COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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Transcrição:

fev/16 abr/16 mai/16 jun/16 Espaço para flexibilização monetária Com uma variação de 0,38% a menor para janeiro desde 1994 o IPCA acumulou uma alta de 5,4% em 12 meses, contra 6,3% no fechamento de 2016. A dissipação dos efeitos da elevação dos preços administrados e da depreciação cambial e a persistência do grave cenário recessivo reduzem a pressão inflacionária, conferindo uma maior probabilidade de aceleração do processo de flexibilização monetária. Na margem, a produção de veículos voltou a se retrair. O volume acumulado nos 12 meses encerrados em janeiro indica uma redução de 7,7% em relação ao período anterior, ritmo menos negativo do que o observado recentemente. De forma positiva, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo, elaborado pelo Ipea, apresentou uma alta de 3,9%, na série com ajuste sazonal. Com o fluxo cambial positivo em janeiro, o Banco Central aproveitou para recomprar US$ 850 milhões de dólares de linha com compromisso de recompra que venceria em fevereiro. Por último, vale destacar o saldo da caderneta de poupança, com retirada líquida de R$ 10,7 bilhões em janeiro, após uma entrada líquida da mesma quantia em dezembro. Expectativas IPCA Próximos 12 meses 6,7% 6,1% 5,5% 4,9% 4,3% 4,71% Fonte: Focus BC Projeções IPCA (%) Mediana - agregado 10/02/17 Há 1 semana Há 4 semanas Fev 0,50 0,57 0,61 Mar 0,37 0,38 0,40 2017 4,47 4,64 4,80 2018 4,50 4,50 4,50 Inflação Implícita Em 12 meses 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% Fonte: Anbima 4,54% Com a inflação corrente surpreendendo positivamente, houve um ajuste para baixo das expectativas dos participantes da pesquisa Focus. A mediana para fevereiro da taxa de variação do IPCA recuou 0,07 p.p. para 0,50%. Em menor intensidade (-0,01 p.p.), a inflação esperada para março ficou em 0,37%. Para o encerramento do ano, a projeção é de uma alta de 4,47% abaixo do centro da meta estipulada pelo CMN. Já a projeção para 2018 se manteve em 4,50%. Contudo, na estimativa para os próximos 12 meses, houve uma elevação de 0,01 p.p. para 4,71%. Já a inflação implícita na negociação de títulos públicos fechou em 4,54% o mesmo patamar da semana anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

abr/15 jul/15 out/15 abr/16 abr/15 jul/15 out/15 abr/16 Inflação Variação mensal Por grupo Evolução em 12 meses Comunicação Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte Vestuário Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral -0,36% -0,10% -0,31% -0,59% 0,63% 0,02% 0,29% 0,07% 0,45% 1,01% 0,55% 0,49% 0,77% 1,11% 0,32% 0,17% 0,35% 0,08% 0,38% 0,30% 19% 17% 15% 13% 11% 9% 7% 5% 3% IPCA Administrados Livres 5,6% 5,4% 4,5% Fonte: IBGE Fonte: IBGE IPCA 10% 9% 8% 7% 6% 5% Fonte: IBGE Serviços Subjacentes 6,2% 5,8% O IPCA de janeiro surpreendeu novamente com uma variação inferior à da mediana das expectativas de mercado, 0,38% ante 0,47% na última pesquisa Focus. Isso representou a menor taxa para janeiro desde 1994. Em 12 meses, a inflação é de 5,4% contra 6,3% em dezembro e 10,7% em janeiro passado. A dissipação dos efeitos da elevação dos preços administrados e a persistência do cenário recessivo reduzem a pressão inflacionária, conferindo uma maior probabilidade de aceleração do processo de flexibilização monetária. No mês de janeiro, tiveram impacto relevante os reajustes dos preços administrados que fecharam com uma alta de 4,5% no ano. Pesaram os reajustes nas tarifas de ônibus urbano. Por outro lado, houve deflação no índice relativo às contas de luz. O grupo de preços livres encerrou com alta de 5,6% ante 6,5% no mês anterior. A inflação dos preços de serviços também mostra tendência de desaceleração, da mesma forma que as medidas de núcleo. O índice de difusão ficou em 63,3%. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Taxa de Juros Swap DI pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 13,2% 12,8% 12,4% 12,0% 11,6% 11,2% 10,8% 10,4% 10,0% 10,56% a.a. 7,7% 7,2% 6,7% 6,2% 5,7% 5,2% 5,59% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 13,0% 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10/02/17 03/02/17 13/01/17 10,5% 10,0% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses Na semana, a taxa de juros do swap DI prefixado em 360 dias apresentou redução de 0,18 p.p., encerrando em 10,56% a.a.. O movimento foi beneficiado pelo IPCA de janeiro que apontou para a continuidade no processo de desinflação, o que confere uma maior probabilidade de aceleração do processo de flexibilização monetária. De forma compatível, a taxa real de juros ex-ante diminuiu em 0,18 p.p. fechando em 5,59% a.a.. Com forte deslocamento para baixo, a estrutura a termo da taxa de juros mostra quedas nas taxas de dois e três anos, respectivamente, de 0,16 p.p. e 0,17 p.p.. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Câmbio Real/US$ Volatilidade 3,6 21% 3,5 19% 3,4 17% 15% 3,3 13% 3,2 3,1 3,0 3,12 11% 9% 7% 5% 6,7% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes 70 69 68 67 66 67,3 Com um fluxo cambial positivo em janeiro, o dólar teve uma queda de 0,26% em relação ao real, encerrando cotado a R$ 3,11. Com isso, a volatilidade fechou em 6,7%, um recuo de 0,5 p.p. na semana, figurando em um nível bem abaixo dos patamares observados nos últimos seis meses. Quanto às moedas de países emergentes, o índice que mede o seu desempenho frente ao dólar apresentou uma ligeira retração de 0,1% na semana, encerrando aos 67,33 pontos. Apesar do mais recente processo de apreciação cambial, o Banco Central não tem realizado intervenções no mercado de derivativos. 65 Fonte: J.P. Morgan Comportamento Semanal de Mercado Página 04

ago-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 nov-16 dez-16 jan-17 jan-17 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos 350 330 310 290 270 3,0% 2,6% 2,2% 2,4% 250 230 210 228 1,8% 1,4% Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent - última cotação US$ 60 55 50 45 56,70 Na semana, observou-se a redução dos prêmios de risco soberano. O do CDS brasileiro caiu 11 pts., encerrando em 228 pts. patamar visto pela última vez em maio de 2015. O recuo de 0,08 p.p. nos retornos das T-Notes de 10 anos nos EUA, que fechou em 2,41% a.a., favorece os ativos de maior risco. Já as cotações para o petróleo apresentaram redução de 0,2%, na semana, com o barril tipo Brent terminando negociado a US$ 56,70. No final da semana, o anúncio de que a Opep cumpriu 90% da meta de corte na produção em janeiro contribuiu para a sustentação dos preços. 40 Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 abr/16 jan/12 jun/12 nov/12 abr/13 set/13 fev/14 jul/14 dez/14 mai/15 out/15 jan/12 jun/12 nov/12 abr/13 set/13 fev/14 jul/14 dez/14 mai/15 out/15 Veículos Evolução anual Acumulado em 12 meses 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -30% Produção Vendas -7,7% -20,0% Participação das exportações Acumulado em 12 meses 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% 24,3% Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE Fonte: ANFAVEA Estoque de autoveículos MM6M (mil unidades) 400 350 300 250 200 150 Fonte: ANFAVEA 200 Após o bom resultado nos últimos dois meses de 2016, a produção de veículos mostrou uma queda de 14,5% na margem, na série com ajuste sazonal. O volume acumulado nos 12 meses encerrados em janeiro indica uma redução de 7,7% ao mesmo período anterior, ritmo menos negativo do que o observado nos últimos meses. Os ajustes na produção refletem o comportamento dos estoques que apresentaram uma nova baixa, com a média móvel de seis meses fechando em 200 mil unidades, ante 316 mil há um ano atrás. Em meio ao baixo dinamismo das vendas, que registraram uma retração de 25,4% na margem e de 20,0% no acumulado em 12 meses, as exportações continuam a ganhar espaço no total produzido. O total de veículos exportados nos últimos 12 meses respondeu por 24,3% da produção, sendo 6,4 p.p. acima do observado no mesmo período do