Campo Magnético Gerado por Linhas Aéreas de Transmissão

Documentos relacionados
ELECTROMAGNETISMO E ÓPTICA Cursos: MEBiom + MEFT + LMAC 1 o TESTE (16/4/2016) Grupo I

DE CONDUÇÃO, CORRENTE DE DESLOCAMENTO, EQUAÇÕES DE MAXWELL

Instituto Tecnológico de Aeronáutica VIBRAÇÕES MECÂNICAS MPD-42

Resoluções dos exercícios propostos

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

F-328 Física Geral III

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

Geradores elétricos. Antes de estudar o capítulo PARTE I

MOMENTO DE INÉRCIA DE UM CORPO RÍGIDO

Capítulo 2 Galvanômetros

CONTROLE VETORIAL (FASORIAL) DE UM MOTOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO USANDO DSP S

Dinâmica do Sistema Solar

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ENGENHEIRO / ÁREA ELETRICISTA

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

Física Geral. Força e Torque

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

Concurso Professor Substituto Universidade Federal Fluminense

Fundamentos da Eletrostática Aula 15 Expansão Multipolar II

Física I. Aula 9 Rotação, momento inércia e torque

Os fundamentos da Física Volume 3 1. Resumo do capítulo

Aula 4: Campo Elétrico de um Sistema de Cargas Puntiformes

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba SISTEMAS LINEARES

FLUXO E DIVERGENTE DE UM CAMPO VETORIAL

9. Lei de Ampère (baseado no Halliday, 4 a edição)

Equações segmentadas de perfil do tronco geradas a partir da equação que descreve sólidos geométricos

MECÂNICA DOS FLUIDOS: NOÇÕES, LABORATÓRIO E APLICAÇÕES (PME 3332) Gabarito Terceira Prova

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

Introdução. Introdução. Introdução Objetivos. Introdução Corpo rígido. Introdução Notação

Consideremos uma distribuição localizada de carga elétrica, de densidade ρ(x), sob a ação de um potencial eletrostático externo ϕ E (x).

Física I IME. 2º Semestre de Instituto de Física Universidade de São Paulo. Professor: Luiz Nagamine Fone: 3091.

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 1ª Aula (30/07/2012) Prof. Alvaro Vannucci. Revisão das Leis de Gauss, de Ampère e de Faraday

Dinâmica de Gases. Capítulo 10 Escoamento cônico

EQUAÇÕES DINÂMICAS DE MOVIMENTO PARA CORPOS RÍGIDOS UTILIZANDO REFERENCIAL MÓVEL

Aula-09 Campos Magnéticos Produzidos por Correntes. Curso de Física Geral F o semestre, 2013

2 Teoria Geométrica da Difração - Teoria Uniforme da Difração.

Potencial Elétrico. Prof. Cláudio Graça 2012

Vamos adotar que as cargas fixas (cargas 1 e 2 na figura 1) tem valor Q e +Q e a carga suspensa pelo fio tem carga +q (carga 3).

Modelagem Matemática de Sistemas Mecânicos Introdução às Equações de Lagrange

Ondas - 2EE 2003 / 04. Caracterização do canal de rádio

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Medidas elétricas em altas frequências

LIMITADOR DE CORRENTE ELÉTRICA SUPERCONDUTOR RESISTIVO MONOFÁSICO

Física Geral I - F Aula 13 Conservação do Momento Angular e Rolamento. 2 0 semestre, 2010

Existem várias aplicações onde a medição do fluxo de calor é desejada: análise de cargas térmicas, isolamento de tubulações, etc.

