TELEVISÃO NA INTERNET. Filipe Martins nº 53 655, Gonçalo Carmo nº 55 108 e Tiago Vaz nº 55 118

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TELEVISÃO NA INTERNET Filipe Martis º 53 655, Goçalo Carmo º 55 108 e Tiago Vaz º 55 118 Istituto Superior Técico Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal E-mails: {filipesmartis@sapo.pt, gocalo.do.carmo@ist.utl.pt, tiago.vaz@ist.utl.pt} RESUMO Neste artigo, é descrita a ecessidade e o impacto da criação da televisão a iteret. Descrevem-se as tecologias ecessárias à implemetação de um sistema de trasmissão de coteúdo audiovisual pela iteret, como é o caso da televisão a iteret, para melhor se compreeder o seu fucioameto. Essa descrição permitirá também uma aálise às cosequêcias das escolhas técicas o coteúdo fial que é etregue aos telespectadores. Forecem-se opções para que as emissoras teham cotrolo sobre os seus coteúdos e se possam torar mais lucrativas ao adoptar esta tecologia. É divulgado o estado em que se ecotra Portugal esta matéria e por fim, faz-se uma perspectiva da evolução desta tecologia um futuro próximo. A iteret é a solução para a difusão de coteúdos para este tipo de serviços televisivos. Para além de possuír um vasto úmero de opções técicas, em termos de emissão ão existe limitações geográficas, o que permite a distribuição de coteúdo audiovisual a uma audiêcia global [3]. É o âmbito deste artigo aalisar em particular a distribuição de coteúdo audiovisual em tempo real a iteret, ou também desigado por, Televisão a iteret (itv do iglês iteret Televisio). Ídice Itrodução, Evolução, Tecologia, Modelos de Negócio, Situação em Portugal, Perspectivas Futuras, Coclusão. 1. INTRODUÇÃO A distribuição de coteúdo audiovisual a iteret tem crescido a um ritmo tremedo os últimos aos, assim como também se tem verificado um crescimeto o úmero de cosumidores que estão dispostos a pagar para ver esses coteúdos [1]. Este feómeo foi pricipalmete impulsioado pelo aparecimeto do YouTube [2] e também pela ecessidade que os utilizadores da iteret têm de ver em qualquer local esses coteúdos. No etato, tal ecessidade aida ão é completamete satisfeita. Nos actuais serviços de televisão, há cosumidores que para terem acesso a certos caais, pagam uma mesalidade que pode atigir valores elevados. Se por qualquer razão, esses cosumidores ão se ecotram em casa durate um certo eveto que esteja a ser trasmitido por um desses caais subscritos, perdem esse privilégio. Do lado do cosumidor é vatajoso poder assistir aos caais pelos quais está a pagar em qualquer local. Por outro lado, em termos de egócio, esta ova forma de distribuição de coteúdos audiovisuais pode resultar um maior lucro tato para quem os difude como para quem os produz, como é o exemplo do caso das emissoras televisivas e operadoras móveis. Figura 1: Televisão a Iteret 2. EVOLUÇÃO Defiir o coceito de televisão tem sido um grade desafio os dias de hoje. Aproximadamete durate as seis décadas após a primeira trasmissão televisiva de larga escala, os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936 [4], os telespectadores uca tiveram a oportuidade de escolher livremete os coteúdos que desejavam ver a sua televisão. Em 1948, as motahas da Pesilvâia, apareceram os primeiros caais por cabo que cotiuaram sem ceder essa liberdade. Os telespectadores cotiuavam limitados aos coteúdos dos caais dispoibilizados pelas emissoras. O Iteret Protocol Televisio (IPTV) asce o ao de 1995 [5], muito devido à explosão de utilizadores de iteret, trazedo como pricipais vatages a iteracção com o telespectador e a distribuição poit-to-poit, o que 1

permite a cada utilizador possuir emissões diferetes. Foi graças à iteracção com o telespectador, que foi possível o ao de 1998 surgir comercialmete, uma ova fucioalidade, o Video o Demad (VoD) [6]. O VoD oferece várias fucioalidades ovas à, até etão chamada, televisão. Nela visualizavam-se apeas caais que eram emitidos cotiuamete pelas emissoras televisivas. Com o VoD, já é possível visualizar um filme que se ecotre a biblioteca da operadora, em qualquer mometo. Repare-se que o VoD requer iteracção por parte do telespectador, e como tal, modificou de alguma forma o coceito de televisão cohecido até ao mometo. Além disso, embora os coteúdos teham deixado de ser obrigatoriamete caais, aida cotiuavam a ser cotrolados totalmete pelas emissoras. A itv tem crescido sigificativamete desde 2007. Steve Mitgag, CEO da Veoh Networks, disse: Se 2006 foi o ao do vídeo olie, etão 2007 deve ser visto como o ao em que asceu a itv. Os telespectadores estão cada vez mais cofortáveis a assistir a programas olie, ( ) [7]. O coceito de itv utilizado por Steve Mitgag, essa afirmação, refere-se a assistir aos coteúdos televisivos somete após a sua trasmissão. Neste artigo, o coceito é um pouco diferete. O coceito de itv baseia-se a televisão em tempo real a iteret. O site da Tv Chaels Free [8] e o do USTREAM [9] são apologistas deste coceito. Nestes sites é possível que todos os telespectadores assistam aos coteúdos que estão a ser trasmitidos em tempo real pelas emissoras em qualquer dispositivo com acesso à iteret. O úmero de caais dispoíveis ão é fixo, o que tora possível uma maior persoalização sobre os coteúdos que se pretedam assistir. Como se mostrou, a itv tem como pricipais características a mobilidade e uma variedade de coteúdos aida maior. 3. TECNOLOGIA Para comuicar, é ecessário trasferir iformação de uma fote para outra através de um caal [10]. Particularmete, a itv, a iformação que se quer difudir é, uma primeira istâcia, captada, armazeada, codificada e só depois trasmitida pela iteret (caal) até chegar ao termial que a solicitou. Esse termial pode ser qualquer dispositivo com capacidade de acesso à iteret. Compete à egeharia torar este processo de comuicação realizável e eficiete. 3.1. Arquitectura da itv Está retratada uma possível arquitectura de um sistema de itv a Figura 2. A iformação pode ser captada por um qualquer dispositivo que possua uma câmara de vídeo e um microfoe, porque se trata de coteúdo audiovisual. Essa iformação é armazeada em um ou mais servidores via iteret ou qualquer outro tipo de ligação existete etre a fote de vídeo e o(s) servidor(es). O espectador pode assim aceder a essa iformação em qualquer local através de um dispositivo com acesso à iteret. Figura 2: Arquitectura de um sistema de itv. 3.2. Emissão de Coteúdos Cotrariamete ao modelo clássico em que os caais liceciados eram os úicos emissores, actualmete o modelo de emissão distigue-se em dois modos. Com o aparecimeto da iteret surge um ovo modo de apresetador, ode deixa de existir um formalismo a ível de formato trasmissivo e televisivo. A fução das emissoras televisivas pode agora também ser desempehada por sigle-users. Estes sigle-users podem emitir os seus coteúdos a partir de um dispositivo com acesso à iteret. Por exemplo, ao criar uma cota o USTREAM, é possível fazer uma emissão televisiva a partir do que é captado pela câmara de vídeo e microfoe do dispositivo que o sigleuser possui. Em sistemas de trasmissão em tempo real pela iteret, como é o caso da itv, de modo a poupar recursos de rede e de armazeameto os servidores à custa de alguma perda de qualidade, usa-se um processo deomiado de codificação. Neste âmbito, o coceito de qualidade depede da sua iterpretação. Qualidade em termos matemáticos é algo cocreto, o etato qualidade em termos visuais ou audíveis é algo subjectivo. É possível obter resultados matematicamete diferetes sem que o aparelho humao (visual ou auditivo) ote essas difereças. Este é um dos feómeos que a codificação explora. A codificação, é cosiderada o aspecto técico mais importate este tipo de sistemas por ter grade ifluêcia o débito biário ecessário para a trasmissão de coteúdos, que é um factor crítico [11]. Cosiste em represetar os dados que chegam de um dispositivo de gravação, uma liguagem mais adequada aos requisitos pretedidos. A codificação realiza- -se ates de os coteúdos serem trasmitidos para a iteret. Multimédia é uma combiação de coteúdos de várias formas, das quais apeas duas serão retratadas com mais detalhe, sedo elas o vídeo e o áudio. Para exemplificar um processo de codificação de vídeo, será descrito o 2

