Pagamentos Baseados em Valor

Documentos relacionados
Pagamentos Baseados em Valor

Pagamento Baseado em Valor

O Racional do Modelo. GPS.2iM. Por: 2iM S/A Novembro de 2014

GESTÃO DA SAÚDE NO BRASIL

O Pagamento por Performance Como Viabilizar no Cenário Atual

25º - CONGRESSO ANO 2016

Gestão da Performance em Saúde

Cenários e Tendências Globais sobre Saúde Baseada em Valor

Remuneração por Orçamento Global Ajustado

O Uso da Avaliação de Desempenho e do Pagamento por Performance como Estratégia de Gestão em Saúde

Modelo de Remuneração & Qualidade A Visão da ANS

Saúde suplementar: futuro

Caminhos Adaptativos e Acesso ao Paciente Há Lugar Para Novos Modelos de Pagamento?

EMPRESA INCUBADA AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DA PERFORMANCE EM SAÚDE EM UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE EM SÃO PAULO SP, BRASIL

GNT Saúde Suplementar. Goiânia, 31 de Março e 01 de Abril de 2017

"Novas formas de remuneração na saúde: tendências e realidades"

Repactuando a saúde Desafios para a Sustentabilidade Francisco Balestrin Congresso Nacional das Operadoras Filantrópicas de Planos de

DRG:CASES MARCELO T. CARNIELO

A Equação de VALOR: Desfecho Clínico

GOVERNANÇA CLÍNICA: como aumentar a efe9vidade (PRODUTIVIDADE) do uso do leito hospitalar? José Carlos Serufo Filho

A Jornada para uma Saúde Sustentável

SUSTENTABILIDADE DO SETOR DE SAÚDE UMA AGENDA PARA O BRASIL LUIZ AUGUSTO CARNEIRO SUPERINTENDENTE DO IESS

DRG Brasil UMA METODOLOGIA TRANSFORMADORA DO SISTEMA DE SAÚDE QUAL O MODELO REMUNERATÓRIO IDEAL??

Navegando em águas desconhecidas: como chegar a um porto seguro?

Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO.

Mais eficiência e transparência no sistema de pagamentos. Inteligência para a realidade brasileira

DRG BRASIL IAG Saúde - MG

Melhoria contemporânea da qualidade

3M Health Information Systems Metodologia de Agrupamento Diagnóstico aplicável em modelos sustentáveis de pagamento e melhoria da Qualidade na Saúde

Uso de indicadores em busca de melhores resultados: como medir a qualidade e os resultados do processo assistencial e como recompensar o desempenho

Financiamento e Sistemas de Remuneração de Hospitais Perspectivas Internacionais e Brasileiras

Paciente Certo no Lugar Certo Gestão de Fluxo no Hospital. Mara Lílian Soares Nasrala

Cuidados com base em Valor está redefinindo a Assistência de Saúde na América Latina?

Dr. Renato Couto Camila Silveira Daniele Guedes Juliana Fantini Luna Consenza Viviane Gerken

Longevidade: O impacto nos custos da saúde. Antonio Jorge Kropf AMIL 30 de agosto de2017

Compartilhamento de Risco

II FÓRUM DE GERIATRIA DO CFM

DRG REMUNERAÇÃO POR AVALIAÇÃO

Breve Cenário da Saúde Pública e Suplementar. Francisco Balestrin

A importância dos Indicadores para a medição de resultados e aprimoramento da gestão MARISA MADI 12 de março de 2018

Contratualização e Financiamento

A Experiência Norte-Americana e Lições para a Saúde Suplementar. André Medici FENCOM - Belo Horizonte, 6 de Maio de 2016

MODELOS DIFERENCIADOS DE FINANCIAMENTO EM SAÚDE SULAMÉRICA - HOSPITAL NIPO BRASILEIRO - PROJETO PARTO ADEQUADO

1º Fórum da Saúde Suplementar Avanços. José Cechin Diretor-Executivo da FenaSaúde

DRG e P4P Ferramentas de Apoio à Gestão do Corpo Clínico e do CustoAssistencial

Qualidade e Gestão da Doença Crónica

A Descoberta da Jornada do Paciente Utilizando a Mineração de Processos

FBAH - 38º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde e VIII Congresso Latino Americano de Administradores Hospitalares

APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde - avaliação farmacoeconómica -

O trabalho médico em cooperativa

Unimed 2ª Opinião ACREDITE: ESTÁ SURGINDO UMA NOVA UNIMED!

