Painel Cenário Fiscal 2010-2012 Seq Empresa Perguntas / ostas 1 Alliance O que é a E-PIS/COFINS? A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (E- PIS/COFINS) é mais uma obrigação acessória que recai sobre o contribuinte. Foi instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.052/2010 e terá como objetivo principalmente o detalhamento das operações que se refletem na apuração destes tributos, o que permitirá ao Fisco acompanhar de forma mais detalhada a situação. O arquivo deverá ser elaborado por meio de software especialmente desenvolvido para isso, devendo ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador, valendo-se de certificado de segurança mínima tipo A3. 2 MasterSaf Quais são as ondas e datas previstas para implantação do PIS/COFINS nas empresas? Primeira onda será - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2011, as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; Segunda onda será - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; E a terceira - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado. 3 Synchro Qual a relação entre a EFD PIS COFINS e o ADE 55? A RFB constatou que cerca de 40% dos créditos de PIS COFINS apresentados pelos Contribuintes eram inidôneos. Nesse sentido o Fisco Federal lançou mão de 2 ações - uma paliativa e uma permanente. A medida paliativa ocorreu em... com a publicação do ADE COFIS 55/2009 que altera o ADE 15/01 que trata dos Anexos da IN 86/01. Tal diploma legal inseriu anexos refentes à Informações de PIS COFINS na IN 86. Logo depois o Fisco editou a IN 981/2009 que obrigou os contribuintes que desejarem pleitear restituição ou compensação de créditos de PIS COFINS que importem os arquivos de PIS COFINS NA IN 86 no SVA. Segundo informações do Cordenador de Planejamento da RFB, Daniel Belmiro essa medida já surtiu efeito pois freou inumeros pedidos. A medida permanente é a EFD PIS COFINS. 4 MasterSaf Alguns impactos no processo de implantação da nova escrituração da EFD-PIS/COFINS? Procedimentos operacionais (de visão contábil para visão escrituração); Ajuste nos sistemas de base (CST, NCM x Produtos e sem genéricos), voltados para PIS/COFINS); Método de Rateio ou de Apropriação Direta x Reg. Cumul/Não Cumulativo; Adequação de Regimes especiais; Registros Financeiros e outras fontes (Ex: Rendimentos de aluguel, recibo, contratos e outros, inclusive com identificação do participante no processo); Base em Registros Contábeis (Depreciação...); Estrutura com alta complexidade (Apurações e sub-apurações por espécie de créditos/cred. extemporâneos com valores de PERDCOMP);
5 Synchro Com a entrega da EFD PIS COFINS deverei entregar a DACON? A Leislação da EFD PIS COFINS, nesse caso a IN 1052/2010 dispensa apenas o contribuinte de entrega da IN 86. Tomem cuidado pois dispensa apenas os anexos de PIS COFINS da IN 86. A RFB pretende eliminar a DACON, porém as primeiras entregas da EFD PIS COFINS deverão ter um paralelismo com a DACON, ou seja existe a obrigatoriedade de entrega das duas declarações. 6 Alliance Tenho dúvidas sobre o leiaute. Quais informações deverão ser apresentadas? É como se fosse um livro de apuração do pis/cofins, semelhante ao que já existe hoje para apuração do ICMS. Só que vai ser digital e o arquivo devem conter os valores individualizados por item de mercadoria, idêntico ao que já é o EPED Fiscal. Hoje quando lançamos uma nota fiscal na escrita, o valor dessa nota gera o valor do pis/cofins. No novo sistema vamos ter de gerar um arquivo com todos os itens de mercadorias dessa nota. 7 Synchro Existe possibilidade de prorrogação dos prazos de obrigatoriedade da EFD PIS COFINS? A questão está sendo discutida. O cronograma de implantação da legislação e desenvilvimento do PVA estão sendo cumprido pela RFB e SERPRO, sendo que o prazo estabelecido pelo gabinete é de Dez2010, para publicação do leiaute final e disponibilização do PVA. Já foi sinserido no sítio do Sped informações sobre o projeto. A RFB afirma que o leiaute foi divulgado com antecedencia de 6 meses do inicio de competencia jan/2011 (8.000 a 9.000 empresas), A administração