H.264/Advaced Video Codig (H.264/AVC) que foi desevolvido em cojuto pela ITU-T Video Codig Experts Group (VCEG) e pela ISO/IEC Movig Picture Experts Group (MPEG), que é um codec com qualidade já comprovada e utilizado frequetemete em aplicações de tempo real. De seguida será exemplificado um codificador de áudio deomiado por ISO/IEC 13818-7 ou MPEG-2 Advaced Audio Codec (MPEG-2 AAC), desevolvido pela ISO/IEC [12]. 3.2.1. Codificador de Vídeo A arquitectura do codificador do H.264/AVC é descrita a Figura 3 ode podem ser observados dois camihos bastate distitos: o camiho forward e o recostructio, que correspodem às cores azul e cor-de- -rosa respectivamete. lumiâcia e pode ser feita a vários íveis, como por exemplo ao ível do macrobloco ou do sub-macrobloco [13]. A predição de P é subtraída pelo macrobloco correte para produzir um macrobloco residual D até à Network Abstractio Layer (NAL) passa por uma série de operações: Trasform (T): Bloco ode se aplica, este caso, a Discrete Cosie Trasform (DCT) que trasforma o sial em coeficietes de várias frequêcias. Quatizatio (Q): A quatização desses coeficietes é feita coforme os vários requisitos, os quais está icluído o da qualidade visual pretedida. Reorder: Reordeação é feita ao ível dos coeficietes criado uma maior resistêcia aos erros de caal. Etropy ecode: A codificação etrópica atribui bits aos coeficietes coforme as suas probabilidades. A iformação à saída do codificador etrópico, em cojuto com mais algumas iformações complemetares (que são eviadas os cabeçalhos e têm iformações tais como: modo de predição de macrobloco; passo de quatização utilizado, etc) formam o bitstream comprimido que é passado para a NAL. Figura 3: Estrutura do codificador H.264/AVC. O camiho forward tem à etrada uma imagem para ser codificada. A imagem está dividida em macroblocos, e estes por sua vez estão divididos em blocos que podem ter dimesões 4x4, 8x8 e 16x16. Cada macrobloco é codificado em modo iter ou itra, cosoate a sua similaridade com a imagem presete ou com images do passado ou do futuro. Em qualquer dos casos, o macrobloco passa a ser desigado como P. Itra predictio: Explora a redudâcia espacial, P é formada a partir dos blocos ou macroblocos que se ecotram a imagem correte e que já foram previamete codificados, descodificados e recostruídos (a figura correspode a uf' ). Movemet Estimatio (ME): No modo iter, P é formado por estimação do vector de movimeto de uma ou mais images de referêcia que podem ser do passado ou do futuro (esta referêcia temporal é feita a partir da ordem em que as images devem ser apresetadas ao utilizador). Essa predição varia caso se esteja a tratar das cromiâcias ou da F No camiho recostructio, os coeficietes quatizados X, são descodificados de modo a costruír uma imagem que permita a futura codificação de macroblocos. Esse processo de descodificação cosiste a realização dos 1 processos iversos de quatificação (bloco Q ) e de 1 trasformação DCT (bloco T ), produzido D'. Note-se que este processo ão origia D porque ao proceder à quatização, há iformação que é perdida e que uca mais é recuperada. A D' é adicioada à predição do macrobloco P para criar uma recostrução distorcida do macrobloco origial uf'. Aplica-se um filtro para reduzir o efeito de bloco e é etão criada uma imagem referêcia, que ao assumir que ão há erros de caal, será exactamete igual à imagem apresetada pelo descodificador. É através destas images de referêcia que o codificador sabe o que é recebido pelo descodificador e lhe permite eviar coeficietes residuais [14]. 3.2.2. Codificador de Áudio Um possível diagrama de blocos de um codificador e de um descodificador MPEG-2 AAC, está represetado a Figura 4. 3

3.3. Trasmissão Uma rede de trasmissão é um sistema através do qual os dados, idepedetemete do seu tipo, são eviados por um caal. Os caais de trasmissão podem ser físicos ou ão, tomado por exemplo as telecomuicações o uso de cabos coaxiais, fibras ópticas, par de fios telefóico e o espaço livre [18]. A distribuição poit-to-multipoit pressupõe que os elemetos de streamig estejam divididos em pequeos pedaços de iformação (chuks streams). A Figura 5 exemplifica que, embora os servidores teham localizações diferetes, emitem diferetes streams que são reuidos os termiais e todos esses termiais recebem a mesma iformação. Figura 4: Diagrama de blocos do codificador do MPEG-2 AAC. No processo de codificação, o sial de áudio passa por uma sequêcia de blocos cujas fuções são descritas: AAC Gai Cotrol: Ferrameta usada para a escalabilidade de frequêcia de amostragem (SSR). Caso esta ferrameta esteja desactivada, o sial à sua etrada ão será alterado; Filter bak: Utilizado para decompor o sial de etrada as suas compoetes espectrais subamostradas. Perceptual Model: Usa o sial de etrada o domíio do tempo e/ou o sial de saída do Filter bak para fazer uma estimação do valor actual de maskig threshold usado as regras da psicoacústica. Esse valor de maskig threshold vai permitir cohecer o Sigal to Mask Ratio (SMR) que, por sua vez, faz com que o quatificador desige mais ou meos bits para cada bloco [15]. Quatizatio & Codig: As compoetes espectrais são quatizadas e codificadas com o objectivo de mater o ruído abaixo do valor do maskig threshold. Em particular o MPEG-2 ACC, este bloco é composto por mais algumas ferrametas tais como Temporal Noise Shapig (TNS), Predição e Codificação Etrópica. O TNS faz o oise shapig o domíio do tempo o que resulta uma melhoria sigificativa (em relação ao MP3) a qualidade do sial de voz para baixos débitos [16] [17]. Figura 5: Chuk streamig. Deste modo garate-se a ecessidade de toda a iformação ão provir de um só servidor, podedo existir vários potos de acesso. Para garatir este tipo de trasmissão de streamig via IP utiliza-se o Real Time Protocol (RTP). Com ituito de cotrolar uma sessão de emissão/recepção utiliza-se o Sessio Descriptio Protocol (SDP). O servidor virtual de emissão forece à rede os dados fudametais para a recepção e reordeação de pacotes, garatido que as especificações requeridas pelo cliete são cumpridas, recorredo para isso ao SDP. Através do uso de um protocolo, os clietes coseguem reuir os elemetos correctos e iiciar uma recepção correcta de coteúdos. 3.3.1. Streams Multimédia A oção de stream permite-os descrever a propagação cotíua de dados (fragmetados) uma rede. Existem também substreams que represetam um fluxo de dados que percorre um camiho desde a fote até ao receptor. Por fim, defiem-se os streams multimédia como sedo um cojuto de substreams, ode cada um pode trasportar vários tipos 4

de dados (por exemplo áudio e vídeo) como ilustra a Figura 6. idetificador de fim de pacote desigado CNAME (ome caóico). Na recepção, o CNAME é utilizado a associação de substreams garatido a sua sicroização, sedo também importate para reportar algus dados estatísticos para a aplicação. Estes dados estatísticos icluem o úmero de pacotes eviados, perdidos e o jitter. Na comuicação via RTCP cada utilizador evia pacotes de cotrolo para os outros utilizadores, o que permite a particularidade de idetificar o úmero de utilizadores que estão a partilhar a mesma rede a sesssão. O uso desta iformação permite aida defiir a bada dispoível