Reconstruindo o Modelo de Parcerias

A relação entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde

QUALIHOSP São Paulo, 03 de abril de 2012

CENTRAL NACIONAL UNIMED

Segurança do Paciente: Visão do Hospital Israelita Albert Einstein. Antonio Capone Neto Gerente Médico de Segurança do Paciente

CMB - X Congresso Nacional das Operadoras e Hospitais em Saúde Suplementar Painel: Melhorando a Gestão em Operadoras e Hospitais - Operadoras

Telemedicina SULAMÉRICA OPORTUNIDADES PARA SAÚDE SUPLEMENTAR

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE

Educação e Orientação. Intervenções Clinicas. Intervenções duradouras de proteção

Inovação e Tecnologia na Saúde Suplementar. Por Douglas Trindade

MBA Em Auditoria E Gestão Da Qualidade Aplicada A Serviços De Saúde Módulo A

Os desafios da oncologia: a sociedade, o sistema, o doente. Gabriela Sousa Oncologia Médica IPO Coimbra

Acreditação - Diferentes Perspectivas para o Futuro Visão da Associação Nacional dos Hospitais Privados

Registro Eletrônico de Saúde. Uma Plataforma para Gestão da Assistência à Saúde

Método de classificação APR-DRG. Implantação no HIAE

UNIDADES DE NEGÓCIOS

Fórum de Custos PAINEL DE INDICADORES. Maria Beatriz Nunes Pires Coordenadora Técnica Central de Análises - Planisa

Adoção de CDS no Hospital Digital. Dr. Claudio Giulliano Alves da Costa MD, MSc, CPHIMS Diretor da FOLKS Consultoria

Principais alternativas para a otimização e a diminuição de falhas no Faturamento Hospitalar

Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Karla Santa Cruz Coelho Diretora de Gestão

A GESTÃO DOS SISTEMAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO SÉCULO XXI EUGÊNIO VILAÇA MENDES

Unidades e operadoras de saúde no País começam a substituir modelo de pagamento de serviço por sistema de acerto por desempenho

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde

Impacto do e-health na prestação de cuidados de saúde. Francisco George Tatiana Plantier

Benefícios Financeiros e Clínicos do EMRAM: Implementação na América Latina. HIMSS LA 2015 Hyatt Regency São Paulo, Brasil Novembro 4, 2015

Desafios para a sustentabilidade da Saúde Suplementar e estratégias de enfrentamento

Debates GV Saúde Adriano Leite Soares Unimed do Brasil

O uso dos indicadores de qualidade em hospitais:

Estratégias Empresariais na Saúde Uma nova agenda para o futuro

SUSTENTABILIDADE. Desafios da saúde suplementar

ATUALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO. Atualização sobre enfoques e tendências atuais na Gestão da Saúde nas organizações

CÉLULAS DE FATURAMENTO HOSPITALAR

Gestão da Doença Crónica

1º SEMINÁRIO UNIDAS MODELOS DE REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS HOSPITALARES

O DESAFIO NA ADOÇÃO DE NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO

Fórum INLAGS. Desafios e Perspectivas para o Setor de Saúde Suplementar. Leandro Fonseca Acting Director-President - ANS

1

Experiências e Desafios com Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME): EUA e Brasil

Modelos de remuneração (Fee for Service, Captation, Pacote) para as Operadoras Odontológicas. Antonio Jorge G.Kropf SP,12 abril 2013

Desafios da Cadeia de valor Suprimentos e Logística

Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP CMO da Amparo Saúde

Qualihosp São Paulo, 18 de abril de 2011

Experiências e desafios com OPME: EUA e Brasil

Novos Modelos Assistenciais: a busca de uma forma de remuneração mais adequada. Dra Ana Elisa de Siqueira

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Belo Horizonte Out. 2009

Resumo Curricular Ana Vanessa R. A. Antunes

Modelo de Remuneração de Prestadores

Transcrição:

Pagamentos Baseados em Valor Value-Based Payments Por Dr. César Abicalaffe Médico com Mestrado em Economia da Saúde pela Universidade de York na Inglaterra, MBA em Estratégia e Gestão Empresarial pela UFPR; Foi consultor da ANS para o QUALISS e autor do modelo GPS.2iM Gestão da Performance em Saúde com mais de 60 programas implantados no País em hospitais, planos de saúde e SUS até a presente data.

