Tendências da Economia Brasileira. Queda do estímulo no consumo/ Retração do Crédito
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- Linda Rayssa da Mota Pais
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1 Economia Nacional
2 Tendências da Economia Brasileira Aumento dos juros no Brasil Desvalorização Monetária Desindustrialização Retração do crescimento econômico Desemprego Queda do estímulo no consumo/ Retração do Crédito Onda Inflacionária
3 Esgotamento do modelo de Desenvolvimento? Commodities X Consumo X Crédito
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7 Desindustrialização - A produção do setor vem caindo; - Apesar dos estímulos recebidos do governo, contrariando indicadores relacionados, como a forte expansão do comércio varejista e o desemprego em seu nível mínimo histórico; - Economia paralisada, com sintomas de crescimento excessivo para as potencialidades do país, incluindo escassez da mão de obra e inflação em alta; - Algumas causas com as quais lidam os economistas seriam uma queda na quantidade de jovens que se incorporam ao mercado de trabalho e o excesso de estoques acumulados; - retrocesso na produção de bens de capital; - Pouco avanço em inovação tecnológica; - a indústria e alguns serviços organizados sofrem um acúmulo de custos, sejam logísticos, financeiros ou energéticos, que reduzem sua competitividade. - os salários aumentaram nos últimos cinco anos muito acima da produtividade. Somente no ano passado, cresceram, em média, 5,8%, enquanto o rendimento caiu 0,8%; - perda de capacidade industrial é a falta de competitividade
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9 Onda Inflacionária O que explica a alta da inflação? Inúmeros fatores explicam a escalada inflacionária no Brasil. De maneira geral, a origem está no desequilíbrio entre a oferta e a demanda; Segundo o governo, foi o que aconteceu com os alimentos, já considerados os principais vilões para o aumento da inflação; Fatores climáticos; Aumento de renda também contribuiu para acelerar o consumo elevando os preços; O problema é que, ao passo que a demanda cresceu, a produtividade do trabalhador caiu e o nível de investimento (para ampliar a capacidade produtiva), também. Com mais pessoas consumindo e menos produtos disponíveis, o desequilíbrio é inevitável e se reflete nos preços;
10 - A pressão por maiores salários também elevou, por sua vez, o repasse de custos; Como o mercado tem reagido? Para especialistas, os rumos recentes da economia brasileira vêm criando um cenário de incertezas que afasta o investidor. Há um aumento do nível de desconfiança em relação ao Brasil, tanto do ponto de vista macroeconômico quanto microeconômico. De um lado, existe uma sensação de que o BC tem perdido autonomia sobre a condução da política monetária. De outro, há um crescente enfrentamento por parte do governo com o setor privado
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13 Possíveis soluções? 1) Retomada do Processo Decisório frente a crise política; 2) Reformas Tributária/Ajuste Fiscal (medidas ortodoxas) 3) Reforma Previdenciária 4) Retomada do Investimento 5) Retomada da Integração Econômica
14 Notícias sobre Economia Nacional 76% dos micro e pequenos empresários não pretendem investir em seus negócios nos próximos meses, mostra indicador SPC Brasil. Proporção é a maior desde o início da série histórica. Recessão na economia e aumento do custo do capital diminuem o apetite dos MPEs para tomar crédito
15 - crescimento da inadimplência: 1 em cada 5 famílias está inadimplente, diz CNC. Alta no nº de famílias com dívidas em atraso foi de 8,4% em relação a Aumentou em 23% nº de famílias sem perspectiva de pagar suas contas. Em 2015, houve redução no total de famílias endividadas em 1,3% na comparação com Apesar da queda, 61,1% das famílias brasileiras, em média, passaram 2015 com o orçamento comprometido, e houve aumento nos indicadores de inadimplência, principalmente no último trimestre do ano. Como nos anos anteriores, o cartão de crédito foi o principal responsável pelo endividamento. Em 2015, a modalidade de pagamento foi a responsável pela maior parte da dívida para 76,1% das famílias.
16 - desemprego: Brasil pode ter quase 1 em cada 5 novos desempregados do mundo em 2017, diz OIT. Contingente global de pessoas que se somarão ao contingente de desempregados pode alcançar 3,4 milhões no mundo ao final do ano que vem, estima relatório. Desemprego volta a subir no Brasil e atinge o maior nível em quatro anos. É o pior resultado desde que o IBGE começou a fazer a Pnad Contínua, uma pesquisa que analisa o mercado de trabalho de um trimestre para o outro. Para a OIT, o desemprego no Brasil será de 7,7% em 2016 e 7,6% em índices abaixo da União Europeia (na casa de 9%), mas acima de China, Índia e Rússia. A média geral dos países emergentes ficará abaixo de 6% na projeções da OIT.
17 A agência Fitch revisou a nota do Brasil de BBB- para BB+, colocando o país em um grau especulativo, como já tinha feito a Standard & Poors. Com o rebaixamento por duas agências de risco, o Brasil agora virou lixo para o grupo de investidores internacionais. Eles colocam dinheiro em paises considerados seguros, como EUA, Chile e México. Com isso fica mais difícil para qualquer empresa brasileira pegar empréstimo porque vai ter que gastar mais com juros. E falta dinheiro para movimentar a economia.
18 - agronegócio na contramão da crise: Na contramão da crise, agronegócio bate recorde em produtividade. Em meio à retração generalizada da economia, o campo tem sido uma exceção. Com injeção pesada de tecnologia em todas as etapas do processo produtivo e câmbio favorável, o agronegócio, único setor que cresceu no País em 2015, vem conseguindo driblar os gargalos de infraestrutura e cravar sua competitividade no cenário internacional. Neste ano, a produção de soja, carro-chefe do agricultura brasileira, deve ultrapassar a barreira das 100 milhões de toneladas. A nova safra recorde vem apesar de irregularidades climáticas que assolaram seis Estados, incluindo os principais produtores - Mato Grosso e Paraná. Mesmo assim, o País deve produzir 101,2 milhões de toneladas de soja, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse resultado e o crescente ganho de produtividade, o Brasil, que já é o maior exportador do grão, caminha para ultrapassar a produção dos EUA nas próximas safras.
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