Cálculos Área de superfície corporal (BSA): Dose com base na área de superfície corporal: Dose aproximada = BSA (m 2 ) x dose adulta normal 1,73 m 2
Cálculos Exemplo: Nancy Smith é uma paciente de 7 anos que mede 3 4 de altura e pesa 37 lb. O pediatra prescreveu omeprazol e forneceu instruções para o farmacêutico calcular a dose apropriada. Uma vez que a dose adulta de omeprazol é de 20 mg/dia, qual seria a dose para Nancy? Conversões: - Altura: 3 4 = 3 pés e 4 polegadas - 1 pé = 12 polegadas - - Altura = 40 polegadas - 1 polegada = 2,54 cm - Altura = 40 x 2,54 - Altura = 101,6 cm -Peso: 37 lb - 1 lb = 0,454 kg - 37 x 0,454 -Peso = 16,8 kg
Cálculos Exemplo: Nancy Smith é uma paciente de 7 anos que mede 3 4 de altura e pesa 37 lb. O pediatra prescreveu omeprazol e forneceu instruções para o farmacêutico calcular a dose apropriada. Uma vez que a dose adulta de omeprazol é de 20 mg/dia, qual seria a dose para Nancy? BSA = 101,6 cm x 16,8 Kg 3.600 BSA = 0,69 m 2 Dose = 0,69 m 2 x 20 mg 1,73 m 2 Dose = 7,96 mg/dia
Normograma
A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer o x vermelho, poderá ser necessário excluir a imagem e inseri-la novamente. Cálculos Curvas de concentração plasmática versus tempo Construção: uma forma farmacêutica deve ser administrada para um grupo de pacientes e amostras de sangue devem ser coletadas em intervalos de tempo determinados. Estas amostras de sangue são então analisadas quanto à quantidade de medicamento e um gráfico é construído. Duração de ação CTM Concentração Janela terapêutica CEM ASC Início de ação Tempo
CEM: Concentração eficaz mínima. Concentração plasmática mínima do fármaco que se espera produzir o efeito desejado no paciente CTM: Concentração tóxica mínima. Menor concentração plasmática do fármaco que produz efeitos tóxicos dose-dependentes
Janela terapêutica: diferença entre CTM e CEM Início de ação: tempo para a concentração no sangue alcançar CEM Duração de ação: tempo que o nível plasmático permanece igual ou acima da CEM
Pico/concentração máxima (Cmax): mais alta concentração que o fármaco atinge na circulação sanguínea Tempo para o pico/tempo máximo (Tmax): o tempo para o nível plasmático alcançar a Cmax. ASC: área sob a curva. Área total formada sob a curva de concentração plasmática versus tempo, a partir da dose inicial até a eliminação do fármaco no organismo.
Exemplo CTM
Biodisponibilidade e bioequivalência Biodisponibilidade: quantidade que realmente atinge a circulação sistêmica a partir de uma forma farmacêutica. Fármacos bioequivalentes: velocidade e extensão da absorção não demonstram diferença significativa quando administrados na mesma dose em condições experimentais semelhantes
Atenção!!!!!!!! Lei 9787 de 10/02/1999 (lei dos genéricos) Bioequivalência consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental Biodisponibilidade indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.
Biodisponibilidade F = ASC ffarm ASC IV ffarm = forma farmacêutica administrada Ajuste de dose: F A Dose A = F B Dose B
Cálculos Exemplo 1: A ASC obtida para a dose oral de um fármaco é de 4,5 µg/,l/h e para uma dose IV é de 11,2 µg/ml/h. Qual a biodisponibilidade de uma dose oral desse fármaco? F = ASC oral = 4,5 µg/ml/h = 0,4 ou 40 % ASC IV 11,2 µg/ml/h
Cálculos Exemplo 2: Um paciente, durante sua internação hospitalar, recebeu ranitidina 50 mg a cada 8 horas por via intravenosa. A pessoa necessita agora, no momento da alta hospitalar, ter seu medicamento alterado para uma forma líquida de uso oral. A forma líquida oral apresenta biodisponibilidade de 50%, é fornecida em uma concentração de 75 mg/colher de chá e deve ser tomada 2 vezes ao dia. Quantos mililitros do xarope de ranitidina devem ser administrados por cada dose? Dose diária IV = 50 mg x 3 - Dose diária = 150 mg F A Dose A = F B Dose B - 100% x 150 mg/dia = 50% x Dose oral Dose oral = 300 mg/dia
Cálculos Exemplo 2: Posologia: 2 x dia Dose diária: 300 mg - 150 mg a cada 12 horas 1 colher de chá = 5 ml Concentração do medicamento: 75 mg/colher de chá ou 75 mg/ml Prescrição: 150 mg (10 ml) de 12/12 h
Cálculos Exemplo 3: Um fármaco usado para o tratamento da asma e administrado oralmente é 55% biodisponível. O paciente está tomando 5 mg por dia e deseja alterar para a forma inalatória do fármaco, que é 87% biodisponível. Quantas administrações o paciente deve fazer a cada 12 horas se a cada inalação o medicamento libera 500 µg do fármaco? 55% x 5 mg/dia = 87% x dose Dose inal = 3,16 mg/dia 3,16 mg / 2 doses = 1,58 mg/dose 1 dose = 500 µg ou 0,5 mg 1,58 mg/0,5 mg = 3 inalações/dose
Cálculos Ligação de fármacos às proteínas plasmáticas Se refere à quantidade de fármaco que se liga à albumina e a outras proteínas do sangue. Fração não-ligada: α = C U = C U C U + C B C T C U = concentração plasmática do fármaco não ligado C B = concentração plasmática do fármaco ligado C T = concentração total do fármaco
Cálculos Exemplo 1: Se, no equilíbrio, dois terços da quantidade de um fármaco no sangue encontram-se ligados às proteínas, qual seria o valor de α do mesmo? α= 3-2/3 = 1/3 = 0,333 Exemplo 2: A concentração sérica de um fármaco é analisada encontrando-se 0,4 µg/ml. Você verifica na literatura e encontra que o valor de α para este fármaco é de 0,22. Qual é a concentração plasmática do fármaco livre? 0,22 = C u /0,4 µg/ml - C U = 0,088 µg/ml
Cálculos Exemplo 3: A concentração sérica de fenitoína, em um dado paciente, é de 28 µg/ml e se encontra aproximadamente 90% ligada às proteínas. Qual é a concentração plasmática do fármaco livre? α = 1 (% ligada a proteína/100) α = 1 90/100 α = 0,1 α= C u /C T 0,1 = C U /28 µg/ml - C U = 2,8 µg/ml
Volume aparente de distribuição (Vd) Volume hipotético de fluido corporal que seria requerido para dissolver a quantidade total de fármaco na mesma concentração do que aquela encontrada no sangue.
Cálculos Exemplo 1: Uma dose de 6 mg é administrada por via IV e produz a concentração sanguínea de 0,4 µg/ml. Qual é o seu volume de distribuição? Vd = 6 mg/0,0004 mg/ml - Vd = 15.000 ml ou 15 L
Exemplo 2: O paciente do exemplo 1 afirma demonstrar sinais de dose excessiva após administração de uma segunda dose do fármaco. Uma amostra de sangue é analisada, sendo encontrada a concentração de 0,65 µg/ml do fármaco. Assumindo que todo o fármaco da primeira dose tenha sido excretado antes do paciente receber a segunda dose e o que o seu estado clínico (p. ex. peso e hidratação) permanece estável, quanto o paciente recebeu na segunda dose? 15 L = 15000 ml 15.000 ml = Dose/0,65 µg/ml Dose = 9750 µg ou 9,75 mg