Do que estamos falando?

Saúde Baseada em Valor É um sistema de saúde que entrega os melhores resultados possíveis aos pacientes com o mais baixo custo possível ICHOM (International Consortium for Health Outcomes Measurements)

A alavanca mais poderosa para reduzir custos e melhorar o Valor é melhorar os resultados que realmente importam ao paciente Fonte: Porter @ ICHOM Conference 2017

O que são estes resultados? Qual perspectiva??? Exemplo de uma cirurgia de prótese de joelho

Manutenção do Nível Funcional TEP Habilidade de viver independentemente

Manutenção do Nível Funcional TEP Habilidade de viver independentemente

Desalinhamento de Interesses

Modelo Assistencial e Modelo de Remuneração

Mesmo entre os profissionais de saúde motivados a prover a melhor atenção à saúde possível, a estrutura de remuneração pode não facilitar as ações necessárias para melhorar a qualidade da atenção à saúde e pode, da mesma forma, frustrar ações deste tipo INSTITUTE OF MEDICINE Crossing the Quality Chasm - 2001

O modelo de financiamento distorce e tendenciona o modelo assistencial.

A alternativa: VBP

O QUE É E O QUE NÃO É PAGAMENTO BASEADO EM VALOR O que É Um facilitador para buscar a sustentabilidade clínica e financeira de um sistema de saúde Catalizador de mudanças. É possível criar um sistema de saúde novo, mais custo efetivo e de melhor qualidade Possibilita repensar a lógica da remuneração, pois paga por resultado ao invés de volume e complexidade O que NÃO É Uma panaceia muito trabalho é necessário para redesenhar o sistema Uma tentativa de fazer os prestadores fazerem mais por menos. O foco é no desperdício e reinvestir as economias Um modelo que serve para tudo. Os sistemas devem se adaptar a cada contexto.

FONTE: Modificado de Better Care. Smarter Spending. Healthier People: Paying Providers for Value, Not Volume, 2015 Nível de Risco Financeiro Nível de Responsabilização e Integração do Prestador

FONTE: Modificado de Better Care. Smarter Spending. Healthier People: Paying Providers for Value, Not Volume, 2015 Bundle Payment Population Based Payment Nível de Risco Financeiro P4P Adjusted Global Payment FFS PFR Nível de Responsabilização e Integração do Prestador

Pagamento por Performance PERFORMANCE-BASED PAYMENT

Conceito e Aplicação Mantem-se o pagamento tradicional FFS tabelado ou salário, mas associa-se a ele incentivos com base na melhoria de indicadores de qualidade. Modelo de Remuneração FFS ou Salário MAIS incentivos pela qualidade Aplicação Pode ser para os médicos da rede, ambulatórios e hospitais, assim como para demais prestadores da rede (hospitais, SADTs)

Pontos Positivos Facilidade de implantação, pois não se muda o status quo atual (mantem-se as tabelas negociadas, sistemas de informação, Mais aderência dos prestadores (mínimo risco compartilhado com maior responsabilização sobre o cuidado) Pode ser incrementado a medida que melhora os inputs de dados de desfecho clínico e modelos de DRG

Desafios Métricas de qualidade: relevantes, sólidas cientificamente e viáveis No caso de pagamentos da rede, existem poucos dados assistenciais (boa parte são dados de faturamento) e, portanto, os indicadores de desempenho são mais limitados Criar um modelo centrado no paciente que impacte na qualidade Risco de vincular o honorário tabelado à performance: conflito ético É fundamental ter um processo meticuloso de definições, regras de implementação e métricas para aferição dos resultados, com recompensas proporcionais aos resultados obtidos