está sensível ao problema e que sendo necessário a prorrogação ela virá. A temperatura será sentida em dezembro. A prorrogação que a RFB prentende deverá ser no máximo até maio mais 2 meses, a data de referncia continua sendo janeiro. A Cultura da RFB é prorrogar o cumprimento da obrigação acessória e não da vigência. As empresas do projeto piloto argumentaram sobre quanto ao fato gerador de janeiro, pois as empresas teriam que reprossessar uma massa de dados gigantesca e não teria informações na base. Apesar do leiaute ter sido publicado em julho tivemos alterações e poderá surgir ainda mudanças por causa da homologação. As empresas disseram que irá gerar um retrabalho muito grande pois tudo integrado O problema é ter os dados na modelagem necessário. A maioria das empresas estão trabalhando, o problema é a complexidade, os ERP s, sistemas. As emprersas de janeiro são as mais compelexas, com maior volume. No caso do pis cofins não existis um modelo de apuração, as empresas estão adotando um novo modelo de apuração. Normalmente as empresas têm uma base de informações geralmente oriundas da contabilidade e faz excel. Primeiro tem que mudar os processos e depois integrar. 8 Alliance Quem está obrigado a entregar o E PIS/COFINS? e Quando deve ser entregue o novo arquivo? Se não entregar, qual a multa? 01/01/2011 - Todas as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado e sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real. 01/07/2011 - As demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real 01/01/2012 - As demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado As demais empresas podem optar por também entregar este livro 9 MasterSaf O leiaute da EFD PIS COFINS está fechado? Quando será disponibilizado o PVA e o GUIA PRÁTICO da EFD PIS COFINS? O leiaute será publicado ainda neste mês de outubro/2010 com maiores orientações e alguns ajustes/alterações. 10 Alliance Posso substituir o arquivo enviado do E PIS/COFINS? Como deve ser feito este arquivo(e PIS/COFINS)?
Sim, até o último dia útil do mês de junho do ano calendário seguinte a que se refere a escrituração substituída. O arquivo da E-PIS/COFINS deverá ser elaborado por sistema do contribuinte no formato publicado pela RFB e submetido ao PVA a ser disponibilizado pela RFB que deve verificar a correção das informações (PVA). O arquivo deve ser assinado pelo representante legal da empresa, ou procurador constituído na Receita Federal, com certificado de segurança mínima tipo A3. O PVA permitirá o envio do arquivo para o site do SPED. 11 MasterSaf Enfim, Quais as principais mudanças no processo E-PIS/COFINS e que as empresas precisam estar atentas? As mudanças no processo são conseqüência do novo formato da Escrituração Fiscal Digital imposto pelo fisco para atendimento ao PIS/COFINS. A apuração das contribuições sócias é muita ampla e cheia de detalhes. Por conta dessa complexidade, a possibilidade das empresas incorrerem em erros é muito grande. Neste sentido, as empresas devem ser preparar com as seguintes ações: 1. Entender o modelo SPED 2. Reavaliar sistemas de Origem 3. Reavaliar processos internos 4. Capacitar profissionais 5. Auditoria prévia dos dados e obter como resultados: 1. Identificação de GAP s 2. Ajustes nos processos 3. Ajustes de Sistemas/Tecnologia 4. Modelagem de fluxo operacional 12 Synchro Qual o grau de complexidade da nova obrigação - E PIS/COFINS? Qual a idéia que a receita têm com relação ao rastreamento das informações? Podemos falar que posteriormente teremos uma Malha Fina? A complexidade deriva da: a) legislção esparça e segmentada acerca do PIS/COFINS; Não existe modelo de apuração b) leiaute c) Tratar CST na entrada. Entrada das Notas de Serviços(BLOCO A) no ERP. A RFB pretende aumentar substâncialmente a arreacadação por meio do controle dos créditos. O próprio PVA será uma espécie de malha fina, porém existirá lógico um controle pós-pva
