RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Documentos relacionados
Dyogo Henrique de Oliveira Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Avanços recentes da política fiscal no Brasil. DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Programação Orçamentária e Financeira. Fevereiro / 2017

Programação Orçamentária. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Programação Orçamentária 2012

Junho Brasília, 26 de julho de 2019

COLETIVA SOBRE O. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS PRIMÁRIAS 3º Bimestre de /07/2015

Abril Brasília, 29 de maio de 2019

Desafios da Política Fiscal

Panorama da Economia Brasileira

Ministério da Economia Secretaria Especial de Fazenda. Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias PLDO

III Jornada de Debates Setor Público

Resultado do Tesouro Nacional

Desafios da Política Fiscal

Resultado do Tesouro Nacional

REFORMAS PARA O CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL. DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA 2016

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

ESTÍMULOS À CADEIA PRODUTIVA DA CONSTRUÇÃO

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12

Gestão Orçamentária e Financeira Perspectivas e Desafios

BRASIL 5a. ECONOMIA DO MUNDO: CHEGAREMOS LÁ?

Índices de Preços. Em 12

31/8 1º a 20/10 22/12. Apresent. e Aprov. do Relatório da Receita. Apresent., Emend. e Aprov. do Relatório Preliminar

O Desafio do Ajuste Fiscal: onde estamos? Mansueto Almeida

RESULTADO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RGPS

Indicadores Econômicos. Índices de Preços. Período

INDICADORES ECONÔMICOS

INDICADORES ECONÔMICOS

Desafios das finanças públicas no Brasil: Perspectivas e propostas. Manoel Pires IBRE-FGV

Índices de Preços. Período

Programação fiscal Ministério da Fazenda Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

Política Fiscal em perspectiva de médio e longo prazo

Resultado do Tesouro Nacional

Curso para Jornalistas: Questões Fiscais Vilma da Conceição Pinto* 17 de Março de 2017

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

Econ. Lucas Aronne Schifino ASSESSORIA ECONÔMICA. Setembro de 2015

INDICADORES ECONÔMICOS

Projeto de Lei Orçamentária Anual 2017

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

Perspectivas para a Inflação

Previdência Social: Diagnóstico e Reforma. Felipe Salto Diretor-Executivo

Resultado do Tesouro Nacional

Resultado do Tesouro Nacional Abril de Brasília 30 de Maio, 2016

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

PEC 241/16: Mitos e Verdades sobre o Ajuste Fiscal

3ª APRESENTAÇÃO DE DADOS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA: POLÍTICA MONETÁRIA E FISCAL

PEC 241: diagnostico errado leva a tratamento equivocado. Esther Dweck 03/11/2016

Seminário na FGV/EPGE. Ajuste fiscal: o que significa para o Brasil? Felipe Salto

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Estratégia de Política Econômica e Retomada do Crescimento Econômico. Manoel Pires SPE/MF

ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS

Análise de Conjuntura

Projeto de Lei Orçamentária 2008

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

Perspectivas econômicas

INDICADORES CONTAS PÚBLICAS

2017: a vida depois dos ajustes

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 30 de Julho a 03 de Agosto de Rodolfo Margato (11)

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11)

Crise fiscal: diagnóstico e desafios

CAMPANHA SALARIAL PERSPECTIVAS PARA Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios

Projeto de Lei Orçamentária Anual 2015

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2019

Cenários Econômicos que Pautam as Decisões de Investimento Individuais Victoria Coates Werneck 12 de setembro de 2018

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 03 a 06 de Setembro de Lucas Augusto (11)

Boletim Macro IBRE. Seminário de Perspectivas para de Dezembro de 2017

Uma avaliação dos impactos fiscais da proposta de reforma da previdência. Manoel Pires

Luís Abel da Silva Filho

Abril / NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

INADIMPLÊNCIA BELO HORIZONTE PESSOA FÍSICA. Periodicidade: AGOSTO/2018

Coletiva de Imprensa Sistema FIERGS. Balanço Econômico e Perspectivas

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11)