Exemplo 3: A concentração sérica de fenitoína é de 15 µg/ml após administração de 1000 mg IV. Qual é o seu volume de distribuição? Vd = 1000 mg / 0,015 mg/ml - Vd = 66.666 ml ou 6,67 L Exemplo 4: O volume de distribuição de um fármaco é de 11,4 L. Que concentração sérica uma dose de 30 mg produziria? 11.400 ml = 30 mg/c 0 - C 0 = 0,00263 mg/ml ou 2,63 µg/ml
Constante da velocidade de eliminação e meia-vida Constante da taxa de eliminação (K el ): a taxa de fámaco removido por unidade de tempo Meia-vida de eliminação (t ½ ): tempo necessário para a concentração plasmática (C p ) diminuir à metade do seu valor inicial t ½ = 0,693/K el Eliminação de um fármaco: após 3 a 5 meias-vidas
Exemplo 1: A constante de velocidade de eliminação de um fármaco é 0,58 h - ¹. Qual a sua meia-vida? t ½ = 0,693/ 0,58 h - ¹ - t ½ = 1,19 h Exemplo 2: A meia-vida da varfarina é de 1 a 2,5 dias. Qual é a sua constante de velocidade de eliminação? 1 dia = 0,693/K el - K el = 0,69 dia -1 2,5 dias = 0,693/K el - K el = 0,28 dia -1 Vai de 0,28 a 0,69 dia -1
Exemplo 3: Usando a informação do exemplo 2, calcule o tempo em que a varfarina pode ser detectada na circulação sanguínea após administração. Considerando eliminação após 5 meias-vidas: 5 x 1 dia = 5 dias 5 x 2,5 dias = 12,5 dias 5 a 12,5 dias
t ½ = 0,693/k el TEMPO DE MEIA-VIDA (t ½) el (k el = cte da razão de eliminação) K el = Cl/V t ½ = 0,693 Cl/V t ½ = 0,693V Cl Volume de distribuição e depuração podem alterar a meia-vida
Depuração de creatinina A creatinina é um produto bioquímico do metabolismo muscular eliminado do organismo pelos rins. A quantidade de creatinina no sangue é utilizada para determinar a taxa de depuração de creatinina (ClCr), uma medida da função renal do paciente e uma estimativa da taxa de filtração glomerular real. O declínio da função renal resulta em aumento da concentração sérica Depuração de creatinina: volume de plasma que é depurado de creatinina pelos rins por minuto (ml/min). Faixa de valores normais (adulto): 0,7 a 1,5 mg/dl.
Depuração de creatinina Equação de Cockcroft-Gault: mais comumente utilizada no cálculo da taxa de depuração de creatinina. ClCr (ml/min) = (140 idade em anos) x peso corporal em kg 72 x Creatinina sérica em mg/dl Para mulheres: ClCr = 0,85 x ClCr homens Equação pode ser inexata para pacientes obesos ou para pacientes com rápido declínio da função renal
Exemplo 1: Qual é a taxa de depuração de creatinina para uma mulher de 68 anos de idade pesando 160 lb e tendo valor de creatinina sérica de 1,8 mg/dl? 1 lb = 0,454 kg 160 lb = 0,454 kg x 160 = 72,7 kg ClCr (ml/min) = 0,85 x (140 68 anos) x 72,7 kg 72 x 1,8 mg/dl ClCr (ml/min) = 34 ml/min
Dose de ataque Quando é necessário um efeito imediato DA = (V)(C) [ ] (S)(F) Onde, V = volume de distribuição C = concentração plasmática desejada S = Fração de fármaco ativo Dose na circulação sistêmica F = biodisponibilidade Tempo
Dose de ataque Exemplo 1: Uma paciente de 61 anos apresenta insuficiência cardíaca leve. Ela mede 5 0 de altura, pesa 128 lb e apresenta concentração sérica de creatinina de 0,95 mg/dl. a) Calcule a dose de ataque para obtenção de concentração sérica de digoxina de 1 ng/ml. Considere administração IV. Peso = 128 x 0,454 kg = 58,2 kg ClCr (ml/min) = 0,85 x (140 61 anos) x 58,2 kg 72 x 0,95 mg/dl ClCr (ml/min) = 57,1 ml/min
Dose de ataque Exemplo 1: Vd = 226 + (298 x ClCr) / (29,1 + ClCr) Vd = 226 + (298 x 57,1 ml/min) / (29,1 + 57,1 ml/min) Vd = 423,4 L Portanto, dose de ataque: Dose de ataque = C x Vds - IV: F = 1; Digoxina; S = 1 S x F Dose de ataque = 1 ng/ml x 423.499 ml = 423.499 ng ou 423,5 µg (aprox 420 µg)
Dose de ataque Recomendação: Inicialmente: metade da dose de ataque Duas doses com ¼ da dose de carga 420 µg /2 = 210 µg 420 µg/4 = 105 µg Inicialmente 210 µg e 105 µg a cada 6 h (2 doses) Solução de digoxina: 0,25 mg/ml ou 250 µg/ml: 0,84 ml agora e 0,42 ml a cada 6 h (2 doses)
Referência: