A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo

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Transcrição:

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL Eugenio Stefanelo

ECONOMIA MUNDIAL PIB em % ao ano: Média de 50 anos: 3,5% 2004 a 2007: 5% 2008 e 2009: 3,1% e 0,0% 2010: 5,4% 2011 a 2014: 4,2%, 3,4%, 3,3% e 3,4% 2015 e 2016: 3,1% e 3,6% 2017 a 2020: 3,9%

ECONOMIA MUNIAL: PIB %. FMI 97/06 2007 2008 2009 Mundo 4,0 5,7 3,1 0,0 América Latina 3,1 5,7 3,9-1,3 Brasil 2,7 6,0 5,0-0,2 Argentina 2,6 8,0 3,1 0,1 Paraguai 1,5 5,4 6,4-4,0 Uruguai 1,1 6,5 7,2 4,2 Venezuela 2,6 8,8 5,3-3,2 Bolívia 3,3 4,6 6,1 3,4 Chile 4,1 5,2 3,2-1,0 Equador 3,2 2,2 6,4 0,6 Colômbia 2,7 6,9 3,5 1,7 Peru 3,9 8,5 9,1 1,0

ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2020 Mundo 5,4 4,2 3,4 3,3 3,4 3,1 3,6 4,0 América Latina 6,1 4,9 3,1 2,9 1,3-0,3 0,8 2,8 Brasil 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1-3,0-1,0 2,5 Argentina 9,5 8,4 0,8 2,9 0,5 0,4-0,7 0,2 Paraguai 13,1 4,3-1,2 14,2 4,4 3,0 3,8 4,1 Uruguai 7,8 5,2 3,3 5,1 3,5 2,5 2,2 3,1 Venezuela -1,5 4,2 5,6 1,3-4,0-10,0-6,0 0,0 Bolívia 4,1 5,2 5,1 6,8 5,5 4,1 3,5 3,5 Chile 5,7 5,8 5,5 4,3 1,9 2,3 2,5 3,5 Equador 3,5 7,9 5,2 4,6 3,8-0,6 0,1 1,8 Colômbia 4,0 6,6 4,0 4,9 4,6 2,5 2,8 4,1 Peru 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 2,4 3,3 4,0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Em % ao ano ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI 10 8 6 4 2 0-2 -4 PIB Mundial PIB América Latina PIB Brasil

ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI 97/06 2007 2008 2009 Avançados 2,8 2,8 0,2-3,4 EUA 3,3 1,8-0,3-2,8 Japão 0,9 2,2-1,0-5,5 Z. EURO 2,3 3,0 0,5-4,6 Emergentes 5,4 8,7 5,8 3,1 Rússia 5,0 8,5 5,2-7,8 China 9,4 14,2 9,6 9,2 Índia 5,6 9,8 3,9 8,5

ECONOMIA MUNDIAL: PIB %. FMI 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2020 Avançados 3,1 1,7 1,2 1,1 1,8 2,0 2,2 1,9 EUA 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,6 2,8 2,8 Japão 4,7-0,5 1,7 1,6-0,1 0,6 1,0 0,7 Z. EURO 2,0 1,6-0,8-0,3 0,9 1,5 1,6 1,6 Emergentes 7,5 6,3 5,2 5,0 4,6 4,0 4,5 5,3 Rússia 4,5 4,3 3,4 1,3 0,6-3,8-0,6 1,5 China 10,6 9,5 7,7 7,7 7,3 6,8 6,3 6,3 Índia 10,3 6,6 5,1 6,9 7,3 7,5 7,7 7,7

PIB: Economias avançadas: redução do crescimento em 2008, negativo em 2009, recuperação em 2010, queda entre 2011 a 2013 e lenta recuperação após Emergentes: redução do crescimento em 2008 e 2009, recuperação em 2010, queda de 2011 a 2015 e lenta recuperação em 2016

Inflação (em % ao ano): ANO DESENVOLVIDOS EMERGENTES 1997/2006 2,1 5,1 2005 2,1 5,4 2006 2,3 6,1 2007 2,2 6,0 2008 4,0 10,3 2009 0,9 3,9 2010 1,8 4,2

Inflação (em % ao ano): ANO DESENVOLVIDOS EMERGENTES 2011 3,3 5,5 2012 2,6 4,6 2013 1,3 4,0 2014 0,7 3,3 2015 0,2 3,4 2016 1,4 3,4 2020 2,0 3,4