Análise de Conjuntura

Estratégias de Reequilíbrio Fiscal Ontem e Hoje. Nelson Barbosa 13º Fórum de Economia, Fundação Getúlio Vargas 13 de setembro de 2016

CAGEPREV FUNDAÇÃO CAGECE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR RELATÓRIO DE DESEMPENHO

PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Dyogo Henrique de Oliveira Junho/19

Debate sobre Política Fiscal no Conselho Federal de Economia (COFECON)

Análise de Conjuntura Outubro/2011

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 06 a 10 de Agosto de Rodolfo Margato (11)

Financiamento Orçamentário

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Setembro de Lucas Augusto (11)

A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL

Análise de Conjuntura Novembro/2012

Programação fiscal Ministério da Fazenda Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 29 de Outubro a 2 de Novembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

IDEIES Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo

Cenário Econômicoe Perspectivas. Outubro de 2017

Revisão do Cenário Econômico Doméstico: Navegando em Águas Turbulentas. Jun/2018

Transcrição:

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA E O DESAFIO FISCAL PLOA 2018 DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

PILARES PARA O CRESCIMENTO Reformas estruturantes Aperfeiçoamento do marco regulatório Crescimento econômico Gestão Pública, Concessões e PPPs Melhoria do ambiente de negócios

I - 2015 II - 2015 III - 2015 IV - 2015 I - 2016 II - 2016 III - 2016 IV - 2016 I - 2017 II - 2017 III - 2017 IV - 2017 I - 2018 II - 2018 III - 2018 IV - 2018 A POLÍTICA ECONÔMICA E AS MEDIDAS JÁ ADOTADAS TROUXERAM RECUPERAÇÃO DO PIB -0,8% -1,4% -2,4% -3,8% Produto Interno Bruto (Var. % em 4 trimestres contra período anterior) -4,7% -4,8% -4,4% -3,6% -2,3% -1,4% -0,4% 0,7% 1,3% 1,9% 2,3% PROJEÇÃO DE MERCADO Trajetória implícita nas projeções Focus 2,5% Fonte: IBGE e BCB/FOCUS de 27/out/17. Elaboração: SEPLAN/MPDG

abr-08 out-08 abr-09 out-09 abr-10 out-10 abr-11 out-11 abr-12 out-12 abr-13 out-13 abr-14 out-14 abr-15 out-15 abr-16 out-16 abr-17 out-17 set-07 fev-08 jul-08 dez-08 mai-09 out-09 mar-10 ago-10 jan-11 jun-11 nov-11 abr-12 set-12 fev-13 jul-13 dez-13 mai-14 out-14 mar-15 ago-15 jan-16 jun-16 nov-16 abr-17 set-17 A QUEDA DA INFLAÇÃO REDUZIU DE FORMA SUSTENTÁVEL OS JUROS A INFLAÇÃO recuou 8,2 p.p. entre dez/15 e set/17, aumentando o PODER AQUISITIVO DAS FAMÍLIAS, incentivando o CONSUMO e permitindo queda de 5,4 p.p. nos JUROS REAIS FUTUROS, com efeito positivo na redução do CUSTO DO CAPITAL e na retomada do INVESTIMENTO. Meta Selic (a.a.) IPCA (a.a.) Taxa de Juros real ex-ante* (a.a.) 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 12,0% 10,0% 8,0% 10,0% 9,0% 8,0% 7,0% 9,1% 8,6% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 6,0% 7,5% 4,0% 2,5% 2,0% 0,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 1,4% 3,2% Elaboração: MPDG. */ Di-pré 360 dias / expectativa de inflação (IPCA) para os próximos 12 meses (Boletim Focus: 27/10/2017). 4

