Tumor Renal. Dr. Adolfo Oliveira HMCF

Documentos relacionados
Curso Carcinoma Células Renais Coimbra Setembro 2013

IMAGIOLOGIA NOS TUMORES DE CÉLULAS RENAIS

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal.

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Câncer de Rim. Diagnóstico Escore Biópsia percutânea. João Manzano Prof. Afiliado de Urologia Escola Paulista de Medicina UNIFESP

Linfadenectomia Retroperitonial no Tumor Renal Localmente Avançado Papel Terapêutico ou Somente Prognóstico? Guilherme Godoy

Módulo: Câncer de Rim Metastático

Terapêutica Cirúrgica. Cancro do Rim. Fernando Calais da Silva

5 15% dos tumores renais Benigno > (2:1) Pico: 60 anos. Origem nas células dos ductos coletores Maioria assintomático Esporádicos

Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada (TC)

Diagnóstico por Imagem em Oncologia

FEOCROMOCITOMA EM CRIANÇAS Aspectos clínicos e de imagem

Sumário. Pâncreas Aparelho urinário

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Aparelho urinário. Meios de estudo Principais aplicações clínicas. Estudo dos rins Estudo da bexiga A patologia traumática

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA

Linfoma extranodal - aspectos por imagem dos principais sítios acometidos:

XVI Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

B.Ljungberg (presidente), N. Cowan, D.C. Hanbury, M. Hora, M.A. Kuczyk,A.S. Merseburger, P.F.A. Mulders, J-J Patard, I.C. Sinescu

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

M.V. Natália Oyafuso Da Cruz Pet Care Centro Oncológico SP

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

Diagnóstico e tratamento dos tumores da orofaringe

Faculdade de Medicina - UNISUL NEOPLASIAS DO OVÁRIO. Aula disponível no site: Rodrigo Dias Nunes

Cancro de Pâncreas Tumores localmente avançados /Borderline ressecáveis

Jobert Mitson Silva dos Santos

Métodos de imagem. Radiologia do fígado. Radiologia do fígado 12/03/2012

Tumores Malignos do Endométrio

Câncer de Pelve Renal e Ureter

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Câncer de Próstata. Dr.Adolfo Oliveira

Caracterização de lesões Nódulos Hepá8cos. Aula Prá8ca Abdome 2

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Radioterapia no tumor de Wilms: indicações e resultados

Mauricio Zapparoli Departamento de Clínica Médica Hospital de Clínicas Universidade Federal do Paraná. DAPI Diagnóstico Avançado por Imagem

Diagnóstico e classificação de cancro do rim

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS

Cistos e doença policística renal

manejo do nódulo pulmonar subsólido Dr. Mauro Esteves -

Tratamento do GIST Gástrico ALEXANDRE SAKANO

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

CARLOS ABATH ANGIORAD RECIFE-PE TERAPIA INTERVENCIONISTA TACE E ABLAÇÃO: QUANDO INDICAR

É um nódulo pulmonar?

Oncologia Gastrintestinal

Princípios de Cirurgia Oncológica

XIV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

TeleCondutas Nódulo de Tireoide

SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB

PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

Os tumores neuroendócrinos retais expressam marcadores como cromogranina e sinaptofisina, embora nem sempre sejam positivo.

XXIII Jornadas ROR-SUL. 15, 16 e 17 Fevereiro 2016 Lisboa

Fígado Professor Alexandre

Módulo: Câncer de Próstata Localizado Alto Risco

Caso Clínico - Tumores Joana Bento Rodrigues

Avaliação do Doente Oncológico. José Alberto Fonseca Moutinho

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Tumores Ginecológicos. Enfª Sabrina Rosa de Lima Departamento de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein

Carcinoma de células renais: relato de caso

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

RAFAEL HENRIQUE DOS SANTOS. Fortaleza, 02 de maio de 2016.

Cintilografia Óssea com 99mTc-MDP na suspeição do câncer de próstata.

Está indicada no diagnóstico etiológico do hipotireoidismo congênito.

RADIOTERAPIA EM TUMORES DE CABEÇA E PESCOÇO LOCALMENTE AVANÇADOS E IRRESSECÁVEIS (IVB): QUANDO EVITAR TRATAMENTOS RADICAIS?

