Serviço Social

Documentos relacionados
Índice. Comercializar e Vender Módulo 8- Atendimento e Venda

O Percurso de 5 anos do Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares (SubGQ_UC)

Técnica do Fluxograma

Definindo o Gerenciamento de Projetos

Organização de Computadores Digitais. Cap.10: Conjunto de Instruções: Modos de Endereçamento e Formatos

LÓGICA FORMAL parte 2 QUANTIFICADORES, PREDICADOS E VALIDADE

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Departamento de Ciências Sociais e Humanas Critérios de Avaliação 2017/2018

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Planejamento Familiar Parte 1. Profª. Lívia Bahia

SIC Gerenciando Através s da Confiabilidade. Fabiana Pereira da Silva Vale

TESTES DE SOFTWARE.

TEORIA DA BUROCRACIA. Necessidade de uma teoria mais sólida e abrangente

ANÁLISE SWOT PESSOAL Aproveitar ao Máximo os Seus Talentos e Oportunidades

Planificação/Critérios Ano Letivo 2018/2019

Preparação para a Certificação de Gestor da Qualidade - Excelência Organizacional

REFERENCIAIS DO CURSO DE TÉCNICAS DE VENDA II (150H / NÍVEL 4)

2 Modelagem da previsão de atenuação por chuvas em enlaces GEO

O uso de amostras. Desvantagens: Perda no nível de confiança; Diminuição da precisão dos resultados. POPULAÇÃO (N) AMOSTRA(n)

Tomamos Café e Falamos de Visitas de Estudo?

Diagrama de Atividades

Programa de Serviços Polycom Premier

Conteúdo A parte principal de um relatório de auditoria, mas não a única, é a parte dos desvios encontrados. O que é que constitui um desvio?

Indução de Regras. Indução de Regras. Regra. Regra de Classificação. Complexo. Uma regra de classificação assume a forma restrita de uma regra

Sinopse das entrevistas realizadas com os agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

SEGURANÇA PATRIMONIAL ANÁLISE PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Nova Carreira para Gestores Escolares para o Governo do Estado de São Paulo. Ana Maria Diniz, Claudia Costin e Nelson Marconi. Objetivos do Projeto:

Classificações ECTS. - Resultados da aplicação experimental às disciplinas do IST - Carla Patrocínio

Cinco sentidos da Economia Social. Américo M. S. Carvalho Mendes

3. VISÃO DE FUTURO E ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DE LONGO PRAZO

Estilos de Interação

Hoje vamos falar. o Cidadania. o Direitos e deveres. o O que é ser cidadão ativo ou cidadã ativa

Cálculo do Valor Acrescentado (VA) no Aves

AVALIAR O IMPACTO Transformar Promessas em Evidências Bénédicte de la Brière, Banco mundial

01/03/2015 GP III 1. Tópicos. O T&D é uma das mais poderosas ferramentas de transformação nas organizações.

Projecto de Lógica para Programação. Videoteca em Prolog. ( º semestre)

Boletim Econômico Edição nº 71 maio de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

MODELAGEM RELACIONAL

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

CAPÍTULO - 6 CICLOCONVERSORES

Em 2019, os critérios de avaliação definidos e respetivas ponderações são os seguintes:

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Normalização de banco de dados

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

DISSERTAÇÃO ou PROJECTO FINAL NORMAS PARA O SEU FUNCIONAMENTO

Aprendizado Simbólico: Regras

Introdução à Gestão INTRODUÇÃO. UCP-CRB Pólo de Viseu *- 1

TÉCNICAS NÃO-PARAMÉTRICAS

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Desenvolvimento Sistêmico TRANSFORMANDO EMPRESAS EM: RICAS, ÉTICAS, INSPIRADORAS E PERENES

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

UML. Diagrama de Classes de Projeto e Diagrama de Objetos Análise e Projeto de Software. Profª. Cibele da Rosa Christ

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

COMO AGIR CORRETAMENTE (na Conferência e na Sociedade)

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA AEFPCEUP. A Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE Empreendedorismo) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS

DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

Consulta pública sobre a revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência

Núcleo de Capacitação. Avaliação Multidisciplinar Integrada e Encaminhamento Multidisciplinar Integrado

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT

AULA INTEGRADA DE ARTE E MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO, COMPRA E VENDA DE EMPRESAS (VALOR JUSTO) BRACING Avaliação, Compra e Venda de Empresas Página 1 de 10. Bracing Consulting, Lda.

