Como desenvolver a resiliência no ambiente de Recursos Humanos

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1 Como desenvolver a resiliência no ambiente de Recursos Humanos Edna Bedani Edna Bedani Mestre em Administração, Pós Graduada em Administração, com especialização em Gestão Estratégica de RH, graduada em Psicologia, com formação em Coaching. Atualmente é Diretora de Recursos Humanos e Responsabilidade Social da Ticket (Grupo Edenred). 1

2 Sobre o que falaremos Conceito de Resiliência Resiliência como um pilar da Cultura Organizacional; Mapeando as Áreas de Perigo e Riscos Psicossociais na organização Modelos de Crenças e suas Características Recursos Humanos na construção do contexto de Proteção para a Resiliência Origem de pensar Resiliência no senso comum Reflexão sobre a vida desde os tempos mais remotos; Preocupação humana e entender os cenários da vida e a gestão do projeto de vida individual; 2

3 Resiliência na Psicologia Resultado de um processo que transcorre entre o repertório individual e seu meio; (Rutter, 1987) Resiliência na Psicologia Uma capacidade universal que permite que uma pessoa, grupo ou comunidade previna, minimize ou supere os efeitos nocivos das adversidades (Grotberg, 1997, apud YUNES 2003, p. 78). 3

4 Resiliência na Psicologia Resilientes são maleáveis, com a possibilidade de serem curvados, sem passar pela ruptura, autodirigidos, autoeficazes, hábeis no planejamento e relacionados socialmente. (Rutter, 2000) Resiliência na Abordagem Resiliente SOBRARE Não é competência social e seu segredo não é pensar positivo, mas sim, um processo interativo, um equilíbrio entre as condições de risco e as condições de proteção. Barbosa,

5 Resiliência na Abordagem Resiliente SOBRARE Capacidade de balancear, gerindo racional e emocionalmente, os domínios de crenças na presença de perigos e riscos psicossociais, por meio da visão orientada para aspectos positivos de si e da vida, que resulta na ressignificação resiliente das situações. Barbosa, 2012 Resiliência na Abordagem Resiliente SOBRARE Uma capacidade do Ser Humano de ser flexível, de resolver traumas, de atribuir significados adequados às suas crenças. 5

6 Resiliência na Abordagem Resiliente SOBRARE Capacidade de atribuir significado construtivo e maleável ao fato que desencadeia a dor ou o sofrimento stress. A maneira de interpretar esse fato é que faz a diferença. Resiliência como pilar da cultura organizacional CULTURA ORGANIZACIONAL PESSOAS CRENÇAS E VALORES RESILIÊNCIA POLITICAS SISTEMAS SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL 6

7 Cultura organizacional Conjunto de pressuposições básicas compartilhadas que o grupo de pessoas nela envolvido aprendeu como resolvem seus problemas de adaptação externa e integração interna, que tem funcionado suficientemente bem para ser considerada válida e, da mesma forma, assimilada pelos novos membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação aos problemas. Schein (1992, p.12) Como perceber a cultura? 7

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11 Resiliência como pilar da cultura Resiliência como pilar da cultura inclui uma estratégia organizacional, como ambiente propício de: Sistema com flexibilidade = Adequada percepção de Si: Manutenção do equilíbrio = Competência Cognitiva Apoio na Vida Social = Competências Sociais Como perceber a cultura? Resiliência como pilar da cultura inclui uma estratégia organizacional, como ambiente propício de: Sistema com flexibilidade = Adequada percepção de Si: incentiva lidar com a adversidade (não apenas se submeter); favorece a independência de pensamento e ação; clareza da dependência dos outros (colaboração); promoção do mérito (valorização) ; superação de obstáculos (ir além); busca constante de soluções alternativas; feedback: dar e receber; Manutenção do equilíbrio = Competência Cognitiva comunicação de sentimentos em canais adequados competência Cognitiva tolerância ao sofrimento humano sentido de auto-estima elevado grau de disciplina pessoal valorização do senso de humor adaptação positiva apesar das adversidades sentido para a existência Apoio na Vida Social = Competências Sociais forte rede de amigos e colegas; fortes vínculos familiares; harmonização na dinâmica corporal e atividades profissionais 11

12 Mapeamento das áreas de perigo e riscos Situação Cotidiana Stress Aprendizado Transformação individual Passividade Não Agir/Retroceder Modelo de crenças determinantes (MCDs) Estruturados desde a infância com base nas experiências vividas; As crenças existentes, norteiam as competências existentes de superação diante das situações de riscos; A organização do processamento das informações no momento de Risco, influência de forma decisiva nos estilos comportamentais; A maneira, o jeito, como as pessoas creem definem como irão se comportar em certas situações, e como será seu comportamento quando enfrentarem desafios no trabalho, na família, na escola ou nas diversas posições que assumem; 12

13 Modelo de crenças determinantes (MCDs) Auto Controle Capacidade de se administrar emocionalmente diante do inesperado. É amadurecer no comportamento expresso, uma vez que será esse comportamento que irá ser lido pelas outras pessoas. Leitura Corporal Capacidade de ler e organizar-se no sistema nervoso e muscular. É amadurecer no modo como lidar com as reações somáticas que surgem quando a tensão ou o estresse se tornam elevados. Otimismo para com a vida Capacidade de enxergar a vida com esperança, alegria e sonhos. É a maturidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão está fora de suas mãos. Análise do Ambiente Capacidade de identificar e perceber precisamente as causas, as relações e as implicações dos problemas, dos conflitos e das adversidades presentes no ambiente. Modelo de crenças determinantes (MCDs) Empatia Capacidade de evidenciar a habilidade de empatia, bom humor e de emitir mensagens que promovam interação e aproximação, conectividade e reciprocidade entre as pessoas. Auto Confiança Capacidade de ter convicção de ser eficaz nas ações propostas. Alcançar e Manter pessoas Capacidade de se vincular as outras pessoas sem receios ou medo de fracasso, conectando-se para a formação de fortes redes de apoio e proteção. Sentido de Vida Capacidade de entendimento de um propósito vital de vida. Promove um enriquecimento do valor da vida, fortalecendo e capacitando a pessoa a preservar sua vida ao máximo. 13

14 Alternativas para promover um ambiente resiliente Promover a Auto Eficácia Promover o trabalho colaborativo Conhecer a si mesmo Sentido da vida Aumentar a autoconsciênica Saber o que incomoda? O que o deixa feliz e satisfeito? Alavancar forças internas Buscar constante de satisfação no trabalho Construção do contexto de proteção para a resiliência O conjunto de comportamentos resilientes geram condições de proteção, e nos permitem estruturar programas de superação fundamentados na flexibilidade, e resultar no alcançe da realização pessoal máxima, no evitamento de sentimentos de desamparo e depressão e no desenvolvimento de uma perspectiva esperançosa e saudável na vida. 14

15 Construção do contexto de proteção para a resiliência Flexibilizar, Superar obstáculos, Ser simples... viver feliz. A arte de ser resiliente. Barbosa, 2012 Superar.. Ir além. A arte de ser Resiliente! 15

16 Superar.. Ir além. A arte de ser Resiliente! Na busca do sucesso é preciso: disciplina, confiança e auto determinação! Claudio Ayabe Superar.. Ir além. A arte de ser Resiliente! Sucesso a Todos! Edna Bedani edna.bedani@uol.com.br Novembro/