Pagamentos Baseado em Episódios BUNDLE PAYMENTS

Conceito e Modelo de Pagamento Pagamentos de uma determinada condição clínica durante todo um período de tempo definido dependendo da condição clínica Modelo de pagamento: Pagamento único ajustado pelo risco para uma determinada condição clínica Cobre todo os serviços e infraestruturas necessárias para o tratamento de uma condição clínica em todo o ciclo de cuidado ou um tempo definido para condições crônicas

Aplicação Ideal para tipos de doenças e procedimentos que tem baixa variabilidade e alta prevalência. Exemplo: próteses de quadril, joelho, diabetes, asma infantil, câncer de mama, dentre outras (nos EUA existem mais de 100 bundles definidos)

Pontos Positivos Alcançar cuidados melhores e mais coordenados Criar incentivos para reduzir os eventos adversos Recompensar os prestadores de forma explícita ou implícita pela qualidade entregue Bônus por atingir limiares de qualidade predefinidos Melhoria da margem pela redução de readmissões e/ou de eventos adversos Cria competição por Valor e transparência por Condição Clínica Possibilita análises mais robusta produzindo dados de vida real o que pode trazer as Indústrias para financiar o projeto Acaba com a máfia das OPMEs Alinha o interesse dos principais players FONTE: HCI3, 2005

Desafios Pagar por Bundle sem um componente de qualidade ou VALOR pode gerar subtratamento ou seleção de risco Métricas. Deverá haver forte investimento em integrações de sistemas (interoperabilidade) para favorecer as análises de desempenho O prestador deve tem consciência de que é bom no que faz para assumir o risco A contratualização deve ser feito com muitos atores: pagador, prestadores e indústria

Pagamento Baseado em Populações POPULATION-BASED PAYMENT

Modelo de Remuneração e Aplicação Modelo de remuneração: Capitation associado a métricas de qualidade ou valor Inclui medidas de qualidade e padrões pré estabelecidos para serem seguidos O risco é ajustado em função do grupo populacional atendido Aplicação: Atenção primária Algumas especialidades que gerenciem populações e sejam bem compartimentalizadas, como a pediatria, ortopedia, oftalmologia e cardiologia

Pontos Positivos Transfere aos médicos a responsabilidade de considerar os custos das opções de tratamento Encoraja a redução do desperdício, pois a economia gerada fica com os prestadores Incentivos financeiros para reduzir custos e melhorar os desfechos e a experiência do paciente

Desafios Não há responsabilização diretamente sobre o paciente Risco de subtratamento e seleção de risco se não devidamente avaliado. É minimizado pelo tipo e quantidade de incentivo Grande paradigma para transferir ao prestador todo o risco da assistência

Independente do modelo de remuneração, todos deverão ter uma parte vinculada à Qualidade ou Valor. Para isso, as métricas são fatores críticos de sucesso e ajudarão a minimizar o impacto negativo de cada modelo

The only way to improve the data is to start measuring data, even if it is bad. We need to start Jim Vertrees Silver Spring, 2018

Proposta de como chegar a um indicador composto Seleciona indicadores Alocação em Domínios Ponderação Comparação com Benchmark Score individual Score geral = Qualidade INDICADOR A FONTE: Modelo GPS.2iM INDICADOR B ESTRUTURA INDICADOR C EFICIÊNCIA INDICADOR D PERFORMANCE QUALIDADE Dados openehr Analytics INDICADOR E EFETIVIDADE INDICADOR F EXPERIÊNCIA DO PACIENTE Consenti mento e auditoria INDICADOR G

Resultado

Da Performance para Valor [ Performance ] Performance = Qualidade O custo faz parte da qualidade medido dentro da dimensão EFICIÊNCIA [ Valor ] Relação entre resultados e custo dispendido para atingir estes resultados V (VALOR) = Q(QUALIDADE ) C(CUSTO) FONTES: Abicalaffe, 2015; Porter, 2006

Modelo GPS.2iM tradicional Modelo GPS.2iM medindo Valor INDICADOR A INDICADOR A INDICADOR B ESTRUTURA INDICADOR B ESTRUTURA INDICADOR C INDICADOR C EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA INDICADOR D PERFORMANCE QUALIDADE INDICADOR D QUALIDADE CUSTO EFETIVIDADE CUSTO EFETIVIDADE INDICADOR F EXPERIÊNCIA DO PACIENTE INDICADOR F EXPERIÊNCIA DO PACIENTE CUSTO INDICADOR G PROMs