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

4. TÉCNICA APLICADA A ANÁLISE BIDIMENSIONAL COM MEC

Aula 3 Trabalho e Energia - Bioenergética

2ªAula do cap. 11. Quantidade de Movimento Angular L. Conservação do Momento Angular: L i = L f

TICA. Sistemas Equivalentes de Forças MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

INTEGRAL DE LINHA E ROTACIONAL DE UM CAMPO VETORIAL

Nome do Candidato: Instruções: ATENÇÃO:

Aula 7: Potencial Elétrico

O perímetro da circunferência

ELETROMAGNETISMO 1 o Semestre de 2014 Prof. Maurício Fabbri. Campo elétrico e a lei de Gauss Leitura e Exercícios

MATEMÁTICA - 16/12/2010

i CC gerador tg = P U = U.i o i i r.i 0 i CC i i i

Breve Revisão de Cálculo Vetorial

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Curso de Análise Matricial de Estruturas 1 II.6 FORMULAÇÃO DAS MATRIZES DE FLEXIBILIDADE E RIGIDEZ EM TERMOS DE ENERGIA

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

Descontos desconto racional e desconto comercial

4/10/2015. Física Geral III

Data: / / LISTA DE FÍSICA. Um ímã permanente é colocado verticalmente sobre uma base magnética como mostra a figura abaixo.

Análise Crítica do Modelo de Tamir para Predição de Alcance de Rádio-Enlaces em Florestas

Amperímetros e voltímetros

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

II Transmissão de Energia Elétrica (Teoria de Linhas)

Uma sonda de exploração espacial prepara-se para colocar um satélite de comunicações numa órbita em redor do planeta Marte.

4/10/2015. Física Geral III

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Aluno (a): Ano: 9º V Data: / / LISTA DE FÍSICA

0RGHODJHPGR&DQDOGH5iGLR3URSDJDomR0yYHO

5.Força Eléctrica e Campo Eléctrico

PPNL. Conjuntos Convexos. Exemplos. Otimização e Conjuntos Convexos

Versão 2 RESOLUÇÃO GRUPO I. = 0. Tal permite excluir a opção C.

PROJETO ASTER: ESTRATÉGIA PARA MANOBRAS DE RENDEZVOUS DA SONDA ESPACIAL BRASILEIRA COM O ASTERÓIDE 2001 SN263

Análise de Circuitos com Transístores Bipolares Parte II

Eletrônica II PSI3322

5. Análise de Curtos-Circuitos ou Faltas. 5.2 Componentes Simétricos (ou Simétricas)

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

Máquina de Corrente Contínua

Seção 8: EDO s de 2 a ordem redutíveis à 1 a ordem

Credenciada e Autorizada pelo MEC, Portaria n. o. 644 de 28 de março de 2001 Publicado no D.O.U. em 02/04/2001

CIRCUITOS ELÉTRICOS EM CORRENTE ALTERNADA NÚMEROS COMPLEXOS

Física Experimental: Eletromagnetismo. Aula 1. Introdução ao laboratório

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

4 O Método de Partículas SPH

DINÂMICA DO CORPO RÍGIDO

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Análise Multivariada

Áreas de Figuras Planas: Resultados Básicos - Parte 2. Nono Ano. Autor: Prof. Ulisses Lima Parente Revisor: Prof. Antonio Caminha M.

Fundamentos da Eletrostática Aula 14 Expansão Multipolar I

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F =

Aluno(a): Professor: Chiquinho

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Mecânica

Plano de Aula Leitura obrigatória Mecânica Vetorial para Engenheiros, 5ª edição revisada, Ferdinand P. Beer, E. Russell Johnston, Jr.

Transcrição:

