GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES

Documentos relacionados
Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de.

Sequências numéricas:

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Definição: Uma série infinita (ou simplesmente uma série) é uma expressão que representa uma soma de números de uma sequência infinita, da forma:

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof.

FEUP - MIEEC - Análise Matemática 1

1 Séries de números reais

1 kp. k=1. + Na série. 1 temos p = 2 p >1 converge. k=1 + Na série k=1. temos p = 1/7 p <1 diverge. ⁷ k. se lim u k. k +

A sequência é ordenada pois existe um primeiro termo,, um segundo termo,, e, se denota um número inteiro positivo arbitrário, um n-ésimo termo.

Séries Alternadas. São as séries cujos termos se alternam entre positivos e negativos. Por exemplo, ( 1) k+1 1 k =

Material Básico: Calculo A, Diva Fleming

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão

6. Frações contínuas como as melhores aproximações de um número real

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de 2010

Cálculo Diferencial e Integral I

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica

1 Primos em uma PA? 2 Pequeno teorema de Dirichlet

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais

Análise Matemática I 1 o Exame (Grupos I, II, III, IV, V e VI) 2 o Teste (Grupos IV, V e VI)

n=1 a n converge e escreveremos a n = s n=1 n=1 a n. Se a sequência das reduzidas diverge, diremos que a série

MÓDULO 2 POTÊNCIA. Capítulos do módulo:

Questão 1: (2.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Obtenha os cinco primeiros termos da série de Taylor da função f(x) = cos x em.

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Assíntotas. Assíntotas. Os limites infinitos para a função f(x) = 3/(x 2) podem escrever-se como

Capítulo 5. séries de potências

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a

Assíntotas. 1.Assíntotas verticais e limites infinitos 2.Assíntotas horizontais e limites no infinito 3.Assíntotas inclinadas

Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis

3 AULA. Séries de Números Reais LIVRO. META Representar funções como somas de séries infinitas. OBJETIVOS Calcular somas de infinitos números reais.

Transformada Z. Transformada Z Bilateral. Transformada de Fourier e Transformada Z. A transformada de Fourier não converge para todas as sequências.

Os números primos de Fermat complementam os nossos números primos, vejamos: Fórmula Geral P = 2 = 5 = 13 = 17 = 29 = 37 = 41 = Fórmula Geral

ANÁLISE MATEMÁTICA II

Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB

t 2 se t 0 Determine a expansão em série de potências para a função F (x) = ( 1) n y2n (2n)!, ( 1) n t4n (2n)! (2n)! ( 1) n t4n 2 dt = ( 1) n t 4n 2 )

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências

Determinação de uma tangente para o gráfico de uma função. O coeficiente angular da reta tangente em P é

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco

Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor

Técnicas de. Integração

Convergência de Séries de Números Complexos

Material Teórico - Módulo de Função Exponencial. Inequações Exponenciais. Primeiro Ano - Médio

SISTEMA DECIMAL. No sistema decimal o símbolo 0 (zero) posicionado à direita implica em multiplicar a grandeza pela base, ou seja, por 10 (dez).

Transformada Z. A transformada Z de uma sequência x n é definida como:

Curso Satélite de. Matemática. Sessão n.º 1. Universidade Portucalense

Teoremas de uma, duas e três séries de Kolmogorov

Gabarito da G3 de Equações Diferenciais

Polinômios de Legendre

Bons estudos e um ótimo semestre a todos!

NÚMEROS RACIONAIS Professor: Carlos

Capítulo 3. Séries Numéricas

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos

MAT Laboratório de Matemática I - Diurno Profa. Martha Salerno Monteiro

Transformada Z. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Cálculo Numérico / Métodos Numéricos. Solução de equações: Método do ponto fixo (iterativo linear - MIL) 15:01

F = m d 2 x d t 2. F R = bv = b d x


PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

CÁLCULO 3-1 ō Semestre de 2009 Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor

Prova Extramuro BOA PROVA! Respostas da Parte II

Testes de Convergência

Material Teórico - Módulo de Potenciação e Dízimas Periódicas. Números Irracionais e Reais. Oitavo Ano. Prof. Ulisses Lima Parente

Lista 4. Esta lista, de entrega facultativa, tem três partes e seus exercícios versam sobre séries, funções contínuas e funções diferenciáveis em R.

Sequência divergente: toda sequência que não é convergente.

Aula 4: Bases Numéricas

Material Teórico - Módulo de Potenciação e Dízimas Periódicas. Números Irracionais e Reais. Oitavo Ano

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Aula 4: Bases Numéricas

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit

Lista de Exercícios de Funções de Várias Variáveis

Os números reais. Capítulo O conjunto I

Resumo Elementos de Análise Infinitésimal I

Sistema de Equações Fracionárias. 8 o ano/7 a série E.F.