Primeiros resultados 27/11/2013. Ano Internacional da Estatística 1

Inovações em Gestão de Dados de Imunização, Uso e Melhoria da Eficiência de Processo

Rescisão Complementar

Desenho centrado em utilização

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ERICEIRA Estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO DE LEI Nº 124\ 2014

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE Inovação) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Auditoria às Reclamações e Pedidos de Informação dos CTT Correios de Portugal, S.A. 2017

OBJETIVOS DA AULA GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

MODELOS DE NEGOCIAÇÃO

Anexo 08 Recomendação nº 8: fortalecimento do processo de solicitação de reconsideração da ICANN

Regulamento. Cabeço de Montachique

Avaliação Imobiliária e Manutenção das Construções

Termo de Referência nº

Observação: Modelo presencial Vagas: 30

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES PEFIN SERASA

A CMGB* Consultoria & Treinamento traz para Fortaleza

Impasses e Perspectivas da Avaliação RITA BARRADAS BARATA DAV

GESTÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2017

PRINCÍPIOS GERAIS 1. A avaliação nas disciplinas de Desenho:

PREVISÃO E PLANIFICAÇÃO DE QUADRO

Classe Fé e Vida IPJG Setembro 2016

REFERENCIAIS DO CURSO DE TÉCNICAS DE VENDA I (150H / NÍVEL 4)

ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA. IDENTIFICAÇÃO Escola... Professor(a): Série: Turma: Turno: Data: / /2017 Aluno-estagiário:

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL

A escola inclusiva e a formação de educadores: reflexões preliminares

COMPARAÇÃO DE CURVAS DE SOBREVIVÊNCIA

Profs.: Eduardo Vargas Ferreira Walmes Marques Zeviani

Instruções para a submissão

P7_TA(2012)0091 Sexto Fórum Mundial da Água

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Geração de Guias para ST, DIFAL e FCP

CAOMZ06 PT:

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 09/2014

RECURSOS FINANCEIROS EXTRA PARA O CRESCIMENTO DO SEU NEGÓCIO. BRACING PT2020 (VALE I&DT) Página 1 de 8. Bracing Consulting, Lda.

Introdução às Redes e Serviços de Telecomunicações

Transcrição:

Serviç Scial 2012-13 Tmada de Decisã UCP-CRB Pól de Viseu *- 1

A elevada velcidade da mudança intrduz um nv element na gestã, frçand s executivs, já nervss cm um ambiente nã familiar, a tmar mais e mais decisões a um ritm cada vez mair - Alvin Tffler Os decisres, hje, enfrentam ainda mais três desafis: A) Cmplexidade Crescente B) Incerteza C) Diferentes estils de prcessament da infrmaçã A) Cmplexidade Crescente 7 fatres a ter em cnta para melhrar a capacidade de decisã: Critéris múltipls Uma decisã deve satisfazer um númer de critéri muitas vezes em cnflit, representand interesse de diferentes grups (a balancear) UCP-CRB Pól de Viseu *- 2