Campo Magnétco Geao po Lnas éeas e Tansmssão Calos Henque Costa Gumaães Depatamento e Engenaa Elétca Unvesae Feeal Flumnense Nteó, Basl ccg@vm.uff.b esumo O campo magnétco geao po lnas aéeas e tansmssão é um fenômeno que eve se conseao no seu poeto. À mea que á a necessae e aumenta a potênca a se tansmta, esse fenômeno fca mas evencao e elevante. Hoe em a exste uma gane peocupação os ógãos públcos e saúe em sabe se ele causa mal paa o se umano, mas ana não se tem uma esposta paa esse questonamento. s les e mpèe, Gauss e Lenz foam utlzaas no esenvolvmento as equações o cálculo o campo magnétco geao po lnas aéeas e tansmssão, bem como no cálculo as nutâncas. s coeções na esstênca e nutânca são fetas paa consea o efeto pelcula quano a coente elétca que atavessa um conuto tem uma foma senoal. Lucas Nobega Canelas Costa Gumaães Unvesae Feeal Flumnense Nteó, Basl lnccg9@gmal.com seus conutoes são paalelos e acma e um plano unfome que epesenta a Tea como um conuto eal []. O sstema e cooenaas é mostao na fgua, one o exo z é paalelo aos conutoes a lna e tansmssão, a foça e campo magnétco é epesentaa po H,, no ponto o espaço ( x, ), a uma stânca, o conuto localzao no ponto o espaço ( x, ), po one passa uma coente I. Palavas-cave-- Campo Magnétco, Lnas e Tansmssão. I. INTODUÇÃO O campo magnétco geao po lnas aéeas e tansmssão em C é calculao em função as coentes que atavessam os conutoes e fase, conseano a Tea como um conuto pefeto, apesentano os eos que são cometos nessa pótese. Essa apoxmação é vála somente nos casos one a esstvae o solo é baxa []. Este atgo esceve o cálculo o campo magnétco nas poxmaes e lnas aéeas e tansmssão e enega elétca, apesentano casos pátcos paa avalação a sua nfluênca nas poxmaes e consumoes e enega elétca. Fo esenvolva uma feamenta computaconal paa obtenção os esultaos, mostano as supefíces e campo magnétco, bem como as lnas paa etemnaos níves essas ganezas. conalmente fo esenvolvo um pogama paa faze o cálculo os fatoes e coeção a esstênca e a nutânca ntena e lnas aéeas levano-se em conseação a esstvae o solo, bem como a fequênca e opeação atavés as funções e Bessel e suas evaas []. II. CMPO MGNÉTICO O campo magnétco geao po lnas aéeas e alta tensão é calculao usano a análse bmensonal assumno que os z Fgua. Sstema e cooenaas paa o cálculo o campo magnétco. foça e campo magnétco tem uma ampltue aa pela segunte expessão []: I H,, Em notação vetoal, tem-se: I, I H,,,, x

One, é um veto na eção o pouto vetoal a coente elétca I com a stânca,. Em função os vetoes untáos, poe-se esceve: x x, ux u,, One u x e u são os vetoes untáos na eção os exos ozontal e vetcal, espectvamente. O campo magnétco total é ao pela soma e toas as contbuções e coente em caa conuto a lna, sto é, n I H,, com n seno o númeo e conutoes., ensae e fluxo magnétco é calculaa po B H, em Wb/m -7, one 0, em H/m, é a pemeablae magnétca o a que é conseaa gual a a Tea. Na maoa os casos pátcos, o campo magnétco nas poxmaes e lnas aéeas tfáscas balanceaas poe se calculao conseano apenas as coentes nos cabos conutoes e paa-aos, neglgencano as coentes no solo. pecsão o cálculo o campo magnétco é afetaa pela pesença as coentes e etono pelo solo, especalmente a ganes stâncas a lna e tansmssão. Essas coentes são stbuías no solo em sstemas tfáscos equlbaos, cua coente total e etono é nula. contablzação o etono pelo solo poe se feta utlzano as equações e Cason. O campo magnétco pouzo po caa conuto e seu etono pelo solo é expesso pela segunte equação []: I I H,,,,,, 3 O pmeo temo e () conce com o e () e é sufcente paa calcula o campo magnétco nas poxmaes e lnas aéeas em pontos e até 00 metos e stânca. O seguno temo epesenta um fato e coeção que contablza as coentes e etono pelo solo. O paâmeto (constante e popagação) é calculao utlzano (5), one é a conutvae o solo (que vaa ente 0,00 a 0,0 S/m) e é a pemssvae elétca o solo (a mesma o a, sto é, - 8, 85 x0 F/m ). x x, u x u,, O esultao e () é um númeo complexo ncano que o campo magnétco H não está em fase com a coente o conuto quano a esstvae é levaa em conseação. Usano (), poe-se obte o valo o campo magnétco total no ponto e obsevação, fazeno-se a soma as contbuções e coente e toos conutoes, ncluno os paa-aos.. Exemplos segu é apesentao um exemplo e cálculo o campo magnétco geao po ccutos e 35 kv (com conutoes po fase) e ccutos e 38 kv, toos na mesma toe que também caega cabos paa-aos. Caa ccuto e 35 kv tanspota uma potênca e 800 MW e 300 Mva, enquanto que os ccutos e 38 kv tanspotam 300 MW e 00 Mva caa um. fgua apesenta a confguação com a posção os cabos na toe e a espectva stbução e fases e foma equlbaa. T c B C b a Posção os Conutoes na Toe (m) 5,9,9 37,7 30,5,9 0,3 5,7 a b B C c T ( ) Pela expessão e,, mostaa em (6), vefca-se que este também é um númeo complexo. -5,7 0,0 -, -3,8-3, 0,0 3, 3,8, - -,3,3 Fgua. Posconamento os conutoes (fases equlbaas). 5,7x(m), ( x x ) O cálculo o opeao complexo, é mostao em (7). fgua 3 apesenta o campo magnétco no nível o solo. Poe-se obseva uma smeta em elação ao exo a lna. O valo máxmo e campo magnétco fcou em tono e, /m na pate cental a lna.