CURSO PRF 2017 MATEMÁTICA

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral

Cálculo 1 A Turma F1 Prova VS

EES-49/2012 Prova 1. Q1 Dado o seguinte conjunto de equações:

1 Conjuntos, Números e Demonstrações

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Relação das Questões Comentadas... 8 Gabaritos... 11

Resistores e CA. sen =. logo

MATEMÁTICA PARA TÉCNICOS

INTEGRAÇÃO DE FUNÇÕES RACIONAIS

Prof. MSc. David Roza José 1/37

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Matemática A Extensivo V. 3

CONJUNTOS CONJUNTOS NUMÉRICOS

MATEMÁTICA - 3o ciclo

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite.

Métodos iterativos para sistemas lineares.

5 AULA. em Séries de Potências LIVRO. META Apresentar os principais métodos de representação de funções em séries de potências.

COS767 - Modelagem e Análise Aula 3 - Simulação

3. Limites e Continuidade

Transcrição:

1-A- Pelo teste da integral temos: GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES Uma vez que o valor da integral é um valor finito, a série converge. Resolução alternativa: Teste da razão: Dividindo o numerador e denominador da segunda fração por e^(2n), temos: Uma vez que L< 1, a série é absolutamente convergente.

1-B- Teste da comparação direta: É trivial que: Uma vez que a série usada na comparação é divergente, a primeira série também o é. 1-C- Resolução alternativa: Teste da comparação direta: Logo: Uma vez que a série usada na comparação é divergente, a primeira série também o é. Resolução do gabarito: Teste da integral:

Uma vez que a integral diverge, a série é divergente. 1-D- Teste da integral: Uma vez que a integral possui um valor finito, a série é convergente.

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES (PARTE 2) 1-E- Teste da comparação direta: A série mais à direita representa o termo geral de uma P.G. de razão 1/2, sendo assim sabe-se que a mesma é convergente. Logo, a série do enunciado também o é. 1-F- Teste da raiz: L<1, logo a série é (absolutamente) convergente. 1-G- Teste da comparação direta: É trivial que: Uma vez que a série utilizada na comparação é divergente, a primeira série também o é. 1-H- Teste da comparação direta: Agora precisamos checar se a série mais à direita é convergente. Se for, a série do enunciado também será. Utilizaremos o teste da integral:

Visto que tal série é convergente e maior que a série do enunciado para todo n, está provado, por comparação direta, que a série cuja análise é requisitada é convergente. 1-I- Teste da comparação no limite: Uma vez que a série do denominador diverge, a do numerador também deve divergir. 1-J- Teste da comparação no limite: Uma vez que a série do denominador converge, a do numerador também deve divergir. 1-K- Teste da razão: Sendo a razão menor do que 1, a série é (absolutamente) convergente. 1-L- Teste da razão: Já que L vale infinito, a série diverge.

1-M- Teste da razão: Sendo L menor do que 1, a série é (absolutamente) convergente. 1-N- Teste da raiz: Por L Hôspital: L<1, logo a série converge (absolutamente). 1-P- Teste da raiz: Por L Hôspital: L< 1, logo a série é (absolutamente) convergente.

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES (PARTE 3) Primeiramente, gostaríamos de pedir desculpas por pequenos erros no gabarito anterior: E1 - QUESTÃO 1.J- A justificativa correta é que, assim como a série do denominador converge, a do numerador também deve CONVERGIR. E2- QUESTÃO 1.N-- A solução mostrada nesse item é, na verdade, do item 1.O. A solução do item 1.N será apresentada posteriormente. Justificados os erros, prosseguiremos com o gabarito: 1-N- Teste da razão: Uma vez que L<1, a série é (absolutamente) convergente. 1-Q- Teste da razão: L<1, logo a série é (absolutamente) convergente. 1-R- Teste da raiz: Já que L é infinito, a série é divergente.

2-A- Teste da razão: Uma vez que L<1, a série é (absolutamente) convergente. 2-B- Teste da razão: L>1, logo a série é divergente. 2-C- Teste do n-ésimo termo: Seguindo este raciocínio, vemos que: Logo: Já que o limite do n-ésimo termo é diferente de zero, a série diverge.