Modelo GPS.2iM tradicional Modelo GPS.2iM medindo Valor INDICADOR A INDICADOR A INDICADOR B ESTRUTURA INDICADOR B ESTRUTURA INDICADOR C INDICADOR C EFICIÊNCIA EFICIÊNCIA INDICADOR D PERFORMANCE QUALIDADE INDICADOR D QUALIDADE CUSTO EFETIVIDADE CUSTO EFETIVIDADE INDICADOR F EXPERIÊNCIA DO PACIENTE INDICADOR F EXPERIÊNCIA DO PACIENTE CUSTO INDICADOR G PROMs

Uma Fórmula Proposta V (VALOR) = Q(QUALIDADE ) C(CUSTO) Resultado da fórmula Incentivo Até 0% 0,0% De 0% até 5% x De 5% até 10% xx De 10% até 15% Xx De 15% até 20% XX Acima de 20% Máximo %

Conclusões ümuito se tem falado sobre VBHC e pouco se tem feito. O alinhamento dos Stakeholders é fator crítico de sucesso; üo modelo de remuneração distorce e tendenciona o modelo assistencial. Para alcançar o VBHC, há urgência em implantarmos modelos VBP; üé possível adaptarmos modelos atuais de remuneração para modelos de VBP. É importante começar a medir Valor e vincular incentivos a esta entrega

OBRIGADO! cesar.abicalaffe@2im.com.br +55 41-999260806 Abicalaffe César Abicalaffe O mais efetivo modo de lidar com a mudança é ajudar a criá-la. L.W. LYNETT

Referências 1/2 ABICALAFFE, CL. Pagamento por performance. O desafio de avaliar o desempenho na área da saúde. JBES, 2011. Vol 3 No 1. 179-185 PORTER ME and Teisberg EO. Redefining Health Care. Creating value-based competition on results. Harvard Business School Press. 2006 PORTER, ME and LEE, Thomas. The Strategy that will fix health care. HARVARD BUSINESS REVIEW, October, 2013 KAPLAN, RS and PORTER, ME. Big Idea: How to Solve the Cost Crisis in Health Care HARVARD BUSINESS REVIEW, September 2011 ROCHAIX, L. (1998) Performance-tied payment systems for physicians, in R.B. Saltamn et al. (Eds). Critical challenges for health care reform in Europe. Open University Press HALVORSON, G. The health care system will not reform itself. CRC Press. New York ICHOM. http://www.ichom.org/medical-conditions BERENSON, RA; DELBANCO, S. Global Budgets Hospitals. URBAN INSTITUTE AND CATALIST FOR PAYMENT REFORM. April, 2016. Joshua M. SHARFSTEIN. An Emerging Approach to Payment Reform: All-Payer Global Budgets for Large Safety-Net Hospital Systems. August, 2017 UNITED HEALTHCARE. Shifting from Fee-for-Service to Value-Based Contracting Model. 2012 DE BRANTES F. The Incentive Cure. The Real Relief For Health Care. 2013

Referências 2/2 KENNY, C. The Best Practice. Public Affairs. Philadelphia PA, 2008 NCQA. HEDIS, 2011 Volume 1 e 2. Washington DC, 2010 GRIGNON, M. Paris, V. Polton, D. Discussion Paper Nº35 Influence of Physician Payment Methods on the Efficiency of the Health Care System, CREDE ROBINSON, JC (2001). Theory and Practice in the design of physician payment system. The Milkbank Quartely, Volume 79, n. 2; 2001; ROBINSON, JC et al (2004). The Alignment and Blending of Payment Incentives within Physician Organizations. HSR: Health Services Research 39:5, 1589-1606 (October 2004) FOLLAND, S. et.al (2004). Managed care. Chapter 12 NY, 2009 BERWICK, D. (2017). Avoiding overuse the next quality frontier. The Lancet Crossing the Quality Chasm. Institute of Medicine. The National Academy Press. Washington DC, 2001 Rewarding Provider Performance: aligning incentives in Medicare. Institute of Medicine. The National Academy Press. Washington DC, 2007