Fgua 3. Campo magnétco no nível o solo (fases equlbaas). fgua mosta as lnas e mesmo campo magnétco nos níves e 300, 00, 00, 50, 30, 0, 0 e 5 /m. Poe-se obseva uma smeta nas lnas e campo magnétco evo à confguação as fases a lna e tansmssão se smétca. Fgua 5. Supefíce e campo magnétco (fases equlbaas). fgua 6 apesenta uma confguação com a posção os cabos na toe e a espectva stbução e fases em esequlíbo geométco. Essa stbução e fases favoece uma eução os níves e campo magnétco. T Posção os Conutoes na Toe (m) 5,9 T C,9 B 37,7 C B 30,5 Fgua. Lnas e campo magnétco (fases equlbaas). c,9 a Na fgua 5 é mostaa a supefíce e campo magnétco geao pela lna aéea e tansmssão. b 0,3 b a 5,7 c -5,7 0,0 -, -3,8-3, 0,0 3, 3,8, - -,3,3 5,7x(m) Fgua 6. Posconamento os conutoes (fases esequlbaas). fgua 7 apesenta o campo magnétco no nível o solo. Poe-se obseva uma assmeta em elação ao exo a lna. O valo máxmo e campo magnétco fcou em 5 /m. Potanto, com essa confguação e fases ouve uma

acentuaa eução no seu valo máxmo, quano compaaa com a confguação smétca as fases. Fgua 9. Supefíce e campo magnétco (fases esequlbaas). Fgua 7. Campo magnétco no nível o solo (fases esequlbaas). fgua 8 mosta as lnas e mesmo campo magnétco nos níves e 300, 00, 00, 50, 30, 0, 0 e 5 /m. Poe-se obseva uma assmeta nas lnas e campo magnétco evo à confguação as fases a lna e tansmssão se assmétca. III. CÁLCULO D INDUTÂNCI Nesse tem é mostao como calcula a nutânca e uma lna aéea e tansmssão e enega elétca. Incalmente, paa faclta o entenmento, consea-se apenas um conuto ígo nfnto paalelo ao plano a Tea, seno esta um conuto pefeto. O fluxo altenao ento e um conuto pefeto não exste, pos a sua pemeablae magnétca é nula. fgua 0 mosta que se exste uma coente cculano no conuto, então exste uma e etono no sento contáo, passano pela sua magem. Com essa suposção, poe-se eta o plano a Tea e calcula o campo magnétco esultante na egão acma o solo. Fgua 8. Lnas e campo magnétco (fases esequlbaas). Na fgua 9 é mostaa a supefíce e campo magnétco geao pela lna aéea e tansmssão paa essa confguação e fases e foma assmétca. Fgua 0. Conuto acma o plano a Tea. Pela le e mpèe, o veto campo magnétco a uma stânca aal o conuto está econao no sento oáo (ega a mão eta) e seu móulo é ao po I H. Também pela fgua 0 poe-se obseva que na supefíce a Tea, evo ao conuto e sua magem, as componentes ozontal e vetcal e H são