Intangíveis Há muits fatres intangíveis que dificultam a medida e a determinaçã de decisões alternativas (gd will, estética, mral ds empregads...) Risc e Incerteza Cada alternativa de uma decisã cntém em si risc de falhar na satisfaçã ds critéris relevantes Implicações de lng praz As decisões têm impact nã só n curt, mas também n lng praz (mesm se às vezes nã desejad) Inputs interdisciplinares A cmplexidade da decisã é ampliada quand váris especialistas técnics sã cnsultads. Trna-se, ainda, um prcess mais demrad Decisões em cnjunt Raramente é apenas um decisr únic respnsável pr um cnjunt de decisões. Nrmalmente uma decisã é um el de uma cadeia. Juízs de valr Send as decisões tmadas pr pessas cm diferentes bakgrunds, perceções, aspirações e valres, prcess de decisã é sempre marcad pela discussã d que está cert, d que está errad, d que é bm e d que é mau. UCP-CRB Pól de Viseu *- 3

Fntes de Cmplexidade para a tmada de decisã em gestã Critéris Múltipls Juízs de Valr Intangíveis Decisões em cnjunt DECISOR Risc e Incerteza Input Interdisciplinar Implicações de Lng Praz UCP-CRB Pól de Viseu *- 4

B) Incerteza Tmada de Decisã A nssa cnfiança decai quand as circunstâncias se trnam mais incertas As gestres é-lhes cnstantemente slicitad que tmem as melhres decisões apesar da incerteza Os gestres que pdem avaliar grau de certeza pdem ser mais eficazes nas decisões A chave da questã nã está em eliminar a incerteza - que é impssível, mas em aprender a trabalhar dentr de um determinad grau de incerteza. Certeza: existe quand nã há dúvidas sbre a base factual de uma decisã e as suas cnsequências. É cntud alg mais relativ d que abslut Risc: existe quand uma decisã tem de ser feita cm base em infrmaçã fiável, mas incmpleta. Aí pdese calcular a prbabilidade de crrência ds events e esclher a decisã alternativa cm prbabilidade mais favrável. Há prbabilidades bjetivas, derivadas matematicamente de dads histórics Há prbabilidades subjetivas, derivadas da experiência u de juíz Incerteza: existe quand tems puca infrmaçã u esta é puc fiável. UCP-CRB Pól de Viseu *- 5

Cnfiança na decisã Tmada de Decisã Relações entre Incerteza e Cnfiança Alta Baixa Cndiçã de Certeza Cndiçã de Risc Cndiçã de Incerteza Alta UCP-CRB Pól de Viseu *- 6

C) DIFERENTES ESTILOS DE PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO A qualidade das nssas decisões é reflex diret da frma cm prcessams a infrmaçã Fram identificads dis estils gerais de prcessament da infrmaçã: reflexiv e intuitiv Ambs sã necessáris na resluçã de prblemas da rganizaçã Os Gestres predminantemente reflexivs tendem a ser lógics, preciss e bjetivs. Preferem lidar cm assunts de rtina que requerem atençã a detalhe e implementaçã sistemática Os Gestres predminantemente intuitivs preferem lidar cm situações em mudança nde pdem ser criativs e seguir s seus palpites. Vêm as cisa em padrões cmplexs, mais d que cm peças rdenadas lgicamente É clar que nã existem situações puras... UCP-CRB Pól de Viseu *- 7

TOMAR DECISÕES Nã existe uma maneira única de tmar decisões. Há decisões que se tmam cm frequência, pr vezes, muitas num só dia. Outras tmam-se raramente, u uma só vez. Vams distinguir, pr iss, entre: A) decisões prgramadas B) decisões nã prgramadas A) Decisões prgramadas Sã repetitivas e de rtina. Criam-se regras para estas decisões. Uma regra de decisã cnsiste na identificaçã da situaçã e na especificaçã de cm a decisã deve ser tmada. Os prblemas que se repetem devem ser reslvids só uma vez UCP-CRB Pól de Viseu *- 8

B) Decisões nã prgramadas Em situações cmplexas e nã de rtina, em situações nvas e nã familiares. Mens frequentes Questões a fazer antes de uma decisã nã prgramada: Que decisã é necessári tmar Quand tem de ser tmada Quem vai decidir Quem tem de ser cnsultad antes da decisã Quem vai rectificar u vetar a decisã Quem precisa de ser infrmad da decisã Exigem frmas criativas de resluçã de prblemas. UCP-CRB Pól de Viseu *- 9

Um Mdel Geral de Tmada de Decisã Analisar a situaçã interna e externa É necessária uma decisã? Sim É uma decisã de rtina? Sim Seguir uma regra existente de decisã prgramada Nã Nã Decisã nã prgramada - sluçã de prblemas Verificar s resultads UCP-CRB Pól de Viseu *- 10

TOMAR DECISÕES COM APOIO NO GRUPO Tipicamente a tmada de decisã é um prcess scial (grups, cmites, task frce...). 5 aspects da tmada de decisã pdem ser atribuíds a grup: Análise d prblema Identificar s cmpnentes da decisã Estimar s cmpnentes da situaçã de decisã (prbabilidades, viabilidade, timings,...) Desenhar alternativas Esclher uma alternativa 2 cabeças pdem pensar melhr que uma só... Antes de trazerem s utrs a prcess de decisã, s gestres têm de ter cnsciência da dispersã da respnsabilidade e das vantagens e desvantagens da decisã em grup. Distingue-se entre a decisã apiada n grup e a decisã de grup. Na decisã de grup, este realiza tdas as etapas d prcess, mesm a tmada de decisã; na situaçã anterir, a última etapa grup nã realiza a decisã final Dispersã da respnsabilidade: Numa decisã de grup quand as cisas crrem mal é fácil atirar as culpas para cima ds utrs Há situações em que, mesm que grup seja chamad, a respnsabilidade é sempre d gestr UCP-CRB Pól de Viseu *- 11

Três situações em que é necessária a respnsabilidade individual: A decisã terá grande impact n sucess u insucess da empresa A decisã envlve aspects legais Uma recmpensa está ligada a uma decisã de sucess Vantagens e desvantagens da decisã apiada n grup Vantagens Mair cnjunt de cnheciments Diferentes perspectivas Mair cmpreensã Mair aceitaçã Camp de trein Desvantagens Pressã scial Dmíni de minrias Um interesse individual sbrepr-se à razabilidade Deslcament de bjectivs GrupThinking UCP-CRB Pól de Viseu *- 12

VALORES PESSOAIS E TOMADA DE DECISÃO Os valres sã ideais abstrats que mdelam pensament e cmprtament. Muits gestres dã a vlta a valres sciais cm a hnestidade, respnsabilidade e integridade Valres instrumentais e terminais Valr instrumental - frte crença de que determinada frma de cmprtament é aprpriada para tdas as situações Valr terminal - alg que se deseja alcançar Os valres instrumentais ajudam a alcançar s valre terminais Valres pessais e rganizacinais Identificar s própris valres Cnflit de valres Intrapessais indivídu-rganizaçã Interculturais Os valres pessais estã em ersã UCP-CRB Pól de Viseu *- 13

CRIATIVIDADE NA GESTÃO O que é a Criatividade? É a rerganizaçã da experiência em nvas cnfigurações. É funçã d cnheciment, imaginaçã e avaliaçã. As ideias criativas pr vezes têm rigens humildes Gerir Indivídu Criativ Nrmalmente sã pessas nã cnfrmistas n cmprtament, vestir, bservaçã de regras. Os gestres pr vezes necessitam de ser flexíveis cm s seus subrdinads criativs Aprender a ser mais criativ A capacidade de se ser criativ pde aprender-se UCP-CRB Pól de Viseu *- 14

CRIATIVIDADE NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Identificaçã d prblema Geraçã de Sluções Alternativas Selecçã de uma sluçã Reslvend prblema Sluçã d prblema Dissluçã d prblema Implementaçã e avaliaçã da Sluçã UCP-CRB Pól de Viseu *- 15