DINAMISMO DO EMPREGO NO ESTADO DO PARANÁ: UM ESTUDO UTILIZANDO A VARIAÇÃO LIQUIDA TOTAL ENTRE 2005 A 2009

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Transcrição:

NOME DA ÁREA TEMÁTICA: Métodos Quanttatvos para Economa Regonal. DINAMISMO DO EMPREGO NO ESTADO DO PARANÁ: UM ESTUDO UTILIZANDO A VARIAÇÃO LIQUIDA TOTAL ENTRE 25 A 29 RESUMO: O objetvo deste artgo fo analsar o dnamsmo estrutural e dferencal do emprego nas mcrorregões do Estado do Paraná de 25 a 29. Além dsso, dentfcaramse os setores que possuíam comportamento smlar. Utlzou-se como metodologa os métodos estrutural-dferencal, para analsar o dnamsmo do emprego, e a análse multvarada fatoral pelo método de componentes prncpas para dentfcar os setores que possuíam comportamento smlar em relação ao conjunto e o percentual da varânca explcada pelos Fatores consttuídos a partr do agrupamento dos setores. Os resultados demonstraram que 33,33% das mcrorregões do Estado apresentaram crescmento do emprego total acma da méda estadual no período analsado. Já o comportamento do emprego mcrorregonal fo dstnto. Setoralmente, a construção cvl, a ndústra de almentos e bebdas e a ndústra têxtl foram os ramos ndustras de maor mportânca. No setor tercáro, o comérco varejsta, comérco atacadsta, admnstração públca e ensno foram os mas sgnfcatvos. A análse fatoral confrmou a dversfcação do emprego nas mcrorregões e ressaltou a mportânca da ndústra tradconal na geração de emprego no Estado do Paraná. PALAVRAS-CHAVE: Estrutural-Dferencal; Análse Fatoral; Mcrorregões do Paraná. ABSTRACT: T paper analyze the structural dynamcs and dfferental n employment n the regons of Paraná State for the perod between 25 and 29. Furthermore, t was dentfed the sectors that have smlar behavor when comparng the set of Paraná State s mcroregons. The methodology used was shft-share method to analyze the dynamcs of employment, and factoral multvarate analyss by prncpal components method to dentfy the sectors that have smlar behavor and the percentage of varance explaned by Factors of the VLT from the sectoral groupng. The results showed that 33.33% of the mcroregons of the State had total employment growth above the state average n ths perod. The shftshare method showed that the mcroregonal employment behavor was dstnct. In the sectoral analyss the cvl constructon, food and beverage ndustry and textle ndustres were the most mportant. In the tertary sector the retal trade, wholesale trade, publc admnstraton and educaton were the hghlghts. Factor analyss confrmed the dversfcaton of employment n the mcroregons and stressed the mportance of tradtonal ndustry n generatng employment n Parana State. KEY-WORDS: Shft-Share Analyss; Factor Analyss; Paraná s Mcroregons. 1. INTRODUÇÃO Este artgo analsa a varação do emprego regonal e a partr desses resultados dentfca a smlardade entre os setores da economa (26 sub-setores do Insttuto Braslero de Geográfca e Estatístca - IBGE) e entre as mcrorregões do Estado do Paraná no período entre 25 e 29. O prmero decêno do século XXI marca a consoldação defntva da economa regonal paranaense. Até a década de 198 o Paraná anda vva os mpactos da expansão

da frontera agrícola, a formação da rede de cdades e as transformações na economa urbana decorrentes das mudanças nfluencadas pela modernzação do espaço rural. Após 199, com a consoldação das cdades pólos (Curtba, Londrna, Marngá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ponta Grossa), a economa paranaense passará por um momento de reestruturação que va fortalecer as especfcdades regonas. De um lado, a ndústra tradconal va se consoldar de forma mas dspersa no nteror do Estado, enquanto a ndústra dnâmca e a não tradconal 1 fcara localzada em áreas mas específcas do terrtóro paranaense. Enquanto as atvdades prmáras permanecerão dspersas no espaço regonal, apresentando perfs dferencados de especalzação. Esse perfl de localzação das atvdades produtvas também terá nfluenca na capacdade das regões em crarem postos de trabalho e dnamzarem o conjunto da sua economa. E como um dos objetvos da polítca públca é crar emprego e renda, faz-se necessáro conhecer a capacdade das mcrorregões em craram empregos e em fortalecer sua capacdade compettva, seja va especalzações ou va dversfcação. Como a dnâmca da economa regonal é desgual entre as regões, a capacdade em crar empregos e externaldades postvas também é dferencada. Enquanto algumas regões acompanham as tendêncas da economa naconal e fortalecem atvdades motoras, outras captaneam sua economa a partr de atvdades dferencadas ou mult especalzações que não acompanham as tendêncas da economa naconal, mas estmulam o crescmento econômco. Por sso, faz-se necessáro dstngur o padrão de dnamsmo entre as mcrorregões, colocando alguns questonamentos: Qual o comportamento dos setores na geração de emprego da economa do Paraná? Exstem smlardades entre as mcrorregões no que se refere a varação líquda total do emprego? A resposta para essas perguntas fornecerá elementos mportantes na dscussão das polítcas de desenvolvmento regonal a serem mplementadas no Paraná, em especal aquelas de ntervenção regonal dreconadas às regões de baxo dnamsmo. Além dsso, fornecerá também nformações sobre os fatores responsáves pela dnâmca regonal. Na seqüênca serão apresentados os elementos teórcos e metodológcos que norteam a análse e, em seguda, os resultados e dscussões. A conclusão fnalza essa análse. 1 A Indústra Dnâmca agrupa as produções de bens ntermedáros da etapa mas avançada da ndustralzação e os ramos produtores de bens de captal, tas como: a ndústra metalúrgca, mecânca, materal elétrco e de comuncações, materal de transporte, mneras não metálcos, borracha, papel e papelão, matéras plástcos, produtos dervados do petróleo e carvão, produtos farmacêutcos e medcnas, químca. Já a Indústra Não-Tradconal é mas ntensva em captal que a Indústra Tradconal, e nela são classfcadas a ndústra de fumo, a ndústra sucroalcoolera, a ndústra edtoral e gráfca

2 ELEMENTOS TEÓRICOS E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Essa seção apresentará os métodos estatístcos que serão utlzados neste trabalho, bem como os demas procedmentos metodológcos para se alcançar os objetvos propostos. 2.1 O Método Estrutural-Dferencal O crescmento econômco regonal é desgual uma vez que a dstrbução e as característcas dos fatores de produção no espaço não é homogênea e a acumulação do captal pode ser nduzda por elementos ntangíves, ou seja, as regões possuem característcas que as dferencam em relação ao potencal de crescmento econômco (HADDAD, 29). Porém, entender as dferenças no dnamsmo regonal subsda a formulação de estratéga e de polítcas públcas de desenvolvmento regonal. Nesse sentdo, os resultados do método estrutural-dferencal ajudam a responder essa questão ao decompor os componentes do crescmento e apontar os responsáves pela dnâmca da economa regonal. Esse método proporcona uma análse descrtva da estrutura produtva de uma regão, mas não explca o crescmento regonal. Procura apenas dentfcar os determnantes do crescmento (SIMOES, 25; HADDAD, 1989). Nesse método, parte-se do prncípo que o crescmento regonal deve-se a fatores regonas e naconas. Os fatores regonas são gerados pelas peculardades nternas, que proporconam vantagens locaconas para determnados setores. Já os fatores naconas são determnados pelo fato de exstr na economa regonal atvdades que naconalmente apresentam dnamsmo, ou seja, a atvdade na regão se dnamza por fatores/ncentvos externos a ela de acordo com a dnâmca da macrorregão em que estão nserdos (SOUZA, 29). Como há dferentes fatores regonas e sso demonstra dferenças setoras e regonas, o crescmento é o resultado da exstênca de setores na composção da estrutura produtva de uma regão com dnamsmo desgual e estmulados ou por elementos locas ou pelo movmento da economa naconal ou por uma maor ou menor partcpação na dstrbução regonal de uma varável econômca básca, ocorrendo ou não setores mas ou menos dnâmcos (GONÇALVES JUNIOR & GALETE, 21). Frente a essa constatação, o método estrutural-dferencal decompõe o crescmento de uma regão em três componentes, quas sejam: o componente regonal, o componente estrutural (ou proporconal) e o componente dferencal (compettvo). Utlzando-se sempre de uma regão de referênca, o componente regonal mostra qual tera sdo o crescmento da

varável se a mesma crescesse à taxa méda total da regão de referênca (economa macrorregonal). O componente estrutural será postvo quando a regão tver se especalzado em setores da economa macrorregonal que apresentam altas taxas de crescmento (acma da méda total do conjunto das regões), e negatva quando a regão se especalzar em setores que na esfera macrorregonal ou naconal apresentarem baxas taxas de crescmento. Já o componente dferencal, ndca o montante postvo (ou negatvo) de crescmento que a regão j consegura pelo fato de a taxa de crescmento em determnados setores ter sdo maor (ou menor) nesta regão do que na méda da macrorregão no mesmo setor (HADDAD, 1989). Assumndo o emprego formal como varável básca para a utlzação do modelo estrutural-dferencal ou shft-share, a equação (1) apresenta a varação real do emprego do t setor na regão j E E como sendo smlar ao componente regonal E e, adconados o os componentes estrutural E ( e e) e dferencal E ( e e ). t o E E E e E ( e e) E ( e e )... (1) Na qual ( E ) é o emprego ncal do setor na regão j; ( E ) é o emprego fnal do setor na regão j; ( e ) é a taxa de crescmento do emprego total naconal (ou da regão utlzada como referênca); ( e ) é a taxa de crescmento macrorregonal ou naconal do emprego no setor ; ( e ) é a taxa de crescmento do emprego no setor da regão j. Se a varação real do emprego do setor na regão j for superor ao componente regonal, sgnfca que o emprego do setor da regão j cresceu mas que a méda naconal e que exstem elementos dnâmcos nternos (componente dferencal) ou externos (componente estrutural) atuando na regão de forma postva (SOUZA, 1997). t 2.1.1 O Aperfeçoamento do modelo O modelo estrutural-dferencal básco, conforme exposto na seção anteror, apresenta algumas dfculdades e lmtações. Uma dessas lmtações é a dependênca dos efetos estrutural e dferencal do emprego no ano base, ou seja, estes efetos estão entrelaçados. Assm, o efeto dferencal não mede apenas o que se espera que ele meça. Por sso, Esteban-Marqullas (1972) propuseram a reformulação da equação E ( e e ) ntroduzndo o emprego esperado ou homotétco ( E *) em vez do emprego

efetvo ncal ( E ). O cálculo do emprego esperado no período ncal é apresentado pela equação 2. E * E j ( E / E )... (2) Na qual, E j é o emprego total da regão j no ano ncal; E é o emprego total do setor no nível naconal, no ano ncal e E o emprego total naconal do ano ncal. Conforme mostra a equação 2, o emprego esperado do setor da regão j é defndo como aquele que guarda a mesma proporção da economa. De acordo com Souza (29), ntroduzndo o emprego esperado no lugar do emprego efetvo na equação do efeto dferencal Esteban-Marqullas (1972) elmnaram da posção dferencal ou compettva a nfluênca estrutural. Estes autores também ntroduzem o efeto de alocação ( A ), para analsar os componentes do crescmento regonal. O efeto alocação é a nfluênca estrutural do dnamsmo dferencal, conforme mostra a equação 3. A ( E E *)( e e )... (3) O efeto alocação ndca se a regão é especalzada ( E *) e quas setores E apresentam melhores vantagens compettvas e e ). As regões mas dnâmcas são as ( que possuem mas setores com vantagem compettva especalzada, sto é, o setor encontra-se bem representado na regão e cresce mas na regão que na nação (regão de referênca). Essa é a stuação mas desejável. As nterpretações dos demas resultados são apresentadas por Gonçalves Junor & Galete (21). Assm, com a contrbução de Esteban-Marqullas, a equação para a varação real do emprego regonal fca decomposta em quatro varações, conforme mostra a equação 4: ( E t E ) E e E ( e e) E *( e e ) ( E E *)( e e )... (4) t Onde: ( E E ) é a varação real; E e é o componente regonal; E ( e e) é o componente estrutural; E *( e e ) proposto por Esteban-Marqullas chamado de D ' é o componente dferencal puro e ( E E *)( e e ) é o alocatvo. Esteban-Marqullas (1972) propõem uma solução para o problema dos efetos dferencal e estrutural estarem entrelaçados, mas anda contnua-se com a lmtação de ponderação das taxas pelo emprego no ano base E. Com sso, um setor não especalzado no ano base, poderá vr a sê-lo no ano termnal, o que altera a nterpretação desse efeto, ndependente do valor da vantagem compettva.

Herzog e Olsen (1977) propõem o efeto alocação modfcado ' A com a nclusão do emprego termnal E e do emprego teórco termnal E t *, no ntuto de elmnar a o efeto t mudança estrutural do período. A ' t t E E * E E e e *... (5) Com a mudança no efeto alocação, faz-se necessára uma mudança no cálculo do efeto dferencal puro, ndcada por Esteban-Marqullas (1972). Destarte, Herzog-Olsen (1977) propõem o efeto dferencal puro modfcado D como sendo: '' D '' D A A... (6) ' ' Fnalmente tem-se a Varação Líquda Total - VLT do emprego no setor da regão o j. O VLT é o resultado da soma entre o efeto estrutural E ( e e) - anda ponderado pelo ano base - com o efeto dferencal modfcado e o novo efeto alocação representado pela equação 5, conforme segue: VLT E ( e o e) (2E E t E t * E o *)( e e ) ( E t E t * E E *)( e e )...(7) Orgnalmente nas aplcações do método estrutural-dferencal tem-se utlzado o emprego como varável base. Entretanto, prncpalmente depos dos últmos desenvolvmentos metodológcos, o método tem sdo aplcado em uma ampla área de estudos, contrbundo para os mas dstntos objetvos acadêmcos. Ferrera & Mendes (23) utlzaram o método para analsar os mpactos de polítcas públcas de fomento. Cavalcante; Crocco e Brto (25) procuraram analsar o aspecto fnancero do desenvolvmento regonal. Albuquerque e Pnhero (198) quantfcaram os fatores que mas nfluencaram na produção agrícola. Já Rppel e Ferrera de Lma (28) analsaram os fatores dferencas e estruturas que nfluencam na localzação da população urbana e rural. Gonçalves Junor & Galete (21) utlzaram esse método para analsar a estrutura produtva do setor da ndústra de transformação em uma regão específca. A partr dessa metodologa de análse, são dentfcados nas 39 mcrorregões do Paraná os setores mas dnâmcos em comparação com o conjunto da economa paranaense. Usando a análse do VLT serão descrtos os setores que possuem comportamento smlar quando se comparam as mcrorregões do Estado. Para sso foram coletados dados do emprego junto a Relação Anual de Informações Socas RAIS nos anos de 25 e 29 para os 26 subsetores de atvdade econômca segundo classfcação do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca, quas sejam: extratva mneral; ndústra de produtos mneras não metálcos; ndústra metalúrgca;

ndústra mecânca; ndústra do materal elétrco e de comuncações; ndústra do materal de transporte; ndústra da madera e do mobláro; ndústra do papel, papelão, edtoral e gráfca; ndústra da borracha, fumo, couros, peles, smlares, e ndústras dversas; ndústra químca de produtos farmacêutcos, veternáros, perfumara; ndústra têxtl do vestuáro e artefatos de tecdos; ndústra de calçados; ndústra de produtos almentícos, bebdas e álcool etílco; servços ndustras de utldade públca; construção cvl; comérco varejsta; comérco atacadsta; nsttuções de crédto, seguros e captalzação; comérco e admnstração de móves, valores mobláros, servços técncos; transportes e comuncações; servços de alojamento, almentação, reparação, manutenção, redação; servços médcos, odontológcos e veternáros; ensno; admnstração públca dreta e autárquca; agrcultura, slvcultura, cração de anmas, extratvsmo vegetal; e outros/gnorado. Prmeramente fo feta uma análse descrtva da varação do emprego no ntuto de compreender melhor o comportamento dessa varável em nível setoral e mcrorregonal. Posterormente utlzou-se o método shft-share a fm de dentfcar os setores com maor dnamsmo estrutural ou dferencal, além de dentfcar os setores que possuem vantagens compettvas especalzadas. Por fm utlzou-se a análse multvarada fatoral pelo método de componentes prncpas para dentfcar os setores que possuem comportamento smlar e o percentual da varânca do VLT explcada pelos Fatores consttuídos a partr do agrupamento dos setores smlares. 2.2 Análse Fatoral A análse multvarada consste em um conjunto de métodos estatístcos que possblta a análse smultânea de meddas múltplas para cada ndvíduo, observação ou fenômeno observado. Por sso, a estatístca multvarada nclu métodos de análse das relações de múltplas varáves dependentes e/ou ndependentes, estabelecendo ou não relações de causa e efeto entre dos grupos (REIS, 1997). Segundo Rodrgues e Paulo (27) As técncas de análse multvarada podem ser classfcadas como estabelecendo relações de dependênca ou nterdependênca entre as varáves. As técncas que estabelecem relações de dependênca são regressão múltpla, análse dscrmnante ou regressão logístca, nessas técncas exste uma pré-concepção de causa e efeto entre as varáves, classfcando-as como dependentes ou ndependentes. As técncas de análse multvarada que estabelecem relações de nterdependênca entre as varáves, não consdera relações de causa e efeto entre elas, sto é, não exste

uma determnação préva de quas varáves são dependentes ou ndependentes, como por exemplo, a análse fatoral, análse de conglomerados e análse de correspondênca. Os dos prncípos báscos mas abordados pelas técncas de análse multvarada que estabelecem relação de nterdependênca entre as varáves são o da proxmdade geométrca e da redução de dmensonaldade (PEREIRA, 21). A análse fatoral é uma técnca estatístca multvarada que estabelece relações de nterdependênca entre as varáves e tem como objetvo a dentfcação de dmensões de varabldade comuns exstentes em um conjunto de fenômenos. A análse fatoral é útl na redução do número de varáves a serem consderadas em uma pesqusa, sumarzação de dados permtndo a escolha de uma ou mas varáves sgnfcatvas para ser objeto de avalação e acompanhamento. O ntuto é encontrar estruturas exstentes, mas que, dretamente, não são observáves, essas estruturas são chamadas de fatores (BEZERRA, 17). Resumdamente, a análse fatoral tem como um de seus prncpas objetvos a descrção de um conjunto de varáves orgnas através da cração de um número menor de dmensões, ou fatores. A análse fatoral pode ser realzada através do método de componentes prncpas que faz com que o prmero fator contenha o maor percentual de explcação da varânca das varáves, o segundo fator contém o segundo maor percentual e assm sucessvamente (PARRÉ e MELO, 27). como: De acordo com Bezerra (27) o modelo matemátco da análse fatoral é expresso X... 1 F1 2F2 3F3 Fj e...(8) Em que os X são as varáves padronzadas, são as cargas fatoras, F j são os fatores comuns não relaconados entre s e o e é um erro que representa a parcela de varação da varável que é exclusva dela e não pode ser explcada por um fator e nem por outra varável. As cargas fatoras são valores que medem o grau de correlação entre a varável orgnal e os fatores. O quadrado da carga fatoral representa o quanto do percentual da varação de uma varável é explcado pelo fator, quanto maor a carga fatoral, maor a relação da varável com o fator. Os fatores, por sua vez, poderam ser estmados por uma combnação lnear das varáves orgnas. Assm, tem-se: F j w... j1 X1 w j2 X 2 w j3 X 3 w j X...(9)

Na equação 9, F j são os fatores comuns não relaconados, w j são os coefcentes dos escores fatoras e X são as varáves orgnas envolvdas no modelo. O escore fatoral é um número resultante da multplcação dos coefcentes w j pelo valor das varáves orgnas. Quando exste mas de um fator, o escore fatoral representa as coordenadas da varável em relação aos exos, que são os fatores. O fator é o resultado do relaconamento lnear entre as varáves e que consegue explcar uma parcela de varação das varáves orgnas. Em outras palavras sgnfca dzer que a análse fatoral agrupa algumas varáves observáves em um fator não dretamente observável. Os fatores podem ser escolhdos por dos crtéros, o do autovalor (egenvalue) ou da porcentagem da varânca. O autovalor corresponde a quanto o fator consegue explcar da varânca, ele pode ser calculado através dos quadrados das cargas fatoras de cada varável assocada ao fator específco. Por esse crtéro, apenas fatores com autovalor superores a um são escolhdos (BEZERRA, 27). O crtéro de escolha baseado na porcentagem da varânca utlza-se da defnção dos fatores, que é o percentual de explcação da varânca. Utlzando esse crtéro se determna quantos fatores devem ser utlzados através do percentual da varânca que ele consdera adequado para sua pesqusa. Para aumentar o poder de explcação da análse fatoral se utlza a técnca de rotação dos fatores. As cargas fatoras podem ser representadas como pontos entre exos (que são os própros fatores), esses exos podem ser grados sem alterar a dstânca entre os pontos, todava, as coordenadas do ponto em relação aos exos são alteradas, aumentando o poder de explcação da análse (BEZERRA, 27). Exstem dversos métodos para rotação dos fatores que permtem obter fatores com maor potencal de nterpretabldade, entre eles, Varmax, Quartmax, Equmax, Promax. O presente artgo utlza o método de rotação Varmax para aumentar o poder de explcação da análse. No modelo de análse fatoral há uma medda de adequação dos dados chamada Kaser-Meyer-Olkn (KMO). Essa medda consste na soma dos quadrados das correlações de todas as varáves dvdda por essa mesma soma acrescentada da soma dos quadrados das correlações parcas de todas as varáves. O KMO examna o ajuste dos dados utlzando smultaneamente todas as varáves em uma escala entre e 1. Valores abaxo de,5 são consderados nadequados, entre,51 e,7 são regulares e acma de,7 são consderados bons (PARRÉ e MELO, 27).

Outro teste necessáro para a realzação de uma análse fatoral é a esfercdade de Barlett ou Barlett Test of Sphercty (BTS). O BTS testa a hpótese de que a matrz de correlação é uma matrz dentdade, ou seja, que não há correlação entre as varáves. Essa análse utlza a análse fatoral para agrupar os 26 2 subsetores da atvdade econômca, segundo o Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca IBGE, em um número menor de fatores, buscando determnar quas os setores que possuem comportamento smlar e quas explcam a maor parte da varânca do emprego nas mcrorregões do Estado do Paraná. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A segur são apresentados os resultados da análse multvarada e do método shft and share. 3.1 A Evolução do Emprego e o Valor Líqudo Total das Mcrorregões Paranaenses O período de 25 a 29 fo marcado por um crescmento do emprego formal no Paraná numa taxa de 25,5% ao ano, representando um aumento absoluto de 528.441 novos empregados, conforme mostra a Tabela 1. Tabela 1 Número de empregados, varação percentual e absoluta, por subsetores do IBGE no Estado do Paraná 25/29 SUBS IBGE Empregados 25 Empregados 29 Varação % Varação Absoluta Constr Cvl 56.391 112.59 98,72 55.668 Ind Calcados 1.612 2.827 75,37 1.215 Ind Mecanca 25.387 4.75 57,86 14.688 Elet E Comun 14.621 22.423 53,36 7.82 Atvdades Med Odon Vet 61.353 83.263 35,71 21.91 com Com Atacad 64.76 87.44 34,52 22.338 crescmento Ind Metalurg 31.294 42.67 34,43 1.773 acma da Ensno 71.129 95.541 34,32 24.412 méda Alm E Beb 141.97 189.148 34,6 48.51 Extr Mneral 4.411 5.722 29,72 1.311 Ind Qumca 38.736 49.16 26,91 1.424 Adm Tec Prof 16.674 23.245 26,5 42.571 Com Varej 367.115 461.593 25,74 94.478 MÉDIA TOTAL 2.19.348 2.637.789 25,5 528.441 Mn Nao Met 2.189 25.95 24,3 4.96 Ind Textl 68.99 85.215 23,66 16.36 Inst Fnanc 36.581 44.552 21,79 7.971 Atvdades Mat Transp 3.358 36.866 21,44 6.58 com Ser Utl Pub 2.618 24.715 19,87 4.97 crescmento Bor Fum Cour 15.1 17.96 19,37 2.95 baxo da Tran E Comun 117.898 137.56 16,63 19.68 méda Agrcultura 91.124 15.234 15,48 14.11 Papel E Graf 32.418 36.22 11,73 3.82 Aloj Comunc 194.795 215.373 1,56 2.578 Mad E Mobl 76.896 73.247-4,75-3.649 Fonte: RAIS, 211. 2 Na verdade a análse no presente artgo é feta com 25 setores, já que o 26º é o setor outros/gnorado que para o caso das mcrorregões do Paraná o VLT é zero para todos os setores

Setoralmente as atvdades que mas apresentaram crescmento percentual foram as ndustras sendo a construção cvl, a ndústra de calçados e a ndústra mecânca as que mas se destacaram, com 98,72%, 75,37% e 57,86%, respectvamente, de crescmento no período de 25 a 29. Com relação a varação absoluta os setores do comérco varejsta, da admnstração públca e da construção cvl apresentaram as maores contrbuções com 94.478, 75.658 e 55.668 novos empregados, o que ressalta a mportânca desses setores na geração de emprego e renda para o Estado do Paraná no período analsado. No caso da construção cvl, ela reflete o fortalecmento da urbanzação no Estado do Paraná e o crescmento da população urbana. Sem contar os efetos da flexbldade do crédto habtaconal, tas como as lnhas de fnancamento bancáros e os subsídos dados a partr de 25 para a aqusção da casa própra. Por sso, além da construção cvl refletr a dnâmca partcular das mcrorregões paranaenses, ela também fo nfluencada por ações de polítca públca. Com relação ao desempenho regonal a Fgura 1 mostra o crescmento no emprego total nas mcrorregões paranaenses. Fgura 1 Crescmento percentual do emprego e partcpação no emprego total, por mcrorregões 25/29 Varação Percentual Partcpação mcrorregonal (%) no emprego total Fonte: Resultados da Pesqusa a partr de RAIS, 211. Conforme mostra a Fgura 1, 13 mcrorregões apresentaram um desempenho superor a méda estadual, ou seja, 33,33% do total de mcrorregões do Paraná. A maora dessas mcrorregões se localza na parte centro-norte do Estado. As mcrorregões de Pato Branco, Porecatu e Paranavaí são as que mas se destacaram nesse questo com 34,28%, 32,55% e 31,18% de aumento no emprego, respectvamente, contra os 25,5% da méda Estadual para o período de 25 a 29. Em valores absolutos as mcrorregões que sedam os prncpas centros urbanos do Estado foram quem mas contrbuíram para o crescmento absoluto do emprego, sendo Curtba com 26.771 de aumento no número de empregados, Londrna com 32.17, Marngá com 3.623 e Cascavel com 2.939. Somente as

mcrorregões de Palmas, Telêmaco Borba, Jaguaraíva e Cerro Azul apresentaram uma dmnução do número total de empregados no período em análse. Ou seja, o crescmento do emprego nas mcrorregões do Paraná é bem localzado e tende a fortalecer as mcrorregões com maor adensamento urbano. Outro fator a destacar é que a partcpação mcrorregonal no emprego tende a ser mas sgnfcatva em ses mcrorregões do Estado, demonstrando forte tendênca a concentração da dnâmca regonal. Já, com relação à partcpação mcrorregonal no emprego total do Paraná não houve mudanças na herarqua das regões. Nota-se que as mcrorregões de Curtba, Londrna, Marngá, Cascavel, Ponta Grossa e Toledo foram as que mas auferram partcpação no emprego total. Juntas, essas ses mcrorregões correspondam a 66,44% de todo o emprego formal do Estado do Paraná no ano de 29, sendo a mcrorregão de Curtba a mas representatva com 42,45% de partcpação nesse mesmo ano. Nesse contexto, as próxmas fguras sntetzam os prncpas resultados obtdos com a aplcação do método shft-share através da equação 1 apresentada na metodologa. Assm, a Fgura 2 mostra os VLTs para as mcrorregões paranaenses entre 25 a 29. Nota-se pela Fgura 2 que as mcrorregões que apresentaram valores postvos para a varação lquda total, o VLT, foram as mesmas que apresentaram aumento no emprego total em uma proporção maor que a méda do Estado, conforme mostrou a Fgura 1. Além dsso, deve-se ressaltar que as mcrorregões de Curtba, Marngá, Umuarama, Porecatu, Cornélo Procópo, Ivaporã e Prudentópols se destacaram com os maores VLTs, ou seja, foram as mcrorregões do Estado com melhores desempenhos. Percebe-se que nesse grupo exstem dos grandes pólos econômcos do Estado (Curtba e Marngá), mas também mcrorregões com pouca partcpação no emprego total (Ivaporã, Prudentópols e Porecatu). Pela fgura também é possível perceber que nos maores centros econômcos do Estado (Curtba, Londrna, Marngá, Cascavel, Ponta Grossa) o setor da construção cvl fo o prncpal responsável pela varação dos respectvos VLTs. Isso mostra que esse setor representou grande partcpação na geração de emprego nessas regões. Fato que também ocorreu nas mcrorregões de Umuarama e Francsco Beltrão.

Fgura 2 Varação Lquda Total (VLT), por mcrorregão - 25/29 VLT total 1º Setor com maor partcpação postva no VLT 2º Setor com maor partcpação postva no VLT Fonte: Resultados da Pesqusa Além dsso, outra característca nteressante quanto aos setores que mas contrbuíram no VLT mcrorregonal é a grande partcpação do setor ndustral nesse questo. Além da ndústra da construção cvl, a ndústra de almentos e bebdas, a ndústra químca, a ndústra mecânca, a têxtl, a metalúrgca, a de calçados, dentre outras, também apresentaram partcpações relevantes nas dferentes mcrorregões do Estado. No setor de servços a atvdade que mas se destacou fo o comérco atacadsta, se concentrando na regão central do Estado, mas também foram mportantes nesse setor as atvdades do comérco varejsta, do ensno, e da admnstração públca. Já quando se analsa o segundo setor com maor partcpação percebe-se anda uma grande partcpação do setor secundáro, mas o setor tercáro começa a ganhar maor destaque. Isso demonstra que mas e mas as atvdades de transformação começam a ter rebatmentos na economa urbana das regões, seja por meo da expansão do emprego formal seja pela cração de novas atvdades tercáras.

3.2 Aplcação da Análse Fatoral Análse fatoral possbltou a extração de sete fatores com o egenvalue ou autovalor maor que a undade. Esses fatores sntetzam 25 varáves orgnas e explcam 85,76% da varânca total, conforme demonstra a Tabela 2. Tabela 2 - Autovalores, Varânca Explcada pelo Fator e Varânca Acumulada Fator Autovalores egenvalue Varânca Explcada pelo Fator (%) Varânca Acumulada (%) F1 11,364 45,457 45,457 F2 2,37 9,226 54,684 F3 1,748 6,992 61,676 F4 1,646 6,584 68,26 F5 1,625 6,498 74,758 F6 1,589 6,358 81,116 F7 1,161 4,644 85,76 Fonte: Resultados da Pesqusa O teste de KMO, que analsa se a amostra é adequada, apresentou valor de,733 que segundo os parâmetros já estabelecdos, é um valor consderado bom. O teste de esfercdade de Barlett mostrou-se sgnfcatvo, rejetando a hpótese nula de que a matrz de correlação é uma matrz dentdade. A Tabela 3 apresenta as cargas fatoras e as comunaldades, o que possblta nterpretar quas varáves compõem cada um dos sete fatores extraídos na análse fatoral. Pode-se constatar que o Fator 1 é postva e fortemente relaconado com os setores; Indústra Mecânca; Indústra de Materal Elétrco e Comuncações; Construção Cvl; Comérco Atacadsta; Comérco e Admnstração de Imóves, Valores Mobláros, Servços Técncos; Servços Médcos, Odontológcos e Veternáros; Ensno; Admnstração Públca Dreta e Autárquca. E negatvamente relaconado com os setores Mneras não Metálcos; Indústra de Materal de Transporte; Servços Industras de Utldade Públca; Insttuções de Crédto, Seguros e Captalzação; Transportes e Comuncações; Servços de Alojamento, Almentação, Reparação e Manutenção. Esse fator explcou 45,56% da varânca do VLT (Varação Líquda Total) do emprego nas 39 mcrorregões do Estado do Paraná. A partr da Tabela 3 também pode-se constatar que o Fator 2 está forte e postvamente relaconado com os setores da Indústra da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Smlares e Indústras Dversas; Indústra Químca e de Produtos Farmacêutcos, Veternáros e Perfumara. E negatvamente relaconado com o

setor da Indústra metalúrgca. Esses setores juntos explcaram 9,23% da Varânca do VLT nas mcrorregões do Estado. Tabela 3 - Cargas Fatoras e Comunaldades Varáves F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 Comunaldades EX_MIN,136,28,66,148,71 -,29,857,786 MIN_N_M -,916,27 -,48,165 -,155,73 -,147,921 IND_MET,321 -,778,62,69,164,32 -,47,747 IND_MEC,971 -,94 -,92 -,14,84,37 -,18,981 ELE_CO,816 -,52 -,2 -,14,184 -,15,6,73 MAT_TRAN -,952 -,27 -,55,116 -,137,34 -,127,959 MAD_MOB -,451 -,225 -,73,666,88,12,4,722 PAP_GRAF -,15,173 -,7,899 -,35,48,14,864 BOR_F_C,2,879,,137,253,94,72,87 IND_Q,399,642 -,58 -,17,362,69 -,39,87 IND_T,144,331,132,5,815,19,16,836 IND_CAL -,139,86,258,224 -,65 -,58 -,424,664 ALI_BEB,13,138 -,5,182 -,1,86 -,17,83 SER_U_P -,838,,72,131,155,1 -,13,77 CONS_CI,959 -,13 -,89 -,98,32,61 -,38,953 COM_VAR -,325 -,173,638,153,314,42 -,12,855 COM_ATAC,614 -,318 -,125,8,572 -,233,5,877 INST_FIN -,838,46,313,169,84,268 -,8,99 ADM_T_P,894 -,174 -,7,95 -,218,77,2,897 TRAN_COM -,9,2,11,263 -,145,58 -,8,916 A_COM -,726,228,472,154 -,163,17,85,888 MED_O_V,946,129,44 -,64,18,161 -,6,956 ENS,961,17,66 -,82,143,115,63,983 ADM_P,841,17,294,51,226,112,154,913 AGRI,81 -,46,876 -,138,2 -,244,76,86 Fonte: Resultados da Pesqusa. O Fator 3 apresentou relação postva com os setores do Comérco Varejsta e Agrcultura Slvcultura, Cração de Anmas e Extratvsmo Vegetal. Esses setores juntos foram responsáves por 6,99% da Varânca do VLT. A Indústra da Madera e do Mobláro e a Indústra do Papel, Papelão, Edtoral e Gráfca apresentaram uma relação forte e postva com o Fator 4 e foram responsáves por 6,58% da varânca do VLT nas mcrorregões do Paraná. O Fator 5 apresentou relação forte e postva apenas com a Indústra Têxtl e esse únco setor representou cerca de 6,5% da varânca do VLT nas mcrorregões do Estado do Paraná. O Fator 6 também se relaconou de forma sgnfcatva e postva apenas com um setor da economa, o da ndústra de almentos e bebdas que representou 6,34% da varânca do VLT. O Fator 7 apresentou relação postva com a Extração Mneral, que por sua vez fo responsável por 4,6% da varânca do VLT nas mcrorregões do Estado do Paraná.

Analsando os resultados, pode-se constatar que os 25 setores analsados tveram um comportamento bastante dferencado, já que das 25 varáves orgnas houve uma redução para sete fatores dferentes, ou seja, sete grupos de fatores, onde cada fator agrupa setores com comportamento smlar, no entanto, dferentes entre s. O Fator 1 agrupa algumas ndústras, no entanto exste um predomíno do setor de servços, prncpalmente em termos de relação postva, como por exemplo, Comérco Atacadsta; Comérco e Admnstração de Imóves, Valores Mobláros, Servços Técncos; Servços Médcos, Odontológcos e Veternáros; Ensno; Admnstração Públca Dreta e Autárquca o que demonstra uma dnâmca parecda entre esses setores. Porém, a análse que mas chama a atenção é a do comportamento dos setores da ndústra de almentos e bebdas e ndústra têxtl. Esses setores tveram um comportamento dferencado dos outros setores, haja vsta que não se agruparam. Não obstante, foram responsáves pela maor varânca postva do VLT, (6,5% e 6,34%, respectvamente). Esse resultado está em consonânca com a realdade do Estado do Paraná, no qual esses setores representaram o maor VLT em nove mcrorregões e o segundo maor em outras oto mcrorregões. Ou seja, as regões não metropoltanas do Paraná anda têm um dnamsmo baseado na ndústra tradconal fortemente assocada ao agronegóco. Esse perfl da economa regonal tem tdo rebatmentos postvos nas atvdades urbanas, por sso a dversfcação das atvdades tercáras que se fortaleceram no nteror do Estado. Após a estmação e análse dos fatores, buscou-se relaconar os mesmos com as 39 mcrorregões do estado na tentatva de reunr aquelas que apresentam smlardades em termos dos fatores estmados. Esse processo é conhecdo como análse de clusters, também caracterzado como uma análse multvarada que cra conglomerados em um conjunto de objetos baseando-se na smlardade exstente entre eles, para um dado conjunto de característcas, formando grupos homogêneos. Essa smlardade é determnada pela dstânca eucldana dos dados plotados. Uma forma bastante efcaz de analsar a formação dos conglomerados é através da análse do dendograma, Fgura 5. Na referda análse, a lnha horzontal na parte de cma da fgura representa a dstânca eucldana entre as mcrorregões, no presente caso, varando de zero a vnte e cnco, os grupos formados com dstâncas mas próxmas de zero tem smlardade maor. Quanto mas dstante de zero, menor a smlardade. A análse do dendograma mostra a exstênca de 2 grupos com maor smlardade, o maor deles (Grupo 1) composto das mcrorregões de Faxnal, Ptanga, Ivaporã, Lapa, Floraí, Cerro Azul, Paranaguá, Jacareznho, Irat, Umuarama, Wenceslau Braz, Porecatu, Capanema Gooerê Assa, Ibat, Ro Negro, Paranavaí e Pato Branco. O Segundo Grupo (Grupo 2) com as mcrorregões de Palmas, Unão da Vtóra e Telêmaco Borba.

Fgura 5 - Dendograma construído a partr das mcrorregões e os sete fatores estmados. C A S E 5 1 15 2 25 Label Num +---------+---------+---------+---------+---------+ FAXINAL 12 -+ PITANGA 28 -+ IVAIPORÃ 13 -+ LAPA 36 -+ FLORAÍ 8 -+ CERRO AZUL 35 -+ PARANAGUA 38 -+ JACAREZINHO 16 -+ IRATI 32 -+ UMUARAMA 2 -+ WESCESLAU BRAZ 18 -+ PORECATU 7 -+-+ CAPANEMA 25 -+ GOIOERÊ 4 -+ ASSAÍ 14 -+ IBAITI 17 -+ RIO NEGRO 39 -+ PARANAVAÍ 1 -+-+ PATO BRANCO 27 -+ FRANCISCO BELTRÃO 26 ---+---+ APUCARANA 1 ---+ FOZ DO IGUAÇU 24 ---+ +-+ PALMAS 3 -+ UNIÃO DA VITÓRIA 33 -+-+ +---+ TELEMACO BORBA 19 -+ +---+ JAGUARIAIVA 2 ---+ +-+ ASTORGA 6 ---------+ CAMPO MOURÃO 5 -----------+-+ +-+ TOLEDO 22 -----------+ +---+ PONTA GROSSA 21 ---------------+ CIANORTE 3 -------+---------+ +-----+ CASCAVEL 23 -------+ PRUDENTÓPOLIS 31 ---------------------+ +-----+ GUARAPUAVA 29 ---------------------------+ +-+ MARINGÁ 9 ---------------------------+ +-+ LONDRINA 11 ---------------------------------+ +-----------+ SÃO MATEUS DO SUL 34 -----------------------------------+ CORNÉLIO PROCÓPIO 15 -------------------------------------+ CURITIBA 37 -------------------------------------------------+ Fonte: Resultados da Pesqusa. Pode-se ressaltar, segundo dados da RAIS, que nenhuma mcrorregão do Grupo 1, possu, ndvdualmente, partcpação maor que 2% no total do emprego no Estado do Paraná e que 14 delas estão entre as 17 com menor emprego formal. Analsando pelo aspecto da produção, encontra-se uma stuação smlar, onde, segundo o Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - IBGE, 13 das mcrorregões que compõe o agrupamento estão entre as 16 com menor Produto Interno Bruto - PIB per capta do Estado. Pode-se conclur que o Grupo 1 é composto em sua maora de mcrorregões formadas por pequenos muncípos, a exceção de Paranavaí e Umuarama, que apesar de serem muncípos de maor expressão econômca, possuem baxos PIBs per captas.

O dendograma, de forma geral, mostra um agrupamento entre as mcrorregões de menor relevânca econômca. Na medda em que essa relevânca aumenta, aumenta também a dstânca do agrupamento, como é o caso das mcrorregões de Marngá, Londrna e prncpalmente Curtba, que se apresenta como a mcrorregão mas dstnta das demas. CONCLUSÕES Este artgo analsou a Varação Líquda Total do Emprego e a partr desses resultados dentfcou a smlardade entre os setores da economa e entre as mcrorregões do Estado do Paraná no período entre 25 e 29. Os resultados mostraram a grande partcpação dos setores do comérco varejsta, da admnstração públca e da construção cvl na geração de emprego no Paraná. Por outro lado, apenas 33,33% das mcrorregões do Estado apresentaram crescmento do emprego total acma da méda estadual no período analsado. Essas mcrorregões estavam localzadas na porção norte do Estado, além da mcrorregão de Curtba, duas da regão central (Ivaporã e Prudentópols) e duas da regão Sudoeste (Francsco Beltrão e Pato Branco). Essas foram as mesmas mcrorregões que apresentaram VLT postvo, ou seja, apresentaram dnamsmos superores aos das demas mcrorregões do Estado. Setoralmente, as especalzações nos setores ndustras foram as que mas se destacaram para dferencar os desempenhos das mcrorregões. Os setores da construção cvl, da ndústra de almentos e bebdas e da ndústra têxtl foram os setores ndustras de maor mportânca. Do setor tercáro o comérco varejsta, comérco atacadsta, admnstração públca e ensno foram os destaques. Já, com os resultados da análse fatoral, pode-se constatar que os setores analsados possuem uma dnâmca dferencada em nível mcrorregonal, dado o alto número de fatores extraídos. O Fator 1 agrupou quatorze, dos 25 setores analsados, o que demonstra smlardade no comportamento do VLT desses setores nas mcrorregões durante o período de análse. Dentre os setores agrupados pelo Fator 1 encontram-se algumas ndústras, mas há um predomíno do setor de servços, como Servços Públcos, Odontológcos, de Educação e outros, podendo-se conclur que os setores de servço apresentaram comportamento smlar nas mcrorregões do Estado. Além dsso, os prncpas destaques fcaram para os resultados dos setores da ndústra de almentos e bebdas e da ndústra têxtl. Esses setores tveram um comportamento dferencado dos demas, haja vsta que não se agruparam. Não obstante,

foram responsáves pela maor varânca postva do VLT, (6,5% e 6,34%, respectvamente). Esse resultado está em consonânca com a realdade do Estado do Paraná, onde esses setores representaram o maor VLT em nove mcrorregões e o segundo maor em outras oto mcrorregões. Assm pode-se conclur que o comportamento do emprego nas mcrorregões estudadas fo dversfcado, tanto na análse fatoral, que apresentou um alto número de fatores, quanto na análse estrutural/dferencal, onde os resultados dos componentes do VLT foram dstntos. No entanto, constatou-se um padrão nessa dversfcação, onde, o setores de servços, agrupados no mesmo Fator 1, sugere uma smlardade no comportamento desses setores nas mcrorregões estudadas. Além dsso, anda percebeuse grande mportânca dos setores da ndústra têxtl e de almentos e bebdas, o que demonstra a relevante partcpação da ndústra tradconal na geração de emprego no estado do Paraná. No que se refere a smlardade entre as mcrorregões, pode-se constatar a formação de um grande grupo composto por aproxmadamente a metade das mcrorregões do Estado, onde a baxa relevânca econômca fo o que mas explcou o agrupamento. As mcrorregões compostas pelas maores cdades do Estado - Marngá, Londrna e prncpalmente Curtba - foram as mas dstntas das demas. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, J. J. L.; PINHEIRO, A. A. P. Análse do desempenho agrícola de duas mcro-regões do sertão central (ceará), através do modelo estrutural dferencal. Cênca Agronômca, v. 1, nº1, p. 99-11, jan./jun., 198. BEZERRA, F. A. Análse Fatoral. In: CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. (Org.). Análse multvarada para os cursos de admnstração, cêncas contábes e economa. São Paulo: Atlas, p. 73-129, 27. CAVALCANTE, A.; CROCCO, M.; BRITO, M. A. de. Impactos macroeconômcos da varação regonal da oferta de crédto. In: Assocação Naconal dos Cursos de Pós- Graduação em Economa. Dsponível em: www.anpec.org.br/encontro25/artgos/ao5a121.pdf ESTEBAN-MARQUILLAS, J. M. Shft-share analyss revsted. Regonal and Urban Economcs, v. 2. nº 3, p. 249-261, 1972. GONÇALVES JUNIOR, C. A.; GALETE, R. A. O método estrutural-dferencal: aplcação da adaptação de Herzog e Olsen para a mcrorregão de Marngá frente à economa paranaense 1994/28. Informe Gepec., v. 14, n. 2, p. 149-165, 21. HADDAD, P. Captas ntangíves e desenvolvmento regonal. Revsta de Economa, Curtba, vol.3, nº 3, p.119-146, 29.

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