Taxa básica de juros: EUA: 0% a 0,25% em 2008 a 2015 JAPÃO: 0,1% em 2008 e 2009 e 0,0% a 0,1% em 2010 a 2015 ZONA DO EURO: 4,25% para 2,5% em 2008, 1,0% em 2009 e 2010, de 1,5% para 1,0% em 2011, 0,75% em 2012, de 0,50% para 0,25% em 2013, de e 0,25% para 0,05% em 2014 e 0,05% em 2015

Taxa real de juros de longo prazo: 1997/06: 2,5% 2007/16: 1,2% 2012 a 2014: 0,1%, 0,8% e 0,5% 2015 e 2016: 1,5% e 1,2% 2013/16: 1,0% 2017/20: 1,4%

Comércio internacional (volume): 1997/06: 6,8% 2007/16: 3,5% 2005 a 2008: 7,6%, 9,2%, 7,9% e 2,9% 2009 e 2010: -10,3% e 12,5% 2011 a 2014: 6,7%, 2,9%, 3,3% e 3,3% 2015 e 2016: 3,2% e 4,1% 2017 a 2020: 4,6%

COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS E SERVIÇOS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI 97/06 07/16 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total 6,8 3,5 6,1 10,7 7,6 9,2 7,9 2,9 Importação Avançados 6,6 2,4 4,8 9,3 6,3 7,9 5,3 0,4 Emergentes 8,3 6,0 10,8 16,1 11,7 12,0 15,4 9,3 Exportação Avançados 6,2 2,9 4,0 9,4 6,1 8,9 7,0 2,1 Emergentes 8,1 4,6 11,7 13,4 11,1 10,9 9,4 4,5

COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS E SERVIÇOS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total -10,3 12,5 6,7 2,9 3,3 3,3 3,2 4,1 Importação Avançados -11,7 11,5 5,1 1,1 2,0 3,4 4,0 4,2 Emergentes -8,0 14,5 10,3 5,9 5,2 3,6 1,3 4,4 Exportação Avançados -11,2 12,1 5,9 2,2 2,9 3,4 3,1 3,4 Emergentes -8,0 13,6 7,6 4,5 4,4 2,9 3,9 4,8

COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI 97/06 07/16 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total 7,01 3,3 7,4 10,6 7,5 9,1 7,2 2,5 Importação Avançados 6,8 2,1 6,4 9,6 6,6 8,1 4,7 0,0 Emergentes 8,6 5,7 12,0 16,4 11,1 11,5 14,9 9,2 Exportação Avançados 6,1 2,6 5,3 9,0 5,7 8,9 6,1 1,3 Emergentes 8,7 4,5 12,1 12,4 11,0 10,2 8,7 3,8

COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS, EM VOLUME. % AO ANO. FMI 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total -11,8 14,3 6,7 2,5 3,0 3,1 3,0 3,9 Importação Avançados -13,4 13,4 5,2 0,2 1,7 3,3 3,7 4,0 Emergentes -9,5 15,4 10,5 5,5 4,7 2,7 1,5 4,3 Exportação Avançados -13,2 14,6 5,7 1,6 2,5 3,2 2,8 3,1 Emergentes -8,4 14,4 7,5 4,9 4,2 2,9 3,5 4,6

ECONOMIA MUNDIAL Alta liquidez internacional, juros baixos e crédito farto até julho/2008 geraram o ingresso de capital especulativo nos países emergentes e altos preços das commodities metais, petróleo e produtos agrícolas (especulação dos fundos)

Favorecem a melhora do balanço de pagamentos, das reservas e o crescimento econômico nos países emergentes, que também financiam déficit comercial americano Alto endividamento do setor privado, desconfiança, escassez de crédito, aversão ao risco e queda de preços entre julho/08 até o início do segundo semestre de 2009

Ação coordenada dos governos via déficit fiscal, redução da taxa de juros e expansão monetária e do crédito promoveram a recuperação da atividade econômica a partir do final de 2009 e em 2010, bem como os preços das commodities

EUA, Japão e UE com problemas EUA: déficit fiscal e comercial, endividamento (famílias e governo), desemprego Japão: déficit fiscal e endividamento, estagnação, tsunami UE: déficit em conta corrente e fiscal, endividamento, desemprego e crise política. Balança comercial: superávit na China, Alemanha e Japão (exceto 2011 a 2013) e déficit nos EUA

Queda e estabilidade do PIB e do comércio mundial entre 2011 a 2015, e continuidade da monetização das economias (U$ 11 trilhões desde 2007), dos juros baixos, do déficit fiscal e do endividamento público (U$ 9,5 trilhões desde 2008) e privado, e da desvalorização do dólar

Leve recuperação do crescimento econômico e do comércio mundial em 2016 e entre 2017 a 2020.