H x H x I e H H H 0. * I I cos H x cos ( x ) * H x é escontínuo a supefíce a Tea paa ento, pos tanto B quanto H não exstem ento e um conuto pefeto. escontnuae tem que se conseaa como uma ensae e coente supefcal H x. Então, a coente total e supefíce é calculaa po: I x H xx H xx I ( x ) 0 0 O enlace e fluxo magnétco o conuto, po unae e I I compmento é, one é o ao o conuto, que não tem fluxo no seu nteo. Com sso: I I (ln ln ln ln ) ln Wb/m Como po efnção a nutânca é aa po L, então I a fómula paa a nutânca e um conuto com pefeto etono pelo solo: L ln H/m. goa, com váos conutoes, poem-se enconta as expessões as nutâncas pópas e mútuas. Pela fgua, assume-se que a coente I só ccula no conuto paa que sea calculaa a sua nfluênca no conuto k. magnétco no pmeo conuto, evo à coente que passa no seguno é ao po: I k k I I I (ln ln ln D ln ) ln D k k Wb/m nutânca mútua po unae e compmento é então: ln H/m k Lk Lk k smlaae na foma ente as fómulas a nutânca po unae e compmento e os coefcentes e potencal e Maxwell é evente. Então, poe-se ze que L H/m calculaos po: ln e k kk ln paa os k elementos a agonal e ( x ) ( ) ln xk k k ( x ) ( ) xk k paa os e foa a agonal., one os elementos a matz são Pela geometa apesentaa na fgua, poe-se vefca que: k ( x xk ) ( k ) ; k ( x xk ) ( k ). Fgua. Dos conutoes acma a supefíce a Tea. O enlace e fluxo magnétco no seguno conuto, evo à coente que passa no pmeo, bem como o enlace e fluxo Fgua. Posção os conutoes acma a supefíce a Tea.

ensae e coente no nteo e um conuto não é unfome, pos ela epene a fequênca a coente. Esse fenômeno é camao e efeto pelcula, pos quanto mao fo o valo a fequênca, exste a tenênca a ensae e coente se mao na supefíce o conuto. O cálculo exato a stbução e coente em um conuto clínco eque a utlzação as funções e Bessel. Poe-se então faze o cálculo assumno que a coente é contínua e posteomente aplcase um fato e coeção obto pelas funções e Bessel como seá apesentao mas aante. fgua 3 mosta o cote longtunal em um conuto clínco e âmeto D, paa obsevação o compotamento a stbução e coente em sua seção eta, paa coentes altenaa (C) e contínua (CC). Paa o cálculo a nutânca pópa e um cabo conuto composto e váos fos, poe-se aota o mesmo pocemento feto no cálculo a stânca méa geométca paa elmnação os conutoes gemnaos na mesma fase, paa fns e cálculo e campo elétco. O exemplo a fgua mosta um cabo fomao po 7 fos guas e ao nsctos em um cículo e ao 3. O ao fctíco o cabo poe se calculao utlzano o métoo a GMD. Paa faclta os cálculos, monta-se a matz e stâncas ente os fos, com a stânca pópa gual a e. - CC C 5 f f >f 6 7 3 D Fgua 3. Dstbução e coente no nteo e um conuto. Poe-se amt a exstênca e um efeto equvalente e eução a seção eta o conuto à mea que a fequênca aumenta. Um caso extemo acontece paa fequênca a oem e MHz, one é obsevaa a nexstênca e coente elétca em uma áea ccula ntena o conuto. Neste caso, a coente passa apenas pela áea fomaa pela cooa ccula. O fluxo magnétco nteno ao conuto, que somente é pacalmente enlaçao com a coente, contbu apenas com uma pacela aconal na nutânca pópa e caa um eles. Potanto, a nutânca mútua não é afetaa. Paa conutoes clíncos sólos, com stbução e coente unfome, a 7 0 nutânca ntena é aa po L 0 que é 8 8 7 gual a 0, 50 H/m. Então, poe-se faze a coeção na equação a nutânca pópa o conuto, acescentano a pacela L 0 : ln H/m 8 L ou: L e ln ln ln - ln e ln, one e. Com sso poe-se aota a mesma fómula one não se consea a nutânca ntena, mofcano o valo o ao o - conuto paa e 0, 7788. Logo, poe-se obseva uma eução sgnfcatva no ao fctíco o conuto quano se consea a nutânca ntena. D One: 6 Fgua. Cabo fomao po 7 fos. 3 5 6 7 a b c c b b b a b c c b 3 c b a b c b c b a b c b 5 c c b a b b 6 b c c b a b 7 b b b b b b a - 77 a e, com 7 ocoêncas; b, com ocoêncas; 3 c 3, com ocoêncas; e, com 6 ocoêncas. 3 5 Potanto, o ao equvalente o conuto paa fns e cálculo a nutânca pópa é ao pela GMD. Potanto, m m k k m, seno m o númeo e fos o cabo, a b c 7-7 9 7 6 6 e 3 767,.

Com esse esultao poe-se obseva que o ao equvalente é bem meno o que o ao exteno o cabo (3 ), fomao pelos 7 fos. É também meno o que o ao e um cabo clínco ígo e áea equvalente à soma as áeas nvuas e caa fo, que é ao po: St eq 7 eq 7, 6575. Paa o cálculo a nutânca conseano a Tea como um conuto eal, sto é, não seno um conuto pefeto, sgnfca que se tem que consea a nfluênca a sua esstvae. O poblema o cálculo as mpeâncas pópas e mútuas e conutoes clíncos e paalelos à supefíce a Tea com coente e etono pelo solo fo esolvo nepenentemente e quase que smultaneamente po Cason e Pollaczek, em 96. conseação a esstvae o solo faz com que as coentes e etono penetem no solo bem abaxo a supefíce a Tea. O efeto essa penetação é equvalente a se faze o aumento as stâncas os conutoes às magens, aumentano sgnfcatvamente os valoes as nutâncas pópas e mútuas. expessão a stânca e etono pelo solo (D E ) é calculaa po D E 659, one é a esstvae o f mateal conuto aa em.m e f é a fequênca em Hz. Paa fequêncas usuas e altuas típcas e conutoes e lnas aéeas e tansmssão, os valoes as stâncas os conutoes às magens são mutas vezes maoes o que o obo as espectvas altuas ao solo. Com sso, poem-se usa as seguntes expessões paa o cálculo as nutâncas D ln H/m 8 E L paa as pópas; e ln H/m DE L paa as mútuas, one D E é stânca e etono pelo solo, é o ao o conuto, é stânca ente os conutoes e e é a pemeablae magnétca o conuto. tabela I [3] mosta alguns valoes e D E paa valoes típcos e extemos e esstvae o solo, paa fequênca e 60 Hz. TBEL I. VLOES DE D E altenaa e contínua e ente as nutâncas e coente altenaa e contínua são fonecas em () e (3), espectvamente []: L L m be be be be be be ( m 0 ) be be be be m be be ( m 0 ) 0 é a esstênca em coente contínua po unae e compmento, seno o ao o conuto e a esstvae o mateal conuto. constante m é efna como f m. 0 m. Com sso, L 0 é a nutânca ntena em coente contínua po 8 unae e compmento e a pemeablae magnétca o mateal conuto. É comum se efn também a pemeablae magnétca elatva como, one 0 0 é a pemeablae magnétca o vácuo. pátca nos mosta que esses valoes não feem muto e, potanto, o valo e é muto póxmo a unae paa os mateas conutoes. s funções e Bessel utlzaas nos cálculos são sées nfntas mostaas em () e (5). 8 be 6 8 (-) ( ) ( ) Conção Tpo o meo (.m) D E (m) Típca Solo comum 0 a.000 69 a.690 Extema oca até 0.000 até 8.507 Água o ma meno que 0,5 meno que 3 Nas fómulas e cálculo a esstênca e nutânca o conuto fo conseaa a ensae e coente unfome. Poém, como á fo to, o efeto pelcula faz com que a stbução a coente não sea unfome, pos a ensae e coente na supefíce é mao o que no nteo o conuto, fazeno com que a sua esstênca aumente e nutânca ntena mnua. elação ente as esstêncas e coente 6 be 6 0 6 8 0 (-) ( ) ( ) s espectvas evaas são apesentaas em (6) e (7).

3 7 8 be 6 8 - (-) ( ) ( ) 5 6 be 6 9 0 6 8 0 (-) ( ) ( ) ( ) s fguas 5 e 6 mostam os fatoes e coeção paa a esstênca e nutânca, espectvamente, vaano com m, que epene a esstvae o solo e a fequênca. IV. CONCLUSÕES metoologa apesentaa paa o cálculo o campo magnétco nas poxmaes e lnas aéeas e tansmssão mostou que é efcente não aveno necessae e se efetua cálculos e equvalentes os conutoes gemnaos e uma mesma fase nem os cálculos e eução os cabos paa-aos, evtano possíves eos e apoxmação. Fcou níta a necessae e se cog os valoes em coente contínua, tanto a esstênca como a nutânca ntena o conuto, paa os casos e opeação em fequêncas elevaas. O pogama computaconal esenvolvo paa o cálculo o campo magnétco geao po lnas aéeas e tansmssão mostou-se efcente e compatível com as necessaes. EFEÊNCIS [] EPI, Electc Powe eseac Insttute, Tansmsson Lne efeence Book 35kV an bove, Electc Powe eseac Insttute, Secon Eton, Pttsfel, Massacusetts, US, 98. 65p. [] W. D. Stevenson J., Elements of Powe Sstem nalss, McGaw-Hll Book Compan, Secon Eton, US, 96. 388p. [3] P. M. neson, nalss of Faulte Powe Sstems, Iowa State Unvest Pess, Fst Eton, mes, Iowa, US, 976. 53p. BIOGFIS Fgua 5. Fato e coeção a esstênca.. Fgua 6. Fato e coeção a nutânca. Calos Henque Costa Gumaães nasceu em Nteó, o e Janeo, Basl, em 5 e abl e 95. Possu gauação em Engenaa Elétca pela UFF Unvesae Feeal Flumnense (975), mestao (980) e outoao (003) em Engenaa Elétca, ambos pela COPPE/UFJ Insttuto lbeto Luz Comba e Pós-Gauação e Pesqusa e Engenaa a Unvesae Feeal o o e Janeo. Tabalou como engeneo eletcsta a Lgt Sevços e Eletcae S.. po 0 anos (975 a 985), como pesqusao o Cento e Pesqusas e Enega Elétca CEPEL, empesa o Gupo Eletobas, po 5 anos (985 a 000) e como consulto o Opeao Naconal o Sstema Elétco ONS, po 6 anos (000 a 006). É Pofesso a Unvesae Feeal Flumnense ese 979. tualmente é Pofesso ssocao o Depatamento e Engenaa Elétca. Tem vasta expeênca em Engenaa Elétca, com ênfase em Sstemas Elétcos e Potênca, atuano pncpalmente nas seguntes áeas: smulação estátca e nâmca e sstemas elétcos e potênca, moelagem e seus componentes, automação e contole e sstemas e potênca e establae e sstemas elétcos em cuto, méo e longo temo. tualmente ocupa o cago e Cefe o Depatamento e Engenaa Elétca a Escola e Engenaa a Unvesae Feeal Flumnense. Lucas Nobega Canelas Costa Gumaães nasceu em Nteó, o e Janeo, Basl, em e setembo e 99. É gauano em Engenaa Elétca, com ênfase em Sstemas Elétcos e Potênca, pela Unvesae Feeal Flumnense - UFF. Fo Estagáo e Engenaa Elétca na Cemtec Empesa o Gupo Semens. Patcpou o poeto e ncação centífca o TEE/TCE/UFF na áea e supeconutvae. tualmente patcpa o poeto e um cao elétco, cao no âmbto o Depatamento e Engenaa Elétca a Escola e Engenaa a UFF. Seu Tabalo e Conclusão e Cuso nttulao Estuos paa Inseção e uma Usna Temelétca a Cclo Combnao em um Sstema e Potênca fo na áea e Dnâmca e Contole e Sstemas Elétcos e Potênca, teno obto gau máxmo atbuío pela banca examnaoa.