para a comuicação, podedo o utilizador limitar o fluxo de dados que partilha [20]. Figura 6: Stream de multimédia, e áudio e vídeo substream cosistem em chuk streams. O receptor ecessita de reuir todos os substreams gerados a fote para poder obter o stream multimédia fial, tedo em cota a multiplexagem a fote e a trasmissão a rede. 3.3.2. RTP O RTP pressupõe uma comuicação poit-to-poit, podedo esta ser utilizada tato em emissão multipoit ou sigle poit. Este protocolo fucioa forecedo sequêcias umeradas de pacotes, carimbos temporais e idetificação de tipo de coteúdo (áudio, vídeo, etc). O RTP tem por base o protocolo User Datagram Protocol (UDP) [19] ode ão existe uma coexão direccioada, o que impossibilita a verificação da recepção correcta de pacotes de dados. Uma sessão de RTP pressupõe que os iterveietes comuiquem através de edereços IP em cojuto com duas portas UDP (cotrolo + trasporte de dados). Em cada sessão é apeas trasmitido um pacote de idetificação de coteúdo e a sua iformação de cotrolo. A estrutura de cada pacote de RTP tem um cabeçalho fixo com 12 bytes, seguido de uma lista variável de fotes para a idetificação de coteúdos, uma possível extesão de cabeçalho e a iformação propriamete dita. O cabeçalho é composto pelo carimbo temporal, o seu úmero de sequêcia de pacotes e por um idetificador de sicroização. Neste protocolo ão existe a possibilidade de recuperar pacotes perdidos. 3.3.3. RTCP O RTP coexiste com o Real Time Cotrol Protocol (RTCP), um protocolo que visa moitorizar o fucioameto do RTP. O RTCP tem por base a periodicidade da trasmissão de pacotes de cotrolo etre os utilizadores uma sessão de RTP. Para garatir um fucioameto correcto, o RTCP isere uma característica fudametal os pacotes, um 3.4. Termiais Cada termial tem de possuir um descodificador para obter o coteúdo multimédia que foi previamete codificado a fote. 3.4.1. Descodificador de vídeo Seguido o exemplo do H.264/AVC, o processo de descodificação tem um diagrama de blocos que pode ser observado a Figura 7. Há um camiho muito semelhate ao camiho cor-de-rosa do codificador. Figura 7: Estrutura do descodificador H.264/AVC. O descodificador recebe um bitstream comprimido da NAL, que descodificado etropicamete produz um cojuto de coeficietes quatizados X. Após reordeação, passam pelo processo iverso de quatização e de trasformação para origiar D' (que como já foi referido, é igual ao do codificador). Usado a iformação dispoível os cabeçalhos, o descodificador cria uma predição do macrobloco P, em tudo idêtica à predição origial feita o codificador. P é adicioada a D' para produzir uf' que é filtrado e cria-se etão o macrobloco descodificado 3.4.2. Descodificador de áudio F '. Para descodificar o áudio, e seguido o exemplo do MPEG-2 AAC, é ecessário um descodificador cujo diagrama de blocos está represetado a Figura 8. 5

proporcioou o aparecimeto de um ovo mercado. Dessas características podem-se destacar algumas delas, tais como: Custo baixo de etrega e costragimetos de ordem geográfica reduzidos: Uma vez que a capacidade da iteret está costatemete a aumetar, a trasmissão de itv torase cada vez mais barata. Além disso, os custos associados ao equipameto ecessário para fazer uma trasmissão pela iteret são variáveis e ão depedem do coteúdo. Por outro lado, como o acesso à iteret ecotra-se massificado por todo o globo tora esta tecologia livre de froteiras geográficas, permitido essecialmete uma trasmissão istatâea. Figura 8: Diagrama de blocos do descodificador do MPEG-2 AAC. O processo de descodificação cosiste basicamete o processo iverso de codificação. A iformação sobre as operações efectuadas o codificador chega por meio dos cabeçalhos, permitido a recostituição de um sial de áudio semelhate ao que foi origialmete forecido ao codificador. A recepção de multimédia efectua-se através de qualquer dispositivo com ligação à iteret. Algus caais são dispoibilizados livremete a iteret bastado para tal aceder ao site da cadeia televisiva ou à plataforma virtual por eles resposável. Em geral, a maior parte dos cotéudos são livres de assiatura, mas existem algus programas que pedem um registo ou a criação de cota, para que se possa aceder aos coteúdos. É o caso da Eurosport [21]. Tome-se também o exemplo dos caais americaos NBC [22] e ABC [23] que restrigem os seus coteúdos por edereços de IP. A maior oferta e a descida de preço de equipametos de electróica de cosumo, aumetou a potecialidade de recepção de coteúdos multimédia. Existe a possibilidade de aceder a coteúdos audiovisuais através de computadores (tablet pc, portáteis, eepc, etc) ou aida através de telefoes móveis iteligetes (iphoe, Blackberry, etc). 4. MODELOS DE NEGÓCIO Como em qualquer ova tecologia que surge, existe sempre a ecessidade de tirar proveito da sua potecialidade, sedo para tal criados modelos de egócio. Sem fugir à regra, a itv, devido às suas características, Iteractividade mais eficiete: Ao tratar-se de uma tecologia bidireccioal, a itv proporcioa uma maior compoete iteractiva. O espectador pode ter um papel aida mais activo o que se refere à escolha do coteúdo que quer visualizar (evetos desportivos, espectáculos, etc) e da forma de visualização (como por exemplo, a escolha de âgulos de visão e de câmaras). Publicidade/patrocíios mais eficietes: Com o aparecimeto da iteret a distribuição de coteúdos publicitários torou-se mais direccioada ao utilizador, cosoate um perfil idividual gerado pelo tipo de coteúdos multimédia cosultados. Esta revolução modificou a estrutura publicitária, acabado com os itervalos feitos com uma certa periodicidade. Nesta ova vertete, os coteúdos publicitários/patrocíios são agora visualizados ora o iício e fial da trasmissão ora durate a emissão ao lado da jaela de visualização. A ova forma de fazer publicidade proporcioa e potecia a aquisição de produtos, serviços ou bes, de uma forma mais directa e focada os iteresses do espectador. Política de preços mais direccioada e flexível: Uma política de preços mais directa e eficiete reduz os custos operacioais, mas especialmete revela-se uma mais-valia a determiação do motate que cada cosumidor está disposto a pagar. Certos sites coseguem idetificar as difereças etre cosumidor de alto e baixo potecial, baseado-se os seus hábitos de pesquisa e/ou compra, aplicado sobre isto uma política de preços diâmica. Existe também uma estratégia de agregação de vários serviços, possibilitado por exemplo, adquirir pacotes com coteúdos exclusivos que de outra forma se ecotram iacessíveis ao cosumidor. Caso a tecologia utilizada pelo codec de vídeo possua uma boa escalabilidade, é possível difereciar o débito cosoate a plataforma de acesso do utilizador. Essa mesma escalabilidade defie diferetes íveis de qualidade visual, a medida em que os utilizadores premium podem ter direito 6

a melhor qualidade. Essa difereciação faz com que o produto seja adaptável a qualquer telespectador. As grades corporações, podem adoptar várias medidas e estratégias para obter lucros mais abragetes. Algumas dessas opções técicas passam por: Limitação do acesso aos coteúdos restrigido a gama de edereços de IP: O iplayer da BBC [24] limita a visualização dos seus coteúdos em tempo real para os edereços IP do Reio Uido. Criação de cotas pessoais obrigatórias para a visualização de determiados coteúdos. Exclusividade de coteúdos mediate uma subscrição de serviço extra. Utilização de codecs de código aberto para a codificação dos coteúdos, para ão ser ecessário o pagameto de royalties. O Theora [25] é um codec que tem vido a gahar algum terreo em relação aos codecs geralmete utilizados que por orma requerem o pagameto de royalties, como é o caso do H.264/AVC. Criação de coteúdos usado formatos exclusivos desevolvidos por determiada empresa. Como se pode observar, todas estas sugestões podem ser cotroladas por uma aplicação. Como tal, uma certa emissora pode requisitar que o telespectador istale a sua aplicação de modo a coseguir visualizar os seus coteúdos, garatido algum cotrolo sobre o telespectador. 5. SITUAÇÃO EM PORTUGAL Actualmete em Portugal, as três emissoras televisivas dispoibilizam coteúdo audiovisual pela iteret, o etato de diferetes formas: A Radio e Televisão de Portugal (RTP) [26] decidiu criar um caal próprio, de ome RTP Mobile, para este tipo de emissões. A visualização da RTP 1, RTP 2, RTP Iteracioal ou qualquer outro caal que seja emitido para as televisões tradicioais ão é possível. muitos dos seus caais a todo o público através da plataforma Sapo XL [29]. De mometo, o acesso está limitado a clietes da Portugal Telecom (PT). Os caais que estão acessíveis pela plataforma Sapo XL a clietes PT são: SIC, SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical, SIC Idoor e TV CABO programação. A SIC o seu site só tem vídeos sobre algumas das otícias mais actuais e outras ovidades. Os caais subscritos, como é o exemplo da AXN, FOX e SPORT TV, ão permitem qualquer tipo de visualização pela iteret, obrigado os seus assiates a desfrutar apeas das suas emissões em casa. O Govero Português parece estar cosciete da força desta ova tecologia e como tal decidiu defedê-la. O Miistro dos Assutos Parlametares afirmou que deve ser dada maior flexibilidade aos distribuidores de televisão que operem a parte paga da Televisão Digital Terrestre e que essa flexibilidade passa por emitir os coteúdos em redes abertas e virtualmete ifiitas, como a iteret. Acrescetou aida que, a proposta de ova Lei da Televisão defederá que os caais televisivos olie ão precisem de liceça para emitir televisão, ficado sujeitos apeas a registo [30]. 6. PERSPECTIVAS FUTURAS Na parte da produção de coteúdos, como vimos, os codecs têm um papel importate. No ao de 2011, a orma MPEG-1 atige o fial do seu período de pateteameto. Surgirá etão uma oportuidade para utilização desta orma livremete, permitido o melhorameto a trasmissão de vídeo e áudio. O progresso das tecologias referetes ao uso de cabos coaxiais e par de fios telefóico, marcaram o iício de uma alteração a qualidade de serviço. A maior largura de bada permite uma trasmissão com melhor qualidade e um preço mais baixo para o cliete. O forte ivestimeto que está previsto as redes de ova geração, as fibras ópticas, oferecem maior capacidade de trasmissão de dados. Essa maior capacidade pode ser utilizada para permitir o cosumo de multimédia com maior qualidade, que exige maiores débitos biários. A Televisão Idepedete (TVI) [27] permite que as suas emissões sejam vistas pelos utilizadores de iteret, basta para isso etrar o seu site, ir à secção multimédia e clicar em directo. Possuí também vídeos sobre os programas que têm sido exibidos os últimos dias. A Sociedade Idepedete de Comuicação (SIC) [28] é a emissora televisiva em Portugal com mais progressos feitos este âmbito. Atigamete dispoibilizava Figura 9: Fibra Óptica em Portugal. 7

Uma maior utilização dos computadores e acesso à iteret, tem vido a afectar a perspectiva de visualização de televisão, pelo que a itv cresce a um ritmo diário. Este aspecto também se verifica o cosumo de telefoes móveis de última geração, que cada vez mais permitem a visualização de coteúdos multimédia com melhores qualidades e a custos mais baixos. O aparecimeto da quarta geração (4G) de telefoes móveis, irá poteciar a maior velocidade de acesso e largura de bada estes dispositivos. 7. CONCLUSÃO Costatou-se que o coteúdo audiovisual é muito procurado a iteret e que, como se sabe, há evetos que são trasmitidos em tempo real atraido milhões de telespectadores. De modo a garatir o acesso por parte dos telespectadores em qualquer local do globo, foi descrito o fucioameto geral de um sistema de trasmissão em tempo real pela iteret. Demostrou-se como fucioa a tecologia subjacete a este tipo de sistemas e que opções técicas podem ser tomadas, a vários íveis, de modo a adaptar o coteúdo aos diversos caais e termiais. Foi forecida uma perspectiva sobre que egócios podem ser feitos este âmbito e em que situação as emissoras se ecotram. Pode-se cocluir que a itv aida ão foi completamete aceite pelas emissoras. [1] http://www.tvover.et/, acedido em 28/05/09 [2] http://www.youtube.com/, acedido em 28/05/09 [3] David Childers, Video Codecs Available For Iteret Broadcastig Dispoível: http://eziearticles.com/, acedido em 28/05/09 [4] Ferado Pereira, TV Aalógica 2009 (Apresetações das aulas teóricas): http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/com.htm, acedido em 28/05/09 [5] http://e.wikipedia.org/wiki/iptv#history, acedido em 28/05/09 [6] http://e.wikipedia.org/wiki/video_o_demad#history, acedido em 28/05/09 [7] http://www.veoh.com/, acedido em 28/05/09 [8] http://www.tvchaelsfree.com/, acedido em 28/05/09 [9] http://www.ustream.tv/, acedido em 28/05/09 [10] http://e.wikipedia.org/wiki/commuicatio, acedido em 28/05/09 [11] Mark Robertso, Ope Source ad Proprietary Iteret Video Codecs. Dispoível: http://www.reelseo.com/, acedido em 28/05/09 [12] http://www.digitalpreservatio.gov/, acedido em 28/05/09 [13] Ferado Pereira, Advaced Multimedia Codig (Apresetações das aulas teóricas) Dispoível: http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/com.htm, acedido em 28/05/09 [14] Iai Richardso, Overview of H.264, Outubro de 2002 Dispoível: http://www.vcodex.com/, acedido em 28/05/09 [15] http://e.wikipedia.org/wiki/maskig_threshold, acedido em 28/05/09 [16] http://jogyeob.com/moiwiki/pds/upload/13818-7.pdf [17] Karlheiz Bradeburg, MP3 ad ACC Explaied [18] http://pt.wikipedia.org/wiki/rede_de_trasmissão, acedido em 28/05/09 [19] http://pt.wikipedia.org/wiki/protocolo_udp, acedido em 28/05/09 [20] Harald Gebhard, Virtual Iteret Broadcastig, Juho de 2001 [21] http://videos.eurosport.com/eurosport-player/teaser.shtml, acedido em 28/05/09 [22] http://www.bc.com/, acedido em 28/05/09 [23] http://abc.go.com/, acedido em 28/05/09 [24] http://iplayerhelp.exteral.bbc.co.uk/, acedido em 28/05/09 [25] http://www.theora.org/, acedido em 28/05/09 [26] http://ww1.rtp.pt/homepage/, acedido em 28/05/09 [27] www.tvi.iol.pt/, acedido em 28/05/09 [28] www.sic.pt/, acedido em 28/05/09 [29] http://xl.sapo.pt/, acedido em 28/05/09 [30] http://ultimahora.publico.clix.pt/oticia.aspx?id=1289824&idcaal=, acedido em 28/05/09 Goçalo N. S. do Carmo asceu em Évora o dia 9 de Jaeiro de 1986. Obteve o 12º ao a Escola Secudária Gabriel Pereira, Évora. Está presetemete a frequetar o Mestrado Itegrado de Egeharia Electrotécica e de Computadores o Istituto Superior Técico em Lisboa, Portugal. Escolheu como ramo pricipal Telecomuicações e como secudário Sistemas de Decisão e Cotrolo. Neste mometo ão possui qualquer tipo de ligação profissioal. Filipe M. P. S. Martis asceu em Lisboa o dia 5 de Novembro de 1985. Cocluiu o 12ºao o Liceu Camões, Lisboa. Neste mometo ecotra-se a frequetar o Mestrado Itegrado de Egeharia Electrotécica e de Computadores o Istituto Superior Técico em Lisboa, Portugal. Escolheu como ramo pricipal Telecomuicações e como secudário Sistemas Electróicos. Não possui qualquer tipo de ligação profissioal. Tiago M. C. Vaz asceu em Lisboa o dia 6 de Jaeiro de 1986. Cocluiu o 12º ao a Escola Secudária Professor Herculao de Carvalho, Lisboa. Está presetemete a frequetar o Mestrado Itegrado de Egeharia Electrotécica e de Computadores o Istituto Superior Técico em Lisboa, Portugal. Escolheu como ramo pricipal o ramo de Sistemas Electróicos e como secudário Telecomuicações. Não possui qualquer tipo de ligação profissioal. 8