A justificativa para isso é que, quando n é suficientemente grande, a(n) sempre valerá 1 (ou um valor incrivelmente próximo). E, a cada parcela, o valor se aproximará mais de 1. Sendo assim, a partir de um n suficientemente grande, teremos mais infinitas parcelas cujo valor é (quaaaaase) 1. Logo, quando somadas, fazem a série divergir, tendendo ao infinito. 3- Uma vez que a série dada possui apenas termos não-negativos, é trivial que: Por comparação direta, uma vez que a série à direita é convergente, a série à esquerda também é. Resolução alternativa: Teste da comparação no limite Uma vez que a série do denominador é convergente, a série do numerador também deve ser convergente.

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES (PARTE 4) 4-A- Teste da série alternada: Uma vez que a série obedece ambas as condições determinadas pelo teste, ela é convergente. 4-B- Teste da série alternada: Checando apenas o limite de a(n) quando n tende ao infinito, vemos que: Logo, a série não obedece à segunda condição do teste, o que é suficiente para que a caracterizemos como divergente. Resolução alternativa: Teste da raiz Apesar do teste da série alternada só poder ser usado, obviamente, em séries alternadas, nada impede que um outro método seja utilizado, afinal o teste da raíz, por exemplo, é aplicável em qualquer série, incluindo as alternadas. Já que L vale infinito, a série é divergente. 4-C- Teste da série alternada:

Logo, a série é convergente. 4-D- Teste da série alternada: Podemos checar apenas o limite de a(n) quando n tende ao infinito: Por L Hôspital: Uma vez que o limite é diferente de 0, a série é divergente. 4-E- Teste da série alternada: Logo, a série é convergente. 4-F- Teste da série alternada: Isso porque, ao passo que o numerador cresce linearmente (com uma derivada constante igual a 1), o numerador cresce, obviamente, logaritmicamente (com uma derivada igual a 1/n, o que indica que sua taxa de crescimento diminui ao passo que n aumenta). Logo, o denominador cresce com uma velocidade maior que o denominador, o que justifica a afirmação acima.

Por L Hôspital: Logo, uma vez que a série satisfaz ambas as condições do teste para que seja convergente, ela o é.

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES (PARTE 5) 5- Para essa questão, temos que conhecer a diferença entre convergência absoluta e condicional. Convergência absoluta é quando a série dos módulos da série dada é convergente (o que implica no fato da série em si também o ser), o que pode ser verificado usando, principalmente, os testes da raiz e da razão (outros testes podem ser usados). Convergência condicional é quando a série é convergente, porém a série de seus módulos não o é. 5-A- Teste da raiz: Podemos ignorar a potência de -1, uma vez que o teste da razão avalia um módulo (o módulo de qualquer potência de -1 é 1, que é o elemento nulo da operação de multiplicação, logo não interfere na mesma). Já que L< 1, a série é absolutamente convergente. 5-B- Utilizaremos o teste da integral na série dos módulos para verificarmos se esta é convergente:

Vemos então que a série dos módulos é divergente. Agora utilizaremos o teste da série alternada para verificar a convergência da série em si: Vemos então que a série é convergente, porém a série dos módulos não o é. Logo, a série possui convergência condicional. 5-C- Teste da razão: Por L Hôspital: Logo, a série converge absolutamente. 5-D- Verificaremos se a série dos módulos é convergente, usando o teste da integral: Sendo assim a série dos módulos é divergente. Utilizaremos agora o teste da série alternada:

Vemos então que a série em si é convergente. Logo, a série possui convergência condicional. 5-E- Teste do n-ésimo termo: (Justificativa por L Hôspital ou dividindo o numerador e denominador por n ) Logo, uma vez que o n-ésimo termo não tende a 0, a série é divergente. 5-F- Aplicaremos o teste da comparação direta na série dos módulos: Visto que a série mais à direita é convergente, sabemos que a série dos módulos é convergente. Sendo assim, a série possui convergência absoluta. 5-G- Teste da razão: Uma vez que L< 1, a série é absolutamente convergente. 5-H- Teste da razão: Já que L<1, a série é absolutamente convergente. 5-I- Utilizaremos o teste da comparação no limite para a série dos módulos:

Uma vez que a série do denominador converge e o limite é uma constante de valor finito e maior que 0, é obrigatório que a série do numerador também convirja. Sendo assim, uma vez que a série dos módulos converge, a série em si é absolutamente convergente. 5-J- É válido notarmos que, com a variação de n, o cosseno será sempre 1 ou -1, uma vez que sempre teremos o cosseno de um valor múltiplo de pi. Logo: Uma vez que a série dos módulos é uma série-p com p = 3/2, ou seja, p>1, sabemos que a série do módulos é convergente. Sendo assim, a série em si é absolutamente convergente. 5-K- Teste da raiz: Uma vez que L<1, a série é absolutamente convergente.