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

Imagem da Semana: Ressonância magnética (RM)

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Importância dos. em Ginecologia Ramon Andrade R2 Prof. Dr. Maurício Magalhães - Orientador

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

TABELA DE PROCEDIMENTOS SUS

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Câncer de Pulmão. Dra. Rosamaria Cúgola Ventura Mestrado em Física Médica 24/06/2016

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

Conferências 8:25-8:40 Biologia molecular em esôfago e estômago : qual impacto na prática? qual o futuro?

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Ultrassonografia na miomatose uterina: atualização

CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS DESAFIO TERAPÊUTICO

Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Integração e Regulação do Sistema

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

USG intra-op necessária mesmo com boa Tomografia e Ressonância?

Paciente jovem, gestante e lactante casos que não posso errar. Lourenço Sehbe De Carli Junho 2018

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PÂNCREAS ENDÓCRINO. Felipe Santos Passos 2011

TROCANDO IDÉIAS XV MICROCARCINOMA CERVICAL HISTERECTOMIA SIMPLES? Gutemberg Almeida Instituto de Ginecologia - UFRJ ABG Capítulo RJ

Curso Continuado de Cirurgia Geral

TESTE DE AVALIAÇÃO. 02 novembro 2013 Duração: 30 minutos. Organização NOME: Escolha, por favor, a resposta que considera correta.

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

Transcrição:

Tumor Renal Dr. Adolfo Oliveira HMCF

Anatomia Renal Localização e relações anatômicas

Anatomia Renal Vascularização Renal

Drenagem Linfática Anatomia Renal

Inervação Renal Anatomia Renal

Epidemiologia O Cancer Renal corresponde de 2 a 3% das neoplasias malígnas em adultos. Incidência de de 7 a 10 caos por 100000 habitantes / ano no Brasil. Predomínio em Homens ( 2:1 ), entre 50 e 70 anos. Fatores genético/hereditários : dç de Von-Hippel- Lindal, esclerose tuberosa, IRC em hemodiálise. Atualmente até 50% são INCIDENTAIS

Manifestações Clinicas Mais comuns: HEMATÚRIA DOR LOMBAR ou FLANCO MASSA PALPÁVEL. Outros : emagrecimento, febre, sudorese noturna, hipertensão e varicocele.

Sindromes Paraneoplásicas Ocorrem em aproximadamente 20% dos CCR Pepitídeo semelhante ao PTH: Hipercalcemia ACTH : Sindrome de Cushing, Hipopotassemia Eritropoietina: Policitemia Renimna : Hipertensão Prolactina : Galactorréia Glucagon : Hiperglicemia Insulina : Hipoglicemia

Enteroglucagon : enteropatia perdedora de proteína Prostaglandina A : Hipotensão Gonadotrofinas e Lactogênio Plascentário : Hirsutismo e Ginecomastia

Alterações laboratoriais Elevação da VHS Hipercalcemia Hb < 10 em mulheres e < 12 em homens Elevação FA Eritrocitose Trombocitose

Diagnóstico por Imagem Rx e Urografia Excretora ( U E ) : Massas calcificadas, abaulamento do contorno ou deslocamento da imagem renal, amputação ou compressão calicinal, etc. Apresenta baixa sensibilidade para detecção de tumores Renais parenquimatosos.

USG: utilizado para Rastreamento, Acompanhamento e Classificação (cisticas,sólidas e indeterminadas ) das lesões renais. Lesões císticas com septações, contornos irregulares, componentes sólidos associados, paredes espessadas e calcificações são suspeitas para CCR

Características do CCR ao USG USG Aspecto Ecográfico Hiperecogênico 20% Isoecogênico 50% Hipoecogênico 30%

Padrão Ouro! A TC possibilita a diferenciação entre lesões císticas e sólidas, auxilia no estadiamento e planejamento cirúrgico. CCR apresenta-se, como lesão homogênea, hipercaptante. Em lesões > 3cm pode apresentar-se heterogênea devido a calcificações,hemorragias, necrose e componente cístico associado.

Classificação de Bosniak Bosniak Característica % CCR Conduta I Cisto Simples 0 Nenhuma II II F Cisto Complicado(finas septações, calcificações lineares,hiperdenso,<3cm) Cisto Complicado(calcif nodulares,+ septações, hiperdenso >3cm ) Próx imo 0 III Cisto Indeterminado 45a 60% IV Neoplasias Cíticas >90 % Nenhuma 5% USG em 6 meses Exploração Cirúrgica Exploração Cirúrgica

Bosniak I

Bosniak II

Bosniak III

Bosniak IV

Fluxograma de Conduta em Lesões Renais Lesão Parenquimatosa Cisto Simples Cisto Complexo Sólida TC

TC Indefinida RM Cisto Indefinido Sólida Acompanhamento Exploração Cirúrgica/ Acompanhamento Exploração Cirúrgica

TC Cisto Sólida Bosniak I/II Bosniak II F Densidade Gordura Angiomiolipoma Sem Gordura avaliação em 6 meses Conduta Individualizada Exploração CIRÚRGICA Bosniak III/IV Exploração cirurgica

Outros Métodos de Imagens US-Doppler e Arteriografia são utilizados em situações especiais para avaliação Vascular Rx tórax para avaliação de metástase pulmonar ( confirmar com TC ) Cintigrafia óssea para avaliação de dor óssea, hipercalcemia e elevação de FA em CCR avançados (>T3a )

RMN Método de escolha em pacientes Nefropatas, Alérgicos a Contraste Iodado e Rim Único. Impregnação do CCR ao gadolíneo. Adequada avaliação vascular para planejamento cirúrgico e estadiamento. Pode ser empregada a classificação de Bosniak Complementar A TC

Estadiamento de Robson I : T1 a T2 (até cápsula ) II : T3a ( até Gerota ) IIIa : T3b a T3c ( invasão vascular ) IIIb : até T3a + qualquer N ( linfático ) IIIc : T3b ou T3c + N ( linfático e venoso ) IVa : além da Gerota ( exceto adrenal ) IVb : metátase à distância

Estadiamento TNM Tx : tumor primário não avaliado T0 : sem evidência de tumor primário T1 : tumor confinado à cápsula renal T1a : até 4cm T1b : entre 4 e 7 cm T2 : > 7 cm confinado à cápsula renal T3a : extensão perirrenal ou adrenal limitado a Gerota T3b : invasão veia renal ou cava infradiafragmática T3c : invasão cava supradiafragmática T4 : além da Gerota

Estadiamento TNM Nx : linfonodos não podem ser avaliados N0 : linfonodo negativo N1 : linfonodo regional islolado N2 : mais de 1 linfonodo regional OBS : apenas 4% dos linfonodos >1cm em seu menor diâmetro, são falso-negativos a TC helicoidal.porém 50% destes linfonodos são inflamatórios, devendo ser confirmados pela histopatologia.

Estadiamento TNM Mx : metástase não pode ser avaliada Mo : sem metástase à distância M1 : metástase à distância

Diretrizes Diagnóstico e Tratamento Rastreamento justificável apenas em pacientes em hemodiálise > 3 anos, portadores de doença de Von-Hippel-Lindal ou esclerose tuberosa, ou história familiar de CCR hereditário. Em casos de suspeita clínica de CCR, o USG ou TC devem ser solicitados Estadiamento através de TC abdome e Rx de tórax.em casos de contra-indicação a TC ou dúvida, usar RMN.

Tratamento Cirúrgico Nefrectomia Radical Aberta Princípios: - Ligadura precoce da artéria e veia renal - Remoção completa do Rim envolto pela gordura renal e fáscia de Gerota - Remoção adrenal ipsilateral - Linfadenectomia regional desde a crura diafragmática até a bifurcação da aorta OBS: sobrevida > 75% para os estádios T1 e T2

Nefrectomia Parcial Aberta Indicações : Quando a Nefrectomia Radical resultar em necessidade de hemodiálise ( Rim Único ou Tumor Bilateral ) Rim contralateral acometido por doenças que comprometeriam a função renal ( estenose de artéria renal, litíase, hidronefrose, refluxo, pielonefrite crônica, LUPUS, DM, nefroesclerose ) Lesões <4cm e periféricas e nos cistos complexos ( III/IV ) Recorrência semelhante a Nefrectomia Radical 5%

Nefrectomia Laparoscópica Indicada em tumores em estádios T1 e T2. Sobrevida semelhante em ambas as técnicas ( 91% laparoscópica Vs 87% aberta para tumores T1 ). Taxas de 16% complicações e 5% de conversão. Vantagens: menos dor pós-operatória, retorno precoce as atividades, menor tempo de internação e melhor efeito estético

Nefrectomia Parcial Laparoscópica Melhor indicação para tumores <4cm, exofíticos no polo inferior Complicações : fistulas (7%), NTA com necessidade de diálise temporária (6%) ou definitiva (5%) e sangramento (2%)

Adrenalectomia? Acometimento da adrenal varia de acordo com estadio TNM. T1 e T2 : 0,6% T3 : 8% T4 : 40% Indicada em tumores volumosos e localizados no pólo superior

Ressecção de Metástases Pode estar indicada em pacientes com lesões metastáticas solitárias ou em sítio único ressecável. Associadas a imunoterapia, promovem aumento real da sobrevida

Nefrectomia em CCR Metastáticos A cirurgia citorredutora melhora os sintomas locais, qualidade de vida, parece melhorar a resposta sistêmica, benefício na sobrevida e no tempo de progressão da doença. Indicação :ausência de co-morbidades, doença ressecável ou em caráter paliativo

Tratamento Adjuvante Não existe indicação de QT, imunoterapia ou RT adjuvante após cirurgia definitiva, mesmo para tumores localmente avançados. O ácido zoledrômico IV a cada 4 semanas esta indicado em tumores com acometimento ósseo A Imunoterapia apresenta algum benefício na doença metastática

Prognóstico Cerca de 20% se apresentam com metástase ao diagnóstico Cerca de 1/3 dos pacientes com doença ressecável, terão recidiva durante o seguimento. Locais mais frequentes de metástases : pulmão, osso, fígado e cérebro. Prognóstico dependera do grau histológico, estadiamento de Robson e alterações laboratoriais

Prognóstico Performance status >ou= 1, LDH 1,5 x aumentada, hipercalcemia e queda da hemoglobina, relacionam-se com piora na sobrevida Graduação histológica de Fuhrman : varia de I a IV de acordo com alterações nucleares. Outros fatores como aploidia, marcadores moleculares e morfometria nuclear, destaque para este último, são úteis para avaliação prognóstica

Tipos Histológicos de CCR Tipo Tumoral Frequência sobrevida Células Claras 70 a 80% intermediário Papilífero (cromófilo ) 10 a 15% favorável Cromófobo 4 a 5% Favorável Ducto Coletor ( Bellini ) <1% Desfavorável Medular <1% Desfavorável

Estadiamento de Robson x Sobrevvida Estádio Descrição Sobrevida 5anos I II III IIIa IIIb Restrito ao rim sem invasão de cápsula Invade cápsula e gordura peri-renal Estádios I ou II com : Invasão veia renal /cava Linfonodos 60-85% 40-80% 15-35% IV Metástase Hematogênica 0-15%

Sobrevida Tumores <4,5 a 5,5 cm apresentam melhor prognóstico Invasão da gordura peri-renal diminui 20 pontos percentuais na sobrevida Cerca de 1/3 dos pacientes com comprometimento adrenal apresentam dç sistêmica Trombos aderidos a cava, irressecáveis apresentam pior prognóstico Menos de 1/3 dos pacientes com linfonodos comprometidos sobrevivem em 5 anos

Performance Status Grau Atividade 0 Desempenha todas atividades 1 Algumas atividades menos dispendiosas 2 Anda + de 50%, cuidados próprios 3 Cuidados próprios limitados, + de 50%do tempo na cadeira ou cama 4 Incapaz de cuidar-se, confinado na cama ou cadeira 5 Moribundo

Sistemas Prognósticos Integrados Estádio T 1 2 3 4 Grau de Fuhrman 1-2 3-4 1 >1 Status 0 >1 0 >1 0 >1 0 >1 Grupo de Risco Ba Moderado ixo Mod erad o Moderado Al TO

Seguimento Todos Pacientes 4 a 6 semanas Exame Fisico Creatinina Hb Fa caso no pré ope esteja elevada

Segmento Risco Baixo Semestral por 2 anos anualmente>2 a 5 anos Exame físico e laboratorial USG abdômem Rx Tórax TC abdômem FA

Seguimento Risco Moderado 3a6 meses por 2anos Semestral deo 2 a 3 anos anual do 3 a 5 anos Exame físico e laboratorial Rx de torax Tc/USG Tc tórax cintigrafia óssea

Segmento Risco Alto A cada 3 meses por 2 anos Semestral do 2 a 5 anos anual a seguir Exame físico e laboratorial Rx tórax + TC 6/6 meses até 2 anos.anual a seguir Tc Tórax Cintigrafia óssea