AS CONDIÇÕES DE CRÉDITO ÀS FAMÍLIAS MELHORARAM Entre janeiro e agosto de 2017, houve crescimento de R$ 19,0 bilhões no CRÉDITO PARA PESSOA FÍSICA COM RECURSOS LIVRES, sendo R$ 17,5 bilhões relativos ao CRÉDITO CONSIGNADO. Comprometimento de renda com serviço de dívida (%) Média móvel 3m 23,0 22,5 22,0 21,5 21,0 20,5 22,9 7,2 Inadimplência do Crédito Livre à PF (%)* Média Móvel 3m 20,8 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,7 5,5 5,0 Endividamento* das Famílias % da Renda Acumulada em 12 Meses 32,5 5,0 35,4 6,6 39,4 8,8 41,8 10,8 13,0 15,5 18,0 27,5 28,8 30,6 31,1 30,6 29,4 27,9 Endividamento das Famílias - Crédito Habitacional Endividamento das Famílias - Outros Créditos 43,6 45,0 45,9 44,5 18,8 25,7 42,0 41,6 18,5 18,5 23,5 23,1 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: BCB * Percentual da carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional com pelo menos uma parcela com atraso superior a 90 dias. Fonte: BCB. *Endividamento = relação entre o valor atual das dívidas das famílias com o Sistema Financeiro Nacional e a renda das famílias acumulada nos últimos doze meses. 5

ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL APONTA PARA MELHORA DO INVESTIMENTO PIM - Produção de Bens de Capital Índice com ajuste sazonal, 2012=100, Média móvel 3 meses 80 75 73,8 70 65 60 60,7 Fonte: IBGE Elaboração: MPDG. 6

ECONOMIA VOLTOU A CRIAR NOVAS VAGAS Acumulado Janeiro-Setembro de cada ano Criação/Destruição Líquida de Postos de Trabalho Em Pessoas 2.490.148 2.079.188 1.574.216 1.323.461 904.913 208.874-562.159-644.315 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: MTE Elaboração: MPDG. 7

A ECONOMIA REGISTRA RECUPERAÇÃO INDICADOR Maio de 2016 Atual Inflação (IPCA) 9,32% 2,54% Juros (SELIC) Produção Industrial Produção de Veículos Safra de Grãos (LSPA) IBOVESPA PIB Balança Comercial (bens) Transações Correntes (% PIB) Investimento Direto no País (12 meses até mai/2016) (12 meses até set/2017) 14,25% 7,50% (outubro/2017) -9,6% 1,5% (jan-mai/2016) (jan-ago/2017) 2.168 mil 2.579 mil (acum. 12m até mai/2016) (acum. 12m até set/2017) 184,7 milhões ton. 242,0 milhões ton. (Produção total 2016) (Produção total 2017) 57.901 pontos 75.976 pontos (em maio/2016) -1,6% 0,9% (em 27/outubro/2017) (1º sem. 2016 / 2º sem. 2015) (1º sem. 2017 / 2º sem. 2016) US$ 39,3 bilhões (acum. 12 meses até mai/2016) -1,66% -0,63% (mai/2016) US$ 79,1 bilhões US$ 62,1 bilhões (acum. 12 meses até set/2017) (setembro/2017) US$ 83,4 bilhões (acum. 12 meses até mai/2016) (acum. 12 meses até set/2017) 8

DESAFIO FISCAL: ENGESSAMENTO DA DESPESA E GASTO PREVIDENCIÁRIO 87,9% 49,7% 95,0% 53,4% 95,6% 57,0% 95,8% 57,2% Despesas Primárias 2010 2016 2017 2018 R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % Benefícios Previdenciários -Urbano 198.769,5 28,1% 396.561,0 31,7% 440.414,2 33,8% 468.160,2 34,1% Benefícios Previdenciários -Rural 56.089,1 7,9% 111.310,3 8,9% 119.337,6 9,2% 128.108,2 9,3% Pessoal e Encargos Sociais (Inativos e pensionistas) 74.045,8 10,5% 110.777,5 8,9% 129.217,9 9,9% 131.921,3 9,6% Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV 22.502,5 3,2% 48.990,1 3,9% 53.589,1 4,1% 55.958,8 4,1% Pessoal e Encargos Sociais (Ativos) 94.358,9 13,4% 147.094,4 11,8% 155.156,2 11,9% 165.002,4 12,0% Gasto da Saúde (exc.pessoal) 51.744,5 7,3% 99.803,7 8,0% 105.761,6 8,1% 110.870,3 8,1% Seguro Desemprego 20.779,2 2,9% 37.667,0 3,0% 43.227,2 3,3% 44.974,6 3,3% Gasto da Assistência Social (exceto pessoal e BPC) (inclui Bolsa Família) 16.565,4 2,3% 32.056,2 2,6% 30.938,9 2,4% 31.352,3 2,3% Gasto da Educação (exc.pessoal) 18.829,9 2,7% 34.543,2 2,8% 31.341,2 2,4% 31.103,0 2,3% PAC 22.082,0 3,1% 42.042,7 3,4% 19.729,2 1,5% 25.921,8 1,9% Subsídios, Subvenções e Proagro 4.742,3 0,7% 23.327,6 1,9% 24.626,5 1,9% 23.836,1 1,7% Abono 9.029,5 1,3% 18.346,8 1,5% 16.776,0 1,3% 17.612,5 1,3% Poder Legislativo, Judiciário e Ministério Público da União 6.664,8 0,9% 13.004,2 1,0% 14.149,1 1,1% 14.636,3 1,1% Compensação ao RGPS pelas Desonerações da Folha 0,0 0,0% 17.593,3 1,4% 14.456,5 1,1% 11.546,9 0,8% FUNDEB (Complem. União) 5.353,3 0,8% 13.674,8 1,1% 13.037,4 1,0% 14.054,3 1,0% Sentenças Judiciais e Precatórios 2.094,6 0,3% 10.163,4 0,8% 10.704,6 0,8% 14.504,9 1,1% Demais Despesas Obrigatórias 17.530,1 2,5% 30.186,7 2,4% 23.158,1 1,8% 24.764,1 1,8% Demais Despesas Discricionárias do Executivo 85.206,9 12,1% 62.250,4 5,0% 57.996,0 4,4% 57.616,6 4,2% Sentenças Judiciais e Precatórios 706.388,2 100,0% 1.249.393,2 100,0% 1.303.617,4 100,0% 1.371.944,5 100,0% Despesa paga. Para Inativos e pensionistas de 2010 e 2016, despesa empenhada. Fontes: para 2010 e 2016, Resultado do Tesouro Nacional e Relatório Resumido de Execução Orçamentária. Para 2018, Mensagem Modificativa do PLOA- 2018. Elaboração: MPDG. 9

DESAFIO FISCAL: ENGESSAMENTO DA DESPESA E GASTO PREVIDENCIÁRIO Demais Obrigatórias; 8% Demais discricionárias; 4% PAC; 2% Educação; 2% FAT; 5% Subsídios; 2% Saúde; 8% RGPS+BPC+Inativos; 57% Pessoal; 12% 10

R$ bilhões A PREVIDÊNCIA SEGUIRÁ COM DÉFICIT CRESCENTE 50,0 0,0 20,5 24,5 24,3 25,3-2,3-8,7-11,9-13,6-13,6-12,5-1,3 1,6 8,4-14,7-17,7-20,1-24,0-28,5-32,3 5,1-46,3-50,0-100,0-17,0-26,4-32,0-37,6-42,1-44,9-36,2-42,9-34,9-44,5-51,3-56,1-65,4-74,2-82,0-42,9-35,5-40,8-49,9-56,7-91,0-85,8-103,4-150,0-149,7-200,0-184,2-250,0 Urbano Rural Total -192,8-208,9-225,3 Fonte: STN/MF e SOF/MP. *Relatório de Avalição 4º Bimestre. **PLOA 2018 ***LDO 2018.

PARÂMETROS 2017-2018 Parâmetros PLOA Mensagem Modificativa 2017 2018 2017 2018 IPCA acum (%) 3,7 4,2 3,5 4,2 INPC acum (%) 3,5 4,2 3,1 4,3 PIB real (%) 0,5 2,0 0,5 2,0 PIB (R$ bilhões) 6.637,2 7.137,9 6.637,2 7.130,4 Taxa de Câmbio Média (R$/U$) 3,25 3,38 3,18 3,29 Salário Mínimo (R$) 937,00 969,00 937,00 965,00 Taxa de Juros SELIC (% a.a. dez) 8,25 8,00 7,30 7,25 Massa Salarial Nominal (%) 4,0 5,7 4,7 6,1 Fonte: SPE/MF Elaboração: SOF/MP 12

