Gastrinoma. Departamento de Anatomia da UFPR Professor Adjunto de Anatomia Dr. Eduardo José B. Ramos.

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Transcrição:

Gastrinoma Departamento de Anatomia da UFPR Professor Adjunto de Anatomia Dr. Eduardo José B. Ramos ramosejb@hotmail.com

Gastrinoma Epidemiologia Zollinger e Ellison em 1955 Homens vs. Mulheres 1.5 a 2:1 0,1 a 1 % dos pacientes com úlcera péptica 20 a 50 anos de idade (7-90) Media de 40 anos no diagnóstico Isolados (80%) ou associados a MEN 1 1/3 possui metástases ao diagnóstico

Tumor Neuroendócrino Fatores de Risco Desconhecido Hx familiar de 1 grau do risco em 3,6x MEN 1 Autossômica dominante Tríade Tumor na Paratireóide, Tumor hipófise anterior Tumor neuroendócrino gastrointestinal ou pâncreas

Gastrinoma Classificação - Histologia Bem diferenciado Semelhante a tumor neuroendócrino Poucas mitoses O grau de malignidade não pode ser determinado pela aparência morfológica Indiferenciado

Gastrinoma Localização Duodeno (70%) Pâncreas (10%) Linfonodos peripancreáticos Não localizado ~ 20%

Gastrinoma Sintomas Úlceras pépticas 90% Pirose 50% Diarreia 70% Dor abdominal 75% Perda de peso 15% HDA 25%.

Gastrinoma - Diagnóstico Gastrina sérica em jejum (normal até 110pg/ml) 2/3 nível entre 150 e 1000 pg/ml Nível >1000 Dx praticamente confirmado Acloridria (anemia perniciosa e gastrite atrófica) podem facilmente apresentar >1000. Nestes pacientes é necessário aferir o ph da secreção gástrica. Níveis mais elevados sugestivos de gastrinoma pancreático, tumores maiores, ou com metástases.

Gastrinoma - Diagnóstico Gastrina sérica (normal até 110pg/ml), Falso positivo: insuficiência renal, cirurgia gástrica ou extensa ressecção de intestino delgado prévia, obstrução gástrica, uso antiácidos (inibidores de bomba de prótons ex. omeprazol). Falso negativo: 10 a 80%. Kits reconhecem apenas o G-17 Outros peptídeos podem estar elevados Vasopeptídeo intestinal (VIP) Glucagon

Gastrinoma - Diagnóstico Teste de estimulação da gastrina Indicado com gastrina e alta suspeiita Parar anti-acidos antes? controverso Teste Secretina EV (0,4ug/kg) em um minuto Gastrina é aferida antes, 2, 5, 10, 15 e 20 minutos Aumento > 200 pg/ml em relação ao basal Geralmente 10 minutos após a infusão da secretina.

Gastrinoma - Diagnóstico Teste de estimulação com cálcio Indicado com gastrina, teste de secretina negativo e com alta suspeita de gastrinoma Menos específico (80 a 100%) e sensitivo (54 a 88%) do que o de estimulação com secretina. Teste Gluconato de cálcio EV (5 mg/kg) Cálcio é aferido antes, e a cada 30 minutos Cálcio >395 pg/ml ou 50% do limite normal. Geralemente 120 a 180 minutos após infusão.

Gastrinoma - Diagnóstico Cromogranina A Não diferencia os subtipos de NET. Elevado dos pacientes, mesmo sem Mx Correlaciona com tamanho do tumor. Em outros NET, é na presença de metástases hepáticas. Falso positivo: uso de inibidores de bomba de prótons (ex. omeprazol)

Gastrinoma - Diagnóstico Octreoscan Tumores neuroendócrinos com receptor de somatostatina Marcador (Indium-penetreotide-111) junto a somatostatina é administrado via endovenosa. Somatostatina se junta ao tumor e o local é identificado. Detecção ~ 60% Metástases e definição de tratamento

Gastrinoma - Diagnóstico Tomografia e Ressonância Difícil o diagnóstico

Gastrinoma - Diagnóstico EDA 90% tem ou teve úlceras Maioria com úlcera solitária, menor que 1 cm. Primeira porção do duodeno 75% Duodeno distal 14% Jejuno 11% Pregas gástricas proeminentes 90% Estenoses esôfago/duodeno/estômago 10%. Pregas gástricas proeminentes 90% Estenoses esôfago/duodeno/estômago 10%

NET Estadiamento Tumor Primário (T) TX T0 Tis T1 Tumor não pode ser localizado Sem evidência de tumor Carcinoma in situ Tumor confinado ao pâncreas, 2,0 cm T2 Tumor confinado ao pâncreas, 2,0 cm T3 Tumor invade estrutruas adjacentes, sem envolver tronco celíaco ou artéria mesentérica superior T4 Tumor invade o tronco celíaco ou artéria mesentérica superior Linfonodos Regionais (N) NX N0 N1 Linfonodos não podem ser avaliados Linfonodos negativos Linfonodos regionais positivos Metástases a Distância (M) M0 M1 Sem metástases à distância C om metástases à distância

NET Estadiamento Estadiamento/Prognóstico Estágio 0 Tis N0 M0 Estágio IA T1 N0 M0 Estágio IB T2 N0 M0 Estágio IIA T3 N0 M0 Estágio IIB T1-3 N1 M0 Estágio III T4 N0-1 M0 Estágio IVB Qualquer T Qualquer N M1

Gastrinoma - Tratamento EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Gastrinoma - Tratamento Tratamento Clínico Cirurgia Com metástases ou irressecável Transplante Hepático Ablação Embolização ou Quimioembolização Radioembolização Quimioterapia Terapia com radionuclideo para receptor de peptídeo - TRRP

Gastrinoma Tratamento Clínico Bloqueador de bomba (1ª linha) Ex. Omeprazol 60 mg/1xdia; esomeprazol 120 mg/1xdia; lanzoprazol 45 mg/1xdia; rabeprazol 60 mg/1xdia, pantoprazol 120 mg/ 1xdia. Pode ser necessário doses maiores ou duas vezes ao dia A dose pode ser reduzida

Gastrinoma Tratamento Clínico Análogos da somatostatina (2ª linha) Pode gastrina Pode utilizar em conjunto com bloqueador de bomba Efetividade para gastrinoma não é uniforme Pode diminuir o nível de gastrina Pode diminuir o crescimento do tumor.

Gastrinoma - Cirurgia Sem Metástases Ressecção Cura de até 50% Laparotomia exploradora (~20%) Mesmo que não seja localizado Ecografia transoperatória Transiluminação duodenal por EDA Duodenotomia ou duodenopancreatectomia Linfadenectomia Mais de 10 linfonodos.

Gastrinoma - Cirurgia Sem Metástases Resultados Nível de gastrina pode levar anos (~8) para Incidência de metástases Possibilidade de cura

Metástase Hepática - Tratamento Hepatectomia Metástases podem ser totalmente ressecadas Sem doenças extra-hepática A maioria não são curados, Pode diminuir o crescimento e controlar os sintomas.

Metástase Hepática - Tratamento Embolização Indicado quando há sintomas Interromper o fluxo sanguineo para o tumor Quimioembolização Radioembolização Infusão de microesferas radioativas

Metástase Hepática - Tratamento Ablação Radioablação, crioablação, micro-ondas Indicado quando há possibilidade de tratamento de todas as lesões Frequentemente combinado com cirurgia Citoredução Indicação controversa na literatura Em pacientes sintomáticos

Metástase Hepática - Tratamento Transplante Hepático Indicação (Lei n 1.160, de 29 de maio de 2006) Múltiplas metástases irressecáveis Sem doença extra-hepática Tumor primário já ressecado Resultado incerto Diferente de outros tumores neuroendócrinos,, o ransplante por gastrinoma é muito infrequente para determinar se é uma terapia efetiva

Metástase Hepática - Tratamento Quimioterapia Resultados não uniforme. Mais comum: streptozocina + doxorubicina. Não é um tratamento curativo Pode diminuir a secreção de gastrina (até 70%) e diminuir o tumor (10 a 40%). Outros: temozolomida

Metástase Hepática - Tratamento TRRP Utilização de um derivado da somatostaina marcado radioativamente Indicado em metástases com receptor para somatostatina Radioterapia nas células tumorais diretamente Não é curativo

Gastrinoma Prognóstico Complicações Perfuração gastrointestinal Estenoses Ulceras pépticas HDA

Gastrinoma Prognóstico Sem metástases chance de cura Metástases 25% aodiagnóstico Fatores de pior prognósticos: Sítio primário o pâncreas Tumores >3 cm Linfonodos comprometidos Gastrina > 1000 Pacientes sem metástases tem sobrevida média em 10 anos de 83% e em 5 anos de aproximadamente 90%. Em pacientes

Gastrinoma Prognóstico Sobrevida média em 5 anos Sem metástase 90% Sobrevida média em 10 anos Sem metástases ~ 83% Com metástases ~ 30% MEN 1 Metástases ao diagnóstico 6% Sobrevida de até 100% em 20 anos.

Neoplasia Endócrina Múltipla MEN1 Autossômica dominante Tríade Tumor na Paratireóide Tumor hipófise anterior Tumor neuroendócrino gastrointestinal ou pâncreas Tratamento

Neoplasia Endócrina Múltipla Tratamento Clínico Cirurgia D d MEN1 Não indicado com frequência Natureza multifocal