CAPACITAÇÃO PARA CONCILIADORES E MEDIADORES 1
COMPORTAMENTO HUMANO E COMUNICAÇÃO 2
A experiência mostra que os homens são governados por aquilo que costumam ver e fazer, a ponto de, mesmo as melhorias mais simples e obvias nas ações mais comuns serem adotadas com hesitação, relutância e lentidão. Alexandrer Hamilton - 1791 3
É o estudo do comportamento do ser humano e tem como objetivo entender as ações realizadas pelas pessoas em determinadas situações e pode ser descrito basicamente como o que o indivíduo faz com relação ao meio em que vive e com relação aos demais indivíduos. 4
O que são relações humanas? 5
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RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A COMUNICAÇÃO Pode ser verbal ou não-verbal. O que importa não é apenas o que você diz, mas o que a outra pessoa entende do que foi dito. 8
Olhando para você... Olhando para os outros Existem pessoas que não são capazes de praticar relações humanas legíveis. Essas pessoas geralmente, apresentam comportamentos como os relacionados abaixo: 9
1. Não ouvem tão bem quanto falam; 2. Interrompem os outros, quando falam; 3. São agressivas; 4. Gostam de impor suas ideias; 5. Não compreendem as outras pessoas além de seu ângulo de visão. 10
Flexibilidade de Comportamento significa que devo ter um repertório de condutas que varia conforme a situação. Empatia Relações Repertório Humanas Flexibilidade de de Comportamento Condutas 11
A mediação de conflitos é multidisciplinar e, por isso, beneficia-se de contribuições teóricas e técnicas advindas do Direito, da Psicologia, da Comunicação, da Sociologia, da Administração de Empresas, entre outras. 12
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QUESTÕES INTERESSES - SENTIMENTOS Ameaça severa Alto nível de incerteza Urgente necessidade de ação 14
A escolha da técnica depende da fase do procedimento. Ora tem como foco melhorar a comunicação entre as partes, ora levantar alternativas, ora verificar a viabilidade das opções eleitas, dentre outras várias finalidades. Destaque para algumas das técnicas mais utilizadas: 15
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1) Escuta ativa Para que serve a escuta ativa? Serve para o mediador compreender as duas pessoas envolvidas no conflito. A escuta ativa deve ser praticada ao longo de todo o processo de mediação. 17
2) Formulação de perguntas: o mediador faz perguntas para obter as informações necessárias à compreensão do conflito, possibilitar sua ressignificação e a identificação de alternativas viáveis. 18
3) Resumo seguido de confirmações O mediador relata, de forma abreviada, aquilo que foi dito ou o que ocorreu na interação entre os mediandos. Permite que as partes observem como suas palavras ou ações foram registradas pelo mediador. 19
4) Caucus: O mediador encontra-se em separado com cada parte e pode testar potenciais opções identificadas para a realização de um acordo. 20
5) Brainstorming (tempestade de ideias): incentiva a criatividade quando os mediandos não conseguem, por si, levantar opções. 21
6) Teste de realidade: o mediador busca uma reflexão realista dos mediandos sobre as propostas apresentadas por meio de parâmetros objetivos. 22
7) Rapport 23
Técnicas de Rapport Paciência (Saber ouvir) Espelhamento Contato Visual Chamar pelo nome Reprodução do tom de voz Reconhecimento do que a pessoa diz 24
8) A técnica do resumo Por meio do resumo o mediador apresenta a forma mediante a qual foram identificadas as questões, os interesses e os sentimentos. Naturalmente, as partes debaterão o conteúdo desse resumo, bem como os esclarecimentos acerca das questões suscitadas. 25
9) A arte de perguntar Um dos principais instrumentos de trabalho na mediação são as perguntas. Elas servem para acolher os mediandos, para esclarecer os sentimentos, os interesses e as questões envolvidas no conflito, para construir uma lista de opções de solução do acordo e para testar o mesmo. 26
Despolarização do conflito Essa técnica demonstra a necessidade de mostrar às partes que ambas têm interesse na resolução da disputa e que a solução partirá delas mesmas. 27
Afago A técnica do afago, também conhecida como reforço positivo, consiste em dar uma resposta positiva por parte do mediador a uma iniciativa elogiosa, eficiente e positiva da parte ou do seu advogado. 28
Silêncio Muitas vezes as partes precisam ponderar antes de responder e por isso, geralmente, ficam em silêncio. O mediador deve considerar o silêncio como aliado no aprofundamento das respostas. 29
Inversão de papéis Essa técnica pretende estimular a empatia entre as partes por intermédio de orientação para que cada uma perceba o contexto também sob a ótica da outra. 30
Fatores que operam para moldar / distorcer a percepção: OBSERVADOR ALVO CONTEXTO 31
TEORIA DA ATRIBUIÇÃO: ERRO FUNDAMENTAL: Quando julgamos o comportamento das outras pessoas, tendemos a subestimar a influência dos fatores externos e superestimar a influência de fatores internos. 32
Percepção Visual Auditivo Tátil Olfativo Gustativo Comunicação PROCESSAMENTO INTERNO MAPA EMOÇÕES Verbal Não verbal 33
Comportamentos mais comuns do receptor que dificultam a comunicação Avaliação prematura Escuta Seletiva Escuta Parcial Preconceitos e estereótipos Comportamento Defensivo 34
Barreiras da Comunicação Filtragem Sobrecarga de informação Linguagem Tipo de informação 35
TORNAR AS COISAS SIMPLES E SEGURAS 36
TER DISCIPLINA E CUMPRIR REGRAS 04 VIRTUDES CARDINAIS DIRIGINDO NA NEBLINA 37
MULTIPLICIDADE COMPLEXIDADE IMPREVISIBILIDADE COMUNICAÇAO E AÇÕES QUE SEJAM Profissionalmente correta Eticamente aceitável Socialmente justa Economicamente viável 38
Curso de Justiça Restaurativa e Mediação Vítima-Ofensor Conclusão UM ADEQUADO PROGRAMA DE JUSTIÇA RESTAURATIVA REQUER:» Participação voluntária dos envolvidos 39
Ofensores, vítimas e membros da comunidade devem ser adequadamente preparados A JR requer prévia responsabilização do ofensor 40
O procedimento deve ser flexível para atender as necessidades dos envolvidos A segurança física e emocional dos envolvidos deve ser abordada como prioritária A MVO requer uma pré-seleção de casos 41
Mensagem final Comunicar-se de forma eficaz é dizer: A coisa certa Da forma certa Na hora certa No local certo Para a pessoa certa 42