PIB E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS: U$ trilhões. FMI 1997/06 2007/16 2003 2004 2005 2006 2007 PIB Mundo 37,62 37,39 42,18 46,25 50,45 57,52 Exportações Bens e serviços 9,17 20,57 9,33 11,32 12,98 14,70 17,14 Bens 7,29 16,32 7,44 9,07 10,45 11,85 13,66

PIB E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS: U$ trilhões. FMI 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 PIB Mundo 63,01 59,68 65,34 72,42 73,78 75,47 77,27 Exportações Bens e serviços 19,64 15,76 18,74 22,22 22,49 23,16 23,48 Bens 15,73 12,26 14,93 17,91 18,09 18,52 18,61

PIB E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS: U$ trilhões. FMI 2015 2016 2020 PIB Mundo 73,51 76,32 96,19 Exportações Bens e serviços 21,19 21,87 Bens 16,53 16,98

EFEITOS DA CRISE MUNDIAL Redução do ritmo de crescimento do PIB e do comércio mundial Aumento do protecionismo e das barreiras ao comércio Maior dificuldade em exportar para os países desenvolvidos e emergentes. Manutenção das baixas taxas de juros e monetização das economias Câmbio instável e apreciado

Menores preços internacionais, refletindo os fundamentos da oferta e demanda e a redução do crescimento econômico da China Maior instabilidade dos preços Convulsões sociais Aumento da exigência por competitividade empresarial e global

ALGUMAS TENDÊNCIAS Estados nacionais exercendo papéis ativos em acordos comerciais e criação do ambiente favorável aos negócios, aos investimentos e a inovação

Acordos de comércio e investimentos plurilaterais em vez de multilaterais e focados em serviços, e-commerce, propriedade intelectual, tecnologias digitais, meio ambiente, normas trabalhistas, empresas e compras governamentais

MERCOSUL: Constituído em 1991. Venezuela entrou em 2006

ALCA: EUA, Canadá e México. Chile como associado

UNIÃO EURPÉIA

Parceria transatlântica de Comércio e Investimento TIPP EUA e UE Parceria transpacífica TPP: 12 países (40% do PIB e do comércio)

Menor relevância dos bens industriais e agrícolas na agenda comercial e aumento do comércio de serviços e propriedade intelectual (já representam 54% do comércio global, considerando os serviços embarcados em bens

Custos baixos perdendo importância para determinar competitividade e atrair investimentos. Cadeias globais de valor perdendo dominância para cadeias regionais.

Investimento em capital físico completado por investimentos em P&D, patentes, marcas, design, participação em cadeias de valor e em redes de pesquisa, acesso a fornecedores, distribuidores e clientes, marketing, know how organizacional, conhecimento setorial e outras competências de geração de valor

TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO MUNDIAL Aumento do consumo: Proteínas animais, frutas e hortaliças Grãos: consumo humano e animal Alimentos funcionais e processados Aumento de área: paises em desenvolvimento Aumento da produtividade Água como limitador da produção: 70% a 92% do consumo no mundo e 60% no BR

Aumento da mecanização e redução da mão de obra Sistemas produtivos e tecnologias sustentáveis Desenvolvimento da biotecnologia Zoneamento da produção Agricultura de precisão Aumento da produção de orgânicos

Propriedade intelectual na agropecuária Rastreabilidade e certificação da conformidade Aumento dos riscos e exigências sanitárias e da inocuidade, segurança e qualidade dos alimentos Especialização da produção para nichos de mercado

Organização das cadeias regionais de valor Profissionalização da gestão dos produtores Marketing influenciando produção e consumo Maior participação do Brasil e da América do sul nas exportações do agronegócio Crescimento do associativismo

MUITO OBRIGADO TELEFONES: 41 3313.2725 41 9997.1307 E MAIL: eugenio.stefanelo@conab.gov.br drstefanelo@uol.com.br