13 MasterSaf Há alguma diferença entre as unidades federadas, semelhante a escrituração Fiscal para o CIAP-Bloco G? Há diferença sim, inclusive no próprio guia prático alerta quanto a possíveis distinções (pag.21 e nas publicações de cada UF) Exemplo: O Estado de MG define que a tomada do credito consiste sobre a entrada do bem patrimonial pronto no processo produtivo e não componente em processo de construção; Já Santa Catarina (Portaria SEF No 134 18/08/10), não faz distinção entre bem em construção ou pronto, devendo sempre ser informado código 1 como bem, ignorando o item 2 que identifica o componente. Em São Paulo, através de solução de consulta, já chegou a responder que o direito do credito se dará a partir da 1ª saída tributada. Neste sentido, atenção para as empresas sobre as disposições definidas por cada UF fazendária. Importante dizer que: Haverá homologação do Validador do Sped Fiscal nos períodos de 08 a 12/11/2010 e de 22 a 26 de novembro de 2010 14 Synchro Como tratar crédito extemporâneo no E-CIAP (BLOCO G)? Foi inserido um novo Registro dentro do Bloco G. Trata-se do Registro G126. Este registro tem por objetivo discriminar os demais valores a serem apropriados como créditos de ICMS de Ativo Imobilizado que não foram escriturados nos períodos anteriores, quando a legislação permitir. Pode ser usado, por exemplo para creditar os valores de ICMS do frete conhecidos no mês posterior a apropriação do crédito do Ativo. 15 Alliance Qual a vigência correspondente a nova obrigação do Bloco G? É necessário informar o saldo atualizado? O atendimento ao Bloco G têm vigência apartir de 01.01.2011, devendo ser entregue em 02.2011 seguindo a data de entrega do SPED Fiscal de cada UF. Sim, deverá ser informado pelo contribuinte o saldo atualizado correspondente ao ativo imobilizado citado e as parcelas correspondentes e também remanescentes. 16 Synchro A entrega do Bloco G é obrigatória?
O contribuinte que não possui crédito de ICMS sobre Ativo deverá abrir e fechar o bloco mencionando que não há informações. Quem toma crédito deverá obrigatoriamente informar o Bloco G, sob pena de multa administrativa e eventual glosa do crédito. Quem não é obrigado a EFD continua fazendo o CIAP em papel. 17 Alliance A empresa que ainda não está obrigada a entregar do SPED Fiscal deverá enviar o Bloco G, ou deve emitir o CIAP da mesma forma como vinha fazendo anteriormente até que seja obrigada ao EFD? No caso da empresa não possuir a obrigatoriedade de entrega do SPED FISCAL (EFD), a mesma deverá manter a apresentação do CIAP da forma antiga. Vale lembrar que o BLOCO G é parte integrante da EFD e não poderá ser enviado separadamente, aconselhase que mesmo que o contribuinte não seja obrigado ao SPED FISCAL é importante adequar o controle patrimonial as exigências do ATO COTEPE 38/2009. 18 MasterSaf Quais são as dificuldades no processo de implantação do CIAP Bloco G? Aparentes conflitos de legislação quanto a data da realização do crédito, quanto ao escopo de alguns dados requeridos (LC 87 e 102 versus Ato Cotepe 38 e 47); Impossibilidade de escrituração de baixa parcial, relativas a partes de bens que sofram manutenção com substituição de peças, serviços e similares; Obrigatoriedade de entrega da escrituração periodicamente (Mensal); Ajustar processos para identificar componentes vinculados ao bem final, possibilitando a rastreabilidade das movimentações; Ajustar sistemas com novas informações sobre o bem, como vida útil, identificação das movimentações internas, Chave NF-e, identificação do código do bem imobilizado no ato do recebimento entre outros; Dificuldades em atribuição do código do bem patrimonial dentro do período (bens que levam meses às vezes ano para construção), causando impactos em processo e possíveis conflitos com a informação da IN86. Alto grau de relacionamento e detalhamento das informações digitais 19 Alliance O novo layout do Bloco G CIAP permite a ativação em lote como muitas empresas já realizavam em processo anterior? Não, é importante salientar que o conceito do CIAP Eletrônico é de que a ativação do bem seja INDIVIDUAL, não permitindo a ativação por lote. 20 MasterSaf Existe empresas no processo piloto para implantação do P3 de Minas? Qual prazo e dificuldades para implantação do P3 de Minas?