ano anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mar/13 ago/13 jan/14 jun/14 nov/14 abr/15 set/15 fev/16 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 jun/16 Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo Variação no Trimestre Abertura Trimestral - Com ajuste sazonal 0,5% 230 215 200 185-1,6% 170 155 140 142,9-3,1% -3,7% 125 110 122,9-4,4% 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Construção Civil Came Fonte: IPEA Fonte: IPEA Variação acumulada em 12 meses 10% 5% 0% -5% -10% -10,8% -15% -20% Fonte: IPEA Em dezembro, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo, elaborado pelo Ipea, apresentou uma alta de 3,9%, na série com ajuste sazonal. O desempenho no mês foi consequência do aumento de 8,8% no consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came). O índice da construção civil apresentou queda de 0,6% na margem. Isso significou o primeiro resultado positivo em seis meses. Considerando a variação trimestral, o 4T16 fechou com uma queda de 3,7% contra -3,2% no trimestre anterior e -4,4% no mesmo período de 2015. Já a variação acumulada em 12 meses continua em campo negativo, encerrando em -10,8%, ante - 13,9% em dezembro de 2015. O mesmo comportamento se observa para os índices da construção civil e Came acumulados no trimestre. Ambos apresentam tendência cadente, fechando em 143,6 e 122,5, respectivamente. O resultado sugere uma nova contração do investimento no último trimestre de 2016. A FBCF representa 19,0% do PIB pela ótica da demanda. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 Movimento do Câmbio Saldo Comercial Em US$ bilhões Saldo Financeiro Em US$ bilhões 50 45 46,0-10 - 20 40 35 30 25 20-30 - 40-50 - 60-48,1 Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões - - 5-10 - 15-20 - 25-30 - 35-40 Em janeiro, o saldo da balança comercial foi de US$ 2,1 bilhões, decorrente de US$ 13,8 bilhões em exportações e de US$ 11,7 bilhões em importações. O saldo acumulado em 12 meses encerrou em US$ 46,0 bilhões, um valor 2,7% inferior ao fechamento de 2016, porém 58,1% superior a janeiro do ano anterior. Já o saldo financeiro foi superavitário em US$ 1,6 bilhão. Entretanto, no acumulado em 12 meses, encerrou deficitário em US$ 48,1 bilhões. A retomada das emissões de bônus no exterior contribuiu para impulsionar o fluxo financeiro no início do ano. Com o fluxo cambial positivo no mês de janeiro, os bancos reduziram a posição vendida em dólar no mercado à vista de US$ 24,5 bilhões em dezembro para US$ 20,7 bilhões em janeiro. Assim como o Banco Central aproveitou para recomprar US$ 850 milhões de dólares do lote de US$ 1,8 bilhão da linha com compromisso de recompra que venceria em fevereiro. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 mai/16 fev/16 abr/16 mai/16 jun/16 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 mai/16 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 10,7 Depósitos (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) a.a. 200 190 1,9 180-6,6-5,4-8,2-6,6-3,7-1,1-2,4-2,7-4,5 170 160 150 166,1-12,0-10,7 140 130 Retiradas (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 200 190 180 170 160 150 140 130 176,9 Em janeiro, conforme os números divulgados pelo Banco Central, a caderneta de poupança registrou uma perda de R$ 10,7 bilhões. Apesar do resultado negativo, o montante foi abaixo da pior performance para o mês (R$ -12,0 bilhões em janeiro de 2016) da série compilada pelo Banco Central desde 1991. O volume de saques alcançou R$ 176,9 bilhões, enquanto que o de depósitos foi de R$ 166,1 bilhões. Essa tendência negativa, que é verificada desde o início de 2015, reflete, fundamentalmente, a deterioração do mercado de trabalho expressa no forte crescimento da taxa de desemprego e na queda da renda real, e a baixa atratividade da remuneração** quando comparada com a de outros investimentos. *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR Comportamento Semanal de Mercado Página 09

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