METAS DE RESULTADO PRIMÁRIO Item PLOA Mens. Modificativa R$ bilhões Resultado Primário do Setor Público -131,3-161,3-137,8-51,9 2018 2019 2020 Governo Central -129,0-159,0-139,0-65,0 Estatais Federais -3,5-3,5-3,5-3,5 Estados e Municípios 1,2 1,2 4,7 16,6 13

Discriminação 2016 Realizado 2017 Avaliação 4º Bimestre PLOA 2018 (A) Mensagem Modificativa PLOA 2018 (B) (B) - (A) R$ Bilhões % PIB R$ Bilhões % PIB R$ Bilhões % PIB R$ Bilhões % PIB R$ Bilhões I. RECEITA TOTAL 1.315,0 21,1 1.372,5 20,7 1.437,1 20,1 1.456,5 20,4 19,3 I.1. Receita Administrada pela RFB, exceto RGPS 819,8 13,2 824,0 12,4 879,0 12,3 886,7 12,4 7,7 I.2. Incentivos Fiscais -0,2 0,0-1,3 0,0 (0,0) 0,0 (0,0) 0,0 (0,0) I.3. Arrecadação Líquida para o RGPS 358,1 5,8 375,6 5,7 393,8 5,5 403,4 5,7 9,7 I.4. Outras Receitas 137,2 2,2 174,2 2,6 164,3 2,3 166,4 2,3 2,0 I.4.1. Concessões e Permissões 21,9 0,4 28,6 0,4 19,5 0,3 18,9 0,3 (0,6) II. TRANSFERÊNCIAS POR REPARTIÇÃO DE RECEITA 226,8 3,6 227,8 3,4 238,6 3,3 243,5 3,4 4,9 III. RECEITA LÍQUIDA (I - II) 1.088,1 17,5 1.144,6 17,2 1.198,5 16,8 1.212,9 17,0 14,5 IV. DESPESAS 1.242,4 20,0 1.303,6 19,6 1.327,5 18,6 1.371,9 19,2 44,5 IV.1. Benefícios da Previdência 507,9 8,2 559,8 8,4 598,2 8,4 596,3 8,4 (1,9) IV.2. Pessoal e Encargos Sociais 257,9 4,1 284,4 4,3 301,3 4,2 296,9 4,2 (4,4) IV.3. Outras Desp. Obrigatórias 205,9 3,3 213,7 3,2 227,8 3,2 228,6 3,2 0,8 IV.4. Despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo 125,2 0,0 127,7 1,9 135,2 1,9 137,6 1,9 2,4 IV.5. Despesas Discricionárias 145,5 4,4 118,1 1,8 65,0 0,9 112,6 1,6 47,6 - - - VI. PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL (III - IV + V) -154,3-2,5-159,0-2,4 (129,0) -1,8 (159,0) -2,2 (30,0) VI.1. Resultado do Tesouro -4,5-0,1 25,2 0,4 75,4 1,1 33,8 0,5 (41,6) VI.2. Resultado da Previdência Social -149,7-2,4-184,2-2,8 (204,4) -2,9 (192,8) -2,7 11,6 VIII. PRIMÁRIO ABAIXO DA LINHA (III - IV + V+VII) -159,5-2,6-159,0-2,4 (129,0) -1,8 (159,0) -2,2 (30,0) - - - IX. META OFS -170,5-2,7-159,0-2,4 (129,0) -1,8 (159,0) -2,2 (30,0) IX. META OFS PARA CUMPRIMENTO DA LDO -167,7-2,7-159,0-2,4 (129,0) -1,8 (159,0) -2,2 (30,0) 14

ALTERAÇÕES MENSAGEM MODIFICATIVA AO PLOA 2018 Medidas Impacto Líquido de transfências Receitas 14,5 Imposto de Renda - Fundos Investimentos fechados 6,0 Ampliação Alíquota Contribuição Previdênciaria dos Servidores 2,2 Reoneração Folha de Pagamento 8,3 Redução da COFINS - Reoneração Folha -2,5 Concessão -0,6 Parametros e realização 1,1 Despesas 44,5 Pessoal (Postergação Aumento Servidores Civis) -4,4 Lei Kandir 1,9 Previdência -1,9 Ressarcimento Desoneração Folha -3,0 Reprojeção de Despesas Obrigatórias 4,3 Depesas Discricionárias 47,6 Meta Resultado Primário -30,0 15

1 6 TETO DO GASTO PARA 2018 EC 95/2016 Teto do Gasto para 2018 EC 95/2016 Projeção do Limite para as Despesas Primárias no PLOA 2018 R$ 1,00 A. Teto dos Gastos 2017 1.308.621.992.576 B. IPCA (jul/2016 a jun/2017) 3,00% C. Limite 2018 para União [ A x B] 1.347.880.652.354

1 7 DEMONSTRATIVO ART. 107 DA EC 95/2016 Discriminação 2018 (+) TOTAL DE DESPESAS PRIMÁRIAS 1.600.355.179.525 ( - ) DESPESAS PRIMÁRIAS NÃO SUJEITAS A LIMITES INDIVIDUALIZADOS (art. 107, 6º,da EC 95/2016) 268.078.431.117 Transf. Interg. Repartição de Receita 234.804.101.715 FCDF 13.517.620.751 Pleitos Eleitorais 1.081.737.155 Complementação ao FUNDEB 14.054.309.473 Aumento de Capital em Estatais 4.620.662.022 ( = ) DESPESAS PRIMÁRIAS AUTORIZADAS SUJEITAS A LIMITES INDIVIDUALIZADOS (art. 107, 4º da EC 95/2016) 1.332.276.748.409 ( + ) VALOR NÃO PROGRAMADO NO ÂMBITO DO PODER EXECUTIVO (art. 111,inciso II da EC 95/2016) 170.714.610 ( = ) VALOR DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 1.332.447.463.018 ( + ) Ajuste Caixa/Competência (Float Pessoal) -925.956.781 ( + ) Demais Operações que afetam o resultado primário 16.359.146.117 ( = ) LIMITE GLOBAL PARA VERIFICAÇÃO CUMPRIMENTO PEC 95 (art. 107, 10,da EC 95/2016) 1.347.880.652.354 R$ 1,00

COMPENSAÇÃO DO PODER EXECUTIVO AOS DEMAIS PODERES Compensação do Poder Executivo aos Demais Poderes R$ 1,00 A. LIMITE DO PODER EXECUTIVO 1.289.947.166.180 B. POSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO PARA OS DEMAIS PODERES, CONFORME 7º E 8º DO ART. 107 do ADCT [ A x 0,25% ] C. EXCESSO APROVADO NA LOA EM RELAÇÃO AOS LIMITES DA EC 95 PARA OS ÓRGÃOS DOS DEMAIS PODERES, MPU E DPU 3.224.867.915 2.104.090.110 18

EVOLUÇÃO DAS RECEITAS PRIMÁRIAS (% PIB) - 2002 A 2018 Evolução das Receitas Primárias (% PIB) - 2002 a 2018 24,0 23,7 23,0 22,6 22,6 22,8 23,1 22,6 Média 2002-2010 - 22,4% 22,0 22,2 22,0 22,1 21,8 21,7 21,0 21,0 Mens. Modificativa PLOA Original Media 21,1 20,8 21,0 20,7 20,4 20,0 20,1 19,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 19

EVOLUÇÃO DAS RECEITAS ADMINISTRADAS (% PIB) - 2002 A 2018 Evolução das Receitas Administradas (% PIB) - 2002 a 2018 16,0 15,3 15,0 14,8 14,6 14,9 15,3 15,0 14,4 Média 2002-2010 - 14,6% 14,0 14,1 13,0 13,7 13,7 13,4 13,5 12,8 12,8 13,1 12,4 12,0 PLOA Original Media Mens. Modificativa 12,4 12,3 11,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 20

2 1 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS PRIMÁRIAS DA UNIÃO (% PIB) A recuperação da estabilidade fiscal depende do controle do crescimento do gasto público. 21,0 20,0 19,0 18,0 17,0 16,0 16,1 15,4 15,9 16,6 16,8 17,0 16,2 17,4 18,2 16,8 16,9 17,3 18,0 19,3 19,8 19,6 18,6 19,2 15,0 14,0 Mens. Modificativa (% PIB) PLOA 2018 (% PIB) 13,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Aval. 4º Bim. 2017 2018

EVOLUÇÃO DAS DESPESAS PRIMÁRIAS - % DO PIB Crescimento contínuo, sobretudo das despesas obrigatórias 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0-12,4 12,3 12,6 3,7 Obrigatórias - Mens. Modificativa (% PIB) Discricionárias - Mensagem Modificativa (%PIB) 13,1 13,7 14,1 3,0 3,4 3,5 3,2 2,9 12,7 13,7 14,3 Obrigatórias - PLOA 2018 (% PIB) Discricionárias - PLOA 2018 (%PIB) 12,9 12,8 13,1 13,5 3,5 3,7 3,9 3,9 4,1 4,1 4,5 15,3 15,5 4,0 4,3 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Aval. 4º Bim. 2017 15,9 15,7 15,8 3,7 3,5 2,8 2018 22

DESPESAS DISCRICIONÁRIAS DO PODER EXECUTIVO (R$ MILHÕES) Despesas Discricionárias do Poder Executivo (R$ milhões) 270.696 276.216 249.381 245.767 250.183 200.220 Realizado 2016 PLOA 2017 LOA 2017 Aval. 4º Bim. 2017 PLOA 2018 Mens. Mod. 2018 23

Déficit do Regime Geral de Previdência Social (R$ bilhões) DÉFICIT DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (R$ BILHÕES) 700,0 500,0 600,0 500,0 Déficit Arrecadação Líquida para o RGPS Benefícios Previdenciários 436,1 507,9 559,75 596,3 450,0 400,0 350,0 400,0 300,0 200,0 100,0 88,0 71,0 17,0 254,9 224,9 199,6 185,3 165,6 146,0 212,0 125,8 182,0 107,1 163,4 140,4 108,4 123,5 93,8 80,7 26,4 32,0 37,6 42,1 44,9 36,2 42,9 42,9 281,4 245,9 316,6 275,8 35,5 40,8 357,0 307,1 49,9 394,2 337,5 56,7 350,3 358,1 85,8 149,7 375,59 184,16 403,4 192,8 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 4º Bim. 2017 2018 0,0 24

Déficit do Regime Geral de Previdência Social (% PIB) DÉFICIT DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (% PIB) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,9 Déficit Benefícios Previdenciários Arrecadação Líquida para o RGPS 6,7 6,9 6,8 6,7 6,4 6,4 6,6 6,4 6,6 6,7 6,8 6,2 7,3 8,1 8,4 8,4 6,0 5,0 4,0 5,0 4,0 4,8 4,7 4,8 5,0 5,1 5,2 5,3 5,5 5,5 5,6 5,7 5,8 5,8 5,8 5,7 5,7 5,7 2,4 2,8 2,7 3,0 3,0 2,0 1,1 1,5 1,6 1,7 1,7 1,6 1,2 1,3 1,1 0,8 0,8 0,9 1,0 1,4 2,0 1,0 1,0-2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 4º Bim. 2017 2018-25

PROJEÇÃO DA DÍVIDA BRUTA GOVERNO GERAL (% PIB) 85,0% 80,0% 78,5% 80,3% 80,7% 75,7% 75,0% 70,0% 69,9% 65,0% 65,5% 60,0% 55,0% 51,3% 53,7% 51,5% 56,3% Dívida Bruta (% PIB) Dívida Bruta (% PIB) 50,0% 45,0% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 26

Projeção da Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) PROJEÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% PIB) 60,0% 55,0% 52,2% 55,3% 57,9% 59,1% 50,0% 45,0% 46,2% 40,0% 35,0% 34,5% 32,2% 30,5% 32,6% 35,6% Dívida Líquida (% PIB) Dívida Líquida (% PIB) 30,0% 25,0% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 27

OBRIGADO! DYOGO HENRIQUE DE OLIVEIRA Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão