção: Os prncpas mecansmos de accountablty vertcal são o voto e a ação popular. O tercero tpo é o accountablty socal (ou socetal), que não está lgado ao cdadão e ao voto, mas, sm, às dversas entdades socas, como assocações, sndcatos, ONG s, mída etc., que nvestgam e denuncam abusos cometdos e cobram responsablzação. Segundo Smulovtz e Peruzzott (2000) o accountablty socal é um mecansmo de controle não eletoral, que utlza ferramentas nsttuconas e não nsttuconas, e envolve múltplas assocações, movmentos ou mída, com vstas a expor erros e falhas do governo, nclur novas questões na agenda públca ou nfluencar as decsões polítcas. É uma espéce de controle socal realzado pela socedade cvl, que procura alcançar também os burocratas gestores, e não somente polítcos ou governos. São característcas dessas entdades a grande dferença (assmetra) de recursos e a ausênca de mandato legal para o exercíco de accountablty. O accountablty socetal é ncapaz de aplcar sanções contra os agentes públcos em casos de transgressões, pos não possu competênca/poder legal para sso; e pressupõe a exstênca de lberdade de expressão para denuncar os erros/falhas dos governos e gestores públcos. Segundo Lus Mguel (2005), suas advertêncas e denúncas ganham efetvdade apenas quando sensblzam alguma nsttução de controle: o Mnstéro Públco, o Trbunal de Contas ou o eletorado. Atenção: O accountablty socetal é capaz de alcançar também os gestores públcos.

Accountablty no Brasl: O processo de construção do accountablty é lento, e depende em grande parte de cobrança pela população. Queremos dzer que a accountablty é um processo em construção na socedade braslera, e não dá para esperar da note para o da uma mudança radcal nos processos e na cultura polítca. (José Pnho, 2008) Falta maor conscênca e organzação por parte da socedade e dos cdadãos. Segundo Ana Campos (1990), somente a partr da organzação de cdadãos vglantes e conscentes de seus dretos haverá condção para a accountablty. Não haverá tal condção enquanto o povo se defnr como tutelado e o Estado como tutor. Os autores consderam que no Brasl exste uma stuação de fraca accountablty. O resultado vem de uma baxa pressão por transparênca e prestação de contas pela socedade, alado ao nsulamento dos governos em relação à socedade cvl. Atenção: No Brasl exste uma stuação de fraca accountablty. Sodré (2002) afrma que A LRF cra normas que (I) melhoram a efcáca dos nstrumentos orçamentáros, como a Le de Dretrzes Orçamentáras (LDO) e a Le Orçamentára Anual (LOA), que são mecansmos de planejamento da Admnstração Públca; (II) nsttuem mecansmos para o controle do défct públco e da dívda consoldada do setor públco; e, (III) aprmoram a transparênca da gestão dos recursos públcos [...]. (Ctação de Paglasur e Lopes) Mecansmos de controles: Horzontal (ação entre guas): ocorre através da mútua fscalzação e controle exstente entre os poderes, chamado de sstema de freos e contrapesos, ou entre os órgãos, por meo dos Trbunas de Contas ou Controladoras Geras e agêncas fscalzadoras pressupõe uma ação entre guas ou autônomos. Esse accountablty refere-se à transparênca das ações da gestão públca em relação aos agentes que podem fscalzá-las e pun-las (Marcelo Amaral, 2007). O accountablty horzontal pressupõe que exstam órgãos própros de Estado detentores de poder e capacdade, legal e de fato, para realzar ações, tanto de montoramento de rotna quanto de mposção de sanções crmnas ou de mpeachment, em relação a ações ou omssões legas exercdas por outros órgãos ou agentes do Estado (O donel, apud Ana Mota, 2006). São nstrumentos do exercíco de accountablty: atuação do Mnstéro Públco, Trbunas de Contas, Controladoras geras, agêncas fscalzadoras, ouvdoras públcas, partdos polítcos e mprensa em geral. Embora a stuação geral no Brasl seja de fraca accountablty, cabe destacar os nvestmentos macços em tecnologa da nformação realzados pelo governo federal, a enorme quantdade de nformações dsponblzadas nos portas públcos e Les como a de Responsabldade Fscal. Valor: 2 pontos Vertcal (ação entre desguas): ocorre quando os cdadãos controlam os polítcos e governos através de plebscto, referendo e voto, ou medante o exercíco do controle socal exercdo pelos cdadãos através do voto e da ação popular. Refere-se à transparênca das gestões em relação aos eletores que podem assm fscalzá-las e pun-las, prncpalmente através do voto em eleções lvres e justas (Marcelo Amaral, 2007). O accountablty vertcal tem caráter polítco e pode ser consderado um mecansmo de soberana popular, ncdndo sobre os atos dos polítcos e demas agentes públcos. Para O donel apud Ana Mota (2006) accountablty vertcal são os mecansmos nsttuconas que possbltam ao cdadão e à socedade cvl exgr a prestação de contas pelos agentes públcos, sendo as eleções lvres e justas o prncpal. Os prncpas mecansmos de accountablty vertcal são o voto e a ação popular. Valor: 2 pontos Socal ou Socetal: não está lgado ao cdadão e ao voto, mas lgado às dversas entdades socas como assocações, sndcatos, ONG s, mída etc, que nvestgam e denuncam abusos cometdos e cobram responsablzação. Segundo Smulovtz e Peruzzott (2000), o accountablty socal é um mecansmo de controle não eletoral, que utlza ferramentas nsttuconas e não nsttuconas, e envolve múltplas assocações, movmentos ou mída, com vstas a expor erros e falhas do governo, nclur novas questões na agenda públca ou nfluencar as decsões polítcas.

É ncapaz de aplcar sanções contra os agentes públcos em casos de transgressões, pos não possu competênca/poder legal para sso; e pressupõe a exstênca de lberdade de expressão para denuncar os erros/falhas dos governos e gestores públcos. Segundo Lus Mguel (2005) suas advertêncas e denúncas ganham efetvdade apenas quando sensblzam alguma nsttução de controle: o Mnstéro Públco, o Trbunal de Contas, ou o eletorado. Valor: 1 ponto Fontes: PALUDO, Augustnho Vcente. Orçamento Públco e Admnstração Fnancera e Orçamentára e LRF. 2ª Ed. Ro de Janero: Campus, Jan/2011.. Admnstração Públca. Ro de Janero: Campus, Mao/2010. PAGLIASURI, Marcelo; LOPES, Venna. Le de Responsabldade Fscal e Efcáca dos Instrumentos Orçamentáros: um estudo exploratóro na Prefetura de Vtóra. Congresso USP. FIPECAFI. Dsponível em: http://www.congressousp.fpecaf.org/artgos62006/535.pdf ROCHA, Arlndo Carvalho. Accountablty na Admnstração Públca Modelos Teórcos e Abordagens. Revsta Contabldade, Gestão e Governança. 2011. ISSN 1984-3925.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO ESTATÍSTICA A) Apresentar o modelo para a proporção em função da classfcação da localdade onde está stuada a seção eletoral quanto à oferta de servços públcos e a proporção de eletores da seção que se declaram como profssonal autônomo. Valor: 3 pontos Deseja-se modelar a proporção Y, = 1,2,..., n: Y = X / E E Y = [ ] E[ X ] / E Assumndo X ~ Posson (μ ), temos E = µ / E [ Y ] Modelo: In ( E [ ]) = β + β + β Z + β (W Z ) Y 0 1W 2 12 0+ β1w + β2z + 12 (W Z In ( µ / E ) = β β ) In µ ) = In( E ) + β + β W + β Z + (W Z ), =1,2,..., n ( 0 1 2 β12 ou, alternatvamente: µ = E. e β + β W + β Z + β ( W 0 1 2 12 Z ), = 1,2,..., n B) Apresentar cada componente do modelo demonstrado anterormente (componente aleatóro, componente sstemátco e função de lgação) e justfcar suas escolhas. Valor: 3 pontos Componente aleatóro: varável resposta X, número de eletores da seção que se voluntarou para a função de mesáro. X tem dstrbução de probabldade de Posson com méda µ. Componente sstemátco (predtor lnear): ln ( E ): termo de offset do modelo; β 0 : ntercepto do predtor lnear; β 1 : coefcente assocado ao tpo de área na qual está localzada a seção eletoral (área carente ou não); β 2 : coefcente assocado à proporção de eletores da seção eletoral que se declaram como profssonal autônomo ; β 12 : coefcente assocado ao termo de nteração entre as duas varáves explcatvas do modelo. Função de lgação: função de lgação logarítmca (logartmo neperano).

C) Justfcatva para a escolha do componente sstemátco: Como os analstas acredtam que as varáves W e Z, defndas no enuncado, nfluencam a varável resposta, é natural que elas façam parte do predtor lnear (componente sstemátco) do modelo. A nclusão do termo de nteração justfca-se por causa da suspeta de que a nfluênca do percentual de eletores que se declaram como profssonal autônomo na proporção de eletores voluntáros de uma seção seja dferente nas seções localzadas em áreas carentes de servços públcos em relação às áreas não carentes, o que sgnfca que pode haver nteração entre as varáves W e Z. A nclusão do termo de offset, ln ( E ), justfca-se pelo fato de que as seções eletoras podem possur populações de eletores de tamanhos dferentes e o tamanho da população de uma seção afeta o seu número médo µ de eletores voluntáros. Justfcatva para a escolha do componente aleatóro: os dados dsponíves estão na forma de contagem, X, em uma regão do espaço (seção eletoral). O modelo probablístco natural para este tpo de varável dscreta é modelo de Posson. Justfcatva para a escolha da função de lgação: sendo Y uma varável dervada de uma varável Posson, o modelo lnear generalzado mas aproprado para a sua méda utlza a função de lgação logarítmca (logartmo neperano), que é a função de lgação canônca no caso da dstrbução de Posson. Fontes: DOBSON, Annette J. (2002) An ntroducton to generalzed lnear models. 2nd ed. Boca Raton: Chapman & Hall/CRC, 225 p. ISBN 1584881658. JONG, Pet de; HELLER, Gllan Z. (2208) Generalzed lnear models for nsurance data. Cambrdge; New York: Cambrdge Unversty Press, 196 p. : (Internatonal seres on actuaral scence) ISBN 9780521879149.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO JUDICIÁRIA A Consttução estabelece, no seu Art. 1º, V, os cnco fundamentos da Repúblca Federatva do Brasl: pluralsmo polítco; soberana; cdadana; dgndade da pessoa humana; e, valores socas do trabalho e da lvre ncatva. O pluralsmo polítco garante a coexstênca de váras opnões e deas com o respeto por cada uma delas. Como base do Estado Democrátco de Dreto, tal prncípo aponta o reconhecmento de que a socedade é formada por város grupos, portanto, composta pela multplcdade de város centros de poder em dferentes setores. O Estado Democrátco de Dreto, ao ser nsttuído pela Consttução, buscou assegurar o exercíco dos dretos socas e ndvduas, devendo o poder ser exercdo pelo povo através de representantes eletos, exercendo sua cdadana, consagrando, dessa manera, a partcpação de todos no processo polítco da Nação. Através da dea de pluralsmo polítco, busca-se assegurar a lberdade de expressão, manfestação e opnão, com respeto à pessoa humana e sua lberdade, garantndo-se a partcpação do povo na formação da democraca do país, através do exercíco da cdadana. No dreto eletoral, o prncípo do pluralsmo polítco, que não se confunde com o multpartdarsmo, garante a lberdade e a gualdade entre os canddatos. As pessoas têm, portanto, lberdade para expor suas deas, através da cração e flação em determnado partdo polítco, da canddatura, do dreto à reunão, à petção, ao acesso à justça, à canddatura, à propaganda eletoral. Além dsso, a legslação eletoral garante o tratamento gual entre os dversos canddatos, representantes de dferentes grupos que formam a socedade plural, respetadas as ressalvas legas. Dstrbução de valores Conceto de pluralsmo polítco Valor: 1 ponto Ctação dos demas fundamentos da Repúblca Valor: 1 ponto Lgação entre os fundamentos no Estado Democrátco de Dreto Valor: 1 ponto Pluralsmo polítco e lberdade Valor: 1 ponto Pluralsmo polítco e gualdade Valor: 1 ponto Fontes: TRINDADE, Fernando. Fnancamento eletoral e pluralsmo polítco. Dsponível em: http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_dscussao/td4-fernandotrndade.pdf GOMES, José Jaro. Dreto eletoral. 8ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO MEDICINA (CLÍNICA MÉDICA) A estratfcação de sntomas pela classe funconal, e pela progressão da nsufcênca cardíaca permte uma compreensão evolutva da doença e, anda, serve de base para a dentfcação de pacentes com ndcação de ntervenções predomnantemente preventvas, terapêutca ou seleção de pacentes para procedmentos especalzados e cudados palatvos. As classes de estratfcação de sntomas pela classe funconal da nsufcênca cardíaca são: (valor: 2 pontos) 1. Classe I ausênca de sntomas (dspnea) durante atvdades cotdanas. A lmtação para esforços é semelhante à esperada em ndvíduos normas; 2. Classe II sntomas desencadeados por atvdades cotdanas; 3. Classe III sntomas desencadeados em atvdades menos ntensas que as cotdanas ou pequenos esforços; 4. Classe IV sntomas em repouso. A classfcação da nsufcênca cardíaca baseada na progressão da doença é: (valor: 2 pontos) 1. Estágo A nclu pacentes sob rsco de desenvolver nsufcênca cardíaca, mas anda sem doença estrutural perceptível e sem sntomas atrbuíves à nsufcênca cardíaca; 2. Estágo B pacentes que adqurram lesão estrutural cardíaca, mas anda sem sntomas atrbuíves à nsufcênca cardíaca. 3. Estágo C pacentes com lesão estrutural cardíaca e sntomas atuas ou pregressos de nsufcênca cardíaca; 4. Estágo D pacentes com sntomas refratáros ao tratamento convenconal, e que requerem ntervenções especalzadas ou cudados palatvos. De acordo com o posto laboral deve-se avalar as condções de saúde do trabalhador para determnadas funções e/ou ambentes, ndcando sua alocação para trabalho compatível com suas condções de saúde, orentando-o, se necessáro, no processo de adaptação. Deve-se verfcar a possbldade de adaptação ao novo posto laboral e avalar se a atvdade de servente de obras, caso não se adapte em outro posto, traga agravo a doença atual, deverá ser afastado por 15 das. Retornar no 16º da para uma nova avalação, com parecer do médco assstente. Caso mantenha-se napto para a função, encamnhamento para o auxílo doença no INSS. (valor: 2 pontos) Fontes: III Dretrz de Insufcênca Cardíaca. Atualzação da Dretrz Braslera de Insufcênca Cardíaca Crônca 2012.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO MEDICINA (MEDICINA DO TRABALHO) A NR 7 tem como objetvo a promoção e a preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores, realzando rastreamento e dagnóstco precoce aos agravos à saúde relaconados ao trabalho. (valor: 2 pontos) O PCMSO Programa de Controle Médco de Saúde Ocupaconal deverá consderar as questões ncdentes sobre o ndvíduo e a coletvdade do trabalhador, tendo como nstrumento o conhecmento clínco epdemológco na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho, além da prevenção, rastreamento e dagnóstco precoces dos agravos à saúde relaconados ao trabalho, de natureza subclínca e da exstênca de casos de doenças profssonas. Consdere que o PCMSO deverá ser planejado e mplantado com base nos rscos à saúde dos trabalhadores, prncpalmente nos dentfcados através das avalações prevstas nas demas NR s. (valor: 1 ponto) Caberá, no caso exposto, ao Analsta Judcáro Medcna (Medcna do Trabalho) correlaconar a avalação clínca epdemológca da pacente com seu posto de trabalho. Deverá realzar uma anamnese acurada, correlaconando à sua atvdade laboral e, também, possíves atvdades fora do ambente ocupaconal, além de exame físco e solctações de exames complementares e pareceres que o auxlem no racocíno epdemológco e dagnóstco do caso. Identfcar possíves alterações pscológcas que nterfram em seu quadro clínco e que, ao retornar ao trabalho, tenham possbldade de agravo. (valor: 1 ponto) No caso exposto, é necessáro fazer um dagnóstco dferencal com doenças reumatológcas, cervcobraqualga e fbromalga, solctando parecer do médco assstente especalsta; dagnostcar snas e sntomas de depressão ou outra patologa psquátrca que agrave o quadro clínco; solctar exames complementares, mesmo os que não sejam obrgatóros pela função, para complementar dagnóstco e correlaconar o estudo que embasa o relatóro PCMSO (valor: 1 ponto), a fm de determnar um possível nexo causal para doença ocupaconal e, com sso, possível emssão de CAT Comuncação de Acdente de Trabalho. Através do relatóro PCMSO e da avalação clínca da pacente será determnada a conduta a ser tomada. Como se trata de exame de retorno ao trabalho, deve-se consderar as seguntes possbldades: aptdão para o retorno do trabalho; mudança de função, se há esta possbldade na empresa (base nas nformações do PCMSO); naptdão com reencamnhamento à Prevdênca Socal para estabelecer o nexo causal, avalação de ncapacdade; e, possbldade de ser encamnhada ao Programa de Reabltação Profssonal do INSS. (valor: 1 ponto)

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO MEDICINA (PSIQUIATRIA) A percada apresenta quadro de produção delberada ou smulação de sntomas, ou de ncapacdades, físcas ou pscológcas (transtorno fctíco) CID 10: F 68. O transtorno fctíco caracterza-se por pacentes ntenconalmente produzrem snas e sntomas de transtornos mentas e apresentarem de forma enganosa suas hstóras e sntomas. O únco objetvo aparente do comportamento consste em assumr o papel de pacente. Os transtornos têm uma qualdade compulsva, mas os comportamentos são consderados voluntáros no sentdo de serem delberados e drgdos a um fm, mesmo que não possam ser controlados. No caso da percanda, os snas apresentados são: produção ntenconal, motvação para seu comportamento. O quadro de smulação consste em assumr o papel de enferma e ncentvo externo para o comportamento, em seu caso vantagens econômcas e esquvas em assumr responsabldades no trabalho. Segundo o DSMIV, no quadro de smulação, há combnações dos seguntes fatores: acentuada dscrepânca entre o sofrmento e/ou a defcênca apontados pela pacente e os achados objetvos; falta de cooperação durante avalação dagnóstca e de aderênca ao regme de tratamento prescrto; presença de transtorno de personaldade antssocal; percado encamnhado pela Empresa para o INSS, após os prmeros 15 das de afastamento do trabalho. Dstrbução de valores Sntomas mentas apresentados de forma errátca Valor: 2 pontos Negação de qualquer outro dstúrbo psquátrco reconhecdo centfcamente Valor: 2 pontos Característcas da smulação Valor: 2 pontos Fontes: CID 10 / Classfcação Estatístca Internaconal de Doenças e Problemas Relaconados com a Saúde. DSM IV / Manual Dagnóstco e Estatístco de Transtornos Mentas 4ª Ed., Texto Revsado.

CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO ODONTOLOGIA Dagnóstco para a dor na gengva: devdo às característcas clíncas apresentadas (nversão de paplas na face vestbular dos ncsvos nferores, presença de membrana branco-amarelada e haltose ntensa), confgura-se um quadro de gengvte ulceratva necrosante aguda GUNA ou gengvte ulceratva necrosante GUN. Fonte: Lndhe J, Lang NP, Karrng T. Tratado de perodonta clínca e Implantologa oral. 5ª Ed. Ro de Janero, Guanabara Koogan, 2010, págna 440. Valor: 1 ponto Procedmentos corretos para tratamento do quadro de dor desse pacente: na prmera consulta deve ser realzada uma raspagem, tão completa quanto às condções permtrem. Pode ser utlzada a raspagem com ultrassom ou até mesmo a remoção da membrana branco-amarelada com uma bolnha de algodão embebda em solução de clorexdna a 0,12%, solução de clorexdna a 0,2%, ou peróxdo de hdrogêno 3%, ou soro fsológco. Podem ser utlzados bochechos com partes guas de peróxdo de hdrogêno 3% e água morna. Bochechos de 12 em 12 horas com solução de clorexdna a 0,12% ou 0,2% podem ser utlzados como tratamento únco ou adjunto. No caso em questão não há necessdade de prescrção de antbótco, tendo em vsta que o pacente apresenta-se sem febre e sem snas de envolvmento sstêmco. Fonte: Lndhe J, Lang NP, Karrng T. Tratado de perodonta clínca e Implantologa oral. 5ª Ed. Ro de Janero, Guanabara Koogan, 2010, págnas 450 e 451. Valor: 2 pontos Plano de tratamento para as outras necessdades apresentadas pelo pacente: Tratamento endodôntco do dente 35 (necropulpectoma). Fonte: Estrela C. Cênca Endodôntca. São Paulo: Artes Médcas, 2004, volume 1. Restauração do dente 35 (podendo ou não ser proposta a cmentação de pno ou núcleo metálco funddo). Fonte: Conceção, E.N. et al. Dentístca: Saúde e Estétca. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Restauração dos dentes 24 e 25 com resna composta, ou onômero de vdro, ou amálgama. Fonte: Conceção, E.N. et al. Dentístca: Saúde e Estétca. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Valor: 3 pontos