Das poucas empresas participantes no processo piloto junto ao fisco,5 são clientes Mastersaf, sendo possível acompanhar as discussões e evolução deste projeto. Destaco algumas das principais dificuldades por parte das empresas para entrega do Relatório e Controle de Produção e Estoque P3: Revelação do segredo industrial (Informações da lista técnica do produto, representado pelo registro 0210); Volume de dados pelo detalhamento de informações (Ex para referencia de 5 mil a 200 mil Ordens de produção no períodorepresentado pelos registros H230 e H235); Dificuldades no processamento de dados e conseqüentemente investimentos de infra-estrutura no armazenamento....entre outros. 21 Synchro O E-LALUR será obrigatório em 2011? O E-LALUR seá revogado? deixa de existir nos moldes da IN 989/09. Agora o projeto se chama EFD CONTÁBIL. Começou a especificação em 14/09/2010. Permitirá a importação da ECD e terá um plano de contas referencial fiscal e possibilidade de realizar os ajustes de contas. Será para 2012. Assim não teremos mais e-lalur para 2011. 22 MasterSaf Em que casos deverão ser informados código do participante ou item de produto para as demais informações que não sejam de documentos fiscais (representado pelo registro F100)? Para os demais documentos representativos das demais receitas auferidas com incidência ou não das contribuições sociais, bem como das demais aquisições, despesas, custos e encargos com direito à apuração de créditos das contribuições sociais, tais como: Ex: Receitas de Aluguéis auferidas no período, sujeito ao pagamento da contribuição do PIS/Pasep/Cofins identificados pelo CST 01, ou 02, ou 03 ou 05. Para esta informação, requer a identificação do participante relacionado ao processo; Em casos de despesas com alugueis de prédios, maquinas ou insumos não relacionados nos blocos de escrituração por doctos fiscais (A,C e D), requer o item de produto cadastrado através do registro 0200. 23 Synchro Quando será obrigatória a entrega da EFD FOLHA? Quais empresas deverão entregar a EFD FOLHA? primeira reunião foi em 16/08 para apresentação do projeto que conta com Ministério do Trabalho, Previdência e RFB. A Caixa Econômica Federal declinou da opção de participar. Está em fase de estudo das viabilidades tecnológicas possivelmente vamos ter um portal onde a empresa insere os dados do trabalhador. O arquivo da EFD folha conterá bloco de cadastros e bloco de remuneração. Sustituirá o Manad e Gfip. Será a princípio para 2012. próxima reunião em novembro. 24 Alliance Como estão os demais projetos SPED (SPED)?
Já temos algumas novidades em processo de definição de layout ou discussão junto ao Grupo Piloto, abaixo citamos: E-Lalur: Instrução Normativa já vigente, no aguardo de definição de layout.como tendência o Fcont poderá ser absorvido por esta obrigação. E-Folha: Aguardando instrução normativa e layout. Acredita-se que o Bloco K do Manad seja utilizado como base para as informações que serão solicitadas nesta nova obrigação. Bloco H da EFD Também chamado de P3, não há definição quanto ao layout e não há instrução normativa, porém está previsto que sua vigência seja apartir de 2011. 25 Synchro 2 minutos para considerações finais Em nome de todos os colaboradores da Synchro Solução Fiscal Brasil gostaria de agradecer ao Oraug por organizar esse painél sem precedentes, que reuniu as maiores empresas de Solução Fiscal do Brasil. Quero agradecer aos colegas palestrantes e espero que o conteúdo tenha sido proveitoso para todos os presentes. Permaneço a disposição em nosso Stand para dirimir eventuais dúvidas e esclarecer com endereçamos essas questões em nossos produtos. 26 Alliance 2 minutos para considerações finais 27 MasterSaf 2 minutos para considerações finais Apesar do curto tempo para implementação das obrigações, o fisco tem se mostrado sensível e na medida do possível, acessível para divulgação do projeto. Em que conta com nosso apoio para disseminar o conteúdo e orientações. Exemplo disso foi o evento realizado no ultimo dia 05/10/10 pela Mastersaf, em que reuniu 1,2 pessoas com a participação do fisco (Sr. Jonathan Oliveira) para apresentar o novo modelo de escrituração. Sabemos que poderá faltar profissionais no mercado, em que o fisco se prepara simultaneamente as empresas provedoras de solução, sendo necessário em paralelo capacitar o ecossistema para suportar os clientes. O recado Mastersaf é: Ação imediata das empresas, com projeto apartado e dedicado para obter sucesso e minimizar riscos com possíveis gap s ou até multas que podem variar de 50 a 225%, conforme IN 1067/10. Demais informações: - dia 29 em BH estaremos para apresentação da nova EFD-Contábil - homologação do Validador do Sped Fiscal nos períodos de 08 a 12/11/2010 e de 22 a 26 de novembro de 2010