Agora passo a palavra ao Sr. Arnaldo Faissol, Gerente de Relações com Investidores da Globex. Por favor, Sr. Arnaldo, pode prosseguir.



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tempo maior do que nós vínhamos deixando nas apresentações anteriores, para poder responder perguntas que possam vir da audiência. Nós tivemos nesse último trimestre um crescimento de receita próximo aos 14%, 13,9%. Gostaria de destacar que esse crescimento se deu apesar de um aperto muito grande que nós demos na concessão de crédito, dados os problemas que nós enfrentamos no início do ano com o Banco Investcred, com o aumento na inadimplência. A nossa operação se adequou de forma muito rápida, com o aumento das vendas à vista, com atração de um público de melhor qualidade para nossas lojas/ houve uma seleção natural no momento em que nós passamos a ser mais restritivos na restrição de crédito. Nós vamos falar um pouco mais sobre isso mais à frente, mas acho que merece destaque o fato de termos logrado um crescimento tão saudável nas nossas receitas, apesar desta restrição. Hoje, cerca de 30% das pessoas que pedem crédito nas nossas lojas recebem crédito, e isso se contrasta com mais de 60% que nós observávamos no início do ano. Então, foi um crescimento bastante saudável, e para um público com um perfil de crédito bem melhor. A receita líquida na venda de serviços cresceu quase 50%. Essa é uma parte da nossa receita muito rentável, e que nós temos estrategicamente nos focado no desenvolvimento na oferta de mais serviços, e na melhoria, através do treinamento e incentivos para a força de vendas, no mix dessa venda de serviços, procurando vender garantias de prazos mais longos, que são mais rentáveis, e esse esforço tem dado resultados. Nós abrimos dez lojas nesse trimestre, ainda bem abaixo do que havíamos projetado no início do ano, em virtude de alguns soluços que nós demos no nosso processo de abertura de lojas, no início e até a metade do ano. Estes processos foram todos melhorados; abrimos estas dez, e hoje nós temos 29 que estão em obras, em fase final de obras. Estamos fazendo todo o esforço possível para que todas essas 29 possam estar abertas na primeira quinzena de dezembro. Obviamente, já foi uma quantidade maior do que nós abrimos nos primeiros dois trimestres, cada um deles separadamente. Continuamos a fazer progresso na nossa margem bruta, que atingiu nesse trimestre 27,5%, foi um crescimento de 7 p.p. em relação ao 3T07. Eu recordo que no 3T07 nós tivemos uma série de eventos não-recorrentes, uma série de acertos que nós tivemos que fazer nas contas da Companhia pouco tempo depois de a nova gestão ter assumido, e isso deprimiu a margem do 3T07; e nós tivemos uns poucos eventos não recorrentes agora, que serão mencionados mais à frente, neste trimestre, que ajudaram um pouco a nossa margem, que continua crescendo quando comparada em base não-recorrente. Ela cresceu 1,3% em relação ao 3T07, quando excluídos os efeitos não-recorrentes de ambos os trimestres. A nossa operação de varejo apresentou uma melhora bastante significativa no ano de 2007. O EBITDA da operação de varejo apresentava um resultado negativo de R$-40 milhões. Esse trimestre apresentou um resultado superior a R$50 milhões só na operação de varejo, apresentando uma melhora de R$90 milhões em um único trimestre. 2

Esse é praticamente o EBITDA da Companhia, já que o Banco passou pelos problemas que nós já reportamos, apresentou uma perda no trimestre passado, chegou ao breakeven nesse 3T e continua fazendo progressos bastante significativos na melhoria da sua rentabilidade durante essa mudança de modelo de financiamento pela qual nós estamos passando este ano, saindo dos carnês, dos boletos de pagamento para os modelos de cartão de crédito. Isso também será comentado mais à frente pelo Leonardo, quando discutir os resultados do Banco. Mas é uma notícia muito boa que nós temos conseguido melhorar de forma tão significativa a nossa operação de varejo. Isso indica que quando nós tivermos completado o processo de transição do Banco e restaurado a rentabilidade dele, que é algo que nós temos muita convicção, já estamos mostrando a curva de melhoria, nós poderemos promover uma melhoria de rentabilidade da operação consolidada. Nós continuamos com os principais projetos de transformação da Companhia em andamento. Nós concluímos a primeira fase de implementação do SAP com muito sucesso no trimestre passado, devemos ter até o final do ano que vem o projeto implementado, eliminando dessa maneira uma deficiência importante que a Companhia tem hoje na sua gestão logística, comercial e de preços, passando a ter habilidades que nós não temos hoje, como, por exemplo, precificação por lojas. Nós iniciamos também dois projetos importantes de redução de custos, com a ajuda do INDG no processo de desenvolvimento de um programa de redução de despesas através da implementação de parâmetros benchmark, tanto internos quanto externos, e de um acompanhamento mais disciplinado destas despesas, e que está servindo como base para a orçamentação do ano de 2009. Começamos também um projeto de reestruturação de toda nossa área de compras indiretas. A Globex tem um volume bastante significativo de compras indiretas, que vinham sendo feitas de forma pouco eficiente. Contratamos para isso a Accenture, e com isso seguimos no nosso foco de redução de despesas. Fizemos uma concorrência bem sucedida com as agências de publicidade, resultando na divisão da conta do Ponto Frio entre duas agências, a DM9, que já nos atendia, e a FALA!, que é uma agencia especializada no atendimento de contas de varejo. Isso vai nos permitir também ter muito mais eficiência e aumentar nossa exposição de forma significativa, além dessas duas agências terem aportado no seu conjunto de serviços prestados à Globex não apenas os serviços tradicionais de publicidade e propaganda, mas também serviços que vão nos ajudar a fazer uma gestão melhor do nosso próprio ponto de vendas, como serviços de cartazeamentos, serviços de consultoria e de treinamento da nossa força de vendas. Nós seguimos com bastante vigor no nosso processo de transformação do modelo de financiamento das nossas vendas, em parceria com o Unibanco e o Banco Investcred. Atingimos uma marca próxima de 1 milhão de cartões ao final do 3T08; esse 1 milhão de cartões a que me refiro é 1 milhão de cartões emitidos pelo próprio Banco, emitidos pelo Investcred, que, portanto, nos permitem geração de receitas financeiras não só dentro das lojas do Ponto Frio, como também fora. Essa base continua crescendo e a nossa operação de transformação continua em pleno andamento, já começando a mostrar os seus primeiros resultados. Hoje as 3

nossas vendas feitas através de cartões de crédito já são quase o dobro das vendas feitas através dos boletos. Isso será apresentado também mais à frente. Estamos com 445 lojas, são 56 lojas a mais do que nós tínhamos no trimestre passado. Continuamos com o foco de desativar lojas não-rentáveis, e nesse sentido desativamos duas nesse trimestre; hoje a grandes maiorias das nossas lojas, restam pouquíssimas exceções, contribuem positivamente para o negócio, e temos, como eu já mencionei, várias lojas em obras para inauguração antes do Natal. A última coisa que eu gostaria de destacar é que nós fizemos uma escolha no ano passado, de nos focar mais em produtos de tecnologia, de informática, telefonia celular, de cine-foto, que são produtos que tem uma vida mais curta, portanto o índice de reposição e recompra por parte dos clientes é maior, e também produtos que têm uma margem mercantil mais elevada. Temos agido de forma consistente no que diz respeito ao peso promocional, aos esforços que temos feito para completar o nosso sortimento. Hoje ainda somos, além do Wal-Mart, que tem um contrato global com a Dell, um dos poucos varejistas nas Américas que comercializa os produtos da Dell, que hoje já representam 1/3 das nossas vendas de informática. São produtos com um ticket maior, e essa é uma exemplificação de como estamos procurando trazer a vida á nossa estratégia de foco em tecnologia e foco nessas categorias mais rentáveis e de maior reposição. Isso se demonstra na mudança do nosso mix e do peso que essas categorias vêm, aos poucos, assumindo nas nossas operações, nosso mix de vendas. Feitas essas considerações, eu vou pedir agora ao Leonardo, nosso Diretor Executivo- Financeiro, que entre um pouco mais em detalhes os nossos resultados. Leonardo Rocha: Obrigado, Manoel. Obrigado a todos pela presença na nossa apresentação. Para quem está seguindo a apresentação, nós vamos passar ao slide cinco, que já foi basicamente comentado pelo Manoel, eu só queria fazer um highlight relevante, que a gente fez um incremento líquido de 56 lojas nesses últimos 12 meses. Abrimos 77 lojas nesse período, dentro dos dois formatos que a Companhia trabalha hoje, e fechamos 21 lojas, seguindo o programa de fechamento de lojas por desempenho insatisfatório. Seguindo na apresentação, no slide sete, a gente vê a evolução na receita bruta, que cresceu 9,7%. Também em termos de receita bruta a venda de serviços superou, quase chegou a 58%, chegando a R$31 milhões no 3T. E o destaque também é a venda de mercadorias, que aumentou 9,3% no comparativo entre trimestres. Esse crescimento é fruto do crescimento de same-store, que foi de 2,7%, e o crescimento da área de vendas, de 6,1%, que foi mencionado anteriormente. Passando para o slide oito, a gente vê a distribuição das vendas da Companhia por canais. A rede de lojas com crescimento bastante positivo, de 10%; o atacado mantendo a tendência dos últimos trimestres, crescendo acima até da rede de lojas, com crescimento de 14,5%. Em relação à Internet e televendas, já foi comentado que em agosto deste ano a gente fez uma modificação, e essa operação hoje está sendo 4

gerida por um time exclusivo de executivos. Então, esse tempo transcorrido de dois meses ainda é insuficiente para que a gente faça uma avaliação perfeita. Temos certeza que o desempenho da Internet mais televendas no próximo trimestre deve apresentar uma performance bem melhor do que aconteceu nestes dois primeiros meses. Conforme o Manoel já havia mencionado, nós estamos no slide nove, a evolução das nossas vendas por meio de pagamento. Vemos aí um crescimento constante na parte de venda à vista, chegando a 39,1% das vendas realizadas em setembro; o cartão Flex atingiu 19% das nossas vendas, e a venda por carnê caiu drasticamente nesse último ano, passando de 37% em setembro do ano passado para 13% em setembro deste ano. Essa é uma tendência que deve continuar, em função dos modelos de crédito que estão sendo utilizados para avaliação dos clientes que procuram o carnê, e também para os clientes que procuram o cartão flex. No slide dez a gente vê uma evolução do nosso lucro bruto, que subiu 53%, chegando a R$255 milhões nesse trimestre. A margem bruta também teve um crescimento bem vigoroso, em 7,7 p.p., chegando a 30,9%, e acho que vale destacar alguns efeitos relevantes: primeiro, são todos os esforços que estamos fazendo junto às negociações com fornecedores para melhoria de margens e extensão de prazos; as práticas fiscais que foram implementadas não só para corrigir problemas do passado, mas para garantir a sustentação desses benefícios nos próximos trimestres, e também um esforço significativo que foi feito na recuperação de crédito de ICMS de produtos contemplados com benefícios de redução de carga tributária. Eu queria destacar também uma coisa importante, quando a gente olha essa evolução significativa, acho que todos se lembram que no 3T07 a nossa margem bruta foi impactada por diversas correções que foram feitas naquele trimestre, qualquer dúvida é só retornar ao documento que foi liberado naquele momento. Este ano a gente incorporou, nesse trimestre, todo o efeito positivo dessas práticas que foram mencionadas anteriormente. Então, o fato a destacar aqui, que apesar de terem efeitos não-recorrentes, a natureza é totalmente diferente; no passado foi a correção de problemas, e agora, são melhorias que foram implementadas e que serão sustentadas nos próximos trimestres. Na parte de despesas operacionais, a gente ficou quase em linha com o que aconteceu no trimestre passado, um aumento de 1%. Olhando as despesas com vendas, elas cresceram 21,8%; o efeito mais relevantes, lógico, é o crescimento de vendas, as receitas variáveis, associadas ao crescimento de vendas; a parte dos aluguéis dos CDs, em função da operação do serviço de sale lease back que foi feita em dezembro do ano passado, e que passou a gerar efeitos de aumento de despesas de aluguel em janeiro deste ano. E também o crescimento de vendas e o aumento do número de lojas, que já foi mencionado anteriormente. Nas despesas administrativas a gente percebe uma redução de 32,5%, lembrando, também, que no ano passado, em função do programa de reorganização da Companhia, as despesas administrativas foram duramente atingidas, então nós tivemos que fazer uma série de provisões, em função do programa de redução de empregados e de outras práticas que precisavam ser corrigidas naquele momento. 5

Então, mesmo eliminando esses efeitos, a gente vê uma estabilidade absoluta nas despesas gerais e administrativas, que mostram uma tendência muito melhor do que a que foi observada em 2007 versus o ano anterior. Em termos da evolução de PDD, como já foi mencionado, a PDD cresceu, porque os problemas que o Banco Investcred enfrentou nos dois primeiros trimestres começaram a ser solucionados em função de dois eventos, de práticas novas que foram implementadas primeiro em maio, e depois no meio do mês de setembro. Vale a pena salientar que a gente está bastante seguro em relação aos efeitos positivos dessas ações. Isso ficou bem comprovado quando se compara a PDD do 3T08 com a PDD do 2T08, a gente já nota uma redução em 16% entre dois trimestres, evidenciando que as ações tomadas em maio e setembro já geraram os resultados esperados. Falando do resultado do Banco Investcred, a carteira chegou a quase R$1,4 bilhão; o plano médio de financiamento tem se mantido ao redor de dez prestações; o ticket médio está bem mais alto do que no mesmo período do ano anterior, isso bastante motivado pela adoção do cartão Flex, que gera um ticket médio maior em função do limite de crédito ser um pouco maior também; a base de cartões tem crescido vertiginosamente, chegamos o nosso portfólio de cartões a 1,4 milhão de cartões; o saldo da provisão para liquidação duvidosa chegou a R$350 milhões, equivalente a 25,1% do total da carteira do Banco Investcred. Como foi mencionado anteriormente, a PDD se reduziu entre os dois últimos trimestres em torno de 16%. Indo para o slide número 13, onde a gente vê a evolução de EBITDA. Atingimos o EBITDA consolidado, que está na parte direita do slide, chegando a R$49,6 milhões, uma variação muito significativa. No período passado, no 3T07 a gente teve um resultado de R$-37 milhões, e quando a gente olha, vê que toda essa melhoria está totalmente concentrada na evolução do varejo. O varejo saiu de um EBITDA de R$- 42,3 milhões, chegando a um EBITDA superior a R$50 milhões no 3T08. Comparando com o acumulado do ano, no ano passado era basicamente breakeven o EBITDA, chegando a R$108 milhões, com uma margem de 4%. Isso é uma melhora muito significativa, fruto dos efeitos da combinação de melhorias de margem e dos esforços de redução de despesas. Só queria destacar um evento extraordinário, que impactou tanto no 3T07 e também no 3T08, que foi uma negociação que fizemos de compra de crédito tributários, que parte dela foi estornada no 3T08. Fora isso, as demais variações são devidas à mudança de estrutura de financiamento que nós fizemos; antigamente a gente utilizava linhas de financiamento de fornecedores via Compror, essas linhas foram liquidadas em janeiro deste ano, e de lá para cá a gente vê uma amortização dos números, tanto despesa quanto receita financeira bem menores, em função de menor disponibilidade e também menor dívida. No slide 15 a gente vê o resultado do lucro líquido. De novo, apresentando uma melhora no trimestre significativa, de R$20 milhões de melhoria, e no resultado consolidado a gente vê uma melhora, passando de R$12 milhões para R$21 milhões no resultado dos 9M08. 6

Indo para o slide 16, aqui a gente só fala da operação de varejo, não faz sentido falar isso na operação de financiamento do Banco. A operação de varejo registrou uma dívida líquida no final do trimestre em torno de R$90 milhões, uma piora de R$58 milhões em relação ao ano passado, mas, mesmo assim, com uma posição de altíssima liquidez, quando a gente considera a nossa posição de recebíveis de cartões de crédito, que chega a quase R$400 milhões. Isso mostra uma situação de liquidez bastante confortável na Companhia, que é um objetivo que a gente tem perseguido ao longo deste ano todo. Na parte de capital de giro, indo para o slide 17, a gente também nota melhoras significativas, principalmente no prazo médio de fornecedores, em função das renegociações que tem sido feitas. Vale a pena destacar a evolução que aconteceu entre o 3T07 e esse trimestre, de 11 dias de aumento do prazo médio de pagamento. Tivemos uma evolução no número de dias de estoques nesse trimestre, já com impacto de alguma antecipação dos nossos estoques para fazer frente ao crescimento de vendas de Natal. No slide 18 a gente vê a parte de investimentos, que chegou nos 9M08 a quase R$70 milhões, um crescimento de 30% em relação ao ano passado, bastante concentrado na expansão de nosso parque de lojas. Esse mesmo efeito aconteceu no 3T08, onde a gente destaca um investimento de R$17 milhões, fruto da inauguração dessas dez lojas que nós já mencionamos. Aqui eu encerro a apresentação dos resultados financeiros e operacionais, e gostaria de passar a palavra ao Manoel Amorim. Como eu disse anteriormente, nós procuramos ser bastante sucintos na apresentação dos nossos resultados, sem mais detalhes do que no material que foi divulgado. Nós gostaríamos de nos colocar agora à disposição para as perguntas. Luiz Cesta, BES Securities: Boa tarde a todos. A primeira pergunta é com relação àquele ganho que vocês colocaram no lucro bruto, de R$11,4 milhões. Vocês comentaram na teleconferência, mas só queria ter certeza se isso é algo recorrente, que a gente pode esperar que aconteça nos próximos trimestres ou não. E a segunda pergunta é com relação ao ambiente macro que a gente está vivendo hoje. Queria saber qual o ambiente que vocês esperam para o ano que vem, e se isso altera de alguma forma o ritmo de abertura de lojas que vocês estão imprimindo nesses últimos meses. O Leonardo vai responder a primeira pergunta, sobre o evento não-recorrente, e eu respondo a segunda parte da sua pergunta. Por favor, Leonardo. 7

Leonardo Rocha: Esse efeito na verdade é uma combinação de uma parte recorrente, fruto da implementação de correções de problemas tributários que nós tínhamos percebido. Então a gente prevê que a nossa margem vai apresentar um aumento nos próximos trimestres também, como apresentou nos dois últimos trimestres, e outra parcela é a recuperação também de crédito tributário dos produtos sujeitos ao benefício do ICMS. Então a gente ainda tem um estoque desses benefícios, e pelo menos nos próximos dois trimestres ainda teremos esse processo de recuperação. Eu queria só salientar que o que estamos fazendo aqui, na medida em que nós melhoramos os processos da Companhia e identificamos oportunidades que, até então, vinham sendo perdidas, ao se fazer essas correções nós temos uma parte que vira recorrente. Por exemplo, nós não estávamos nos aproveitando dos benefícios fiscais de mercadorias que eram supridas desde a Zona Franca de Manaus, e a partir do momento em que a gente corrige esses processos, esses efeitos passam a ser recorrentes. Da mesma maneira que, sempre que possível, que foi o caso desse trimestre, foi o trimestre passado e será nos dois próximos trimestres, provavelmente, como previu o Leonardo, nós tentamos resgatar essas oportunidades sempre que isso seja possível. Mas é um processo longo, que requer aplicação, revisão de pedidos que tenham que ser feitos às secretarias estaduais, e assim por diante. Então nós estamos vivendo esse momento, que é, por um lado, melhoria contínua e recorrente, e o outro de recuperação do que ocorreu por esses processos não estarem bem azeitados. Mas nós temos mostrado uma melhoria de margens contínua. Passando à segunda parte da sua pergunta, nós vemos para o ano de 2009 uma desaceleração da economia. Eu acho que isso já é consenso. Ela não ocorreu ainda no nosso negócio; eu creio que ela não ocorreu ainda de forma importante na nossa indústria, porque o consumo ainda continua com certo vigor, mas em especial no nosso negócio, ela não aconteceu. Acho que não aconteceu na indústria também porque nós estamos recuperando um atraso, com esses investimentos e essas melhorias que nós temos procurado fazer. Eu acho que se refletiram bem nesse trimestre, com um aumento de quase 3% no same-store sales. Nós achamos que essa crise pode nos trazer uma oportunidade, e vou explicar qual é a natureza dessa oportunidade. Tem ainda uma grande parte dos players desse negócio que são companhias familiares, de capital fechado, algumas delas com situação delicada, no que diz respeito a acesso a crédito e à gestão da concessão do crédito, em um momento em que a inadimplência subiu. Nós temos percebido que os nossos fornecedores começam a nos dar mais atenção, porque sabem com quem estão lidando, sabem quais são os nossos números, qual é a nossa liquidez, qual o nosso risco. Então nós temos recebido um tratamento bastante bom por parte dos nossos fornecedores, que têm uma linha de crédito importante, através dos dias que nos dão de pagamento para nossos estoques. 8

E temos, por outro lado, com a parceria com o Unibanco e com as transformações que estamos fazendo no nosso processo de gestão de crédito, acesso ao crédito, que não tem sido algo muito fácil por parte de alguns varejistas. Nós achamos que essa crise vai acelerar a consolidação desse mercado, e nós estamos continuando com o nosso programa de expansão no ano que vem. Provavelmente com um pouco mais de cautela, certamente com um pouco mais de cautela, mas ainda com uma postura agressiva de conquista de mercado, porque nós achamos que essa crise, se não se agravar demasiadamente aqui no Brasil, vai nos apresentar uma oportunidade importante. Nós somos bem líquidos, baixo grau de endividamento e uma Empresa que traz conforto a quem tem que nos dar crédito, o que não é o caso da grande maioria dos nossos competidores, que nós sabemos que tem tido restrições muito maiores ao acesso ao crédito do que nós. Espero ter respondido a sua pergunta. Luiz Cesta: Sim. Só mais uma complementação: se a gente pegasse um pouco mais a direção do USD, que deu uma subida boa nesses últimos meses, na verdade, e vocês comentaram também que os estoques aumentaram um pouco por causa de compras antecipadas do Natal. Como se deram essas compras, com USD bom, com USD já mais alto? Como isso aconteceu? Eu vou responder a sua pergunta em duas fases. O nosso cálculo de dias de estoque se faz sempre olhando para o estoque que a gente tem hoje versus a quantidade média de vendas que teve nos últimos meses. Então, o numerador é o atual e o denominador é o passado, aí você chega a esse número. Em uma Companhia que está crescendo, quando calculamos os dias de estoque, a gente olha para o estoque que tem hoje e para as compras que vamos fazer no futuro, que eu tenho que garantir suprimento para o futuro. Então uma Companhia que está em uma curva ascendente de vendas, como é o nosso caso, a gente está com um número de dias de estoque aqui que não reflete a realidade de hoje. Hoje o nosso estoque está completamente financiado pelos nossos fornecedores. O que nós fizemos para o Natal? Nós não tivemos, até agora, nenhum aumento significativo de preço; portanto, como o USD teve um aumento bastante significativo, e nós não tivemos aumentos relevantes até o momento, com exceção da categoria de informática, que teve aumentos bastante próximos ao USD de R$2,10, e já foram repassados, nós sabemos que tem vários varejistas que estão em queda de braço com os fornecedores. Nós optamos por uma estratégia diferente. A gente sabe que o aumento de preços com um USD teve uma variação tão elevada, e que veio, uma parte pelo menos dessa variação, para ficar, de categorias que tem um componente muito grande de componentes importados, é inevitável. Então o que nós falamos com os fornecedores foi o seguinte: nós vamos apoiar o aumento de preços justificado. Como contrapartida nós queremos duas coisas. Primeiro, que nós tenhamos fornecimento preferencial. Para o Natal, é muito importante que a gente tenha produto na loja disponível. Tem competidor nosso que 9

até agora ainda não tem esse fornecimento garantido porque ainda está na queda de braço; nós já garantimos o fornecimento. Em contrapartida, para apoiá-los nesse movimento importante de aumento de preços, para a rentabilidade deles e da cadeia inteira, foi o fornecimento, a garantia preferencial do fornecimento, um prazo, em alguns casos, um pouco mais longo para pagar, e a garantia de proteção de margem, caso algum outro player no nosso mercado de varejo faça alguma gracinha com preço, que aí, para acompanhar, eles garantiram que nos protegem. Acho que com isso a gente largou nessa crise, em minha opinião, com uma postura um pouco mais inteligente do que alguns outros varejistas, que agora, já no mês de novembro, ainda não têm fornecimento garantido. E além do mais, isso aumenta o nosso ticket médio também, na medida em que a gente possa repassar alguns desses preços. Obviamente, na medida em que eles sejam moderados, eles até compensam um pouco do arrefecimento na demanda, que vai ser natural, vai acontecer. Luiz Cesta: OK. Obrigado. Operadora: Não havendo mais perguntas, passo a palavra ao Sr. Manoel Amorim para as considerações finais. Muito obrigado. Acho que todas as considerações relevantes nós já fizemos. Agradeço a participação de todos, desejo a todos um bom final de semana. Obrigado e até logo. Operadora: A teleconferência da Globex está encerrada. Agradecemos a participação de todos e tenham um bom dia. Obrigada. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição. 10